Alguns aliados ainda tentam dissuadir o governador socialista de não tomar uma decisão definitiva, mas ao que tudo indica o martelo será batido, durante reunião agendada com as lideranças dos partidos políticos que gravitam em torno do governador.
Flávio Dino deve apostar mesmo na candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) para sucedê-lo, deixando de lado figuras importantes como o senador Weverton Rocha (PDT), que já disse que manterá sua candidatura, independente da palavra de Dino, o secretário de Educação Felipe Camarão (PT) e o secretário de Indústria e Comércio Simplício Araújo (Solidariedade).
No entanto, o maior impacto político dessa decisão dinista se abaterá nos ombros do senador Weverton Rocha, que aparece sempre na briga pela disputa governamental, com chances reais de vencer o pleito vindouro, além de dar um nó na base aliada governista, dividindo prefeitos e deputados.
A partir do dia 2 abril do ano que vem, Brandão assumirá, naturalmente, a cadeira de governador, com a saída de Dino para disputar uma vaga ao Senado da República.
A partir daí a caneta bic de Brandão pode mostrar força ou não para se cacifar e brigar com pé de igualdade na corrida sucessória à fortaleza dos Leões.
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