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terça-feira, 30 de julho de 2024

Maranhão e mais nove estados nas mãos do rombo de R$ 7,3 milhões na Codevasf


O Maranhão e mais nove estados da federação são alvos de uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) que concluiu que a estatal Companhia do Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) superfaturou o preço do asfalto utilizados em obras no país. A CGU calculou o prejuízo em R$ 7,3 milhões pela "inobservância de parâmetros normativos", com a espessura e aderência dos pavimentos utilizados nas obras.

De acordo com relatório da CGU, concluído em maio, mas divulgado na sexta-feira passada, 26, "restou demonstrada a baixa capacidade da Codevasf de acompanhar adequadamente as obras de pavimentação analisadas, especialmente quanto aos requisitos de qualidade".

A Codevasf se defende ao afirmar que apontamentos e recomendações de órgãos de controle da CGU são observados pela companhia. "Obras que apresentem imperfeições ou inconformidades são objetos de notificações às empresas responsáveis, com vistas à correção", informou a empresa.

A auditoria foi realizada em parceria com uma empresa especializada em análise de qualidade de asfalto. A CGU comparou os resultados da perícia com os termos de contrato celebrados pela Codevasf para a realização de obras de pavimentação em 12 estados do país. Por meio dessa comparação, foi constatado que, em 10 obras, a qualidade do material utilizado para pavimentação estava inferior às especificações do contrato.

Além do Maranhão, outros estados como Amapá, Cear, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Sergipe, Tocantins, Piauí e Pernambuco, são apontados em realizar obras e serviços de pavimentação com algum tipo de irregularidade.

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