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sexta-feira, 1 de julho de 2016

O fim de uma greve que já nasceu morta


A dramática novela sobre o impasse da greve dos professores da rede municipal de ensino de São Luís chegou ao capítulo final nesta sexta-feira, 1º. Assembleia geral da categoria, promovida pela direção do Sindicato dos Professores (Sindeducação), deixou bem claro que a maioria dos docentes não queria a manutenção do movimento paredista. Basta observar que 233 votos foram favoráveis ao fim da greve, enquanto apenas 28 se decidiram pela manutenção do movimento. Uma tremenda lavada da maioria.

Desde o dia 25 de maio deste ano, uma parcela de professores municipais decretaram greve por tempo indeterminado, deixando mais de 80 mil alunos fora da sala de aula. A categoria exigia um reajuste de 11,36%, enquanto o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) oferecia 10,67% de correção salarial.

Depois de um mês de impasse, o prefeito venceu a batalha ao encaminhar para a Câmara Municipal de São Luís um projeto de lei determinando a correção de 10,67%, sendo pagos na folha de junho 3,5%, retroativo a janeiro deste ano; e 4,9% a ser quitado em novembro. A matéria foi aprovada no Legislativo por 27 votos favoráveis e apenas 4 contra.

Com a  aprovação do projeto na Câmara de Vereadores, o movimento paredista dos professores perdeu o sentido de existir e não restou outra alternativa a não ser acabar com uma greve que já nasceu morta. 

2 comentários:

  1. Mário a verdade por trás dessa greve, é o medo de Elizabeth em perder a liderança do Sindeducação, os magistrados já tem um novo predileto ao posto nas votações que se aproximam. No desespero ela arquitetou esse movimento com o intuito de ganhar a confiança dos magistrados, se queimou mais ainda essa é a verdade.

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  2. Edivaldo foi um desastre na área educacional e o sindicato foi uma voz que se levantou pra denunciar o abandono das escolas, só quem trabalha ou estuda numa escola da rede municipal de são Luís é que sabe a realidade quem só observa de longe pode criticar, mas me alegra o fato de que entre os funcionários da educação esse prefeito não tem voto nem dos seus parentes sem contar dos outros funcionários que não engoliram os míseros 2% concedido como aumento nesse ano.

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