Flávio Dino (PCdoB) |
A denúncia de que foram assinados contratos superfaturados durante a gestão Flávio Dino (PCdoB) na Embratur, todos apontados em auditoria da Controladoria Geral da União (CGU), não foi a primeira feita contra o comunista, que deve deixar o comando da instituto esta semana.
No início deste ano, por exemplo, levantamento do Banco Central atestou "rombo" de quase R$ 20 bilhões deixados na Conta Turismo pela Embratur somente em 2013. O número foi recorde na história do país no segmento.
Também em janeiro deste ano, O Estado revelou que Dino assinou contratos de mas de R$ 300 milhões com empresas de comunicação, publicidade, c onsultoria e assessoria. Os contratos devem durar até outubro deste ano, quando serão realizadas as eleições.
Os fatos vão de encontro ao que divulga a assessoria do pré-candidato ao Governo do Estado, de que a sua gestão na Embratur foi um sucesso.
A estimativa de rombo na Conta Turismo levantada pelo Banco Central teve repercussão no país e assutou investidores e empresas que atuam no ramo. O turismo no Brasil, porém, enfrentou grave retração, muito disso, segundo especialistas por conta do fracasso na administração da Embratur, que tem como função promover o Brasil no exterior. Em números reais, o rombo foi de R$ 18,6 bilhões.