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terça-feira, 18 de outubro de 2022

Lahésio disse que ficou com medo de ser barrado em visita de Bolsonaro em São Luís


Em uma live nas redes sociais o candidato derrotado ao Governo do Maranhão, ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahésio Bonfim (PSC), disse que não recebeu nenhum convite para participar da visita do presidente Jair Bolsonaro (PL) em São Luís, no sábado passado, 15, nem tampouco de um evento evangélico da primeira-dama, Michele Bolsonaro, na sexta-feira, 14, no Multicenter Sebrae.

"Eu não recebi nenhuma ligação. Eu não iria sair 900 Km da minha cidade (São Pedro dos Crentes) e ser barrado em São Luís. Não fui porque tenho amor próprio. Eu não tenho mais mandato, tenho boca para alimentar", ressaltou o ex-gestor.

Vale destacar que recentemente, durante visita de Bolsonaro em Imperatriz, segunda maior cidade do Maranhão, Lahésio foi barrado de integrar a comitiva do presidente, que ele sempre disse defender as teses bolsonaristas no estado, não tendo esse mesmo apoio quando era candidato ao Palácio dos Leões.

Pelo visto, Lahésio ficou magoado com o desprezo do presidente, que atualmente busca a reeleição contra seu adversário, o ex-presidente Lula (PT).

Ipec: Lula segue na frente com 54% contra 46% de Bolsonaro


Mais um instituto de pesquisa de intenções de votos revela a manutenção da liderança do ex-presidente Lula (PT) neste segundo turno da eleição ao Planlato. Uma nova rodada do Ipec mostra que o petista aparece com 54% dos votos válidos, contra 46% do presidente Jair Blsonaro (PL), que busca a reeleição.

Em um cenário anterior do Ipec, divulgado no último dia 7, Lula tinha 55% dos votos válidos; Bolsonaro, 45%. Vale ressaltar que os votos válidos são os computados na apuração pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado das eleições. Neles, são excluídos os votos brancos e nulos, além dos eleitores que se declaram indecisos.

O instituto entrevistou 3.008 pessoas em 184 municípios. O índice de confiança da pesquisa é de 95%. A pesquisa, encomendada pela Rede Globo, foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02707/2022.

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

MDB do Maranhão ainda não deu uma declaração de apoio a Lula


Por que será que o MDB no Maranhão, comandado pela deputada federal eleita Roseana Sarney, ainda não deu uma declaração de apoio à candidatura do ex-presidente Lula (PT), faltando apenas um pouco menos de duas semanas para a eleição do segundo turno?

Vale ressaltar que o ex-presidente petista é um companheiro de dentro da casa da família Sarney, mas parece que o MDB maranhense prefere ficar em cima do muro para ver quem ganha, Lula ou Bolsonaro.

Esse é o mesmo MDB que murchou nas eleições do primeiro turno, no último dia 2, perdendo uma leva de três deputados, elegendo apenas a ex-governadora Roseana Sarney com 97.008 votos, bem abaixo do esperado pela horda emedista no estado.

Passadas as eleições iniciais, o MDB no Maranhão ficou mudo e até agora ignora ampliar as bases de Lula no estado nessa reta final de campanha. Esse ambiente nem lembra os tempos áureos de outrora, como bem mostra a foto acima.

CNT/MDA: Lula mantém liderança com 53,5% dos votos válidos contra 46,5% de Bolsonaro


Uma nova rodada de pesquisa de intenções de votos, realizada pela CNT/MDA, divulgada nesta segunda-feira, 17, mostra que o ex-presidente Lula (PT) mantém a liderança com 53,5% dos votos válidos, enquanto seu adversário, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição, aparece com 46,5%.

Segundo o levantamento, ambos candidatos apresentaram uma queda de quatro pontos percentuais na taxa de rejeição, sendo que 50,1% dos entrevistados disseram não votar em Bolsonaro de jeito nenhum, enquanto 44% rjeitam votar em Lula.

A pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas entre 14 e 16 de outubro de 2022. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 05514/2002.

Dino diz que união de Moro e Bolsonaro só configura que a Lava Jato tinha um juiz disfarçado de político


O senador eleito pelo Maranhão e ex-governador Flávio Dino (PSB) usou as redes sociais para criticar a postura dúbia do ex-juiz Sergio Moro, também eleito senador pelo Paraná pelo União Brasil, de um mero "assessor" do presidente Jair Bolsonaro (PL), durante o debate na Band, na noite de domingo, 16.

Vale lembrar que Moro chegou a ser ministro da Justiça no início da gestão Bolsonaro, mas deixou a pasta atirando contra o ex-chefe, virou adversário ferrenho e agora, próximo às eleições, voltou a declarar juras de amor ao presidente liberal, tornando-se até "assessor" para assuntos aleatórios.

Para o ex-governador Flávio Dino, a volta da dupla Moro e Bolsonaro só mostra que a "Lava Jato", que incriminou o ex-presidente Lula, nunca teve imparcialidade no processo que condenou o petista na "República de Curitiba".

Bolsonaro e Sérgio Moro juntos na tela. Isso mostra, mais um vez, que a “lava jato” não tinha juiz. E sim um político de extrema-direita disfarçado com a toga. E que o “combate à corrupção” foi apropriado para projetos eleitorais.

Ataques mútuos entre Lula e Bolsonaro foram a tônica do primeiro debate do segundo turno das eleições


Analistas políticos avaliam que neste primeiro debate do segundo turno das eleições entre o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), realizado na noite do domingo, 16, por pool de emissoras, os ataques foram mútuos pelos dois concorrentes ao Palácio do Planalto.

Segundo o portal Congresso em Foco, o primeiro bloco preponderou o tema da pandemia da Covid-19, onde o atual presidente teve dificuldade para responder aos questionamentos sobre o atraso na vacinação e as denúncias feitas pela CPI. 

Mais de 700 mil pessoas morreram no Brasil vítimas da pandemia. Ao final, foi Lula quem ficou preso no tema dos escândalos de corrupção na Petrobras descobertos na gestão de Dilma Rousseff, sua sucessora.

Bolsonaro foi o primeiro a tocar no tema da pandemia ainda no início do primeiro bloco, atribuindo ao lockdown a falta de construção de universidades em seu governo. Lula perguntou a ele quantas universidades ele fez, e Bolsonaro não respondeu.

“Não respondeu, porque só fez uma universidade, no Tocantins, que a Dilma já tinha autorizado”, respondeu Lula. Pouco depois, Lula decidiu aprofundar no assunto, questionando Bolsonaro se ele “não carrega nas costas o fato de ser responsável por pelo menos 400 mil mortes pela covid no Brasil”.

Bolsonaro revidou afirmando que comprou 500 milhões de doses da vacina da covid-19, disponibilizada a todos que desejassem. Ele mesmo, porém, afirma não ter se vacinado, embora tenha colocado sob sigilo seu certificado de vacina. 

Lula, porém, apontou para a demora da campanha do Brasil em relação ao resto do mundo, relembrou as diversas ofertas de vacinas da Pfizer recusadas pelo presidente, o escândalo de cobrança de propinas na negociação das vacinas Covaxin, a descredibilização dos imunizantes, a promoção por parte do presidente de tratamentos ineficazes para a covid-19 e os diversos pronunciamentos onde tratou as vítimas da doença com deboche.

Leia a íntegra da reportagem no site Congresso em Foco

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Cinismo: Bolsonaro mente ao negar intenção de ampliar o número de ministros no STF e culpa imprensa pela nova tensão com o Judiciário


O disfarçado presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição, pisou no freio para tentar diminuir o risco de nova tensão com o Judiciário, após manifestar interesse em aumentar o número de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Como sempre o candidato liberal botou a culpa na imprensa com a cara mais cínica do mundo.

Em entrevista ontem, 11, durante passagem pela cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, Bolsonaro deu um passo atrás, na tentativa de evitar risco eleitoral em plena reta final para a campanha do segundo turno das eleições para o Planalto, estando atrás nas pesquisas de intenções de votos para ser adversário, o ex-presidente Lula (PT).

"Vocês é que inventaram isso", disse Bolsonaro a jornalistas que se espremiam para tentar uma declaração sensata do presidente. Porém, a resposta do chefe da Nação contraria o que ele mesmo disse ao canal do You Tube "Pilhado".

A imprensa não poderia esperar coisa diferente, a não ser Bolsonaro tirar o "dele" da reta para não criar mais ruídos negativos à sua campanha.

terça-feira, 11 de outubro de 2022

MDB do Maranhão derreteu como picolé, enquanto o PL espocou as urnas para a Câmara Federal


O MDB do Maranhão, que já conseguiu emplacar importantes caciques no Congresso Nacional, nestas eleições teve um pífio desempenho nas urnas no estado, elegendo apenas a ex-governadora Roseana Sarney para deputada federal, obtendo 97.008 votos, não conseguindo puxar uma expressiva bancada para o partido como era esperado.

Com isso, a partir da próxima legislatura em janeiro de 2023, o MDB maranhense, que atualmente é presidido pela própria Roseana, filha do ex-presidente José Sarney, perderá três deputados em Brasília como Hildo Rocha, João Marcelo e Victor Mendes.

Segundo as análises políticas vigentes, o MDB no estado foi o que mais perdeu em representatividade política na Câmara Federal, fruto da falta de uma renovação em sua base parlamentar, oriundo do coronelismo de outrora no Maranhão.

Já a maior força no estado foi demonstrada pelo PL, que conseguiu emplacar quatro deputados federais: Detinha, sendo a mais votada com 161.206, Josimar de Maranhãozinho (158.360 votos), Junior Lourenço (93.123 votos) e Pastor Gil (69.530 votos).

Bolsonaro esconde relatório conclusivo sobre processo de votação eletrônico avaliado por militares


O primeiro turno das eleições gerais passou e até agora ninguém tem conhecimento do relatório dos testes realizados pelos militares das Forças Armadas no sistema de votação das urnas eletrônicas. O questionamento que se faz nesse momento é: será que não encontraram nenhum erro ou fraude no sistema eletrônico de captação de votos?

Outra indagação no ar é por que esse relatório ainda não foi divulgado, já que o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, passou a pré-campanha e durante a campanha eleitoral disseminando suspeitas sobre o funcionamento e apuração do sistema pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Vale destacar que apesar do relatório ainda não ter sido divulgado publicamente, o documento conclusivo já encontra-se em mãos do presidente Bolsonaro. 

Será que ele também teria decretado sigilo de 100 anos?

Empreiteira maranhense vira uma pedra no sapato da corrupção do governo Bolsonaro


A construtora maranhense Engefort será sem dúvida uma pedra no sapato do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), neste segundo turno das eleições, mediante os fortes indícios de fraudes encontradas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em contratos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), que somam mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos.

O caso está sendo tratado como o "Bolsolão do Asfalto", cuja auditoria do TCU encontrou indícios de ações fraudulentas, envolvendo um cartel de empreiteiras para manipular o resultado de licitações na Codevasf, sendo a maior beneficiada uma empreiteira do Maranhão.

Vale ressaltar que a empreiteira Engefort tem conquistado a maioria das concorrências de pavimentação do governo do presidente Bolsonaro. A empresa venceu diferentes licitações nas quais participou sozinha ou na companhia de uma empresa de fachada registrada em nome do irmão de seus sócios, a Del Construtora.

A informação foi revelada pelo jornal Folha de S.Paulo na segunda-feira, 11. A reportagem aponta que a construtora, com sede na cidade de Imperatriz, no sudoeste do Maranhão, explodiu em verbas na atual gestão e assinou contratos para asfaltamento mesmo longe de sua base.

De acordo com a Folha, o governo reservou aproximadamente R$ 620 milhões do Orçamento para pagamentos à empresa, sendo que R$ 84,6 milhões já foram quitados. Apesar do volume de negócios com o governo, a empresa não respondeu à Folha sobre seus contratos e a firma de fachada usadas nas concorrências.

A fonte de recursos da empreiteira são contratos com a Codevasf, estatal federal entregue por Bolsonaro ao Centrão, além de verbas das emendas parlamentares. Procurada pela reportagem, a Codevasf não emitiu posicionamento sobre o tema.

A auditoria do TCU encontrou uma redução drástica do desconto médio nas licitações entre 2019 e 2021, de 24,5% para 5,32%. Novamente, os indícios apontam para a Engefort: nas 50 licitações que venceu em 2021, a empresa deu em média um desconto de apenas 1%, muito abaixo do padrão.

Prazo para inscrição no Encceja 2024 termina nesta sexta

O prazo para inscrições no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2024 termina nesta sexta-feira, 10...