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quinta-feira, 19 de março de 2015

Waldir Maranhão prestará depoimento à CPI da Petrobras

O deputado federal Waldir Maranhão (PP-MA) garantiu que vai prestar esclarecimentos à CPI da Petrobras. O parlamentar, que atualmente ocupa o cargo de vice-presidente da Câmara dos Deputados, se ofereceu para prestar esclarecimentos de maneira espontânea.

Waldir Maranhão é um dos deputados que tiveram o nome citado na lista encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com nomes de políticos envolvidos nos casos de corrupção na Petrobras e cujo pedido de investigação foi autorizado pelo ministro Teori Zavascki. 

Seu nome foi citado na delação premiada do doleiro Alberto Youssef como um dos políticos que receberam dinheiro do esquema. O depoimento foi marcado para a próxima terça-feira (24).

Bradesco pagará indenização de R$ 10 mil por desconto indevido em conta de aposentada no Maranhão

O Banco Bradesco terá que indenizar em R$ 10 mil e restituir em dobro os valores cobrados indevidamente a uma aposentada com o desconto em parcelas mensais do seu benefício previdenciário. A decisão é da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão, que manteve sentença do Juízo da 2ª Vara da Comarca de João Lisboa.

Na ação a aposentada ressalta que não contratou o referido banco, informação verificada pelo relator do processo, desembargador Ricardo Duailibe, que reconheceu a ilegalidade dos descontos mensais realizados no benefício previdenciário da autora.

Para o magistrado, o Bradesco não apresentou nenhum documento que demonstrasse a existência e validade do referido contrato, restringindo-se a afirmar que o mesmo teria sido efetivamente firmado.

Em sua defesa, o Bradesco alegou que não houve exposição de qualquer vexame, abalo, dor, constrangimento ou angústia que caracterizassem e evidenciassem o dever de indenizar. Assegurou que agiu com a mais absoluta boa-fé, ao efetuar os descontos referentes ao empréstimo que se configuram validamente contratado.

Os argumentos da instituição financeira não convenceram o desembargador Ricardo Duailibe. Para o magistrado, o banco agiu com culpa, ao realizar o desconto no benefício da aposentada sem que existisse um vínculo contratual, devendo ser mantida a sentença para condenar o réu ao pagamento em dobro dos valores indevidamente descontados de seus proventos e que serão apurados em liquidação de sentença.

De acordo com o relator, o valor da indenização se mostra razoável e proporcional à justa reparação do prejuízo, a teor do artigo 944 do Código Civil, observando-se, sobretudo, a capacidade econômica das partes e as circunstâncias do caso concreto, de forma que a referida condenação não se traduz em enriquecimento sem causa.

Vereador pede a reativação do Centro de Zoonoses

Vereador Pedro Lucas Fernandes
O vereador Pedro Lucas Fernandes (PTB) se reuniu na tarde da quarta-feira, 18, com a secretária municipal de Saúde, Helena Duailibe, para tratar da reforma do Centro de Zoonoses, localizado no campus da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), em São Luís.

Representantes de organizações que tratam de animais além dos vereadores Bárbara Soeiro (PMN), Marquinhos (PRB) e Basileu Barros (PSDC) acompanharam o parlamentar durante o encontro.

Segundo informações dadas pela titular da Semus, para reformar o Centro de Zoonoses serão necessários R$ 184 mil, de acordo com projeto já aprovado.“A secretária Helena Duailibe nos garantiu que todos os esforços serão feitos para agilizar a reforma do Centro de Zoonoses”, disse o vereador.

O Centro de Zoonoses é responsável pelo controle de doenças relacionadas a animais em situação de abandono. Além disso, é o órgão responsável pela imunização dos animais domésticos. Conforme o vereador, o funcionamento do centro é essencial para a população.

“Isso é um ponto importante para tratarmos da questão dos animais que estão abandonados em nossa cidade e com o apoio das organizações que tratam desses animais, a Semus poderá contar com nosso apoio, para assim contribuirmos para resolver esse problema”.

Uma nova reunião com a Semus já ficou pré-agendada para o mês de abril com a participação dos vereadores e de representantes das organizações para tratar das ações necessárias antes do início das obras.

Agora lascou! Petrobras não tem interesse em esclarecer fatos sobre o fim da refinaria Premium I no Maranhão

Juiz Douglas Martins
O juiz Douglas Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, disse ser improvável que haja nova audiência pública para que a Petrobras faça esclarecimentos sobre a construção da Refinaria Premium I, no município de Bacabeira, no Maranhão.

A audiência pública que havia sido marcada para quarta-feira, 18, foi suspensa pelo juiz Luiz Gonzaga Almeida Filho, da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão, que acatou a alegação da Petrobras de que a matéria não é de interesse do estado do Maranhão e sim da União.

Se a União responder que não tem interesse no processo, ele pode voltar à Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís. Porém, o juiz Douglas Martins que conduziria a audiência estará afastado do cargo para fazer um doutorado. “A frustração que eu fico de não poder realizar essa audiência é que a própria Petrobras poderia prestar um esclarecimento a população acerca dos danos causados”, disse o juiz.

Ainda segundo ele, há a possibilidade de uma nova audiência publica, porém é pouco provável que ela aconteça. “Serei afastado da Vara de Interesses Difusos e Coletivos por dois anos para um doutorado e o colega que vai me substituir é quem decidirá de fato se há a necessidade ou não de uma audiência pública. É improvável que aconteça, pois os colegas não costumam utilizar ainda muito o recurso da audiência pública”, opinou Martins.

O recurso da audiência pública foi muito explorado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para debater assuntos polêmicos como no caso das células-tronco.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Investigado declara R$ 16 mil e doa R$ 557 mil

Deputado federal Waldir Maranhão
Do Congresso em Foco

Brasília- Mesmo tendo declarado apenas R$ 16 mil em espécie e nenhum centavo em conta bancária durante as eleições de 2010, o vice-presidente da Câmara, deputado federal Waldir Maranhão (PP-MA), doou R$ 557 mil para sua própria campanha eleitoral de 2010. 

O parlamentar está sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF), apontado como um dos beneficiários do pagamento mensal de propina fruto do esquema de corrupção da Petrobras descoberto na Operação Lava Jato.

Conforme as delações premiadas do doleiro Alberto Youssef, operador financeiro do esquema, Maranhão fazia parte da ala de “menor expressão” do PP em 2010 e recebeu repasses mensais que variavam de R$ 30 mil a R$ 50 mil. O parlamentar sempre negou relações com o doleiro.

Segundo as prestações de contas do candidato referentes ao pleito de 2010, ele efetuou dez transferências bancárias para sua própria campanha: quatro em setembro e seis em outubro. As transferências realizadas em setembro ocorreram no mesmo dia. Houve, no dia 20 de setembro, um repasse de R$ 10,3 mil, outro de R$ 60 mil e mais dois de R$ 86 mil cada.

Em outubro, mais seis transferências. No dia 15, houve dois repasses no valor de R$ 86 mil cada. No dia 21, Maranhão contabilizou R$ 33,2 mil para a campanha. Já no dia 29, o parlamentar fez mais três transferências: uma de R$ 10 mil, outra de R$ 46,5 mil e a última de R$ 53,4 mil.

O volume de recursos que Maranhão desembolsou para sua campanha eleitoral foi superior até mesmo que as doações oficiais do diretório nacional do PP. Na época, a legenda transferiu R$ 90 mil para as contas do então candidato. Na prática, 67% daquilo que ele gastou na campanha eleitoral saiu do próprio bolso, segundo sua prestação de contas.

Atualmente, de acordo com sua declaração de patrimônio, o atual vice-presidente da Câmara disse possuir R$ 776,5 mil em bens. Esse valor é correspondente a uma casa avaliada em R$ 300 mil, um automóvel de R$ 160 mil e dois consórcios, um de R$ 120 mil e outro de R$ 180 mil. Além destes bens, Maranhão afirmou que tinha R$ 16 mil em espécie. O Congresso em Foco tentou contato com o parlamentar, mas não obteve resposta.

Unidades de saúde do Maranhão têm teto desabando e gato em cima de monitor cardíaco, denuncia deputada do PMDB

A deputada estadual Andrea Murad (PMDB) mostrou aos parlamentares presentes na sessão desta quarta-feira (18), fotos que, segundo ela, denunciam o descaso com as unidades de saúde do Maranhão. As imagens mostram um teto desabado e um gato em cima de um monitor cardíaco que fica dentro de uma Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), antes conhecida como unidade semi-intensiva do Hospital de Câncer do Maranhão. 

"Eu fico me perguntando: onde vamos chegar? Realmente, nós precisamos entender que a saúde está enfrentando muito mais do que uma simples dificuldade. Isso aqui é inadmissível para a saúde que tivemos. É inadmissível acontecer num hospital do Estado. Não podemos aceitar esse tipo de coisa. Um verdadeiro absurdo, logo onde os pacientes com câncer, que já sofrem no hospital, com o risco de um teto ou um gato cair em cima das pessoas", discursou a deputada. 

A parlamentar questionou o desempenho da atual direção do Hospital de Câncer que não está dando conta de manter a qualidade do atendimento. A falta de manutenção dos serviços em várias unidades já havia sido levada para o secretário de Estado da Saúde, Marcos Pacheco, durante a audiência pública realizada pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa.

Andrea Murad cobrou do secretário solução para os problemas de superlotação das UPAs e, na reunião, Marcos Pacheco  confirmou que enfrenta muitas dificuldades, mas vai tentar resolver. Para a deputada, o governador é o principal responsável por esse descaso. 

"Nós não podemos esperar tudo se acabar para que resolva, porque ele não consegue resolver. Eu acho que existe um problema grande entre o que o governador pensa e entre o que o secretário Marcos Pacheco pensa. O secretário Marcos Pacheco, até tem vontade sim de fazer com que as coisas dêem certo, só que a política do Governo Flávio Dino é difícil e o resultado é o que estamos vendo agora", criticou Andrea Murad.

Com informações da Agência Assembleia

Charge do Dia


Tribunal de Justiça demite servidora por irregularidades na folha de pagamento

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Maranhão julgou, nesta quarta-feira (18), Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra a auxiliar judiciária, Cláudia Maria da Rocha Rosa (foto), por falta grave, e determinou, por unanimidade, a demissão da servidora do cargo efetivo.

A presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Cleonice Freire, relatora do processo, votou pela aplicação da pena de demissão, em acordo com o parecer da comissão processante que investigou denúncia de irregularidade na folha de pagamento do Tribunal.

A magistrada concluiu que houve falta grave cometida pela servidora no cargo comissionado de chefe da Divisão de Pagamento, em benefício próprio.

Sindicato dos Combustíveis culpa Procon pela confusão no tabelamento do reajuste dos derivados de petróleo em São Luís

O Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Maranhão (Sindcombustíveis-MA) culpou a Gerência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) pela confusão gerada no aumento dos preços dos combustíveis na região metropolitana de São Luís.

Por meio de nota, assinada pelo presidente da entidade, Orlando Santos, o sindicato considera equivocada informação utilizada pelo Procon de que o Decreto Presidencial n.º8.395/2015, teria fixado que o reajuste máximo de valores que os revendedores de combustíveis poderiam realizar, a partir de 1º de fevereiro deste ano, seria de R$ 0,22 por litro para a gasolina, de R$ 0,15 para o óleo diesel e nenhum aumento de preços para o etanol.

A nota diz ainda que o Sindcombustíveis, mesmo não sendo réu no processo, foi citado pelo superintendente do Procon, Duarte Júnior, durante audiência de conciliação, realizada na sexta-feira, 13. O documento traz como ressalvas alguns pontos, considerados esclarecimento à população de São Luís.

O presidente Orlando Santos afirma que o Decreto Presidencial 8.395/2015 não faz qualquer referência aos preços a serem praticados pelos postos revendedores de combustíveis. Para a direção do Sindcombustíveis, o Decreto simplesmente majorou as alíquotas dos tributos federais PIS e COFINS sem fazer qualquer menção a reajustes de preços dos combustíveis. “Até mesmo porque o Governo Federal não controla, autoriza ou desautoriza aumentos ou reajustes nos preços dos combustíveis nos segmentos de distribuição e revenda de derivados de petróleo”, garante.

A nota pontua que conforme o artigo 3º, III, da Lei Federal 8.178/91, da Portaria Interministerial 294 de13/11/1997 e da Portaria Interministerial 240 de 27/07/2001, o valor de compra e de venda dos combustíveis passou a se formar de acordo com o regime de preços de mercado, não estando mais sujeito a qualquer fixação de reajuste por parte do Estado. Orlando Santos declara que os preços devem se formar de acordo com a interação dinâmica entre a oferta e a demanda em um regime de livre mercado, sem qualquer regulação, tabelamento, congelamento ou intervenção.

O documento ressalta que a respeito da suposta falta de colaboração do Sindcombustíveis-MA, conforme afirmado em audiência pública pelo senhor Hildelis Duarte Júnior (superintendente do Procon), a entidade ratifica que sempre esteve à disposição do referido órgão para colaborar, desde que licitamente, com o que fosse necessário. “No entanto, o Procon enviou ao Sindicato a Notificação 2/2015, datada de 2 de fevereiro do corrente ano, exigindo que o Sindicato determinasse aos seus associados que diminuíssem os preços dos combustíveis. Tal pedido não pode ser atendido porque implicaria em prática de ato ilegal por parte do Sindicato na medida em que o mesmo não pode interferir nos preços praticados por seus associados, conforme disposto no artigo 36, § 3o, I e II da Lei12.529/2011”.

Duarte Júnior, do Procon-MA
Na nota, a direção do sindicato considera ilegal e inconstitucional qualquer medida, ajuste ou acordo que tenha por objetivo fixação, limitação ou qualquer outra forma de intervenção nos preços de combustíveis que, conforme a ordem constitucional brasileira, devem se formar livremente no mercado, preservando-se os princípios da livre iniciativa e da livre concorrência.

Por fim, o presidente da entidade garante que confia no Poder Judiciário e entende que após análise mais aprofundada do caso o congelamento dos preços será rejeitado e o normal funcionamento do mercado e a harmonia das relações de consumo deverão ser restabelecidos, em benefício de toda a coletividade de empresários, consumidores e do próprio estado.

DEFESA DO PROCON

Ao tomar conhecimento da nota do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Maranhão, o gerente do Procon, Duarte Júnior, disse que em nenhum momento a ação contra os empresários do setor foi proposta apenas pelo órgão. “Foi uma ação conjunta com outros órgãos como o Ministério Público, Defensoria Pública do Estado e demais órgãos de defesa do consumidor no estado. Essa ação conjunta busca o respeito ao consumidor com base no Artigo 39, incisos V e X, do Código de Defesa do Consumidor. Busca evitar que exista um aumento injustificado e que visa restabelecer o direito dos consumidores. As virtudes da ação são colegiadas”, disse.

terça-feira, 17 de março de 2015

TJ decreta prisão preventiva do ex-presidente da Câmara de Paço do Lumiar

A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão decretou, nesta terça-feira (17), a prisão preventiva do ex-presidente da Câmara de Vereadores de Paço do Lumiar, José Francisco Gomes Neto, mais conhecido por vereador Zé Gomes (foto).

A prisão foi requerida pelo Ministério Público Estadual (MPE) por ocasião do julgamento de apelação em um processo em que Francisco Gomes Neto foi condenado a 11 anos de reclusão, em regime fechado, pela prática dos crimes previstos nos artigos 89 e 90 da Lei nº 8.666/93 e peculato.

Consta da denúncia que o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Paço do Lumiar teve desaprovadas as contas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), ficando demonstradas a malversação do dinheiro público e a frustração de procedimentos licitatórios.

A apelação interposta pelo acusado junto ao TJMA, da relatoria do desembargador Raimundo Melo, foi unanimemente improvida, tendo sido o voto do relator fortalecido pelos dos desembargadores Antonio Fernando Bayma Araujo e João Santana Sousa.
 
O relator entendeu que a ausência de definitividade da decisão do TCE não vincula nem restringe a apreciação da mesma matéria pelo Poder Judiciário e que a prova documental é farta quanto aos delitos imputados a Francisco Gomes Neto, sendo manifesto o dano ao Erário, na medida em que, frustrado o procedimento licitatório, a Administração deixou de escolher, dentre várias propostas, aquela que lhe fosse mais vantajosa.

Como fundamento para a prisão, o desembargador Raimundo Melo baseou-se no Código de Processo Penal Brasileiro e em decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), no sentido de que “havendo fortes indícios da participação do investigado em "organização criminosa" (Lei n. 12.850/2013), em crimes de "lavagem de capitais" (Lei n. 9.613/1998) e "contra o sistema financeiro nacional" (Lei n. 7.492/1986) – todos relacionados a fraudes em processos licitatórios dos quais resultaram vultosos prejuízos a sociedade de economia mista e, na mesma proporção, em seu enriquecimento ilícito e de terceiros –, justifica-se a decretação da prisão preventiva como garantia da ordem pública.” (STJ, HC 312368/PR, Rel. Min. Newton Trisotto).

Movimentos de mulheres pressionam contra decisão judicial que impediu Câmara de prosseguir no caso Domingos Paz

Movimentos feministas que atuam no Maranhão se mostraram surpresos com a decisão da juíza Tereza Cristina de Carvalho Pereira Mendes , que n...