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domingo, 23 de março de 2025

Ex-prefeito de Caxias defende unidade do grupo Brandão em torno de Camarão


Em entrevista à Rádio Nordeste FM, o ex-prefeito de Caxias, Fábio Gentil, manifestou apoio à pré-candidatura do vice-governador Felipe Camarão (PT) ao Governo do Maranhão. Ele destacou a importância da união do grupo político ligado ao governador Carlos Brandão (PSB), reforçando que a coesão é essencial para fortalecer a base e garantir a continuidade do trabalho realizado.

Durante a conversa, Fábio Gentil ressaltou a competência de Felipe Camarão na gestão pública e defendeu que ele é um nome preparado para assumir o governo. “Eu trabalho a unidade do grupo, eu vou sempre buscar que haja um entendimento. É melhor pra todo mundo, é melhor para o estado do Maranhão. Eu vou brigar por isso”, declarou o ex-prefeito.

Gentil ainda enfatizou que sua postura visa fortalecer o grupo político e contribuir para o desenvolvimento do estado. “Eu defendo e gosto do Felipe, sei da capacidade dele de gerenciamento, e o que puder contribuir eu vou contribuir”, afirmou. Com isso, o ex-prefeito reafirma seu compromisso com a unidade do grupo e com a construção de um projeto sólido para o Maranhão.

Veja abaixo o vídeo da entrevista:

Eliziane assume PEC de Dino contra aposentadoria compulsória de juízes, militares e membros do Ministério Público


A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) assumirá a relatoria da Proposta de Emenda à Constituição que visa acabar com a aposentadoria compulsória como punição para magistrados, membros do Ministério Público e militares em casos de falta disciplinar. 

A PEC, que está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, é de autoria do ministro Flávio Dino, que renunciou ao mandato de senador pelo PSB do Maranhão para assumir no Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, Dino também se desfiliou do partido. Os dois faziam parte do mesmo grupo político no estado.

Isonomia

A legislação atual permite a aposentadoria compulsória, concedendo proventos integrais a servidores condenados por crimes graves, mesmo após a perda do cargo. Essa situação ocorre quando a decisão prevê a perda do cargo público, mas ao mesmo tempo, premia o agente público com a transferência para a inatividade.

Veja a íntegra da PEC de Flávio Dino

A PEC não altera os critérios de aposentadoria, mas impede o uso como sanção. A expectativa, segundo a senadora, é que a medida aumente a confiança pública nas instituições e promova isonomia entre os servidores. A emenda constitucional não altera os critérios de aposentadoria para tais servidores, apenas impede que o benefício previdenciário seja usado como sanção em casos de desvio de conduta do agente público.

A senadora ressalta que há inúmeros casos, por exemplo, de juízes condenados por corrupção e que foram aposentados compulsoriamente, com direito a receber proventos proporcionais ao tempo de serviço.

Demissão

O cerne da proposta é proibir o uso da aposentadoria como punição por infrações disciplinares cometidas por funcionários públicos, incluindo militares, juízes, membros do Ministério Público e outros servidores civis. Em vez disso, para infrações graves, devem ser aplicadas penalidades como demissão, licenciamento ou exclusão (ou equivalente), de acordo com o arcabouço legal específico de cada carreira.

Na justificativa da proposta, Flávio Dino ressalta que a aposentadoria é um direito destinado a proporcionar uma vida digna após a carreira e não uma ferramenta de punição. Utilizá-la como sanção, prossegue o atual ministro do Supremo, subverte sua finalidade e é considerado um mau uso de recursos públicos. 

De acordo com Dino, a aplicação da aposentadoria compulsória como punição desmoraliza o serviço público e põe em xeque a credibilidade das instituições públicas. "Não há vitaliciedade que se sobreponha à moralidade administrativa", afirma Dino. O autor da PEC destaca que as penalidades devem ser aplicadas após um processo justo e legal. O foco da proposta, segundo o ministro, está na moralidade e no interesse público.

Militares

A PEC também proíbe a transferência de militares para a inatividade como sanção pelo cometimento de infração disciplinar, assim como a concessão de qualquer benefício por morte ficta ou presumida por faltas graves. A chamada morte ficta é um benefício que permite que os dependentes de um militar afastado das Forças Armadas recebam pensão como se o militar estivesse falecido. A pensão é integral e concedida independentemente do motivo da exclusão do militar, inclusive para casos como homicídio ou tráfico de drogas.

O fim do pagamento do soldo a familiares de militares expulsos faz parte do conjunto de medidas apresentado pelo governo no ano passado dentro do pacote de ajuste fiscal. O governo espera uma economia de R$ 25 milhões anuais com o fim desse benefício. Os familiares teriam direito a um auxílio-reclusão do INSS, equivalente a um salário mínimo, garantido aos servidores civis.

Do Congresso em Foco

sábado, 22 de março de 2025

“Sem medo de errar, será governador”, diz Bruno Silva sobre Felipe Camarão


Durante evento realizado em Coelho Neto, o prefeito Bruno Silva fez uma declaração enfática de apoio ao vice-governador do Maranhão, Felipe Camarão (PT). O gestor municipal reconheceu o trabalho que Camarão tem desempenhado ao lado do governador Carlos Brandão (PSB) e afirmou, com convicção, que o vice-governador será o próximo chefe do Executivo estadual.

“Felipe Camarão tem ajudado o governador Carlos Brandão, tem ajudado o governo do Estado, tem feito um grande trabalho ao lado do nosso governador. E é por isso, Felipe, sem sombra de dúvida, sem medo de errar, eu tenho certeza que você vem hoje como vice-governador, mas no próximo ano estará aqui como governador para anunciar mais benefícios, mais conquistas para nossa cidade, para Coelho Neto”, declarou Bruno Silva, sob aplausos da população presente.

A declaração de Bruno Silva reforça o fortalecimento do nome de Felipe Camarão no cenário político estadual e sinaliza o apoio de importantes lideranças do interior maranhense à possível candidatura do atual vice-governador ao Palácio dos Leões.

Mariana Brandão celebra a força da mulher luminense com ações de saúde e lazer neste sábado


A vice-prefeita de Paço do Lumiar, Mariana Brandão, promove o evento Elas Fazem Paço, uma iniciativa que oferece serviços gratuitos de saúde, bem-estar, lazer e cultura para as mulheres luminenses. A ação, que vai das 8h às 18h, é fruto da parceria entre o Governo do Estado do Maranhão e a Prefeitura do município que faz parte da região metropolitana da Ilha de São Luís.

A programação acontece desde as primeiras horas do dia na avenida principal da Maioba do Mocajituba, sede do município, nas proximidades do Ginásio Ciricão, e conta com atendimentos médicos, exames, avaliações odontológicas, triagem para aplicação do DIU, vacinações e palestras educativas. Além disso, o evento conta com atividades recreativas, feirinha de artesanato e agricultura familiar, sorteios de brindes e um show especial da cantora Nanda Furttado.


A Secretaria de Estado da Mulher (SEMU) leva ao evento a Carreta da Mulher, oferecendo consultas com clínico geral, dermatologista, ginecologista, pediatra e urologista, além de exames como mamografia, preventivo e ultrassonografia (com requisição médica). O Sorrir Móvel também está presente, disponibilizando atendimentos odontológicos gratuitos.

Na programação cultural e esportiva, haverá um aulão de zumba com a educadores físicos do projeto social Paço a Passo  e a apresentação do Palhaço Vai-Vai, garantindo diversão para crianças e famílias. No setor de empreendedorismo, a Tenda Empreendedora e os Carrinhos Mais Renda oferecerão oportunidades para pequenos negócios locais.


Outro ponto alto do evento são as palestras com especialistas de diferentes áreas. Entre os temas abordados estão os cuidados relacionados ao Março Lilás, com a ginecologista e obstetra Socorro Braide, o papel da Patrulha Maria da Penha no combate à violência contra a mulher, ministrado pela Capitã Camila Bispo.

Dino, Moraes e Zanin irão decidir o futuro do ex-presidente Bolsonaro


O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou na última quinta-feira (20) que os ministros Flávio Dino, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin vão participar do julgamento da denúncia sobre a trama golpista, que será realizado na próxima terça-feira (25).

A Corte finalizou o julgamento virtual dos recursos do ex-presidente Jair Bolsonaro e dos generais Braga Netto e Mário Fernandes para afastar os ministros do julgamento.

O placar contra o impedimento de Moraes e Dino foi de 9 votos a 1. O afastamento de Zanin foi rejeitado por unanimidade (10x0). 

O único voto contrário foi proferido pelo ministro André Mendonça. No entendimento do ministro, Moraes não pode continuar na relatoria de denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por ser vítima da suposta de tentativa de assassinato pelo plano golpista.

No caso de Dino, André Mendonça entendeu que o ministro entrou com uma ação contra Bolsonaro antes de chegar ao STF e não pode julgá-lo.

Mendonça se manifestou a favor da continuidade de Cristiano Zanin no julgamento por entender que o fato de o ministro ter atuado como advogado da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não quebra a imparcialidade para julgar a causa.

Com informações da Agência Brasil

sexta-feira, 21 de março de 2025

Ato em escola militar reúne Felipe Camarão e Orleans Brandão em clima de harmonia


Felipe Camarão e Orleans Brandão: sinal de unidade na base governista em evento presenciado por Astro de Ogum

O evento foi simples: a inauguração de uma quadra esportiva e reforma do auditório do Colégio Militar Tiradentes I, com a presença de alguns secretários e do vereador Astro de Ogum (PCdoB). Mas ganhou um simbolismo político muito além do fato em si por conta da presença do vice-governador Felipe Camarão (PT) e do secretário extraordinário de Articulação Municipalista, Orleans Brandão (MDB). Os dois tiveram a honraria de descerrar placa, em perfeito clima de harmonia, levando o secretário de Articulação Política, Rubens Pereira, a registrar um fato como um ato político importante. E foi mesmo.

Foi uma demonstração cabal de que o vice-governador Felipe Camarão decidiu cuidar da própria vida reforçando seus laços políticos com o governador Carlos Brandão (PSB), criando assim as condições para que em abril do ano que vem o chefe do Executivo renuncie, o vice assuma e os dois formem chapa majoritária para disputar o Governo do Estado e uma das vagas no senado da República.

O secretário Orleans Brandão fez o que a situação permite: ocupou o lugar que o prestígio político lhe assegura, cacifando seu nome para disputar uma cadeira na Câmara federal, como ele próprio tem afirmado. Mas também operando com a expectativa de vir a ser candidato a governador numa traumática situação de racha na aliança governista.

O que chamou a atenção no evento corretamente exaltado por Rubão Pereira como uma demonstração de unidade e harmonia no Governo foi realmente esse clima. Primeiro a presença dos dois “concorrentes”, e depois o ambiente de descontração criado pelos dois, passando a impressão de que o projeto original está finalmente ganhando corpo.

E o que é mais importante: com o aval do governador Carlos Brandão.

Com informações do Repórter Tempo

Padaria é interditada em Buriti Bravo por apresentar irregularidades sanitárias


Devido a uma série de irregularidades encontradas pela Vigilância Sanitária na Panificadora Jailda Delicatesse, no município de Buriti Bravo, o estabelecimento foi interditado na quinta-feira (20). A liminar determina a paralisação de qualquer atividade até que seja comprovada a regularização integral dos problemas sanitários detectados e a obtenção das licenças e laudos favoráveis.

Em caso de descumprimento, foi fixada multa diária de R$ 2 mil até o limite total de R$ 60 mil. A decisão é resultado de Ação Civil Pública (ACP) ajuizada pela Promotoria de Justiça de Buriti Bravo nesta quarta-feira, 19.

Na ação, o promotor de justiça Gustavo Pereira Silva destaca que a padaria foi inspecionada diversas vezes e o estabelecimento apresenta condições sanitárias precárias e risco à saúde pública.

A Vigilância Sanitária constatou que o local é sujo e foram encontradas baratas sobre os alimentos. Não há controle dos insetos e não foi comprovada dedetização no espaço. Além disso, o trigo e outros produtos utilizados para a produção de pães são armazenados de forma inadequada. Os pães utilizados para a fabricação de torradas são deixados expostos sem qualquer proteção.

Foi constatado, ainda, que os insumos para a produção de pães são armazenados em sacolas plásticas e sem informações de origem ou prazo de validade. O mesmo ocorre nos materiais encontrados no freezer: produtos sem etiquetas de fabricação e validade.

Os utensílios têm acúmulo de sujeira devido à falta de limpeza. A fiação elétrica está em contato direto com os produtos e o óleo utilizado para fritura é bastante escuro, demonstrando reutilização excessiva.

De acordo com o Ministério Público do Maranhão, as condições estruturais e equipamentos colocam em risco a segurança dos funcionários e a higiene no ambiente. Eles trabalham sem uniformes, usam bermudas, bonés e chinelos. Os funcionários também não têm acesso a equipamentos de proteção individual.

Mendonça foi o único a votar para impedir Moraes e Dino em julgamento de Bolsonaro


O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quinta-feira (20) a favor de que os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino sejam impedidos de atuar no julgamento da denúncia sobre a trama golpista que pretendia impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Apesar do voto do ministro, a Corte formou maioria de votos para rejeitar os recursos do ex-presidente Jair Bolsonaro e do general Braga Netto para afastar de Moraes e Dino da votação.

Último a votar sobre a questão, Mendonça entendeu que Moraes não pode continuar na relatoria de denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por ser vítima da suposta de tentativa de assassinato pelo plano golpista.

No caso de Dino, André Mendonça entendeu que o ministro entrou com uma ação contra Bolsonaro antes de chegar ao STF e não pode julgá-lo.

Mendonça se manifestou a favor da continuidade de Cristiano Zanin no julgamento por entender que o fato de o ministro ter atuado como advogado da campanha do presidente Lula nas eleições de 2022 não quebra a imparcialidade para julgar a causa.

No final, o placar contra o impedimento de Moraes e Dino foi de 9 votos 1. O afastamento de Zanin foi rejeitado por unanimidade (10x0). 

Entenda

No mês passado, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, negou os pedidos da defesa de Jair Bolsonaro para declarar impedidos os ministros Zanin e Dino. Em seguida, os advogados do ex-presidente recorreram da decisão e pediram que o caso fosse analisado pelo plenário.

Os advogados apontaram que Flávio Dino entrou com uma queixa-crime contra Bolsonaro quando ocupou o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública nos primeiros meses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e antes de chegar ao Supremo. 

No caso de Zanin, a defesa do ex-presidente diz que, antes de chegar à Corte, o ministro foi advogado da campanha de Lula e entrou com ações contra a chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022. 

Da mesma forma, o presidente do STF negou solicitação da defesa de Braga Netto para afastar o relator da denúncia, ministro Alexandre de Moraes, do caso. Para os advogados, o ministro é apontado como uma das vítimas da trama e não pode julgar o caso.

Julgamento

A denúncia contra Bolsonaro, Braga Netto e mais seis acusados do núcleo 1 da trama golpista será julgada no dia 25 deste mês pela Primeira Turma do STF. Se maioria dos ministros aceitar a denúncia, o ex-presidente e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.

A turma é composta pelo relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação deve ser julgada pelo colegiado. 

Da Agência Brasil

quinta-feira, 20 de março de 2025

Comissão de Educação da Assembleia volta a debater obras inacabadas em municípios


Deputados integrantes da Comissão de Educação, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa reuniram-se, na manhã desta quarta-feira (19), para dar andamento às ações do colegiado. Um dos temas discutidos foi sobre obras inacabadas de escolas, creches e outros espaços escolares no Maranhão feitas com recurso do Governo Federal.

No encontro, o presidente da comissão, deputado Arnaldo Melo (PP), anunciou que nesta quinta-feira (20) está prevista uma reunião na sede do Tribunal de Contas do Estado (TCE/MA) com o intuito de encontrar as soluções para o problema das obras inacabadas do estado e de diversos municípios, após convênios celebrados com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). 

Presentes à reunião, os deputados Kekê Teixeira (MDB), Solange Almeida (PL), Mical Damasceno (PSD) Rodrigo Lago (PCdoB) e Júnior Cascaria (Podemos).

“Uma preocupação que a Comissão de Educação da Assembleia tem, nesse momento, são com as obras inacabadas no estado, tanto nos municípios mais distantes como na capital. Estamos procurando o Tribunal de Contas do Estado para que a gente possa pegar o acervo de informações sobre a aplicação dos recursos na educação do nosso estado”, disse Arnaldo Melo.


Parecer favorável

Durante a reunião, o colegiado deu parecer favorável ao Projeto de Lei nº 530/2024, de autoria do deputado Wellington do Curso (Novo), que assegura às pessoas idosas a prioridade de matrícula nas escolas da rede pública estadual de ensino que ofereçam Educação de Jovens e Adultos (EJA), e ao PL nº 057/2025, também de autoria do deputado Wellington, que institui a Política Estadual de Tecnologia Assistiva para estudantes com deficiência em escolas da rede estadual de ensino e instituições privadas.

Os parlamentares também deram encaminhamento ao Ofício nº 017/2025, de autoria do deputado Júlio Mendonça (PCdoB), que solicita a realização de uma audiência pública sobre a Política Estadual de Educação no Campo. A demanda surgiu do Fórum Popular de Educação no Campo (FOPEC/MA).

Outro documento encaminhado pela comissão foi o Ofício nº 034/2025, do Fórum Estadual de Educação Ambiental do Maranhão, que solicita o auditório Fernando Falcão para a realização do IV Seminário de Educação Ambiental.

Maioria do STF mantém Moraes, Dino e Zanin em julgamento de Bolsonaro


A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta quarta-feira (19) para rejeitar os recursos do ex-presidente Jair Bolsonaro e do general Braga Netto para impedir os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin de atuarem no julgamento da denúncia sobre a trama golpista.

Até o momento, sete dos 11 ministros se manifestaram para manter os ministros no julgamento e para confirmar a competência da Primeira Turma, e não do plenário para julgar a denúncia.

A análise do caso ocorre em sessão virtual, que será encerrada às 23h59 desta quinta-feira (20). Na modalidade virtual, os ministros depositam os votos no sistema eletrônico de votação e não há deliberação presencial.

No mês passado, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, negou os pedidos da defesa de Jair Bolsonaro para declarar impedidos os ministros Zanin e Dino. Em seguida, os advogados do ex-presidente recorreram da decisão e pediram que o caso fosse analisado pelo plenário.

Os advogados apontaram que Flávio Dino entrou com uma queixa-crime contra Bolsonaro quando ocupou o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública nos primeiros meses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e antes de chegar ao Supremo. 

No caso de Zanin, a defesa do ex-presidente diz que, antes de chegar à Corte, o ministro foi advogado da campanha de Lula e entrou com ações contra a chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022. 

Da mesma forma, o presidente do STF negou solicitação da defesa de Braga Netto para afastar o relator da denúncia, ministro Alexandre de Moraes, do caso. Para os advogados, o ministro é apontado como uma das vítimas da trama e não pode julgar o caso.

Julgamento

A denúncia contra Bolsonaro, Braga Netto e mais 32 acusados será julgada no dia 25 deste mês pela Primeira Turma. Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, o ex-presidente e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.

A turma é composta pelo relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação deve ser julgada pelo colegiado. 

Da Agência Brasil

CCJ do Senado pode votar fim da reeleição para presidente, governador e prefeito

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado pode votar nesta quarta-feira (9) a proposta de emenda à Constituição que acaba com a r...