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segunda-feira, 27 de março de 2017

E o caso Décio Sá vai ficando no esquecimento

O caso do jornalista Décio Sá, que foi morto em abril de 2012, vai ficando no mais puro esquecimento pela Justiça 
Sem julgamento dos principais autores do crime que vitimou o jornalista e blogueiro Décio Sá, o caso vai caindo no esquecimento. Tanto que no último sábado, 25, um dos acusados de ter sido o mandante do assassinato do jornalista, Gláucio Alencar, que se encontrava preso na Penitenciária Regional de São Luís, passou por mudanças em sua pena, por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) explica que a decisão pela soltura do acusado foi do ministro Ribeiro Dantas, que transferiu Gláucio Alencar para prisão domiciliar, com monitoramento eletrônico (tornozeleira), por julgar inadequada a aplicação do regime disciplinar diferenciado (isolamento), sem que o mesmo tenha cometido infração no sistema prisional.

Segundo informações da Seap, o Estado justificou que a separação do acusado havia sido mantida, até o momento, em cumprimento ao Art. 84 da Lei de Execuções Penais (LEP), que exige a segregação de internos que tenham sua integridade física, moral ou psicológica ameaçada pela convivência com os demais.

Entenda o caso

Na noite do dia 23 de abril de 2012, o jornalista Aldenísio Décio Leite de Sá, mais conhecido por Décio Sá, estava no bar e restaurante Estrela do Mar, na Avenida Litorânea, em São Luís, quando foi abordado e morto por Jhonathan Silva com seis tiros de pistola. A sua execução teria sido agenciada por José Raimundo Sales Chaves Júnior (Júnior Bolinha) que, por sua vez, teria recebido ordens dos empresários Gláucio Alencar e do seu pai José Miranda, pois o jornalista teria descoberto um esquema de agiotagem envolvendo ambos.

Doze pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Estadual (MPE), pronunciadas pelo juiz Osmar Gomes a serem interrogadas em júri popular, que são: Jhonathan Silva, Marcos Bruno, o seu ex-cunhado, Shirliano Graciano de Oliveira, José Raimundo Sales Chaves Júnior, o “Júnior Bolinha”, Elker Farias Veloso, Fábio Aurélio do Lago e Silva, o “Bochecha”, Gláucio Alencar Pontes Carvalho, seu pai, José de Alencar Miranda Carvalho e os policiais Fábio Aurélio Saraiva Silva, o “Fábio Capita”, Alcides Nunes da Silva e Joel Durans Medeiros.

Um comentário:

  1. O caso Décio Sá é só mais um para entrar nas estatísticas o Brasil o crime se aprimora e o código penal caduco favorece e estimula o crime já que fica a sensação de quem de fato é punido é a vítima e seus familiares.

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