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quarta-feira, 3 de maio de 2017

Flávio Dino diz que políticos insuflaram atos contra indígenas em Viana


Lideranças indígenas estão cobrando do governador Flávio Dino (PCdoB) e da Fundação Nacional do Índio (Funai) proteção para as famílias gamelas, em Viana. Dino disse que o conflito já dura pouco mais de um ano e que, em agosto de 2016, o governo do estado solicitou que a Funai fizesse o estudo da área para saber da necessidade de demarcação do território.

"Infelizmente, em outubro de 2016, a Funai nos informou que não poderia fazer o estudo porque não havia verbas no governo federal para essa finalidade. Infelizmente, houve inclusive a presença de políticos na região que insuflaram atos de violência e resultou nessa tragédia", enfatizou o governador comunista.

Flávio Dino afirma que diante da falta de verba, o governo estadual se dispõe a pagar pelo estudo. "Se a Funai disser que não tem mesmo dinheiro, nem o governo federal, me disponho a pagar", declarou. Ele ressaltou ser uma "situação difícil" por envolver uma centena de pessoas, pequenos proprietários, posseiros e indígenas.

terça-feira, 2 de maio de 2017

Profissionais do Uber vão à Câmara em busca de apoio para regulamentação

O presidente da Câmara Municipal, Astro de Ogum, conversa com profissionais do aplicativo Uber em São Luís
Há pouco mais de uma semana após promulgação da Lei que proíbe o serviço do aplicativo Uber em São Luís, o presidente da Câmara Municipal, vereador Astro de Ogum (PR), esteve reunido com os profissionais do aplicativo para dialogar sobre o posicionamento do Legislativo com relação à proibição imposta ao serviço na capital maranhense.

Segundo o representante do grupo, Alisson Dourado, a presença dos operadores do Uber na Câmara de Vereadores não se tratou de uma manifestação, mas sim da busca por apoio para a regulamentação do serviço, semelhante ao que já existe em operação em outras capitais do país e do mundo.

Dourado ressaltou que o serviço virtual conta com mais de 550 integrantes em São Luís e que diante a crise, que deixa milhões de desempregados, o Uber é uma alternativa de mercado. "O Uber passa a ser uma oportunidade de emprego e renda", enfatizou sob o olhar atencioso do presidente da Câmara.

Atualmente tramita no Legislativo um Projeto de Lei, de iniciativa do vereador Paulo Victor (PROS), que estabelece a legalização do aplicativo na cidade. "Para que isso aconteça, necessitamos do apoio dos demais vereadores desta Casa", frisou o parlamentar.

Aldeias indígenas deverão ter força policial redobrada


Ministério Público Federal no Maranhão (MPF) solicita do governo do estado mais empenho e imediato deslocamento de força policial para a região do conflito entre fazendeiros e indígenas da etnia Gamela, em especial nas aldeias Piraí e Cajueiro. O órgão quer também que a Fundação Nacional do Índio (Funai) se manifeste sobre as providências adotadas ante a iminência de possível novo ataque aos indígenas.

Segundo comunicado da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, a situação na região é de extrema gravidade. Cinco indígenas estão internados no Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão II, em São Luís. Um deles, levou dois tiros, sendo que uma bala está alojada na coluna e a outra na costela. Além disso ele teve as mãos quebradas e ligamentos do joelho cortados. 

O irmão dele, levou um tiro no peito. Outro indígena também teve as mãos decepadas. Mais outro levou um tiro na cabeça e outro no rosto e no ombro. Este está aguardando o resultado da tomografia. dois indígenas foram operados. Vários outros indígenas estão feridos e muitos internados em hospitais próximos ao município de Viana.


O MPF requisitou ainda à PF, Secretaria de Segurança e à Funai informações sobre a apuração dos fatos ocorridos no último final de semana com os indígenas do povo Gamela. O que se sabe é que os ataques aconteceram após incitação de ódio contra os indígenas convocada por intermédio de emissoras de rádio da região. Os fazendeiros estão se reunindo no povoado de Santeiro, no município de Viana, os Gamela estão nas aldeias Piraí e Cajueiro, que fica na estrada que liga Viana a Matinha.

Ouça o Áudio! Aluísio é acusado de ter incitado violência contra índios Gamela em entrevista à Rádio Maracu FM


O deputado federal Aluísio Mendes (PTN), ex-secretário de estado de Segurança Pública na gestão da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), está sendo acusado de conceder uma entrevista à Rádio Maracu FM, da cidade de Viana, e de ter sido o estopim da bomba e de ter desencadeado a violência contra os índios da etnia Gamela, no povoado Bahias, em Viana, distante cerca de 200 Km de São Luís.

Na entrevista, concedida, por telefone, na sexta-feira passada, 28, o nobre parlamentar é acusado de ter chamado os índigenas de "arruaceiros" e de ter emitido opiniões consideradas com forte teor de incitação à violência. No entanto, no áudio o deputado prega empenho de todos na resolução do problema, para pacificar o conflito agrário com a presença da Polícia Federal.

Ouça abaixo o áudio da entrevista à Rádio Maracu FM:




Senador do PMDB vira profeta e diz que Roseana "vai ganhar" dos comunas


O senador João Alberto (foto), presidente regional do PMDB no Maranhão, sempre foi o "fiel escudeiro" do grupo Sarney e assim, mantém-se. Tanto que no último domingo, 30, o nobre parlamentar já profetizou, publicamente, que a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) irá disputar um quinto mandato na disputa sucessória ao Palácio dos Leões e que a ex-mandatária do estado "vai ganhar", nas eleições de outubro de 2018.

Roseana deve enfrentar nas urnas uma candidatura à reeleição do governador Flávio Dino (PCdoB), citado na Lava Jato, sob suspeita de ter recebido R$ 400 mil de propina da Odebrecht na campanha eleitoral de 2010.

João Alberto garantiu que as chances da ex-governadora ser eleita mais uma vez são reais, mediante às recentes pesquisas internas que colocam o nome dela na liderança contra seu adversário. Ele ressaltou que à proporção que for divulgada sua candidatura, as demais lideranças no interior do estado irão se posicionar com maior amplitude.

O senador destacou, ainda que, o nome da ex-governadora Roseana não está na lama e no rolo compressor da Lava Jato, enquanto o governador comunista está todo enrolado no lodo por ser acusado de ter recebido dinheiro de Caixa 2, que é crime, e de está sendo alvo de processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Índios Gamela relatam momento de terror à TV Difusora


MPF diz que emissoras de rádio são acusadas de incitar ódio contra índios no Maranhão


O Ministério Público Federal (MPF) declara em nota que o ataque aos índios Gamela, do povoado Bahias, no município de Viana, distante 200 Km de São Luís, ocorreu "após incitação de ódio contra os indígenas, com intermédio de emissoras de rádio". Mediante o conflito agrário entre fazendeiros da região e indígenas, o órgão solicitou à Polícia Federal e à Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) que a polícia seja enviada à região para amenizar os ânimos e investigar o caso.

O MPF pede ainda que a Fundação Nacional do Índio (Funai) se manifeste sobre quais providências serão tomadas para a prevenção de novos ataques. O Ministério Público afirma que a situação no local é de "extrema gravidade". Segundo o órgão a região é alvo de um conflito agrário.

Conforme o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o ataque ocorreu depois que um grupo de fazendeiros atacou o território dos índios e feriu ao todo 13 pessoas. De acordo com a Secretaria de Segurança houve um confronto que deixou cinco feridos.

Segundo o líder da comunidade Kaw Gamela, os indígenas da etnia prometem resistir e lutar pacificamente pelas terras. "É uma luta que vem de geração para geração. Nós somos um povo guerreiro. O povo indigena sempre foi um povo que resistiu `discriminação. E a gente tem certeza que a tarefa não vai ser fácil, mas a gente tá ´reparado para lutar", afirmou.

O Cimi informou que os índios Gamela reivindicam uma área de 14 mil hectares. A propriedade dos índios sobre as terras é garantida por um decreto assinado nos anos 1.700 pelo então Príncipe Regente, Dom Pedro I. Com o avanço das ocupações por homens brancos, as terras dos índios foram sendo invadidas e vendidas.

Veja abaixo a nota do Ministério Público Federal: 


Assim que tomou conhecimento dos ataques de fazendeiros aos indígenas do povo Gamela, em Viana (MA), O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) comunicou o fato à Policia Federal (PF) e à Secretaria de Segurança Pública do Estado, solicitando deslocamento imediato de força policial para a região do conflito, mas precisamente nas aldeias Piraí e Cajueiro. O MPF quer também que a Fundação Nacional do índio (Funai) se manifeste sobre as providências adotadas ante a iminência de possível novo ataque aos indígenas.
Segundo comunicado da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão (CCR do MPF) ao MPF/MA, a situação na região é de extrema gravidade. O MPF requisitou ainda à PF, Secretaria de Segurança e à Funai informações sobre a apuração dos fatos ocorridos no último final de semana com os indígenas do povo Gamela. O que se sabe é que os ataques aconteceram após incitação de ódio contra os indígenas convocada por intermédio de emissoras de radio da região. Os fazendeiros estão se reunindo no povoado de Santeiro, no município de Viana, os Gamela estão nas aldeias Piraí e Cajueiro, que fica na estrada que liga Viana a Matinha.
Leia as duas notas do Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgadas sobre o caso:
Mais recente:


"Brasília, 1/5/17 - O Ministério da Justiça e Segurança Pública está averiguando o conflito agrário no povoado de Bahias, no Maranhão. Por determinação do ministro Osmar Serraglio, a Polícia Federal já enviou uma equipe para o local para evitar mais conflitos e ofereceu apoio à Secretaria de Segurança Pública que, por sua vez, já instaurou inquérito para investigar o caso."

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Rejeição a presente de grego do governo em pleno Dia do Trabalho


Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira, 1, Dia Mundial do Trabalho, revela que 71% dos brasileiros são contrários às reformas trabalhista e da Previdência Social. As duas foram enviadas pelo presidente Michel Temer (PMDB) ao Congresso Nacional no fim do ano passado. Até o momento, só a reforma trabalhista já foi apreciada e votada na Câmara Federal e segue agora para o Senado.

Segundo o levantamento, entre os funcionários públicos que compreendem um universo de 6% da amostra, a rejeição chega a 83%. Pela proposta do governo, esse é um dos grupos mais ameaçados pelas alterações nas regras das aposentadorias e pensões.

A pesquisa destaca ainda que pelo menos 27% são contra a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e 25% se opõem à idade de 62 para mulheres. Prevendo uma derrota na análise do texto original, o relator, em acordo com o governo, fixou a idade mínima de aposentadoria para as mulheres em 62 anos e não mais 65 anos, deixando essa faixa etária para os homens.

O levantamento Datafolha realizou 2.781 entrevistas em 172 municípios nos dias 26 e 27 de abril, antes das manifestações ocorridas na última sexta-feira, 28, em todo país contra as propostas mirabolantes do presidente da República. Apesar da pressão popular, Temer já avisou que continuara com os projetos de reforma, mesmo a contra-gosto de muitos.

domingo, 30 de abril de 2017

Roseana Sarney quer polarizar eleição contra Dino


Parece mesmo que a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) está disposta a polarizar as eleições de 2018 no Maranhão, na busca por um quinto mandato consecutivo. O foco principal é a corrida sucessória ao Palácio dos Leões, contra seu arqui-adversário político, o governador Flávio Dino (PCdoB), que irá em busca da reeleição.

Tanto que a ex-mandatária do estado já teria recebido o apoio incondicional da alta cúpula do PMDB, comandada pelo senador João Alberto, que preside o partido no Maranhão. A ex-governadora também espera contar com o apoio do presidente Michel Temer, que hoje desponta com uma alta rejeição popular no país.

Para colocar, de uma vez por todas, o pé na estrada, Roseana aguarda apenas a divulgação interna de mais uma pesquisa de intenções de votos nas hostes do grupo Sarney.

Nem as delações da Odebrecht derrubam a liderança de Lula


A primeira pesquisa do instituto Datafolha mostra que nem a série de delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht foi páreo para derrubar a liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida sucessória à Presidência da República para 2018. O petista continua na frente com um patamar de 30% das intenções de votos, ampliando ainda mais a distância com outros possíveis candidatos.

Já a ex-ministra Marina Silva (Rede) e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) aparecem empatados tecnicamente em segundo lugar com 11%. O parlamentar de extrema direita subiu de 9% para 15% e de 8% para 14% nos cenários em que disputam, respectivamente com os tucanos, o senador Aécio Neves e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (ambos do PSDB).

Em ambos os casos, Bolsonoro surge tecnicamente empatado com Marina. Em simulações de segundo turno, a candidata do Rede e o juiz Sérgio Moro são os únicos que vencem Lula.

Taxa de desemprego fica em 7,9%; índice é o menor em 10 anos

A taxa de desemprego do país no primeiro trimestre de 2024 foi de 7,9%, uma queda de 0,9 ponto percentual na comparação com o mesmo trimestr...