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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

A nova fotografia das lideranças de Edivaldo


Depois de vislumbrar ocupar uma cadeira no comando da Secretaria Municipal de Educação de São Luís, o vereador Pavão Filho (PDT) está sendo anunciado como o mais novo líder do governo do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), na Câmara Municipal, a partir de 1º de janeiro de 2017. O vice-líder será o vereador eleito Raimundo Penha (PDT).

Até o fim desta legislatura, que se encerra no próximo dia 31, o líder do prefeito no Legislativo continua sendo o vereador Osmar Filho (PDT), que deve ocupar o cargo de primeiro-vice na nova Mesa Diretora para o biênio 2017/2018. O vice-líder ainda é o vereador Ivaldo Rodrigues (PDT).

Portanto, as peças estão montadas para novos embates políticos na Câmara de São Luís para o ano que vem.

Renan joga indireta para presidente da Ajufe


O atual presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Roberto Veloso (foto), foi o novo alvo da metralhadora giratória do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). O magistrado piauiense, que já atuou como professor adjunto da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e foi professor doutor do Uniceuma, foi citado pejorativamente pelo parlamentar quando disse que "nunca se deu bem com esse sobrenome (Veloso)", fazendo menção ao dirigente da Ajufe.

Vale ressaltar que Renan Calheiros também enfrentou crise conjugal com a jornalista Mônica Veloso, com quem teve uma filha fora do casamento e pagava pensão alimentícia por meio do recebimento de propina de uma construtora, configurando crime de peculato (crime contra a administração pública), cuja denúncia do Ministério Público foi aceita no mês passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), tornando-se réu no processo.

De acordo com as investigações, Renan teria recebido recursos do lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, para pagar a pensão da filha que teve com a jornalista. Em troca, o senador apresentava emendas que beneficiariam a construtora.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Renan comete equívoco e cita nome de irmão de Flávio Dino

O procurador Nicolao Dino, irmão do governador Flávio Dino, foi citado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros
Acuado pela denúncia do Ministério Público Federal no âmbito da Operação Lava Jato, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), amigo do ex-presidente José Sarney (PMDB), acabou citando o nome do procurador Nicolao Dino, irmão do governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB), como um dos membros da força-tarefa ligada ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, rejeitado pelo Senado.

"O Ministério Público passou a fazer política. quando faz política perde a condição de ser o fiscal da lei. O procurador-geral da República colocou na força-tarefa (da Lava Jato) três destacados juristas, rejeitados pelo Senado para o Conselho Nacional do Ministério Público e Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Isso já demonstra o que ele pretende fazer com o Senado", diz Renan citando os nomes dos procuradores Nicolau Dino, Vladimir Aras e Sérgio Saraiva.

O problema é que Renan cometeu um ato falho, já que nenhum dos três procuradores integra a força-tarefa da Lava Jato.

O efeito fermento de Lula


Os cientistas políticos ainda estão batendo cabeça para tentar explicar o que mantém o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no seio do povo, mesmo sendo espancado e denunciado todos os dias na grande mídia nacional como o principal alvo da Operação Lava Jato da Polícia Federal. Além disso, esses mesmos cientistas não sabem explicar por que ele continua na liderança das pesquisas de intenções de votos para as eleições gerais de 2018, na corrida sucessória ao Palácio do Planalto.

Vale ressaltar que a mais recente pesquisa do instituto Datafolha, encomendada pelo jornal Folha de São Paulo, divulgada na última segunda-feira, 12, trouxe mais uma vez o ex-presidente na frente. Lula aparece com 25% das intenções de votos, seguido de Marina Silva (Rede) com 15%, o senador Aécio Neves (PSDB) com 11%, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) com 9%, Ciro Gomes (PDT) com 5%, o atual presidente da República Michel Temer (PMDB) com 4%, Luciana Genro (PSOL) com 2%, Ronaldo Caiado (DEM) com 2%, Eduardo Jorge (PV) com 1%, Branco/Nulo 20% e Não Sabe 6%.

A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para cima ou para baixo e índice de confiança de 95%. O Datafolha ouviu 2.828 pessoas nos dias 7 e 8 de dezembro.

Lula também lidera em outros três cenários de primeiro turno simulados pela pesquisa. Em um desses cenários a pesquisa acrescentou o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Ele fica com 8%. Marina tem 17% e Lula tem 26%.

No cenário com o ministro das Relações Exteriores José Serra (PSDB), o tucano aparece com 9%. Marina com 16% e Lula com 25%.

Com informações do G1

Weverton Rocha já se articula para o Senado em 2018


Dizem que em política, mal encerra-se uma eleição e logo começa outra. Pois bem, a máxima já vem sendo colocada em prática pelo deputado federal Weverton Rocha (PDT), que nem bem sentou praça na Câmara Federal, e já está de olho largo numa das duas vagas ao Senado da República para o pleito de 2018, com o apoio do governador Flávio Dino (PCdoB).

O "Menino Traquino", como é chamado Weverton, esteve neste último fim de semana no município de Santa Inês, distante 250 Km de São Luís, onde reuniu políticos da região para deflagrar sua virtual disponibilidade de colocar o seu nome para concorrer à vaga. O encontro ocorreu na residência da prefeita eleita da cidade e ex-deputada estadual Vianey Bringel.

Marcaram presença no ato pró-Weverton,  os ex-deputados e ex-prefeitos Rubens Pereira, Juscelino Resende, Valdivino Cabral e Chico Leitoa, o empresário Francisco Oliveira, os deputados federais Juscelino Filho e Weverton Rocha, o deputado estadual Glaubert Cutrim, os prefeitos Suely Pereira (Matões) e Gil Cutrim (São José de Ribamar), os prefeitos reeleitos Luciano Leitoa (Timon), Gleydison Resende (Barão de Grajaú) e Hernando Macedo (Dom Pedro), os prefeitos eleitos Francisco Nagib (Codó), Luanna Resende (Vitorino Freire), Talita Laci (Raposa), Vide (Tufilandia), Chico do Eduardo ( Brejo de Areia) e Erlanio Xavier (Igarapé Grande), os vereadores Osmar Filho (São Luís) e Uilma Resende, presidente da Câmara de Vereadores de Timon.

Prefeituras acusadas de fraudes em licitações


Um universo de 17 prefeituras maranhenses suspeitas de fraudes em processos licitatórios está sob investigação do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Controladoria Geral da União (CGU) e da Polícia Civil do Maranhão. A operação denominada "Cooperare" foi deflagrada nas primeiras horas desta terça-feira, 13. 

As investigações do Ministério Público apontam que as prefeituras maranhenses estam envolvidas em um esquema que desviou cerca de R$ 170 milhões dos cofres públicos. Segundo representação do órgão, houve irregularidades na contratação da Cooperativa Maranhense de Trabalho e Prestação de Serviços – COOPMAR e mais de 10 empresas.

Ainda durante as investigações, foi apurado que a empresa envolvida no esquema, ao longo de três anos, recebeu repasses de prefeituras na ordem de R$ 230 milhões. Dentre as prefeituras citadas nas investigações estão Timon, Caxias, Viana, São Mateus, Grajaú, Paço do Lumiar, São José de Ribamar, além de outras dez cidades do interior do Maranhão.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

O último adeus ao político João Castelo

O deputado federal João Castelo (PSDB) ocupou vários cargos na esfera político--administrativa do Maranhão
Nesse momento está sendo velado no plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão o corpo do ex-governador, ex-senador e ex-prefeito de São Luís e deputado federal João Castelo (PSDB). O tucano faleceu na manhã do último domingo, 11, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

O corpo do parlamentar estava previsto para chegar desde ontem à noite em São Luís, mas houve um atraso no voo, chegando apenas na manhã desta segunda-feira, 12. O enterro acontece às 17h, no cemitério Parque da Saudade, situado no bairro do Vinhais.

O saudoso deputado João Castelo estava em seu quinto mandato de deputado federal pela bancada maranhense. O político também chegou a ocupar a presidência da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap).

Astro de Ogum na condição de prefeito de São Luís

O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), irá passar o comando do município para o presidente da Câsmara
O presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Astro de Ogum (PR), irá assumir nas próximas horas a condição de prefeito da capital maranhense. É que com o cargo de vice-prefeito em aberto, já que o vice era o atual senador Roberto Rocha (PSB), o parlamentar passa a ser o sucessor direto do gestor. Com o nascimento da mais nova filha, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) deve se licenciar do cargo (licença paternidade) e quem assume o comando do Executivo Municipal é o presidente Astro, por um período de 15 dias, já que Edivaldo vai se dedicar mais tempo à família ao lado da esposa e primeira-dama Camila Holanda.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Temer, FHC, Sarney, Lula e Dilma ajudaram a salvar o pescoço de Renan


Por Andrei Meireles
Do blog Os Divergentes

A saída para salvar o pescoço de Renan Calheiros no STF foi apoiada pelo presidente Michel Temer e por quatro ex-presidentes da República: José Sarney, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff.

As digitais de Temer, Sarney e FHC aparecem nitidamente no acordão para aprovar o remendo costurado pelo decano Celso de Mello. Pior foi o STF engolir a seco o desrespeito a uma ordem judicial do próprio Supremo, uma rendição que abre um precedente perigoso.

Com conhecido bom trânsito no Judiciário, parceiro de Renan, o empenho de José Sarney foi evidente. Ele aconselhou Renan e usou toda a sua rede de influência para ajudá-lo.

Temer e Fernando Henrique se empenharam para não prejudicar a tramitação no Congresso da complicada pauta econômica do governo. Usaram uma justificativa diferente. Vazaram a versão de que estavam preocupados com a pressão de setores do PT sobre o senador Jorge Viana para adiar a votação da PEC dos Gastos.

Petistas, como o senador Lindbergh Farias, de fato cobravam essa postura de Jorge Viana. Ele, porém, não cedeu e participou ativamente das conversas com ministros do STF em busca de uma saída para o impasse entre os poderes.

Fez ainda mais. Na noite da terça-feira (7), ele estava reunido com Renan e outros senadores na residência oficial da Presidência do Senado. De lá, ele telefonou para Lula e Dilma e obteve o apoio dos dois ex-presidentes petistas para o tal acordão.

Pode não ter agradado a correligionários, mas Jorge Viana mas foi muito elogiado pela turma do PMDB. “Ele foi pedra 90”, disse Jader Barbalho, usando uma expressão antiga para definir pessoa de valor que cumpre com sua palavra.

Para os mais novos, Pedra 90 é a de maior valor no saco do jogo de Tômbola, espécie de bingo criado na Itália.

Nato Junior afirma que votará em Astro de Ogum



Em entrevista ao programa Câmara em Destaque, na rádio Difusora AM (das 10h às 13h), nesta sexta-feira, 9, o vereador eleito Nato Junior (PP/foto) afirmou que irá votar pela recondução do presidente da Câmara Municipal de São Luís, Astro de Ogum (PR), para conduzir os trabalhos do Legislativo por mais um biênio (2017/2018). 

Nato Junior é vereador eleito da capital maranhense com um quantitativo de 6.514 votos (1,24%) e tem como base eleitoral o bairro do Coroadinho. Tem como principal proposta lutar pelos direitos da juventude, por meio de projetos de lei que garantam assistência os jovens de São Luís.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Vereador do PDT pode assumir Educação em São Luís

O vereador Pavão Filho (PDT) figura na articulação para ocupar a Secretaria Municipal de Educação em São Luís
O nome do vereador Pavão Filho (PDT) já passa a ser um dos nomes cotados para assumir o comando da Secretaria Municipal de Educação, na nova gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), a partir de 1º de janeiro de 2017. Atualmente, o setor vem sendo gestado pelo economista e professor universitário, Moacir Feitosa, que tem se esforçado bastante para dar andamento às ações educacionais na capital maranhense.

Até o momento, o nobre parlamentar pedetista ainda não confirma se já teve alguma conversa nesse sentido com o prefeito Edivaldo. No entanto, Pavão Filho também não nega publicamente que possa assumir o cargo. No momento, o vereador, que é do mesmo partido do gestor municipal, tem uma estreita relação de amizade e também política com o prefeito de São Luís.

Enquanto isso, outros segmentos apostam que o prefeito Edivaldo não deve mexer na pasta da Educação e, portanto, manter na espinhosa função o secretário Moacir Feitosa que vem arrumando a casa, deixada em completa desordem por seu antecessor, o professor Geraldo Castro Sobrinho (PCdoB).

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Editorial de O Globo critica decisão do Senado


Editorial/O Globo

Como a insensatez nem sempre tem limites, a crise institucional entre Supremo e Senado, deflagrada na segunda-feira com a decisão individual do ministro do STF Marco Aurélio Mello de aceitar pedido do partido Rede — dentro de suas prerrogativas — para afastar Renan Calheiros (foto) da presidência do Senado, teve grave desdobramento.

Marco Aurélio poderia ter consultado os pares, mas é fato que ele tinha bases legais para conceder a liminar. Isso, na condição de relator do processo pelo qual ficou entendido, pela maioria da Corte, no início de novembro, que réu não pode constar da linha de substitutos do presidente da República. Réu foi em que se tornaria Renan, numa acusação de peculato, logo após aquele julgamento.

Mesmo que, depois de ter sido formada a maioria em favor dessa tese, o ministro Dias Toffoli houvesse pedido vista, Marco Aurélio estava em seu direito de acolher o pedido de liminar da Rede, partido que já motivara aquele primeiro julgamento. Se deveria ou não ter cautela, esta é outra discussão, no âmbito das conjecturas políticas, longe do campo do Direito.

O decidido passo seguinte na marcha da insensatez foi dado por Renan e a Mesa do Senado, incluindo seu primeiro vice-presidente, Jorge Viana, do oposicionista PT, de se recusar a cumprir uma determinação do STF. Na vigência do estado de direito, não se tem notícia de algo sequer semelhante.

Logo cedo, em café da manhã com jornalistas, a presidente do Supremo, Cármen Lúcia, se comprometeu a pautar na Corte “tudo o que for urgente para o Brasil”. A reação tosca de Renan, seguido pela Mesa, testou o compromisso da ministra, e tudo ficou para ser decidido, enfim, na abertura da sessão de hoje do Pleno do STF, às 14h.

É preciso que haja, depois disso, um compromisso do STF, Senado e organismos de todos os poderes para evitar crises institucionais deste ou qualquer outro tipo. O momento do país não comporta.

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A situação da economia é difícil, e a atmosfera política precisa contribuir para a mais rápida tramitação possível das propostas de reforma e de medidas correlatas pelo Congresso. Está em jogo a estabilidade do país, mais importante que a vitória ou derrota deste ou daquele campo político.

Confirmado que Jorge Viana assumirá, seu curto mandato — o recesso começa em breve — lhe reserva um teste de seriedade: na condição de petista, irá boicotar a votação final, terça-feira que vem, da PEC do teto, primeiro pilar de sustentação do ajuste, mesmo que isso piore a situação dos trabalhadores, retarde a volta à criação de empregos e assim por diante?

O próprio Judiciário, última escala das investigações da Lava-Jato, tem diante de si as delações copiosas da Odebrecht, e quanto maior a serenidade na sua tramitação, melhor para todos. A crise institucional precisa ensinar a todos.

Autor da Ficha Limpa critica deputado do PDT

O ex-juiz Márlon Reis se contrapôs à proposta apresentada pelo deputado federal Weverton Rocha (PDT) na Câmara
Em entrevista exclusiva ao jornal O Estado do Maranhão, o ex-juiz Márlon Reis, considerado um dos autores da Lei da Ficha Limpa, criticou a postura do deputado federal Weverton Rocha (PDT) por ter apresentado a emenda que pune por crime de abuso de autoridade juízes e membros do Ministério Público, aprovada semana passada na Câmara dos Deputados e incluída no Projeto de Lei 4850/2016, que cria medidas contra a corrupção.

Para o ex-magistrado, a redação da proposta do parlamentar maranhense foi extremamente infeliz. "A redação do projeto foi muito infeliz. Apresenta conceitos abertos, como 'honra e dignidade' que podem servir de argumento para a perseguição de juízes e promotores de justiça independentes, com coragem para tomar decisões que afetem poderosos", declarou.

Márlon Reis disse ainda que é necessário atualizar a lei que trata de abuso de autoridade. "Nesse aspecto a magistratura e o Ministério Público não podem ser excluídos. Mas, não se pode conceber normas que, a pretexto de combater abusos, fragilizem a independência funcional dos integrantes dessas carreiras", enfatizou.

Sai Renan entra Waldir Maranhão

O deputado federal Waldir Maranhão pode ser o comandante da votação do projeto orçamentário da União para 2017
O caos político-institucional continua acentuado em Brasília. Tanto que já existe até a possibilidade do deputado federal Waldir Maranhão (PP), atual vice-presidente da Câmara Federal, ser o principal comandante da votação do orçamento da União para o exercício financeiro de 2017.

É que com a instabilidade no cargo e caso seja mantido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) o afastamento do presidente do Senado e do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), a votação do orçamento ficaria a cargo do deputado Waldir Maranhão, que também é vice-presidente do Congresso Nacional.

Durma com um barulho desse!

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Renan Calheiros tenta se aconselhar com Sarney

O presidente afastado do Senado, Renan Calheiros (PMDB), está buscando conselhos junto ao ex-presidente José Sarney
O ex-presidente da República, José Sarney (PMDB-MA), participa da reunião para mediar a crise envolvendo o presidente afastado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O encontro, na residência oficial do Senado, conta também com a presença do presidente interino da Casa, Jorge Viana (PT-AC).

Ainda não há informações oficiais sobre o que será tratado, mas a expectativa é que o grupo discuta a conjuntura e a pauta de votações. Diante do quadro, a tendência é que o Senado não vote matérias nesta terça-feira.

As comissões também cancelaram sessões deliberativas. Só foram mantidas as reuniões com audiência pública.

PCdoB desconhece pré-candidatura de Dino à Presidência da República


O governador do Maranhão, Flávio Dino (foto), tenta pegar carona na crise político-institucional e financeira que tomou conta do Brasil e já vislumbra a possibilidade de sair candidato à Presidência da República, nas eleições gerais de 2018. No entanto, o próprio portal do PCdoB ainda não lançou eventuais nomes que podem entrar na lista de pré-candidatos.

Até o momento, lideranças comunistas nacionais estão pregando apenas a construção de uma frente ampla e democrática para o país, visando o próximo pleito. Essa decisão foi tomada no último fim de semana, em São Paulo, onde os membros do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil estiveram reunidos.  Inicialmente, o PCdoB quer a construção de uma frente ampla, que seja capaz de unir a esquerda que está em frangalhos e a busca por protagonismo político.

No entanto, partidários do governador Flávio Dino já lançaram mão da ideia de tê-lo como virtual pré-candidato à Presidência da República. Porém, outros nomes de peso no partido em âmbito nacional como o ex-ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, e as deputadas federais Jandira Feghali e Luciana Santos, que atualmente preside o PCdoB, também aparecem com chances reais de dar vazão à empreitada.

Vale aguardar!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Braide vai pra cima de Edivaldo

O prefeito Edivaldo Holanda Junior (PDT) é acusado pelo deputado Eduardo Braide (PMN) de ter cometido crime eleitoral
O deputado estadual Eduardo Braide (PMN) afirma que houve abuso de poder político e econômico nas eleições municipais de outubro deste ano em São Luís, momento em que o parlamentar concorreu contra a reeleição do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT). "Não há dúvidas que houve abuso de poder político e de poder econômico na eleição de São Luís", declara o parlamentar.

Braide informa que já constituiu um grupo de advogados para detalhar todas denúncias que chegaram a seu conhecimento sobre o processo eleitoral e que configuram crimes e abusos de poder na campanha do seu adversário. Ele ressalta que com base nessas denúncias, não terá dúvidas que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acolherá sua representação na forma lei.

"Não bastasse o uso da máquina pública, com obras, anúncios de novos serviços e propaganda indireta, a parceria institucional entre o prefeito (Edivaldo Holanda Júnior) e o governador Flávio Dino (PCdoB) patrocinou também jornalistas, blogueiros e veículos de comunicação, não para difundir a campanha do candidato do PDT, mas tão somente para desconstruir a minha imagem", frisa o deputado Eduardo Braide.

Weverton cutuca os semideuses


“Só de saber que eu deixarei minha contribuição e estes semideuses vão responder pelos seus atos, já me sinto com o dever cumprido. Estou animado para continuar esta luta. Os grandes juristas já reconheceram que é duvidar da inteligência das pessoas dizer que este projeto atrapalha alguma coisa da Lava Jato. O que este projeto atrapalha são abusos”.

Essa foi a declaração do deputado federal Weverton Rocha (PDT/foto), em entrevista, no último sábado, 3, ao programa Resenha, da TV Difusora, sobre a aprovação da emenda que pune juízes e membros do Ministério Público por abuso de autoridade. Na oportunidade, o parlamentar maranhense ressaltou que nenhum dos deputados do PDT tem envolvimento na operação Lava Jato da Polícia Federal.

Weverton Rocha destacou ainda que o relatório que deu origem aos processos de quando era secretário estadual do governo Jackson lago (PDT) foi gerado pelo governo Roseana Sarney (PMDB) para persegui-lo e isso foi provado na Justiça. 

“Sou mais uma prova de que todo cidadão pode responder. Eu respondo, o advogado responde, o delegado da Polícia Federal e qualquer agente público tem que responder. Por que um promotor e um juiz não pode? Só me traz a convicção que queriam transformar a corporação em uma casta com superpoderes”.

Confira o vídeo da entrevista:


Ivaldo Rodrigues deve assumir liderança do prefeito na Câmara

O vereador Ivaldo Rodrigues (PDT), que é vice-líder do prefeito Edivaldo, deve passar a condição de líder do governo
O atual vice-líder do governo municipal na Câmara de São Luís, vereador Ivaldo Rodrigues (PDT) deve assumir a condição de líder do prefeito Edivaldo Holanda Junior (PDT) na Casa. É que o líder do governo, vereador Osmar Filho (PDT), deve se afastar da função no Legislativo já que deve assumir o cargo de vice-presidente na Mesa Diretora na próxima legislatura no biênio 2017/2018.

Até o momento, o prefeito Edivaldo ainda não se manifestou sobre o assunto, mas terá até o início do ano que vem para confirmar o posicionamento. Osmar Filho já declarou que caso assuma o papel de vice-presidente da Câmara Municipal, não terá como ocupar duas funções importantes e que portanto, o prefeito terá que anunciar novo líder municipal.

Ivaldo Rodrigues prefere ainda não se manifestar sobre o assunto, mas garante que for do desejo do gestor municipal, não haverá problemas para conduzir a função no Legislativo, pois mantém experiência como vice-líder.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Dino escapa da degola e vai para a reeleição em 2018


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB/foto), escapou fedendo da degola no Senado Federal, já que a Casa aprovou, no último dia 30, requerimento para desmembrar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a reeleição no Brasil. 

A proposta dos senadores é dividir o projeto, mantendo na pauta do plenário a parte que trata da reeleição e remetendo o restante à Comissão de Constituição e Justiça da Casa (CCJ).

A PEC que será votada estabelece que a possibilidade de reeleição acabe a partir dos próximos mandatos e não para os eleitos em 2014 e 2016. Portanto, o governador comunista pode ser candidato à reeleição em 2018, independente se a PEC for aprovada ou não.

Osmar Filho deve deixar liderança do governo Edivaldo


O líder do governo municipal na Câmara de São Luís, vereador Osmar Filho (PDT), afirmou com exclusividade ao programa Câmara em Destaque, transmitido pela rádio Difusora AM (das 10h às 13h), que pode deixar a liderança do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), caso venha ocupar a vice-presidência do Casa, a partir de 1º de janeiro de 2017.

Com relação às articulações para compor a nova Mesa Diretora, Osmar Filho, garante que tem sentando para conversar com todos os demais vereadores e em especial, com o presidente Astro de Ogum, que deve ser aclamado por consenso para mais um biênio 2017/2018.

"Estamos conversando com todos os demais colegas de parlamento e o diálogo está acontecendo", declara Osmar Filho.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Agressor de Weverton responderá por agressão em aeroporto de Brasília


O deputado federal Weverton Rocha (PDT) disse nesta quinta-feira, 1, no programa Câmara em Destaque, da Câmara Municipal de São Luís, transmitido na rádio Difusora AM (das 10h às 13h), que o cidadão que aparece em um vídeo abordando e agredindo ele no saguão do aeroporto de Brasília (DF) irá responder pela agressão. Ele informou que a Polícia Legislativa da Câmara Federal já identificou o autor do caso. A motivação seria a aprovação da emenda apresentada pelo deputado que pune por abuso de autoridade juízes e membros do Ministério Público.

Weverton Rocha no "paredão de fuzilamento" do Judiciário


O deputado federal Weverton Rocha (PDT/foto) já vem sendo duramente "metralhado" pela imprensa nacional, após ter apresentado emenda de bancada do PDT que pune juízes e membros do Ministério Público por crimes de abuso de autoridade durante a votação da PEC Anticorrupção. A emenda, aprovada na madrugada da última quarta-feira, 30, por 313 votos a favor e 132 contrários começa a ser demonizada pela casta do Judiciário.

De acordo com o texto, o magistrado poderá ser processado caso opine sobre processo em julgamento. Já os integrantes do Ministério Público poderão ser responsabilizados se abrirem investigação “sem indícios mínimos da prática de algum delito”. Conforme registros na página do Supremo Tribunal Federal (STF), Weverton já foi réu em quatro ações penais na mais alta corte do país. Essas acusações criminais, porém, foram arquivadas.

Em nota divulgada pela assessoria, o parlamentar argumenta que não é investigado pela Operação Lava Jato e afirma que a emenda é “apenas uma medida a mais para passar o país a limpo, prevendo limitação ao abuso de autoridade a membros do Judiciário e Ministério Público”.

Com relação aos inquéritos em que é investigado no STF, sua assessoria afirma que “o suposto desvio de conduta, quando ele era secretário de esporte do governo do Maranhão, é na verdade resultado de atos de perseguição política do qual foram alvos todos os correligionários do ex-governador Jackson Lago, quando o governo foi interrompido com a injusta cassação do governador promovida pelo grupo Sarney”.

Leia a nota do deputado federal Weverton Rocha:

“O deputado Weverton Rocha não é investigado na Lava Jato, assim como nenhum membro do PDT. Não há, portanto, razão para vincular a emenda apresentada pelo partido a uma retaliação à operação Lava Jato. Trata-se apenas de uma medida a mais para passar o País a limpo, prevendo limitação ao abuso de autoridade a membros do Judiciário e Ministério Público, como há inúmeros casos em todo o território brasileiro.

Quanto às outras informações, não existem processos contra o deputado, só inquérito para apuração de dados, que não se transformaram em denúncia, razão pela qual não é possível dizer que o deputado é réu. O suposto desvio de conduta quando ele era secretário de esporte do governo do Maranhão é na verdade resultado de atos de perseguição política do qual foram alvo todos os correligionários do ex-governador Jackson Lago, quando o governo foi interrompido com a injusta cassação do governador promovida pelo grupo Sarney.

O deputado demonstrará, como sempre fez, que não houve atos ilícitos, nem quando era secretário estadual, nem quando era assessor do Ministério do Trabalho.

Por fim, vale ressaltar que todo agente político está sujeito a ser investigado, porque assim o define o estado democrático de direito, e o que o deputado defende é que isto se aplique a todos igualmente. Quem, como ele, tem certeza de não ter feito nada errado, conseguirá provar.”

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Gastão na corda bamba do FNDE

O ex-deputado Gastão Vieira vai se agarrando nas notas da imprensa nacional para clamar para se manter a frente do FNDE
O ex-deputado federal e candidato derrotado ao Senado em 2014, Gastão Vieira (PROS), anda se agarrando na mídia nacional para não cair como jaca do cargo que mantém no comando do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Tanto que recentemente o jornal Correio Braziliense publicou, na última terça-feira, 29, duas notas com a seguinte pitada de sal.


Veja abaixo o que diz as notas do matutino:

Alguns senadores planejam aproveitar a proposta de emenda constitucional do teto de gastos para obter algum benefício do governo. Os três do Maranhão, por exemplo, Edison Lobão, João Alberto, ambos do PMDB, e Roberto Rocha, do PSB, fazem pressão pela substituição do presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Gastão Vieira. O orçamento do fundo é da ordem de R$ 59 bilhões, a maioria comprometido com despesas obrigatórias.

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O governo ainda não disse se cederá. Afinal, Gastão Vieira é ex-deputado, já foi do PMDB de José Sarney e hoje está numa legenda aliada ao Planalto. O pedido para substituí-lo foi feito há um mês e, como a troca não ocorreu, eles agora aproveitam para uma nova investida. O Planalto ainda não disse nem sim nem não. É o presidente Michel Temer no seu estilo de deixar estar para ver como é que fica a solução natural logo ali na frente.

Emenda de Weverton criminaliza juízes e Ministério Público

A polêmica emenda do deputado maranhense Weverton Rocha (PDT) foi aprovada e segue agora para votação no Senado
A Câmara dos Deputados aprovou por 450 votos a favor, um contra e três abstenções na madrugada desta quarta-feira, 30, o texto-base do Projeto de Lei nº 4.850/16, que trata das medidas de combate a corrupção. No total, foram apresentadas 12 emendas ao projetos, que foram rejeitadas pelo relator, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), e 16 destaques a pontos do texto. Todas os destaques foram aprovados pelos deputados e a matéria segue agora ao Senado.

A principal mudança feita pelos deputados ocorreu por meio de emenda do deputado Weverton Rocha (PDT-MA), aprovada por 313 votos a 132 e 5 abstenções. Ela prevê casos de responsabilização de juízes e de membros do Ministério Público por crimes de abuso de autoridade. Entre os motivos listados está a atuação com motivação político-partidária.

Pelo texto aprovado, juízes poderão responder por crime de responsabilidade, nos seguintes casos: alterar decisão ou voto já proferido (exceto se por recurso); julgar quando estiver impedido ou suspeito; exercer atividade político-partidária; proceder de modo incompatível com a honra dignidade e decoro de suas funções; exercer outra função ou atividade empresarial; receber custas ou participação em processo; manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento. 

Já os promotores podem responder por  crimes de responsabilidade nos casos de emitir parecer quando estiver impedido ou suspeito; se recursar a agir; proceder de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo; receber honorários, percentagens ou custas processuais; exercer a advocacia; participar de sociedade empresarial; exercer qualquer outra função pública, com exceção do magistério e exercer atividade político-partidária.

O deputado Zé Geraldo (PT-PA) foi o único a se posicionar contra o projeto. O texto prevê, entre outros pontos, a transformação de corrupção que envolve valores superiores a 10 mil salários mínimos em crime hediondo e a criminalização do enriquecimento ilícito de funcionários públicos.

Entre os principais pontos do projeto está o que criminaliza a prática de utilização de recursos não contabilizados formalmente, o chamado caixa dois. Pela proposta, o candidato, o administrador financeiro que incorrer na prática poderá sofrer uma pena de dois a cinco anos de prisão, e multa. As penas serão aumentadas de um terço se os recursos forem provenientes de fontes vedadas pela legislação eleitoral ou partidária.

A possível anistia ao caixa dois foi um dos temas que mais gerou polêmicas no projeto. Mais cedo, chegou a circular um rumor de que seria apresentada uma emenda ao projeto para promover a anistia. A sessão foi encerrada somente  às 4h20 desta quarta-feira, após um longo debate que adentrou pela madrugada.

Com informações da Agência Brasil e Agência Câmara

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