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sexta-feira, 26 de maio de 2017

Delação da JBS mela negociação de venda da Rádio e TV Difusora


Seria trágico se não fosse cômico, mas a delação do empresário Joesley Batista, dono do frigorífico JBS, atingiu em cheio e melou geral a negociação de venda do Sistema Difusora de Comunicação, em São Luís, envolvendo a compra da Rádio FM e TV Difusora, que pertence ao patrimônio da família do senador Edison Lobão (PMDB). 

O acordo para a venda do Sistema Difusora já estava em estado bastante avançado, mas os últimos desdobramentos da Operação Lava Jato pegou em cheio o advogado do frigorífico JBS, Willer Tomaz, que foi preso na manhã do último dia 18, em um hotel no bairro Ponta do Farol, em São Luís. Há quem diga que a prisão dele pode servir para esclarecer a misteriosa transação comercial no pool de emissoras, que também envolveria a participação do deputado federal Weverton Rocha (PDT).

Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ele teve a prisão preventiva decretada em virtude da delação de Joesley Batista, um dos sócios da JBS, que foi divulgada na quarta-feira (17) pelo jornal “O Globo”. Ele já teria advogado para o governador Flávio Dino (PCdoB), em Brasília. 

Willer Tomaz é sócio da Rádio JK FM na capital federal, que tem ligação com a Rádio Difusora FM e TV Difusora na capital maranhense, onde o causídico seria sócio majoritário do pool de comunicação. Ele também seria advogado do deputado Weverton Rocha.

Segundo a comissão de defesa de prerrogativas da OAB no Maranhão (OAB-MA), que acompanha o caso Willer, que é proprietário de um escritório de advocacia em Brasília, afirmou que ele  defende a JBS desde janeiro deste ano.

Após ser preso na capital maranhense, o advogado Willer Tomaz foi encaminhado para a sede da Polícia Federal (PF), no bairro Cohama, de onde foi transferido para Brasília ainda no mesmo dia de sua detenção. Na oportunidade, ele esatava em São Luís para promover uma palestra de apresentação como o mais novo sócio da Rádio FM e TV.

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