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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

SES avalia Programa de Controle da Malária no Maranhão

Prevenção, diagnóstico e tratamento contra a malária
Reconhecida como um problema de saúde pública, a malária é uma doença que tem cura e o tratamento é gratuito, mas pode evoluir para suas formas graves.

Para assegurar a prevenção, diagnóstico e tratamento, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Secretaria Adjunta de Vigilância em Saúde, está realizando a 7ª Reunião de Avaliação do Programa Estadual de Controle da Malária no Estado do Maranhão.

O evento começou nesta segunda-feira, no auditório da Superintendência de Epidemiologia e Controle de Doenças, e será encerrado na terça-feira (13).

Para o ano de 2012, a SES planeja reduzir a incidência anual por malária (IPA) em 5% em relação a este ano, diminuir o tempo de detecção do caso entre os primeiros sintomas e o tratamento, além de manter o fortalecimento das ações de controle de doenças no âmbito da atenção primária, por meio da capacitação de equipes do PAC'S/PSF com incorporação efetiva nas ações de diagnóstico e tratamento.

Segundo o coordenador do Programa de Controle da Malária, Nelson Miranda Cavaleiro, o encontro que envolve representantes das 18 Unidades Regionais de saúde, pretende fortalecer as estratégias de prevenção e ampliar a articulação epidemiológica dos municípios maranhenses.

O secretário-adjunto de Vigilância em Saúde da SES, Alberto Marto da Silva Carneiro, destacou a experiência exitosa do Programa de Controle da Malária no Maranhão na identificação de tendências, grupos, fatores de riscos e recomendação das medidas necessárias para prevenir ou controlar a ocorrência da doença.

A Vigilância Epidemiológica da Malária tem como objetivos reduzir mortalidade da doença, as suas formas graves e a sua incidência, eliminar a transmissão em áreas urbanas das capitais e manter a ausência da transmissão da doença nos locais onde ela tiver sido interrompida, a fim de orientar as medidas de controle e prevenção que implicam na estimativa da magnitude da morbidade e mortalidade da malária.

A reunião de avaliação conta com a participação do gestor das Unidades Regionais de Saúde, Otaviano Gomes, da superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças, Maria das Graças Lírio Leite, de profissionais de saúde e de representantes das Unidades Regionais de Saúde do Maranhão.

O Maranhão apresenta, atualmente, uma rede de diagnóstico de malária, com 248 laboratórios instalados em 182 municípios, 17 laboratórios de revisão de lâminas, 17 laboratórios de entomologia nos Núcleos de Epidemiologia das Unidades Regionais, em fase de estruturação, e um laboratório de referência sediado em São Luís.

Malária no Brasil

-         49 milhões de pessoa em áreas de risco
-         2,6 milhões de lâminas examinadas
-         330 mil casos confirmados
-         5 mil hospitalizações
-         13% em menores de 5 anos
-         83 óbitos (dados 2009)

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