Ainda continua repercutindo as declarações do diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, sugerindo o arquivamento do inquérito do decreto dos portos, pelo qual o presidente Michel Temer (MDB) teria recebido propina para favorecer o Grupo Rodrimar.
A tese da inexistência de indícios de crime por parte do presidente, alvo de três outras acusações como corrupção passiva, organização criminosa e obstrução de justiça, esbarram no balanço, concluído em meados de dezembro de 2017, em que dois analistas apontam ao delegado Cleyber Malta Lopes, responsável pelo inquérito, a necessidade de aprofundamento das investigações.
Fernando Segóvia havia sinalizado que não haveria mais nada a fazer sobre o assunto, por não detectar a existência de crime.
No entanto, agentes da Polícia Federal sugerem a quebra dos sigilos telefônico, fiscal e bancário dos investigados, como é o caso do próprio Michel Temer, suspeito de compor um esquema de corrupção juntamente com outros caciques do MDB.
Segóvia foi indicado ao cargo pelo ex-presidente José Sarney e nomeado pelo presidente Michel Temer.
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