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domingo, 8 de março de 2015

Por que acabar com o sigilo de processos na Justiça

Do Congresso em Foco

Brasília- Os processos de lesões contra o patrimônio público não devem permanecer em segredo de justiça. É direito dos cidadãos e da imprensa ter amplo acesso às informações de um processo judicial em casos de crime contra o patrimônio público. Esta foi a principal motivação para a apresentação de uma proposta de emenda constitucional proibindo tal prática.

A publicidade dos atos processuais é mais do que uma regra, é uma garantia importante para o cidadão, na medida em que permite o controle dos atos judiciais por qualquer indivíduo.

Hoje a Constituição é clara quando determina total transparência nos processos e decisões judiciais no país. No entanto, faz uma ressalva no inciso IX do art. 93, quando permite sigilo em ações que porventura possam violar a intimidade das pessoas ou quando há interesse público no segredo de justiça.

Pela proposta de nossa autoria, fica vedada a concessão de segredo de justiça nas ações judiciais que tratem de lesões contra o patrimônio público, seja de natureza cível ou criminal.

Nos casos de desvio do dinheiro público, a sociedade tem o direito de ter à sua disposição todos os elementos para que possa acompanhar o processo até o final.

Acredito que a ampla divulgação de todos os fatos e depoimentos por parte de órgãos públicos idôneos como a Polícia Federal e o Ministério Público serviria de base para informar a população como um todo.

O entendimento do ministro Celso de Mello é de que nada deve justificar, em princípio, a tramitação, em regime de sigilo, de qualquer processo judicial, pois, na matéria, deve prevalecer a publicidade.

É preciso lembrar que o caráter público é a regra, o segredo a exceção, e mesmo assim é uma exceção que não deve fazer a regra valer menos, já que o segredo é justificável apenas se limitado no tempo, não diferindo neste aspecto de todas as medidas de exceção.

Ainda é preciso pontuar o desenvolvimento tecnológico. Nos dias atuais, com a internet, aplicativos e redes sociais é praticamente impossível manter segredo sobre processos que chamam a atenção da imprensa e opinião pública.

A Operação Lava Jato, que está investigando um enorme esquema de corrupção na Petrobras, colocou à tona o debate sobre o segredo de Justiça, já que os advogados dos supostos envolvidos alegam vazamento de informações mesmo com os processos correndo em segredo de justiça.

No caso da Lava Jato, o próprio procurador-geral, Rodrigo Janot, concorda que não deve existir segredo de justiça. Ele reconhece que todos os autos do processo devem ser de conhecimento da população.

O que vemos hoje é que, em muitos casos, o segredo de justiça serve apenas para incentivar o vazamento de informações de inquéritos e processos. Por sua vez, o vazamento de inquéritos sob segredo de justiça é usado como estratégia pela defesa.

Se apegando ao fato de que o cliente foi prejudicado com tais vazamentos, a defesa cria artimanhas para garantir a redução de pena de seus clientes. Logo, entendemos que o segredo de justiça não deve funcionar como mecanismo de impunidade, por isso pedimos o fim do sigilo em processos de crime contra o patrimônio público.

sábado, 7 de março de 2015

O que se esconde atrás do ódio ao PT?

Por Leonardo Boff- do Rio de Janeiro

Há um fato espantoso mas analiticamente explicável: o aumento do ódio e da raiva contra o PT. Esse fato vem revelar o outro lado da “cordialidade” do brasileiro, proposta por Sérgio Buarque de Holanda: do mesmo coração que nasce a acolhida calorosa, vem também a rejeição mais violenta. Ambas são “cordiais”: as duas caras passionais do brasileiro.Esse ódio é induzido pela mídia conservadora e por aqueles que na eleição não respeitaram rito democrático: ou se ganha ou se perde.

Quem perde reconhece elegantemente a derrota e quem ganha mostra magnanimidade face ao derrotado. Mas não foi esse comportamento civilizado que triunfou. Ao contrário: os derrotados procuram por todos os modos deslegitimar a vitória e garantir uma reviravolta política que atenda a seu projeto, rejeitado pela maioria dos eleitores.

Para entender, nada melhor que visitar o notório historiador, José Honório Rodrigues que em seu clássico Conciliação e Reforma no BrasilI (1965) diz com palavras que parecem atuais: ”Os liberais no império, derrotados nas urnas e afastados do poder, foram se tornando além de indignados, intolerantes; construíram uma concepção conspiratória da história que considerava indispensável a intervenção do ódio, da intriga, da impiedade, do ressentimento, da intolerância, da intransigência, da indignação para o sucesso inesperado e imprevisto de suas forças minoritárias” (p. 11).

Esses grupos prolongam as velhas elites que da Colônia até hoje nunca mudaram seu ethos. Nas palavras do referido autor: “a maioria foi sempre alienada, antinacional e não contemporânea; nunca se reconciliou com o povo; negou seus direitos, arrasou suas vidas e logo que o viu crescer lhe negou, pouco a pouco, a aprovação, conspirou para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que continua achando que lhe pertence”(p.14 e 15). Hoje as elites econômicas abominam o povo. Só o aceitam fantasiado no carnaval.

Lamentavelmente, não lhes passa pela cabeça que “as maiores construções são fruto popular: a mestiçagem racial, que criava um tipo adaptado ao país; a mestiçavel cultural que criava uma síntese nova; a tolerância racial que evitou o descaminho dos caminhos; a tolerância religiosa que impossibiltou ou dificultou as perseguições da Inquisição; a expansão territorial, obra de mamelucos, pois o próprio Domingos Jorge Velho, devassador e incorporador do Piaui, não falava português; a integração psico-social pelo desrespeito aos preconceitos e pela criação do sentimento de solidariedade nacional; a integridade territorial; a unidade de língua e finalmente a opulência e a riqueza do Brasil que são fruto do trabalho do povo. E o que fez a liderança colonial (e posterior)? Não deu ao povo sequer os beneficios da saúde e da educação”(p. 31-32).

A que vêm estas citações? Elas reforçam um fato histórico inegável: com o PT, esses que eram considerados carvão no processo produtivo (Darcy Ribeiro), o rebutalho social, conseguiram, numa penosa trajetória, se organizar como poder social que se transformou em poder político no PT e conquistar o Estado com seus aparelhos. Apearam do poder as classes dominantes; não ocorreu simplesmente uma alternância  de poder mas uma troca de classe social, base para um outro tipo de política. Tal saga equivale a uma autêntica revolução social.

Isso é intolerável pelas classes poderosas que se acostumaram a fazer do Estado o seu lugar natural e de se apropiar privadamente dos bens públicos pelo famoso patrimonialismo, denunciado por Raymundo Faoro.
Por todos os modos e artimanhas querem ainda hoje voltar a ocupar esse lugar que julgam de direito seu. Seguramente, começam a dar-se conta de que, talvez, nunca mais terão condições históricas de refazer seu projeto de dominação/conciliação. Outro tipo de história política dará, finalmente, um destino diferente ao Brasil.

Para eles, o caminho das urnas se tornou inseguro pelo nível crítico alcançado por amplos estratos do povo que rejeitou seu projeto político de alinhamento neoliberal ao processo de globalização, como sócios dependentes e agregados. O caminho militar será hoje impossível dado o quadro mundial mudado. Cogitam com a esdrúxula possibilidade da judicialização da política, contando com aliados na Corte Suprema que nutrem semelhante ódio ao PT e sentem o mesmo desdém pelo povo.

Através deste expediente, poderiam lograr um impeachment da primeira mandatária da nação. É um caminho conflituoso pois a articulação nacional dos movimentos sociais tornaria arriscado este intento e talvez até inviabilizável.

O ódio contra o PT é menos contra PT do que contra o povo pobre que por causa do PT e de suas políticas sociais de inclusão, foi tirado do inferno da pobreza e da fome e está ocupando os lugares antes reservados às elites abastadas. Estas pensam em apenas fazer caridade, doar coisas, mas nunca fazer justiça social.

Antecipo-me aos críticos e aos moralistas: mas o PT não se corrompeu? Veja o mensalão? Veja a Petrobrás? Não defendo corruptos. Reconheço, lamento e rejeito os malfeitos cometidos por um punhado de dirigentes. Traíram mais de um milhão de filiados e principalmente botaram a perder os ideais de ética e de transparência. Mas nas bases e nos municípios – posso testemunhá-lo – vive-se um outro modo de fazer política, com participação popular, mostrando que um sonho tão generoso não se mata assim tão facilmente: o de um Brasil menos malvado. As classes dirigentes, por 500 anos, no dizer rude de Capistrano de Abreu, “castraram e recastraram, caparam e recaparam” o povo brasileiro. Há maior corrupção histórica do que esta? Voltaremos ao tema.

Leonardo Boff,  é colunista do JB online, teólogo, filósofo e escritor.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Justiça condena ex-prefeito de Codó

Ex-prefeito Biné Figueiredo
O Tribunal de Justiça do Maranhão condenou o ex-prefeito de Codó, Benedito Francisco da Silveira Figueiredo, o Biné Figueiredo, ao pagamento de multa no valor de duas vezes a remuneração que recebia no cargo; suspensão dos direitos políticos; e proibição de contratar com o Poder Público, ambos pelo prazo de três anos, por ato de improbidade administrativa cometido durante o exercício do mandado de prefeito, em 1996.

A condenação do ex-prefeito resultou de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA), que acusou Biné Figueiredo de ter deixado de prestar contas referentes a convênio firmado pela Prefeitura com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), para conclusão da obra da Unidade Escolar do Bairro Nova Jerusalém.

Em recurso interposto junto ao TJ, contra sentença da 1ª Vara de Codó, o ex-prefeito defendeu a anulação do processo e das penas, questionando a existência de ato de improbidade pela inexistência de intenção e dano ao erário na conduta.

O relator do processo, desembargador Vicente de Paula, não acolheu as alegações do ex-gestor municipal, ressaltando que o mesmo deixou de comprovar na ação o não cometimento do ato.

O magistrado considerou desnecessária a comprovação de dano ao erário para configuração do ato de improbidade, dado que o dano genérico e a violação dos princípios da administração pública bastam à caracterização.

“Entre os documentos estão notas de empenho, notas fiscais, contrato de prestação de serviço, relatórios de execução e recibos, nada que indique a efetiva prestação de contas pelo ex-prefeito”, observou o desembargador. (Processo nº 58282014)

CEMAR terá que indenizar consumidor por cobrança irregular

A Companhia Energética do Maranhão (CEMAR) vai indenizar uma consumidora por causa de uma multa aplicada de forma irregular na conta de energia. De acordo com a ação, que tramita no Juizado Especial Cível de Imperatriz, a consumidora teria notado uma irregularidade no medidor e chamou a CEMAR para verificar e proceder aos reparos.

Ao chegar em casa e verificar a troca do medidor, a consumidora deparou-se com a notícia da interrupção no fornecimento de energia. Ao entrar em contato com a empresa, nada lhe foi esclarecido. Ao entrar na internet, descobriu uma multa em seu nome, por causa de irregularidades no medidor. A CEMAR alegou que efetuou a troca a pedido da própria requerente, que sabia da irregularidade e teria agido de má fé.

“O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos”, ressalta a decisão. E continua: “Como se vê, o consumidor tem direito à prestação contínua, regular e adequada dos serviços públicos, sendo certo que a concessionária que for omissa em relação a qualquer desses deveres incorre em ilícito civil, independentemente da demonstração de sua culpa”.

No caso vertente, segue a sentença, restou devidamente comprovado nos autos que a parte requerida foi cobrada na quantia de R$ 245,24 reais, em decorrência de diferença de energia não cobrada, atribuída a irregularidades no medidor, apurada unilateralmente, haja vista que não restaram observados os procedimentos previstos na resolução 456 da ANEEL em seu artigo 72.

Para o juiz que analisou o processo, no caso sob análise não existe comprovação de que a requerida tenha adotado as medidas estabelecidas na Resolução da ANEEL.Tendo havido o reconhecimento da imprestabilidade da inspeção realizada unilateralmente, chega-se à conclusão de que as conseqüências dela advindas não devem prevalecer.

“Portanto o cancelamento do débito apurado pela requerida e questionado no processo é medida que se impõe. No tocante ao pedido de indenização por danos morais, o caso vertente, restou evidenciado que houve a suspensão do fornecimento de maneira errônea, tratando-se de fato incontroverso, conforme se depreende da peça inaugural, e do reconhecimento da demandada em sua contestação”, segue a decisão.
Ao concluir, o magistrado julga procedente o pedido da consumidora e condenou a CEMAR ao pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais), por danos morais. A parte requerida terá que arcar, ainda, com as custas processuais e com os honorários advocatícios.

Grupo maranhense inaugura hipermercado em Parauapebas no Pará com investimentos da ordem de R$ 30 milhões

Mario Carvalho
Enviado Especial

Parauapebas (PA)- Apesar da forte crise financeira que vive o país, uma empresa genuinamente maranhense vem se destacando no cenário econômico nacional. Trata-se do Grupo Mateus, que vem rompendo divisas territoriais e conquistando novos mercados fora do estado. Na última quarta-feira (4), o Grupo inaugurou mais um mega empreendimento, instalando sua primeira loja de atacado e varejo na cidade de Parauapebas, no estado do Pará. Para a montagem do mais novo estabelecimento comercial foram investidos cerca de R$ 30 milhões, com a proposta de oferecer preços baixos aliado ao conforto de um hipermercado, possibilitando praticidade e economia aos consumidores.

O Mix Mateus Parauapebas nasce com uma área construída de 10.428,44m² e 5.000,00m² de área de vendas, com uma estrutura que permite ao cliente encontrar os produtos que deseja de forma prática e ágil em um ambiente espaçoso, agradável e climatizado. O empreendimento encontra-se localizado às margens da Rodovia PA- 275, S/N, no bairro Nova Carajás. A nova unidade do Grupo Mateus contou como grandes parcerias, entre elas a do Grupo São Francisco, uma das maiores construtoras do país, e com instituições financeiras, como o Banco do Brasil e o Banco Safra.

Segundo o presidente e proprietário do Grupo, o empresário Ilson Mateus, a construção de uma loja na área de Carajás faz parte de um sonho antigo, por ter sido um dos milhares de garimpeiros que viveu na região Norte, na década de 1980, e conseguiu auferir lucros com a exploração do ouro no garimpo de Serra Pelada. “Hoje este sonho se tornou realidade”, disse com entusiasmo.

Empresário  maranhense Ilson Mateus
Ilson Mateus destacou que a expansão do Grupo, além divisas do Maranhão, só foi possível por ter uma equipe de trabalho afinada que desconhece a crise financeira que atravessa o país neste momento. “Em todas as crises, a gente tem que tirar oportunidades dela e observar que as crises são passageiras. Eu e toda minha equipe fizemos uma reunião de planejamento estratégico para 2015, onde a gente decidiu que não iríamos parar nenhum dos nossos projetos que estão em pauta para o decorrer deste ano. Portanto, a gente tem que acreditar que toda crise a gente sempre vence com muito trabalho. Estamos aqui com vontade para trabalhar, pois o meu time é um grupo com muita disposição e que tem um time forte, vai à luta e o resto é consequência”, destacou.

O empresário ressaltou que o Mix Mateus é uma empresa genuinamente maranhense, mas que também busca novos mercados no país. “Avalio que esse é um grande passo que a gente está dando e o nosso intuito é se situar muito bem no mercado nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Pará. Temos uma meta de crescimento de 20% a 25% por ano e, portanto, estamos buscando nossos objetivos no setor”, declarou. Ele acrescentou que o novo empreendimento conta com mais de 20 itens, que serão comercializados tanto no sistema de atacado e varejo, deixando o cliente à vontade para escolher produtos que vão desde higiene pessoal, bebidas, doces, laticínios até acessórios para automóveis.

Presenças

A solenidade de inauguração do Mix Mateus em Parauapebas contou com a presença do secretário de Indústria e Comércio do Maranhão, Simplício Araújo, a convite do próprio empresário Ilson Mateus. Segundo o secretário, é gratificante observar uma empresa genuinamente maranhense expandir e conquistar novos mercados, mesmo o país atravessando um momento financeiro delicado.

“Entendo que o trabalho supera qualquer crise e neste momento, a gente tem a grata satisfação de acompanhar o sucesso do Grupo Mateus que hoje ultrapassa as fronteiras do Maranhão. Traz importantes parceiros para Parauapebas e um plano de expansão para outros municípios. Então, a gente fica muito satisfeito com o que a gente está vendo aqui e torce para que esses empreendimentos continuem crescendo e possam levar o nome do Maranhão e a força do estado para além de suas divisas”, afirmou o secretário Simplício Araújo.

O prefeito de Parauapebas, Walmir Queiroz Mariano, considerou positiva a instalação do Mix Mateus na cidade, por entender que o estabelecimento comercial contribuirá com o crescimento econômico do município. “Parauapebas é uma cidade extremamente pujante, uma cidade em franco crescimento. O Ilson Mateus tem uma visão panorâmica e soube chegar no momento e hora certa. Temos aqui uma construção de altíssima qualidade e de bom nível no que tem de melhor em produtos. Recebemos aqui este empreendimento de braços abertos, pois precisamos de empreendedores, de pessoas aguerridas e trabalhadoras. Parauapebas agradece todo esse investimento”, comentou.

O evento também contou com a presença de mais de 30 fornecedores de variados produtos comercializados pelo Grupo Mateus. O diretor-presidente e proprietário da empresa Sucos Camp, Isael Pinto, fez questão de sair de São Paulo em um jatinho, para se deslocar até a cidade paraense de Parauapebas para prestigiar a solenidade de inauguração do novo Mix Mateus. Ele disse ser um parceiro antigo e grande amigo do empresário Ilson Mateus e que não poderia deixar de estar presente ao evento.

“É um prazer estar em mais uma inauguração de um empreendimento do Grupo Mateus, por ser uma rede efervescente e que cresce muito. É um grupo nascido no Maranhão, que tem se expandido pelo estado do Pará, que é uma região rica. O Grupo Mateus com esse crescimento, com essa altivez arrojada está trazendo para o Pará mais uma loja e, tenho certeza que será sucesso absoluto. Então, a forma como o Grupo Mateus está vindo para o estado, facilitará o povo paraense na aquisição de seus produtos, em especial da classe mais necessitada em nível de preço”, comentou o empresário Isael Pinto.

Para o fornecedor maranhense e diretor comercial da empresa Orgamar, Almistron Marinho, que esteve na inauguração, o empresário Ilson Mateus é um empreendedor nato e faz tudo com muito bom gosto. “Conheço o Mateus há 23 anos, ainda na cidade de Balsas, no Sul do Maranhão, e ele sempre se mostrou um empreendedor de sucesso. Enquanto o país fala em recessão, ele inaugura lojas. Então, o Brasil, o Maranhão e o estado do Pará precisam de pessoas assim, ou seja, que cortem o $ da cri$e e o transforme em criar situações onde tudo é possível. Ele (Ilson Mateus) é assim”, definiu.

Espaço

Com 323 vagas de estacionamento gratuito, a loja possui 32 check-outs, seções como Açougue, Peixaria, Padaria, Lanchonete, Hortifruti, Frios, Resfriados & Congelados, Bazar, Higiene & Perfumaria, Limpeza, Mercearia, entre outras e um mix de aproximadamente 20 mil itens.

O Mix Mateus de Parauapebas será a 47ª loja do Grupo Mateus, e a 3ª no estado do Pará. Para atender à demanda dessa grande estrutura, há o Centro de Distribuição (CD) localizado no município de Davinópolis, na BR-010, próximo a Imperatriz. É o maior do ramo atacadista das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Totalmente automatizado, o CD tem frota de mais de 340 caminhões, 53 mil posições pallets e abriga 97 docas (para recebimento e expedição de mercadorias) em uma área de 31 alqueres, que corresponde a 1 milhão e 500 mil metros quadrados. Este Centro de Distribuição vai garantir o abastecimento da loja de Parauapebas com agilidade e eficiência.

Reportagem completa no Jornal O Estado do Maranhão

quinta-feira, 5 de março de 2015

Polícia Federal investigará denúncia de corrupção no TRE maranhense

A Polícia Federal já ficou de "antenas ligadas" depois da denúncia feita pelo deputado federal Hildo Rocha de que teria ocorrido suspeita de corrupção nas hostes do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA).

O caso ganhou repercussão e na tarde desta quinta-feira (5), tanto o TRE quanto o Ministério Público eleitoral (MPE) resolveram solicitar uma ampla investigação da PF para saber se houve ou não indícios de corrupção na Justiça Eleitoral do estado.

A manifestação ocorreu depois do deputado Hildo Rocha denunciar, em discurso na tribuna da Câmara Federal, que o prefeito de Senador La Rocque, Edilomar Nery de Miranda (PCdoB), foi cassado pelo TRE maranhense porque não aceitou pagar propina a emissários de um membro da Justiça Eleitoral.

Parlamentar diz que vice-governador cometeu crime de responsabilidade

Deputado estadual Edilázio Júnior
O deputado estadual Edilázio Júnior (PV), que exerce a função de primeiro secretário da Assembleia Legislativa, chamou a atenção de seus pares na sessão desta quinta-feira (5), para a possibilidade de o vice-governador do estado, Carlos Brandão (PSDB), ter cometido crime de responsabilidade ao ter se ausentado do país sem a devida autorização do Legislativo Estadual, como obriga a Constituição Estadual.

Carlos Brandão embarcou para os Estados Unidos (EUA) na última segunda-feira. Somente hoje, no entanto, o governador Flávio Dino (PCdoB), por meio da Mensagem Governamental nº 030/15, pediu autorização para a viagem do vice, quando se fizer necessário. O ato foi interpretado pelo parlamentar como um desrespeito ao Poder Legislativo.  

A possibilidade da existência de crime neste caso, está disposta no Artigo 62 da Constituição Estadual, que institui que governador e vice-governador não podem, sem licença concedida pela Assembleia Legislativa, se ausentar do país por um período superior a 15 dias. “Se isso ocorrer ele pode ser enquadrado na Lei de Responsabilidade, inclusive até perdendo o cargo de vice-governador, se assim esta Casa decidir. O Artigo 78 da Lei 1.079, da Presidência da República, mostra que ele também pode incidir em crime de improbidade administrativa”, destacou.

Edilázio afirmou que encaminhará ofício, ao Poder Executivo, pedindo informações referentes ao período da viagem do vice-governador aos Estados Unidos. Nenhum membro governista contestou os argumentos levantados por Edilázio ou se propôs a esclarecer o caso.

Com informações da Agência Assembleia

Denúncia de corrupção gera pânico no TRE do Maranhão

Deputado federal Hildo Rocha
A´denúncia de corrupção no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), feita pelo deputado federal Hildo Rocha (PMDB), abalou as estruturas da Corte no estado.

Em contato com a reportagem do Jornal O Estado do Maranhão, assinada pelo jornalista Gilberto Leda, o nobre parlamentar sugere a instalação de uma CPI na Câmara dos Deputados, em Brasília, para apurar suposta corrupção nos TREs do Brasil.

A manifestação do deputado ocorreu depois dele denunciar, em discurso na tribuna da Câmara, que o prefeito de Senador La Rocque, Edilomar Nery de Miranda (PCdoB), foi cassado pelo TRE porque não aceitou pagar propina a emissários de um membro da Justiça maranhense.

Segundo Hildo Rocha, existe "uma caixa preta que precisa ser aberta nos tribunais eleitorais de todo país". 

Secretário diz que queda nos repasses em São Luís será de 9,7% em 2015

O secretário municipal de Fazenda, Raimundo Rodrigues, apresentou, durante audiência pública na Câmara Municipal de São Luís (CMSL), o relatório de cumprimento das metas fiscais da Prefeitura de São Luís referentes ao terceiro quadrimestre do ano passado.

O secretário Raimundo Rodrigues, detalhou os números quanto à receita e despesas no quadrimestre de 2014, pontuando os avanços com aumento das receitas próprias em 5,7%, das transferências da União em 6,2% e das transferências do Estado em 4,2%.  

Para este ano, Rodrigues avaliou que a Prefeitura precisa tomar cuidados pela queda na economia de todo o país em 2015. "Temos uma projeção de queda de 9,7% das transferências federais em 2015. É um cenário negativo na economia, mas temos plenas condições de suportar e melhorar a arrecadação do Município", afirmou.

Empresas de ônibus de São Luís têm dívida de mais de R$ 56 milhões com a Prefeitura e não podem participar de licitação para o setor

Revelação bombástica foi feita pelo presidente da Comissão de Transporte da Câmara de São Luís, vereador Fábio Câmara (PMDB), durante audiência pública realizada na última terça-feira pelo Legislativo Municipal, para discutir o processo de licitação no sistema.

Segundo o parlamentar, das 28 empresas que operam atualmente no setor de transporte público coletivo de São Luís, 14 delas podem ficar fora do processo da licitação que deverá começar nos próximos noventa dias.

De acordo com Fábio Câmara, praticamente todas as empresas de ônibus que atuam no município possuem dívidas tributárias com a Fazenda Municipal – situação que impossibilita o ingresso delas no Edital de Licitação para o novo sistema.

— O mais grave é que as empresas, mesmo com as dívidas tributárias milionárias, conseguiram se inscrever no pré-cadastro [realizado pela Prefeitura] para participar da licitação para prestar serviços de transporte de passageiros. Qual foi o mistério? Como elas conseguiram apresentar as certidões negativas que lhe dão garantias a participar da próxima etapa do processo, que consiste no recebimento do edital? — questionou o vereador.

Taxa de desemprego fica em 7,9%; índice é o menor em 10 anos

A taxa de desemprego do país no primeiro trimestre de 2024 foi de 7,9%, uma queda de 0,9 ponto percentual na comparação com o mesmo trimestr...