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terça-feira, 31 de maio de 2016

Professores mantêm agenda grevista, contrariando decisão judicial


Apesar do desembargador Lourival Serejo, do Tribunal de Justiça do Maranhão, ter decido nesta terça-feira, 31, por suspender a greve dos professores da rede municipal de ensino de São Luís, sob pena de multa diária de R$ 10 mil, o Sindicato da categoria (Sindeducação) insiste em manter a agenda do movimento paredista. 

Em sua decisão o magistrado afirmou que "a educação é um serviço público de grande importância e que integra o rol dos direitos sociais previstos na Constituição". O pronunciamento do desembargador acatou pedido formalizado pela Procuradoria Geral do Município (PGM) para que os professores voltem às salas de aula, e evitem que mais de 80 mil alunos da rede de ensino não sejam prejudicados. A paralisação já dura uma semana.

Nas redes sociais (facebook) a direção da entidade postou o compromisso dos professores grevistas em manter a greve, com concentração já marcada para a tarde desta quarta-feira, 1º de junho, sob a justificativa de "fortalecer a luta"!

Os professores reivindicam reajuste salarial de 11,36% (integral), enquanto a Prefeitura de São Luís sinaliza aumento de 10,67%, parcelado em duas vezes. Com isso, a categoria mostra que não respeitará a decisão judicial.

O que diz o Sindeducação:

Boa tarde professor(a), amanhã, dia 1 de junho, a concentração será na U.E.B Alberto Pinheiro, Centro, às 15h. Vamos fortalecer a nossa luta!
‪#‎VEMPRALUTAEDUCADOR‬ ‪#‎SEMVALORIZAÇÃONÃOTEMEDUCAÇÃO‬

TJ determina suspensão da greve dos professores


O Tribunal de Justiça do Maranhão, por meio do desembargador Lourival Serejo, determinou, nesta terça-feira,31, a suspensão imediata da greve dos professores da rede municipal de ensino de São Luís. O TJ acatou pedido feito pela Procuradoria Geral do Município (PGM), que  pede a retomada das aulas, que foram paralisadas, desde a última quarta-feira, 25, em escolas da capital. Mais de 80 mil alunos estão fora da sala de aula.

Em caso de descumprimento da decisão judicial, o desembargador Serejo estipulou multa diária de R$ 10 mil para o sindicato. O comando de luta responsável pela paralisação informou que ainda não recebeu nenhuma notificação e que irá recorrer da decisão.

A presidente do Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Pública Municipal de São Luís (Sindeducação), Elizabeth Cardoso, afirmou que o movimento não será suspenso enquanto o sindicato não for notificado.

O caso será analisado pela assessoria jurídica da entidade.

Pinto articula apoio do PSB à Eliziane

Pinto Itamaraty em conversa com Roberto Jr e Estevão Aragão na sede do PSB
O PSDB mantém intensa a articulação política para garantir apoios à pré-candidatura da deputada federal Eliziane Gama (PPS) à Prefeitura de São Luís. Do lado tucano, o principal articulador tem sido o suplente de Senador, Pinto Itamaraty. Na semana passada o PSDB fechou acordo com o PPS da parlamentar para eventual aliança na capital, visando a corrida sucessória ao Palácio La Ravardière, sede do governo municipal. 

Na tarde de segunda-feira, 30, o agente tucano esteve reunido com o presidente do diretório municipal do PSB em São Luís, vereador Roberto Rocha Júnior, e o vice-presidente e vereador Estevão Aragão, para discutir a ampliação da futura aliança político-partidária na capital maranhense.

Roberto Júnior disse que a conversa com Pinto teve como pauta “as questões políticas do processo eleitoral em São Luís, bem como ações que visam o fortalecimento do PSB na capital”.

Vereadores repudiam declaração do inexpressivo Ednaldo Neves

O auxiliar Ednaldo Neves ao lado do governador Flávio Dino
Vereadores de São Luís utilizaram nesta terça-feira, 31, a tribuna da Câmara Municipal para repudiar supostas declarações dadas pelo ex-assessor especial do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) e atual auxiliar do governador Flávio Dino (PCdoB).  É que em nota publicada na edição desta terça-feira, na coluna Estado Maior (Jornal O Estado do Maranhão), o inexpressivo auxiliar governamental teria chamado os 31 vereadores da capital de "malas", o que acabou gerando um mal-estar na Casa.

Quem primeiro chamou atenção sobre a gravidade do fato foi o vereador Francisco Chauguinhas (PP), que cobrou uma posição firme do Legislativo com relação ao auxiliar do governo comunista. Ednaldo Neves foi taxado de "laranja" na campanha eleitoral de 2012, supostamente para beneficiar a então candidatura do prefeito Edivaldo Holanda Júnior.

Ednaldo Neves aparece na nota do conceituado matutino por ter chamado os vereadores de "malas" e dizendo ainda que parlamentares "vivem de sangrar o prefeito" (Edivaldo).

Além de Chaguinhas, os vereadores Isaías Pereirinha (PSL), Honorato Fernandes (PT), Ricardo Diniz (PCdoB) e Rose Sales (PMB) criticaram o auxiliar e disseram que Ednaldo agrediu a Casa como um todo. Só Beto Castro (PROS) usou a palavra para defender a figura do auxiliar governamental, dizendo que ele tem serviços prestados ao município.

Professores grevistas tentam impedir aulas na rede municipal

Professores grevistas tentam impedir que outros docentes ministrem aulas na rede municipal de ensino de São Luís
O fato de que a greve é um direito de todo trabalhador, isso ninguém duvida. No entanto, a greve suicida dos professores da rede municipal de ensino de São Luís vem sendo repudiada por pais e mães de mais de 80 mil alunos que neste momento se encontram fora da sala de aula, há quase uma semana. A paralisação, que é por tempo indeterminado, foi deflagrada na quarta-feira passada, após assembleia da categoria na sede do Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal da capital (Sindeducação).

De lá pra cá, o movimento grevista vem tendo baixas consideráveis em sua organização, tanto que o comando de greve tem realizado blitzen nas unidades escolares para garantir uma adesão maior da categoria, já que inúmeros professores, contrários à paralisação, estão ministrando aulas normalmente em seus locais de trabalho, ainda que abrangendo um número menor de alunos.

Como exemplo, podem ser observadas as presenças de professores na Unidade de Educação Básica Justo Jansen (Centro), na UEB Ministro Mário Andreazza (Liberdade), entre outras. Para forçar a categoria a aderir em 100% ao movimento, parte da categoria, que se encontra de braços cruzados, quer impedir que as aulas sejam ministradas, prejudicando diretamente o andamento do calendário escolar.

Os professores grevistas exigem um aumento salarial de 11,36% (integral), enquanto o secretário municipal de Educação, Moacir Feitosa, informa que a Prefeitura sinaliza com um reajuste de 10,67%, parcelado em duas vezes, seno a primeira parcela a ser paga em junho e a outra, em novembro. O que é rejeitado por parte da categoria. 

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Edivaldo critica Castelo em inauguração da nova sede do SAMU

O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), junto com os profissionais do SAMU 
O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), criticou a postura de inoperância na gestão do ex-prefeito João Castelo (PSDB) com o descaso com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). As declarações do gestor foram postadas nas redes sociais, nesta segunda,feira, 30, durante a entrega da nova sede do órgão na capital maranhense.

Veja o disse Edivaldo:

Um SAMU forte e estruturado representa vidas salvas. Infelizmente, não foi isso que encontrei quando assumi a gestão da nossa cidade. O serviço estava sucateado, apenas 2 ambulâncias atendiam toda a cidade, com risco do atendimento parar a qualquer momento. Com planejamento e muito trabalho, mudamos essa realidade. Colocamos 18 ambulâncias em funcionamento, capacitamos as equipes de profissionais e, hoje, concluímos mais uma importante etapa da reestruturação do SAMU: entregamos a nova sede do órgão, no Filipinho. ‪#‎Inauguração‬‪#‎SAMU‬ ‪#‎Filipinho‬ ‪#‎SaúdeSãoLuís

Castelo passa a perna em Fábio Câmara

O vereador Fábio Câmara (PMDB) vinha mantendo conversas amistosas com o deputado federal João Castelo (PSDB)
Quem mais perdeu com a aliança entre o PSDB e o PPS da deputada federal Eliziane Gama, foi o vereador e pré-candidato à Prefeitura de São Luís, Fábio Câmara (PMDB). Isso porque, o parlamentar já havia até sentado com o deputado federal tucano, João Castelo, na tentativa de formalizar aliança política e garantir apoio nessa empreitada na corrida ao Palácio La Ravardière, sede do governo municipal.

No entanto, Fábio Câmara foi pego de calça curta, já que o deputado Castelo, preferiu abdicar de sair candidato a prefeito pelo PSDB em favor de Eliziane, com apoio da cúpula nacional tucana. Só que como condição, colocou a filha, a ex-deputada estadual Gardeninha Castelo (PSDB), para compor chapa a vice com a "noviça rebelde".

Ao tomar conhecimento do caso, Fábio Câmara se sentiu traído, mas garante que não irá desistir de sair candidato a prefeito da capital maranhense, mesmo que seja apenas para ganhar mais experiência política.

Sarney Filho já articula candidatura ao governo para 2018

O ministro de Meio Ambiente, Sarney Filho, busca voos mais altos
O deputado federal licenciado Sarney Filho (PV) e atual ministro de Meio Ambiente do governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) já articula montar uma campanha eleitoral na disputa ao Governo do Maranhão para 2018. Caso esse projeto não tenha sucesso, o seu grupo político já pensa em tê-lo como candidato ao Senado, deixando de lado até mesmo o nome da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), que agora enfrenta denúncias na Operação Lava Jato da Polícia Federal.

Após ter assumido, pela segunda vez, o ministério de Meio Ambiente, Sarney Filho passou a ganhar a simpatia do seu partido para entrar na eventual corrida sucessória ao Palácio dos Leões e trazer de volta o status do seu grupo político, que sucumbiu com a saída ex-governadora Roseana das hostes do governo estadual.

No momento, o grande desafio para o deputado Sarney Filho será desvincular seu nome da turbulência que tomou conta de Brasília com as inúmeras gravações que envolvem o cenário político, inclusive o seu pai, o ex-senador José Sarney, presidente de honra do PMDB e aliado de primeira hora do ex-presidente Lula.

Wellington do Curso cobra fim da greve dos professores

O deputado estadual e pré-candidato a prefeito de São Luís pelo PP, Wellington do Curso (foto), declara que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) tome uma postura mais firme para interferir e acabar de uma vez por todas com a greve dos professores da rede municipal de ensino da capital.

"É inadmissível que o prefeito (Edivaldo) não evite uma nova paralisação de professores, uma vez que muitas escolas começaram o ano letivo atrasado", declarou o parlamentar.

No entanto, o prefeito Edivaldo tem se mostrado aberto ao diálogo e garante que o Executivo já sinalizou com um reajuste de 10,67%, enquanto os professores exigem 11,36%, o que mostra intransigência da categoria.

Sarney diz que Lula considera Dilma um erro político

O ex-senador José Sarney (PMDB) mantendo conversas com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Ainda repercute bastante nos meios políticos um novo trecho de diálogos gravados pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, em que o ex-senador e ex-presidente da República, José Sarney (PMDB), afirma que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) considera a escolha da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), para sucedê-lo, como o mais grave erro.

A reprodução do diálogo, gravado por Sérgio Machado, foi veiculado no último sábado, 28, do Jornal Hoje e no Jornal Nacional, da TV Globo. A conversa foi gravada na residência do próprio ex-senador José Sarney.

No diálogo Machado diz a Sarney : "Agora, tudo por omissão da dona Dilma", numa alusão às investigações da operação Lava Jato, da Polícia Federal, que vem aterrorizando o mundo político em Brasília.

Sarney responde: "Ele (Lula) chorando. O que ia contar era isso. Ele me disse que o único arrependimento que ele tem é ter ajudado a eleger a Dilma (Rousseff). Único erro que ele cometeu. Foi o mais grave de todos", diz Sarney no diálogo.

sábado, 28 de maio de 2016

Inconformidades no cenário tucano

Luís Fernando aposta fichas em Neto Evangelista
A recente aliança entre o PSDB e a deputada federal Eliziane Gama (PPS), para um eventual apoio da parlamentar na disputa para a Prefeitura de São Luís, nas eleições de outubro deste ano, ainda não foi bem digerida pelo pré-candidato tucano a prefeito de São José de Ribamar, Luís Fernando Silva, que aposta todas as fichas numa candidatura própria do partido na capital maranhense, tendo a frente o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Neto Evangelista, que foi rifado sem dó, nem pena. 

Assim como no município de São José de Ribamar, Luís Fernando defende com unhas e dentes que o partido tem que crescer no cenário eleitoral e ter dois prefeitos eleitos, do mesmo partido, atuando na região metropolitana de São Luís seria muito positivo. "Continuo declarando meu apoio incondicional à uma eventual candidatura de Neto Evangelista e que isso possa se concretizar de fato", frisou.

Como argumento, o tucano Luís Fernando diz que evidencia a capacidade gerencial do jovem correligionário político à frente da Secretaria de Estado Desenvolvimento Social (Sedes).

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Até Sarney descobriu que nada será como antes no Brasil da Lava Jato


Por Augusto Nunes
Da Veja

Brasília- Na conversa entre José Sarney (foto) e Sérgio Machado, gravada pelo Mário Juruna do Petrolão, o ex-presidente da República se dispõe a ajudar o ex-presidente da Transpetro a escapar da Operação Lava Jato sem recorrer ao acordo de delação premiada ─ desde que o amigo em apuros atendesse a uma exigência: não meter advogado no meio. Eis aí outra evidência de que a República de Curitiba melhorou o país.

Até 2014, o manual dos corruptos ensinava que todo delinquente prestes a embarcar na traseira do camburão deveria chamar imediatamente um advogado especializado em demonstrar a inocência de qualquer culpado e capaz, se necessário, de empurrar o desfecho do caso, com incontáveis recursos, até o século seguinte. Em poucas horas, o bandido em perigo estava livre, leve e solto para continuar ampliando o prontuário.

Agora, os advogados sensatos propõem ao cliente que feche o quanto antes um acordo com a Justiça. O que disse a Sérgio Machado informa que até Sarney descobriu que nada será como antes: a Lava Jato mudou o Brasil.

Gardeninha pode implodir candidatura de Eliziane Gama


A pré-candidatura da deputada federal Eliziane Gama (PPS) à Prefeitura de São Luís pode sofrer um revés político de rejeição. Isso porque o nome da ex-deputada estadual Gardênia Castelo (PSDB/foto), mais conhecida por "Gardeninha", deve compor chapa a vice encabeçada pela parlamentar na disputa à Prefeitura de São Luís.

O problema é que o nome de Gardeninha foi uma articulação do seu pai, deputado João Castelo, que para abdicar da disputa interna no PSDB, na corrida sucessória ao governo municipal, colocou como condição básica que sua filha fosse vice na campanha eleitoral de Eliziane Gama.

Como se observa os fins na política justificam os meios. Mas faltou combinar com o povo, já que Gardeninha destruiu a gestão do próprio pai, quando assumiu a Prefeitura da capital maranhense (2008 a 2012). 

Neto Evangelista fica de fora no PSDB


A decisão do PSDB maranhense em apoiar a pré-candidatura da deputada federal Eliziane Gama (PPS) à Prefeitura de São Luís, nas eleições de outubro deste ano, deixou de fora a figura do deputado estadual licenciado e secretário estadual de Desenvolvimento Social, Neto Evangelista (foto), que já se articulava para sair com candidatura majoritária pela alta cúpula do tucanato.

Neto Evangelista levou uma rasteira no PSDB quando o ex-prefeito da capital e atual deputado federal João Castelo resolveu abrir mão de sair candidato à Prefeitura, deixando o partido livre para fazer alianças com outros partidos, em especial com o PPS. Como prêmio a filha de Castelo dev ser candidata a vice na chapa a ser encabeçada pela deputada Eliziane.

Até agora o secretário Neto Evangelista ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas há informações de que ele não concorda com esse posicionamento da direção do PSDB.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Em gravações, Sarney e Renan articulam influência sobre Zavascki

Amigos de longas datas o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o ex-presidente da República, José Sarney
Da Veja

Brasília- As primeiras gravações de conversas entre o ex-presidente José Sarney (PMDB) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, divulgadas ontem pelo jornal Folha de S. Paulo, não implicaram a dupla de caciques peemedebistas tanto quanto o senador Romero Jucá (PMDB-RR), flagrado tramando um "pacto" para "estancar a sangria" provocada pela Operação Lava Jato. Sarney aparece prometendo ajuda a Machado para não ter o caso remetido ao juiz Sergio Moro e Renan defende mudanças na lei de delações premiadas. 

Novos trechos de gravações feitas por Machado, divulgadas na noite de ontem pelo Jornal da Globo, da TV Globo, no entanto, mostram ele, Sarney e Renan buscando meios de influenciar o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Sérgio Machado entregou os áudios à Procuradoria-Geral da República em seu acordo de delação premiada, homologado ontem por Zavascki.

Em diálogo gravado no dia 10 de março, Sérgio Machado relata a José Sarney o temor de que fosse "jogado para baixo", ou seja, tivesse o caso nas mãos de Moro, e se queixa de que com "Teori ninguém consegue conversar". O ex-presidente, então, sugere o nome do ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Cesar Asfor Rocha como interlocutor junto a Zavascki: "Você se dá com o Cesar? Cesar Rocha?", indaga Sarney, que em seguida pondera que Rocha "tem total acesso ao Teori. Muito, muito, muito, muito acesso, muito acesso. Eu preciso falar com Cesar. A única coisa com o Cesar, com o Teori é com o Cesar".

Na mesma conversa, Sarney se diz preocupado "porque eu sou o único que não estive num negócio desses, sou o único que não estive envolvido em nada" e Machado responde que "o que acontece é que a gente tem que me ajudar a encontrar a solução". O ex-presidente da Transpetro, então, questiona, referindo-se a Sergio Moro: "agora, eu preciso, se esse p... me botar preso um ano, dois anos, onde é que vai parar?", e ouve como resposta que "isso não vai acontecer. Nós não vamos deixar isso".

No dia seguinte, 11 de março, outra gravação de Sérgio Machado mostra uma conversa entre ele, Renan e Sarney. Os peemedebistas citam o advogado Eduardo Ferrão como outro possível canal de influência sobre o ministro do STF. Sarney diz que "o Renan me fez uma lembrança que pode substituir o Cesar. O Ferrão é muito amigo do Teori". Mentor da ideia, o presidente do Senado pondera que "tem que ser uma coisa confidencial" e Machado conclui: "só entre nós e o Ferrão".

Também no dia 11 de março, Machado gravou uma conversa apenas com Renan Calheiros, em que relata ao padrinho político que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, "tem certeza que eu sou o caixa de vocês", "acha que no Moro, o Moro vai me prender, e aí quebra a resistência" e "se me jogar lá embaixo, eu tou f...". Lacônico, Renan responde que "isso não pode acontecer".

Em nota divulgada nesta quinta-feira, o presidente do Senado diz que "não tomou nenhuma iniciativa ou fez gestões para dificultar ou obstruir as investigações da operação Lava Jato, até porque elas são intocáveis e, por essa razão, não adianta o desespero de nenhum delator".

Odebrecht - Nos diálogos veiculados pelo Jornal da Globo, Sarney faz mais comentários sobre a delação premiada da Odebrecht. Em trechos divulgados ontem pelo jornal Folha de S. Paulo, o ex-presidente se refere ao potencial de destruição das revelações da empreiteira afirmando que "a Odebrecht vem com uma metralhadora ponto 100".

"A Odebrecht [...] vão abrir, vão contar tudo. Vão livrar a cara do Lula. E vão pegar a Dilma. Porque foi com ele quem tratou diretamente sobre o pagamento do João Santana foi ela. Então eles vão fazer. Porque isso tudo foi muito ruim pra eles. Com isso não tem jeito. Agora precisa se armar. Como vamos fazer com essa situação. A oposição não vai aceitar. Vamos ter que fazer um acordo geral com tudo isso", propõe o ex-presidente a Sérgio Machado, que sugere "inclusive com o Supremo. E disse com o Supremo, com os jornais, com todo mundo". Sarney, enfim, conclui: "Supremo... Não pode abandonar".

Acordos de leniência - Os novos trechos de diálogos também mostram José Sarney e Machado discutindo meios de enfraquecer a Lava Jato. A solução aventada por ambos é a aprovação da medida provisória editada pela presidente afastada Dilma Rousseff que regulava os acordos de leniência e permitia que as empresas que admitissem culpa e pagassem multas voltassem a obter contratos com a administração pública.

"Outro caminho que tem que ter é a aprovação desse projeto de leniência na Câmara o mais rápido possível, porque aí livra o criminal. Livra tudo", pondera o ex-presidente da Transpetro. "Tem que lembrar o Renan disso. Para ele aprovar o negócio da leniência", responde Sarney.

Delações premiadas - Sarney e Renan aparecem nas gravações feitas por Sérgio Machado conversando sobre a legislação que regula delações premiadas. "O importante agora, se nós pudermos votar, que só pode fazer delação, é só solto", sugere o ex-presidente, com quem Renan concorda: "Que só pode solto, que não pode preso. Isso é uma maneira sutil, que toda sociedade compreende que isso é uma tortura".

Delação da Odebrecht 'vem como uma metralhadora ponto 100', diz Sarney em gravação


Da Veja

Em conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o ex-presidente José Sarney (PMDB/foto) disse que a delação premiada que a Odebrecht e seus executivos estão prestes a fechar no âmbito da Operação Lava Jato "vem com uma metralhadora de ponto 100". O conteúdo dos áudios foi divulgado nesta quarta-feira pelo site do jornal Folha de S. Paulo. 

Assim como Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR), Sarney foi um dos três caciques peemedebistas gravados em diálogos com Machado, que entregou os áudios à Procuradoria-Geral da República em seu acordo de delação premiada, homologado hoje pelo relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki.

Relacionando as possíveis revelações da empreiteira à presidente afastada Dilma Rousseff, Sarney afirmou que "nesse caso, ao que eu sei, o único em que ela (Dilma) está envolvida diretamente é que ela falou com o pessoal da Odebrecht para dar para campanha do... E responsabilizar aquele [inaudível]". Ele não mencionou em qual campanha teriam ocorrido as irregularidades envolvendo a petista.

Além de Sarney, Renan Calheiros também falou sobre o potencial de destruição das possíveis revelações da empreiteira. Ao comentar a situação de Dilma, Machado disse a ele que a Odebrecht "vai tacar tiro no peito dela, não tem mais jeito". E Renan responde: "Tem não, porque vai mostrar as contas", em uma possível referência às contas de campanha da petista.

A respeito da Lava Jato, Sarney afirmou que governos petistas são os responsáveis pelo esquema de corrupção na Petrobras. "Esse negócio da Petrobras, só os empresários que vão pagar, os políticos? E o governo que fez isso tudo, hein?", questionou o ex-presidente.

Após Machado citar que "não houve nenhuma solidariedade" de Dilma a Lula, provavelmente em referência às investigações da Lava Jato que avançam sobre o petista, José Sarney concordou, e aproveitou para criticar o juiz federal Sergio Moro, que conduz os processos da operação em Curitiba: "Nenhuma, nenhuma. E com esse Moro perseguindo por besteira".

Em outro trecho da conversa gravada, Sarney diz a Machado que poderia ajudá-lo a evitar que as investigações contra ele no petrolão fossem remetidas à 13ª Vara Federal de Curitiba, onde despacha Moro. "O tempo é a seu favor. Aquele negócio que você disse ontem é muito procedente. Não deixar você voltar para lá [Curitiba]", prometeu o ex-presidente.

Diante de relatos de Machado de que havia "insinuações", provavelmente do Ministério Público Federal, por uma delação premiada, José Sarney se mostrou preocupado com a possibilidade e disse a ele que "nós temos é que conseguir isso [o pleito de Machado]. Sem meter advogado no meio".

Confira abaixo os principais trechos da conversa entre Renan e Machado:

Michel Temer - Ao ouvir de Sérgio Machado que os partidos de oposição ao governo petista "achavam que iam botar tudo mundo de bandeja..." José Sarney disse que os opositores resistiam a apoiar o governo de Michel Temer. Segundo o ex-presidente, "nem Michel eles queriam, eles querem, a oposição. Aceitam o parlamentarismo. Nem Michel eles queriam. Depois de uma conversa do Renan muito longa com eles, eles admitiram, diante de certas condições".

Lula - Após Machado dizer "acabou o Lula, presidente", José Sarney concordou e afirmou que "o Lula acabou, o Lula, coitado, deve estar numa depressão". Em outro trecho do diálogo gravado pelo ex-presidente da Transpetro, o peemedebista relata que "soube que o Lula disse, outro dia, ele tem chorado muito. [...] Ele está com os olhos inchados".

PSDB - Assim como nos diálogos gravados com Renan Calheiros e Romero Jucá, Sérgio Machado mencionou o PSDB. Ele disse que os tucanos "sabem que são a próxima bola da vez" ao que Sarney acrescentou: "Eles sabem que eles não vão se safar". O partido informou nesta quarta-feira que irá processar Machado por menções ao presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG).

Delcídio - Depois de Sérgio Machado dizer que o Supremo Tribunal Federal "rasgou a Constituição", José Sarney lembrou o caso do ex-senador Delcídio do Amaral, preso em novembro de 2015 e cuja prisão foi ratificada pelo plenário do Senado. "Foi. [O STF] fez aquele negócio com o Delcídio. E pior foi o Senado se acovardar de uma maneira...", criticou o ex-presidente. "Aquilo é uma página negra do Senado", concluiu o ex-presidente pouco depois.

Aonde o penico vai, a tampa também acompanha

O presidente afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é aliado-mor do deputado federal Waldir Maranhão (PP)
O presidente interino da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão (PP/foto), mais uma vez atendeu aos caprichos do presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Desta vez, em nova interferência, o parlamentar maranhense vem sendo criticado por atender aos apelos da defesa e proibir que o parecer final sobre o processo de cassação de Cunha no Conselho de Ética traga acusações de recebimento de vantagens indevidas no esquema de corrupção da Petrobras - o que, na prática, enfraquece o parecer final do relator Marcos Rogério (DEM-RO), que tende a pedir a perda do mandato de Cunha.

Segundo revela o site da Veja, em decisão proferida na terça-feira, 24, Waldir Maranhão determinou que "tanto o parecer do relator como a defesa do representado devem limitar-se à única imputação considerada apta no parecer preliminar que admitiu o prosseguimento da representação". Dessa forma, o relatório contra Cunha deve ficar restrito à acusação de que mentiu aos congressistas ao negar a manutenção de contas secretas fora do país - o que foi descoberto pela força-tarefa da Operação Lava Jato, que avalia que as contas serviam como um caminho para mascarar o recebimento de propina no esquema de corrupção da Petrobras.

Conforme a matéria da Veja, essa já é a quarta ação do comando da Câmara que envolve o Conselho de Ética, o que motiva, em boa parte, a demora para a conclusão da investigação, instaurada em novembro do ano passado. 

A reportagem destaca que partiu de Waldir Maranhão, ainda quando ocupava a vice-presidência da Casa, a destituição de um relator favorável à admissibilidade da apuração contra Cunha, a anulação do parecer que dava continuidade aos trabalhos e, ainda, a imposição de um limite às apurações, deixando de fora boa parte do que a Operação Lava Jato já trouxe à luz sobre o envolvimento de Eduardo Cunha no esquema de corrupção da Petrobras.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Sarney também é alvo da Operação Lava Jato


Da Veja

Em mais um diálogo gravado pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, e entregue à Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-presidente José Sarney (PMDB/foto) diz a Machado que poderia ajudá-lo a evitar que as investigações contra ele na Operação Lava Jato fossem remetidas à 13ª Vara Federal de Curitiba, onde despacha o juiz federal Sergio Moro. A delação premiada de Sérgio Machado foi homologada hoje pelo relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki. O diálogo entre Sarney e Machado foi revelado nesta quarta-feira, 25, pelo jornal Folha de S. Paulo.

"O tempo é a seu favor. Aquele negócio que você disse ontem é muito procedente. Não deixar você voltar para lá [Curitiba]", afirmou o ex-presidente a Sérgio Machado. Assim como Sarney, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o senador Romero Jucá (PMDB-RR), tiveram conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro, que entregou à PGR. Flagrado tramando um "pacto" para "estancar a sangria" provocada pela Lava Jato, Jucá foi derrubado do Ministério do Planejamento após doze dias no cargo.

Diante de relatos de Machado de que havia "insinuações", provavelmente do Ministério Público Federal, por uma delação premiada, José Sarney se mostrou preocupado com a possibilidade e disse a ele que "nós temos é que conseguir isso [o pleito de Machado]. Sem meter advogado no meio".

O ex-presidente ressaltou que "advogado não pode participar disso", "de jeito nenhum", porque "advogado é perigoso". "Nós temos é que fazer o nosso negócio e ver como é que está o teu advogado, até onde eles falando com ele em delação premiada", indicou Sarney, segundo a Folha.

Machado consultou o ex-presidente sobre um encontro que reunisse Sarney, Renan, seu padrinho político, e também Jucá: "o Romero também está aguardando, se o senhor achar conveniente". José Sarney, no entanto, disse não achar "conveniente, a gente não põe muita gente" e citou a máxima do ex-governador do Rio de Janeiro e ex-ministro Amaral Peixoto (1905-1989) de que "duas pessoas já é reunião. Três é comício".

Por meio de nota, José Sarney disse que as conversas mantidas com Machado "nos últimos tempos, sempre foram marcadas, de minha parte, pelo sentimento de solidariedade, característica de minha personalidade".

Professores de São Luís deixam mais de 80 mil alunos sem aula


Os professores da rede municipal de ensino de São Luís deflagraram nesta quarta-feira, 25, uma greve suicida, por tempo indeterminado, deixando mais de 80 mil alunos do ensino fundamental fora das salas de aula, comprometendo todo o calendário escolar de 2016.

Para conter a greve, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), apresentou uma contraproposta ao Sindicato dos Profissionais do Magistério do Município de São Luís (Sindeducação) da ordem de 10,67%, em duas parcelas, sendo a primeira de 5% em junho (com retroativo a janeiro) e a segunda de 5,4% (em novembro), sem retroativo.

No entanto os professores exigem do município um reajuste integral de 11,36% (com retroativo), votando a favor da paralisação total do sistema educacional da rede municipal.

A prefeitura se diz aberta ao diálogo.

"Por que o governador não chama os policiais excedentes?"

Deputado estadual Edilázio Júnior
O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) usou a tribuna da Assembleia Legislativa para criticar duramente a postura tomada pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), em solicitar ao Ministério da Justiça do governo do presidente interino Michel Temer (PMDB), a presença da Força Nacional de Segurança (FNS), em São Luís, por conta de atos incendiários contra ônibus na capital por meio de membros de facções criminosas.

As ações turbulentas vêm ocorrendo há uma semana na região metropolitana de São Luís, apesar das ações das polícias militar e civil que tentam barrar atos contra o patrimônio público e privado. 

Edilázio lembrou que em há dois anos, o então candidato ao governo, Flávio Dino, criticava a mesma postura adotada pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) pela solicitação e uso da Força Nacional.

Veja o que diz o deputado:

A Força Nacional vindo para cá! Por que o Governador não chama os excedentes da Polícia? Sairia muito mais barato, mais em conta, traria estabilidade para nosso Estado, traria mais empregos para nosso Estado, mas não, trouxe a Força Nacional com o apoio do governo que ele chama de "golpista".

Um alerta que não repercutiu bem



As declarações do secretário estadual de Comunicação e Assuntos Políticos, jornalista Márcio Jerry (PCdoB), não foram muito bem digeridas nas redes sociais. É que, praticamente, o secretário faz uma conclamação para os profissionais da comunicação não repercutirem "boatos e ações criminosas" de atos incendiários contra a frota de ônibus em São Luís.

Acredito que quem trabalha com seriedade e divulga os fatos da cidade em sua integralidade não iria cometer tamanha atrocidade pública. Só que no afã de alertar à imprensa, o secretário Márcio Jerry acabou colocando jornalistas, radialistas e blogueiros na vala comum, o que pegou muito mal.

É bom que da próxima vez o secretário dê nome aos "bois" para não ultrajar uma categoria sofrida, que trabalha com retidão na divulgação dos fatos.

Tenho certeza que não me enquadro nessa casta retratada no Twitter pelo nobre secretário comunista.

Pinto Itamaraty deve ser confirmado vice de Eliziane Gama

Pinto Itamaraty vai ficar ao lado de Eliziane Gama
Não resta mais dúvidas que o candidato a vice, na chapa a ser encabeçada pela deputada federal Eliziane Gama (PPS) rumo à Prefeitura de São Luís, será mesmo o suplente de senador Pinto Itamaraty (PSDB). A confirmação praticamente veio à tona, na terça-feira, 24, com o fechamento da cúpula tucana em torno do nome da "noviça rebelde" para a disputa eleitoral de outubro na capital maranhense. 

O apoio do PSDB à virtual candidata Eliziane Gama foi costurado, em Brasília (DF), nas presenças do presidente nacional do partido, senador Aécio Neves; o dirigente estadual, o vice-governador Carlos Brandão; o próprio ex-deputado Pinto Itamaraty e o deputado federal João Castelo, que literalmente abriu mão de entrar na corrida sucessória ao Palácio La Ravardiére, sede do governo municipal, deixando o terreno livre.

Também estiveram presentes ao evento o presidente nacional do PPS, Roberto Freire; o deputado federal Rubens Bueno (PR) e a deputada Eliziane Gama, que declarou que esse é um projeto que vem para ganhar as eleições em São Luís.

"Estou muito feliz com essa decisão. Essa aliança significa um grande passo para a consolidação de um projeto vitorioso para as eleições de 2016. Sacramenta um projeto viável e vitorioso para a capital", afirmou Eliziane Gama.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Durou pouco o sonho de Zé Reinaldo e Bira do Pindaré

O vereador Roberto Rocha Júnior passa a ser o novo presidente municipal do PSB em São Luís
Durou menos de 24 horas o sonho do deputado federal José Reinaldo Tavares em comandar o diretório do PSB em São Luís, no lugar do senador Roberto Rocha. Isso porque na tarde desta terça-feira, 24, o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, agiu rapidamente e determinou a nomeação do vereador Roberto Rocha Júnior como novo dirigente municipal do PSB na capital maranhense.

Ainda na tarde de segunda-feira, 23, o presidente estadual do PSB havia destituído do cargo o senador Roberto Rocha e nomeado em seu lugar o ex-governador José Reinaldo, que tem pretensões de manter viva no partido a pré-candidatura do deputado estadual Bira do Pindaré à Prefeitura de São Luís, nas eleições de outubro deste ano, mesmo a contra gosto de parcela do partido.

A partir de agora, com a ascensão do vereador Roberto Rocha Júnior no comando da municipal fica cada vez mais difícil a tentativa de Bira sair candidato majoritário na corrida sucessória ao Palácio La Ravardière.

O vice-presidente da municipal será o vereador Estevão Aragão, secretário-geral Aldo Rogério, Suely Moura na secretaria de Comunicação, entre outros nomes que ainda estão sendo discutidos.

Zé Reinaldo puxa tapete de Roberto Rocha para salvar Bira

O deputado federal Zé Reinaldo comandará o PSB em São Luís no lugar do senador Roberto Rocha que foi destituído
Foi só o senador Roberto Rocha ensaiar voo que o levaria a ser o novo líder do governo do presidente interino, Michel Temer (PMDB), no Senado, que o parlamentar foi destituído da presidência da Comissão Provisória Municipal do PSB, em São Luís. Em seu lugar ficou o comando do ex-governador do Maranhão e atual deputado federal José Reinaldo Tavares.

A direção estadual do PSB, que tem a presidência de Luciano Leitoa, alega que a decisão de destituir o senador Roberto Rocha se deve à instabilidade que vive o partido, na capital, e que a nova comissão provisória "conduzirá a legenda para o processo eleitoral de outubro, realizando o congresso municipal da sigla".

“Em São Luís, diante de duas pré-candidaturas a prefeito já postas, o partido enfrenta um quadro de grave instabilidade. Causando ainda mais incerteza, a Comissão Provisória Municipal mantém-se estagnada e não oferece aos pré-candidatos, filiados e sociedade nenhum gesto de que movimentar-se-á no sentido de atender a resolução nacional e apresentar uma candidatura às próximas eleições majoritárias ludovicense”, diz o documento da Executiva Estadual.

Além do deputado federal José Reinaldo Tavares, a nova Comissão Provisória Municipal será composto pelo advogado José Antonio Almeida (Secretário Geral); o deputado estadual Bira do Pindaré (1º Secretário), Conceição Marques (Secretária de Finanças), o vereador Roberto Rocha Jr (secretário Parlamentar) e Domingos Paz (secretário de Mobilização).

Tudo indica que o que está em jogo é a pré-candidatura de Bira do Pindaré à Prefeitura de São Luís, nas eleições municipais de outubro do corrente ano.

Depois de meter a mão no jarro, filho de deputado se diz arrependido

O médico e "fantasma", Thiago Maranhão
Seria cômico se não fosse trágico! No entanto, eis que o filho do presidente interino da Câmara Federal, Waldir Maranhão (PP), o médico Thiago Augusto Maranhão, encaminhou carta ao presidente do Tribunal de Contas do Maranhão (TCE), conselheiro Jorge Pavão, mostrando-se bastante arrependido por ter recebido a quantia de R$ 235 mil como "funcionário fantasma" do órgão", que é responsável pelo controle de contas dos gestores públicos do estado.

O arrependimento parece ser tamanho e incomensurável ao ponto do médico Thiago Maranhão, que mora em São Paulo, afirmar com convicção extrema que irá devolver todo dinheiro que recebeu, de forma indevida, como assessor de gabinete do ex-presidente do TCE, conselheiro Edmar Cutrim, que ao que  parece não sabia de nada.

Mostrando-se incapaz de compreender a gravidade da situação que gerou aos cofres públicos do estado, o filho do deputado Waldir Maranhão afirma na carta que não teve "a capacidade de avaliar o grau de sua complexidade" e que, ao mesmo tempo, "não cometeu danos ao erário com dolo ou má fé".

Eita cara de pau!!! Filho de peixe...

"Governo federal precisa ajudar o Maranhão na segurança", diz Fernandes


O deputado federal Pedro Fernandes (PTB/foto) usou a tribuna da Câmara, na segunda-feira (23), para solicitar ao Governo Federal mais atenção às questões da segurança pública nos estados, em especial, no Maranhão, onde desde quarta-feira passada atos incendiários contra ônibus estão sendo praticados por membros de facções criminosas, colocando em risco à vida da população.

“O país vem acompanhando as notícias da última semana sobre a onda de violência que se espalhou na cidade de São Luís, capital do Maranhão. Venho aqui reafirmar que é preciso que o Governo Federal ajude os estados no problema da segurança. Estamos argolados com uma dívida pública. Precisamos dar uma moratória nessa dívida para o estado poder investir na segurança pública. Esse é um contingente baixo, não dá conta de bandidos nas ruas. É preciso políticas, claro, de inclusão social, mas é preciso combater essa violência que está sendo comandada de dentro dos presídios”, justificou.

A cidade de São Luís vem sendo alvo de ataques a ônibus nas últimas semanas. Até o memento. já foram 16 ônibus incendiados, mais oito tentativas frustradas e alguns veículos parcialmente queimado. A Secretaria Estadual de Segurança Pública informou que os atentados estão sendo ordenados de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

“Fica aqui o meu apelo a este governo (Michel Temer) para que veja a segurança pública com mais carinho, com mais determinação e que voltemos aos projetos para segurança pública, inclusive aumento de salário para os militares”, disse o parlamentar. 

Nesta terça-feira, 24, 128 homens da Força Nacional de Segurança desembarcam em São Luís para auxiliar no combate à violência na cidade. O pedido de arrego foi feito pelo governado Flávio Dino (PCdoB) ao Ministério da Justiça.

Lobão Filho assume o Senado em junho

Suplente de senador Lobão Filho 
O empresário e suplente de senador, Lobão Filho (PMDB), assumirá uma cadeira no Senado a partir de junho, com a licença do titular Edison Lobão (PMDB), que deve se afastar do mandato por 121 dias. 

Segundo o parlamentar, a expectativa no momento é participar da fase final do processo de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), que foi afastada do cargo por 180 dias.

Lobão Filho destacou que sua ida ao Senado se dá no momento em que seu pai, o titular do mandato, se mostra impossibilitado de apreciar e votar qualquer andamento do processo de impeachment contra a presidente petista afastada.

"Todo mundo sabe que meu pai, o senador Edison Lobão, participou ativamente como ministro dos governos dos presidentes Lula e Dilma e, portanto, não se sente à vontade para decidir sobre esse assunto. Por isso, assumirei a cadeira na Casa", frisou.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

"É piada ou desmoralização do governo Dino?", questiona ex-vereador

Ex-vereador de São Luís, Chico Viana, critica governo Dino
O ex-vereador e médico Chico Viana (PSDB) criticou duramente no facebook a postura adotada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) sobre a decisão de pedir a presença da Força Nacional em São Luís, por conta dos atentados incendiários a ônibus e o caos vivido desde a quinta-feira passada na cidade. Segundo ele, uma interrogação fica no ar.

Veja o que diz o ex-vereador tucano:

AGORA, TEM SENTIDO?
VIRÃO AMANHÃ 120 SOLDADOS DA FORÇA NACIONAL PARA RESOLVER A CRISE NA SEGURANÇA PÚBLICA EM SÃO LUIS.
É PIADA, É. OU É DESMORALIZAÇÃO MESMO?
SIM ,PORQUE SE UM EFETIVO DE 8 MIL PMS, CORPO DE BOMBEIROS, POLICIAIS CIVIS, NÃO DERAM CONTA, ESTES 120 VÃO DAR?
OU DARIAM CONTA, SE LHES FOSSEM DADAS CONDIÇÕES, ORIENTAÇÕES TÉCNICAS, ESTRATÉGICAS E COMANDO COMPETENTE NAS OPERAÇÕES.?
VAI FICAR DO MESMO JEITO E AINDA PODE HAVER ATRITO ENTRE AS FORÇAS.
QUEM COMANDA É O SCHWARZENNEGER, O STALONE, OU BRUCE WILLYS?
NÃO SE PODE SER SÉRIO COM CERTAS DECISÕES.

Onde há fumaça, há fogo!


Como diz o velho ditado popular: onde há fumaça, há fogo! Assim pode ser definido o burburinho que ronda as redes sociais de que o senador maranhense Roberto Rocha (PSB/foto) pode galgar o patamar de líder do governo interino do presidente da República, Michel Temer (PMDB), no Senado.

Caso venha a se confirmar essa situação, Roberto Rocha ganha mais musculatura política para interceder na indicação do PSB na disputa eleitoral em São Luís, já que o parlamentar é o atual dirigente municipal da legenda na capital. 

Isso pode inviabilizar, de uma vez por todas, a pré-candidatura do deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) à Prefeitura de São Luís.

Vale aguardar desdobramentos futuros!

Nova ação contra Waldir Maranhão

Deputado federal Waldir Maranhão ainda permanece no fogo cruzado contra sua gestão interina na Câmara Federal
O advogado Pedro Leonel Pinto de Carvalho já protocolou uma nova ação popular, na Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, pedindo a indisponibilidade de bens, com bloqueio de R$ 368 mil, do presidente interino da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão (PP).

A ação se refere ao período em que o parlamentar teria atuado como professor "fantasma" na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), recebendo salários paralelos como deputado.

O advogado já havia conseguido uma decisão, na mesma Vara de Interesses Difusos, proferida pelo juiz Douglas de Melo Martins, que bloqueou R$ 235 mil do médico Thiago Augusto Maranhão, filho do deputado, acusado de ter sido funcionário "fantasma" do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE), recebendo R$ 7,5 mil/mensais, como assessor no gabinete do ex-presidente do órgão, conselheiro Edmar Cutrim.

A atuação "fantasma" de Waldir Maranhão na UEMA teria lhe rendido R$ 16 mil por mês entre fevereiro de 2014 e dezembro de 2015, somando-se a quantia de R$ 368.140, 09.

Comendo no mesmo prato indigesto do caos


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB/foto), está comendo no mesmo prato quente e indigesto da segurança pública, saboreado as turras anteriormente pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), que em 2014 foi execrada pelo mesmo grupo político que hoje se encontra a frente do governo estadual. Na época, o então candidato comunista apregoava aos quatro cantos que a segurança era simplesmente uma questão de "gestão pública" para domar os audaciosos faccionistas do caos. 

Como se observa, a questão não é tão simples assim, como foi usada para palanque eleitoral de uma campanha que deitou e rolou em cima das problemáticas que vinham ocorrendo naquele momento, com uma ex-governadora que ficou acuada mediante o corte de cabeças dentro do Complexo penitenciário de Pedrinhas, atentados incendiários a ônibus e o uso da Força Nacional nas unidades prisionais de São Luís.

Um prato cheio para os adversários da ex-governadora Roseana Sarney. E hoje o que se vê é a volta da mesma barbárie, guardada as devidas proporções, perpetrada contra os cidadãos de bem, onde até esta segunda-feira, 23, um quantitativo de 15 ataques a ônibus já forma registrados em um período de 72 horas na capital maranhense. Além disso, 128 homens da Força Nacional desembarcam em São Luís em apoio às Polícias Civil e Militar no combate à violência, ao tráfico de drogas e ao submundo da criminalidade.

Lembro que há dois anos quando a ex-governadora solicitou do governo federal a ação de homens da Força Nacional, os adversários caíram matando e agora, são obrigados a buscar a salvaguarda nacional para evitar uma extensão ainda maior do caos.

Como se pode avaliar, a crise na segurança pública não é apenas uma simples questão de "gestão pública", mas sim de um trabalho intenso contra aqueles que insistem em transgredir a ordem pública.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

"Estamos garantindo aos professores reajuste de 10,67%", diz Moacir Feitosa


"Confio na responsabilidade e na sensibilidade dos meus colegas e reforço: a Prefeitura de São Luís é sensível à causa da educação e permanece aberta ao diálogo". O tom da conversa foi dada pelo secretário municipal de Educação, Moacir Feitosa (foto), ao afirmar que o sindicato dos professores de São Luís recusou cinco propostas apresentadas pela Prefeitura e ainda assim, em Assembleia realizada na quinta-feira, 19, deflagrou greve por tempo indeterminado. 

Com a iniciativa da paralisação pela categoria cerca de 80 mil alunos da rede municipal de ensino da capital ficarão de fora das salas de aula, onde crianças e adolescentes terão o ano letivo prejudicado. Moacir Feitosa garante que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) tem se mostrado sensível à questão e se mantém aberto ao diálogo e contra qualquer forma de radicalização da categoria.

Moacir Feitosa destacou que a Prefeitura de São Luís já garantiu um reajuste no percentual de 10,67% e que, portanto, nenhuma outra categoria vem tendo ganho real nesse sentindo em tempos de crise financeira no país. "Esse percentual está dentro de nossas garantias orçamentárias", frisou o secretário.

Não vale a pena ver de novo


A série de ataques a ônibus, ocorridas na noite de quinta-feira, 19, na região metropolitana de São Luís teria partido de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. A afirmativa foi feita pelo secretário de estado de Segurança Pública, Jefferson Portela. Segundo ele, os responsáveis por ordenar os ataques a ônibus já foram identificados.

Para o secretário de Segurança, a ordem pode ter sido dada por meio de telefones celulares ou repassada para visitantes. Sobre os motivos dos ataques, o secretário disse que a polícia trabalha com duas linhas de investigação, mas não divulgou quais seriam elas.

Desde a noite de ontem, a polícia está investigando onde os bandidos conseguiram adquirir o combustível utilizado para incendiar os ônibus, e, caso o produto tenha sido adquirido em postos de combustíveis, serão tomadas as medidas cabíveis. Durante a noite sete suspeitos de participação nos ataques haviam sido presos e identificados.

Já nas primeiras horas desta sexta-feira haviam sido presas 14 pessoas. Foram registrados seis ataques e tentativas nos bairros Jardim Tropical, Vila Cafeteira, Marly Abdalla, Cidade Verde, Liberdade e no município de Raposa. Em alguns casos, os ônibus ficaram totalmente destruídos. Ninguém ficou ferido durante a ação.

Por meio de nota, o governo do estado emitiu nota oficial sobre os fatos:

Nota Oficial

Os episódios de incêndios criminosos a ônibus estavam há mais de 17 meses sem ocorrer. Neste período, foi feita a opção clara de enfrentar as facções criminosas, resultando em sucessivas apreensões de grande quantidade de armas e drogas. Além disso, o Estado recuperou sua autoridade sobre o sistema penitenciário. Tais medidas geram reações de vários tipos, entre os quais eventos como os de ontem.

Informamos que os bandidos que determinaram e executaram tais ações já foram localizados e sofrerão as penas previstas em lei. Além disso, tranquilizamos a todos em face de grande mobilização das forças de segurança realizada desde ontem e que continuará hoje, inclusive no período noturno.

Alertamos que uma das técnicas dos bandidos envolve a disseminação de pânico por mensagens falsas via WhatsApp, exatamente para tentar mostrar força diante da firme ação do Estado.

Pedimos que as pessoas de bem não espalhem tais mensagens, baseando-­se apenas nas informações e orientações emanadas das autoridades policiais. O Governo do Estado tem investido muito no fortalecimento das nossas Polícias, com mais policiais, armas e viaturas. Esse processo é contínuo e progressivamente vai resultar no fim dessas ações de grupos de crime organizado que, infelizmente, atuam há muitos anos no Maranhão.

A força da lei, das pessoas de bem e da Polícia vai vencer.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Mais um prefeito é condenado pela Justiça. E daí???


Mais um prefeito foi condenado pela Justiça. A bola da vez é o prefeito de Primeira Cruz, Sérgio Ricardo de Albuquerque Bogéa (foto), que foi condenado por improbidade administrativa por contratação irregular de servidora. Entre as condenações impostas ao prefeito, de acordo com a sentença assinada pelo juiz Raphael de Jesus Serra Amorim, estão perda da função pública; suspensão dos direitos políticos por três anos; pagamento de multa civil de 25 vezes o valor da remuneração do cargo de prefeito do município de Primeira Cruz; proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivarão após o transito em julgado dos processos. A decisão atende à ação civil pública interposta pelo Ministério Público do Estado do Maranhão. Segundo a ação, o prefeito já teria sido condenado em ação trabalhista processada e julgada pela Vara do Trabalho deBarreirinhas pela contratação, sem prévia aprovação em concurso público, da servidora Aldenisce Garcia de Menezes, posteriormente demitida. Ainda segundo a ação, a contratação irregular teria ocorrido em 2007, sob a gestão de outro prefeito, tendo, no entanto, perdurado quando da titularização do atual gestor municipal.

Na sentença, o magistrado destaca a comprovação, através de documentos anexados ao processo, de que o réu foi responsável pela contratação precária da servidora. Os termos de contratos de serviço assinados pela servidora e por testemunhas também são destacados pelo juiz. Nas palavras de Raphael Amorim, a conduta do prefeito ao contratar e manter servidor sem concurso público na Administração amolda­se ao disposto no caput do art.11 da Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa). “Ainda que o serviço tenha sido devidamente prestado”, destaca.

Declarações de Lobão Filho mexem com o governo comunista


Foi só o empresário e suplente de senador Lobão Filho (PMDB/foto) defender que o Porto do Itaqui deve voltar a ser federalizado, que a equipe do governador Flávio Dino (PCdoB) bateu às portas do governo Michel Temer (PMDB). Imagine se Dino fosse favorável à permanência do atual presidente interino, que assumiu há uma semana com o afastamento da presidente Dilma Rousssfeff (PT), por 180 dias, sob acusação de ter cometido crime de responsabilidade.

Em entrevista ao programa Ponto e Vírgula na rádio Difusora FM o empresário Lobão Filho defendeu a tese de de que a administração e logística do Porto do Itaqui deve voltar ao comando do governo federal, que foi retirado na gestão da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB). Para o suplente de senador, a União pode oferecer uma logística melhor à área portuária, sem prejuízos para a economia do Maranhão.

As declarações de Lobão Filho parecem que ecoaram na gestão do governador comunista, tanto que o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Ted lago, participou, na quarta-feira, 18, em Brasília, de uma reunião com o deputado Marcos Rogério (DEM/RO), presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Portos, Hidrovias da Câmara Federal.

Valeu Papão! Campeão maranhense de 2016


Risco de "fome catastrófica" sobe para 1,1 milhão de palestinos em Gaza

A Classificação da Fase de Segurança Alimentar Integrada (IPC) calculou que o grau mais elevado de fome, chamado de “fome catastrófica”, pod...