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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Flávio Dino ainda não sabe se apoiará Dilma ou Aécio

Flávio Dino ao lado do senador eleito Roberto Rocha e do vice eleito, Carlos Brandão
O governador eleito do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), disse que ainda não definiu quem apoiará no segundo turno das eleições para a presidência da República. Até porque no pleito de ontem (5), o então candidato comunista estava mantendo aliança tanto com Dilma Rosseff (PT), quanto Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) no âmbito da corrida à Presidência da  República.

Após a apuração das urnas no Maranhão, Flávio Dino concedeu entrevista coletiva e afirmou que deverá consultar os partidos aliados para definir se apoiará a atual presidente, Dilma Rousseff (PT) ou o candidato Aécio Neves (PSDB).

"Nós temos que reunir nossos partidos aliados pois fizemos uma aliança heterogênea. Então, nós temos o compromisso com esse condomínio, que é plural. Quero aproveitar e agradecer os eleitores da Dilma, Aécio e Marina, além dos outros candidatos à Presidência. Todos eles participaram da nossa campanha. Cada partido tem a sua autonomia, mas vamos reunir os partidos. A minha posição vai depender da consulta aos partidos que me apoiaram no Maranhão", declarou.

Durante o governo petista de Dilma Rousseff, Flávio Dino foi presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), cargo que ocupou até março deste ano, quando se desincompatilizou do cargo para disputar a sucessão ao governo do estado. 

Durante a campanha eleitoral, recebeu o apoio de Aécio Neves, que esteve no Maranhão onde inaugurou um comitê em parceria com Flávio Dino, na cidade de Imperatriz. Flávio Dino obteve 1.877.064 votos (63,52% dos votos válidos), contra 995.619 (33,69%) de Lobão Filho (PMDB). O governador eleito terá como vice o deputado federal Carlos Brandão (PSDB). Confira a apuração completa.

A vitória marca a primeira vez em que um candidato que não é apoiado pelo Palácio dos Leões vence uma eleição para o governo maranhense, e a segunda vez em que um candidato do grupo político liderado pelo senador José Sarney (PMDB) não se elege. A outra havia sido em 2006, quando Jackson Lago (PDT) venceu Roseana Sarney, então no antigo PFL. Em 2009, Lago teve seu mandato cassado pelo TSE.

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