A Edição Histórica da revista Veja, que está circulando esta semana nas bancas de todo país, revela aquilo que todo mundo já sabia, que as empresas de ônibus financiam políticos e são por eles recompensados e quem acaba pagando a conta é o próprio usuário do sistema de transportes. Investigações no setor atingem hoje nove capitais brasileiras.
A matéria ressalta que se as empresas de ônibus que atuam nas principais cidades do país nunca foram reconhecidas pela qualidade dos serviços que prestam aos usuários, o mesmo não se pode dizer do tratamento que seus donos dedicam aos políticos.
A Veja revela que tradicionais financiadores de campanha, os empresários do ramo são prodigno no atendimento, pontual e generoso, aos candidatos a prefeitos de todos os partidos políticos, alvo de protestos dos manifestantes por serem siglas que não representam os anseios da população.
Segundo a reportagem, em troca dos financiamentos de campanha os empresários dos tranaportes, também chamados barões da catraca, costumam receber dos eleitos uma fiscalização leniente e vista grossa para as planilhas suspeitas.
Atualmente, há investigações sobre fraudes que envolvem empresas de ônibus em pelo menos 60 cidades, incluindo nove capitais. Diz a matéria que o tipo mais comum de logro é a contratação em processos de licitação com cartas marcadas.