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terça-feira, 10 de maio de 2016

Rocha diz que atitude de Waldir é sem lógica e sem fundamento


O senador maranhense Roberto Rocha (PSB/foto) criticou duramente a patacoada protagonizada pelo presidente interino da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão (PP), que gerou uma crise institucional de elevado teor no Congresso Nacional, na última segunda-feira, 9, após anular o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

"Sem lógica, sem fundamento, uma atitude sem luz", definiu Rocha pela atitude transloucada tomada pelo deputado Waldir, com a colaboração expressa do governo do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Roberto Rocha disse ainda que a Câmara Federal tem ordenamentos jurídicos que foram deixados de lado pelo deputado. "Prefiro acreditar que foi uma decisão equivocada, pessoal do deputado Waldir Maranhão. Qualquer pessoa com um pouco de luz, daquilo que está nas normas e ordenamentos jurídicos do país, sabe que isso não tem o menor sentido", complementou o senador.

Um discurso transloucado que ficará na história


Veja, ouça e analise o transloucado discurso histórico feito pelo presidente interino da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão (PP), feito na segunda-feira, 9, no gabinete da presidência, na intransigente defesa da anulação do processo de impeachment contra a presidente da República, Dilma Rousseff (PT). Horas depois ele revogou o próprio ato considerado insano, orquestrado com a anuência do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

A queda de Dilma, Flávio Dino e Waldir Maranhão

O trio parada dura, o governador Flávio Dino, a presidente Dilma Rousseff e o deputado Waldir Maranhão
Ainda na madrugada desta terça-feira, 10, o presidente interino da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão (PP), voltou a surpreender o país ao revogar a decisão, que ele mesmo havia proferido para anular o processo de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT).

Horas antes, numa decisão surpreendente, Waldir Maranhão havia acatado recurso ingressado na Câmara pela Advocacia Geral da União (AGU) que solicitava a retomada da ação contra a presidente. 

A canetada do presidente interino gerou uma polêmica sem precedentes na história do Congresso Nacional e o pior é que contou com a participação efetiva do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Que papelão!

Prefeito destaca revitalização da Bacia do Bacanga

Áreas da Bacia do Bacanga que estão sendo recuperadas pela Prefeitura de São Luís
O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), destacou nas redes sociais as ações de sua administração no programa Bacia do Bacanga. Segundo ele, esse trabalho já é uma realidade e envolve bairros esquecidos da periferia da capital maranhense, que a partir de agora estão ganhando mais infraestrutura, além do fortalecimento de uma política de habitação.

Veja o que diz o prefeito:

É com muito trabalho que o Programa Bacia do Bacanga está se tornando realidade. Com ele, bairros como Sá Viana, Vila Embratel, Jambeiro e Piancó estão ganhando mais infraestrutura. Estamos investindo em serviços de pavimentação, construção de praças e na oferta de moradia digna para famílias que viviam em áreas de risco.

Pedido de cassação de Waldir Maranhão está protocolado

O deputado federal Waldir Maranhão durante a votação do processo de impeachment na Câmara Federal
O presidente interino da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão (PP), pode ter o mandato cassado. É que na noite de segunda-feira, 9, as bancadas do PSD e do DEM protocolaram um pedido de cassação do mandato do parlamentar. O documento, aponta quebra de decoro parlamentar e foi entregue ao Conselho de Ética e na Secretaria Geral da Casa.

As bancadas de ambos partidos argumentam que o deputado maranhense quebrou o decorro parlamentar ao decidir, de forma monocrática, pela anulação das sessões da Câmara que aprovaram o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Na documentação, os partidos alegam que Waldir Maranhão incorreu em "fraude à decisão da Casa" e em "abuso de prerrogativa".

Segundo o deputado Marcos Rogério (DEM-RO), o pedido já está oficializado e foi pedido pelo presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo.

Waldir Maranhão disse que tomou a decisão contra o impeachment da presidente Dilma, numa clara defesa ao regime democrático do país.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Pau mandado de Flávio Dino

O governador Flávio Dino e seu fiel escudeiro, deputado federal Waldir Maranhão
O presidente interino da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão (PP), está sendo chamado de "pau mandado" do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) na imprensa nacional, depois que o parlamentar decidiu anular o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Conta a lenda que a trama teria sido orquestrada no último domingo, 8, quando Dino teria se encontrado com Waldir, em sua residência, em São Luís. No fim da tarde dominical os dois pegaram um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e seguiram para Brasília (DF), onde teriam escrito a decisão que atendeu, nesta segunda-feira, 9, recurso da Advocacia Geral da União (AGU), solicitando pela Câmara a anulação do procedimento de impeachment.

Nos bastidores, reza a articulada trama que Waldir Maranhão fez de tudo para omitir sua agenda de encontros na capital maranhense. O governador comunista Flávio Dino considerou normal que o amigo deputado peça sua opinião sobre o assunto. 

"Natural que o deputado Waldir Maranhão, sendo do meu Estado, peça minha opinião sobre temas relevantes. Como eu peço a ele também", justificou Dino.

Presidente interino da Câmara anula sessão que aceitou impeachment

Presidente da Câmara Federal, Waldir Maranhão, anula o processo de impeachment (Foto: Geraldo Magela/Age. Senado)
Da Veja


Brasília- O presidente da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA/foto), acatou nesta segunda-feira, 9, recurso ingressado pela Advocacia-Geral da União que pedia a anulação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Como a ação contra a petista já está no Senado, Maranhão encaminhou ofício ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), pedindo que os autos sejam devolvidos à Câmara.

Maranhão, no despacho, afirmou que ocorreram vícios que tornaram nula a sessão da Câmara que deu prosseguimento à ação contra Dilma. Em um argumento controverso, o novo presidente afirmou que os partidos políticos não poderiam ter fechado questão ou firmado orientação para que os parlamentares votassem de um modo sobre o afastamento da presidente da República. "No caso, deveriam votar de acordo com suas convicções pessoais e livremente", escreveu.

"Não poderiam os senhores parlamentares antes da conclusão da votação terem anunciado publicamente os seus votos, na medida em que isso caracteriza prejulgamento e clara ofensa ao amplo direito de defesa que está consagrado na Constituição. Do mesmo modo, não poderia a defesa da senhora presidente da República ter deixado de falar por último no momento da votação, como acabou ocorrendo", continuou Maranhão.

A decisão de Maranhão anula as sessões realizadas nos dias 15, 16 e 17 de abril, quando foi discutido e votado o processo de impeachment, e determina uma nova sessão para julgar a ação no prazo de cinco sessões contadas a partir da data que o processo for devolvido pelo Senado à Câmara.

Outro ponto usado por Maranhão para anular a votação do processo de impeachment é que o resultado da sessão do último dia 17 de abril "deveria ter sido formalizado por Resolução, por ser o que dispõe o Regimento Interno da Câmara dos Deputados e o que estava originalmente previsto no processamento do impeachment do Presidente Collor, tomado como paradigma pelo STF para o processamento do presente pedido de impeachment".

Deputados podem se indispor contra Flávio Dino


Aliados e opositores do governo Flávio Dino (PCdoB/foto) na Assembleia Legislativa do Maranhão já comungam da mesma ideia e podem, como se diz no popular, chutar o pau da barraca contra o Palácio dos Leões. Tudo porque o governador ainda não teria pago a metade restante (50%) das emendas parlamentares de 2015 e, sequer tem previsão para o pagamento das emendas deste ano.

Cada deputado tem direito à emendas impositivas no valor de R$ 3 milhões em forma de convênio, como pressupõe o próprio governo estadual. No entanto, na prática, a situação é bem diferente. Por conta disso, o desconforto entre aliados e opositores já é uma pauta comum, na tentativa de forçar o governo a quitar com seu débito junto à Assembleia.

Vale ressaltar que somente em dezembro do ano passado, o governador comunista Flávio Dino teria autorizado o pagamento de parte das emendas a alguns deputados que rezam na cartilha. Os demais ainda aguardam o pagamento do Executivo de boca aberta.

Cuidado com a mosca! 

Será que Eliziane ainda quer o apoio de Waldir Maranhão?

Até bem pouco tempo a deputada Eliziane vinha mantendo conversas amistosas com o deputado Waldir Maranhão
Uma pergunta que não quer calar no momento: Será que a deputada federal Eliziane Gama (PPS) ainda quer o apoio incondicional do presidente interino da Câmara Federal, Waldir Maranhão (PP), na sua corrida à Prefeitura de São Luís, nas eleições deste ano?

Pelo visto, a "Noviça Rebelde" pretende manter distanciamento, já que Waldir passou a ser alvo de "petardos" nada republicanos nesse período turbulento que passa a Câmara Federal, com o afastamento do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), e o iminente impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT).

É que com ascensão de Waldir Maranhão à condição de presidente interino, ele passou ser alvo de várias denúncias na mídia que vão desde as investigações do parlamentar na Operação Lava Jato da Polícia Federal, envolvimento com o doleiro Alberto Yosseff, até a mais nova denúncia de ter um filho nomeado no Tribunal de Contas do Maranhão (TCE-MA), sendo que o mesmo recebe a quantia de R$ 6,5 mil, mas mora e presta serviços médicos em São Paulo.

E agora Eliziane??!!

Filho de Waldir Maranhão é funcionário do TCE, mas mora em São Paulo

Waldir Maranhão tem filho nomeado pelo TCE-MA; Edmar Cutrim garante que ele vai mensalmente ao órgão
A mais nova bronca endereçada ao presidente interino da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão (PP), atinge em cheio o seu filho, Thiago Augusto Azevedo Maranhão, que estaria nomeado no gabinete do conselheiro e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, Edmar Cutrim (foto), como assessor e recebendo a quantia de R$ 6,5 mil.

A publicação veio à tona por meio de denúncia feita pela coluna Painel, da Folha de São Paulo, que jogou ainda mais farofa no ventilador do deputado, que assumiu, na quinta-feira passada, 5, a presidência da Câmara Federal, com o afastamento do presidente Eduardo Cunha (PMDB/RJ) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Conforme a coluna, apesar de ser funcionário do TCE maranhense, onde deveria prestar serviço diário, Thiago Augusto trabalha em hospitais de São Paulo e cursa pós-graduação na capital paulista. Procurado pela coluna da Folha, Edmar Cutrim alegou que o funcionário vai ao TCE-MA “todo mês”. Depois mudou: “Duas, três, quatro vezes por semana”. E não atendeu mais às ligações.

A informação de que o filho de Waldir Maranhão trabalha em São Paulo enquanto tem cargo no gabinete do ex-presidente do TCE-MA consta de seu currículo acadêmico. Ele já era lotado no tribunal quando fez residência médica no Rio de Janeiro.

Taxa de desemprego fica em 7,9%; índice é o menor em 10 anos

A taxa de desemprego do país no primeiro trimestre de 2024 foi de 7,9%, uma queda de 0,9 ponto percentual na comparação com o mesmo trimestr...