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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Enquete da Câmara revela que mais de 90% da população quer liberação do Uber em São Luís


O site da Câmara Municipal de São Luís está colocando no ar uma enquete sobre o que a população acha da liberação do serviço do aplicativo Uber na capital maranhense. Recentemente, o presidente da Casa, vereador Astro de Ogum (PR), promulgou uma Lei, de iniciativa da ex-vereadora Luciana Mendes, que proíbe a prestação do serviço na cidade. Os profissionais do aplicativo procuraram o parlamentar para rever a legislação. Até o momento, mais de 90% dos internautas são favoráveis ao aplicativo Uber. 

Veja abaixo o resultado parcial da enquete:


O que você acha da atual discussão em torno da liberação do serviço prestado pelo Uber em São Luís?
  • Sou a favor (91%, 2.215 Votos)
  • Sou contra (8%, 191 Votos)
  • Prefiro não opinar (1%, 22 Votos)
Total de Participantes:: 2.428


Justiça determina que Estado pague quase R$ 100 mil de indenização de imóvel do governo Roseana Sarney


O Estado do Maranhão terá que pagar ao locador de um imóvel em São Luís, onde funcionou escola pública, os aluguéis devidos de 1º de junho de 2013 a 31 de agosto de 2014, no valor mensal de R$ 9 mil, acrescidos de juros e correção monetária. A decisão é da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão, que ainda condenou o ente público a pagar indenização de R$ 99.965,97 por danos materiais.

O entendimento unânime, em voto relatado pelo desembargador Paulo Velten, também foi pelo envio de cópia integral dos autos ao Ministério Público do Maranhão (MPMA), a fim de apurar não só a conduta considerada desidiosa da Procuradoria Geral do Estado, como também os prejuízos causados ao erário pelo órgão/gestor contratante, uma vez que o Estado terá de pagar aluguéis e indenizar danos materiais decorrentes da “omissão injustificada do responsável pelo contrato, que não promoveu o competente distrato no tempo e modo devidos”.

De acordo com os autos, o imóvel localizado no bairro Diamante foi alugado à Secretaria de Educação do Estado do Maranhão (Seduc), desde 2004, local onde funcionou, temporariamente, o Liceu Maranhense e depois o Colégio Solano Rodrigues, no período em que ambos tinham sido interditados pelo Ministério Público.

O proprietário do imóvel ajuizou ação de cobrança, com pedido de indenização, alegando que a Seduc não cumpriu as cláusulas contratuais. Disse que o prédio foi entregue à Secretaria em perfeito estado, mas a locatária não o conservou, não reformou e retirou a vigilância do imóvel, o que resultou em vários arrombamentos e saques. Ressaltou que, à época, teria sido assegurado por representantes da Seduc que a destruição do prédio seria indenizada, e os meses de aluguéis atrasados seriam todos pagos, o que não aconteceu.

Em dezembro de 2015, o juiz João Francisco Gonçalves Rocha, da 5ª Vara da Fazenda Pública da capital, condenou o Estado a pagar os aluguéis vencidos e vincendos, com juros e correção, e indenização por danos morais de R$ 20 mil ao proprietário, além de indenização por danos materiais, a ser apurada através de liquidação por arbitramento.

ATUAÇÃO DESCOMPROMISSADA – Em reexame necessário, o relator Paulo Velten pontuou, inicialmente, a atuação descompromissada da Procuradoria Geral do Estado no caso. Destacou que, citado o ente público, não foi oferecida contestação, e nem recurso contra a sentença houve.

Ao verificar a não comprovação de pagamento por parte do Estado, o desembargador Paulo Velten entendeu por manter a sentença de primeira instância na parte em que reconheceu a obrigação de pagar os aluguéis a partir de 1º de junho de 2013, determinando que fosse até o tempo de ajuizamento da ação.

Quanto aos danos materiais, considerou compatíveis com os mencionados em laudo do Instituto de Criminalística (ICRIM) e com o valor de R$ 99.965,97, estabelecido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Maranhão (CREA-MA) para fins de “recuperação das instalações físicas do prédio”.

No que se refere ao dano moral, o relator votou pela reforma da sentença de 1º Grau, por entender que, de acordo com jurisprudência predominante no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no próprio TJMA, o mero descumprimento contratual, sem qualquer repercussão extrapatrimonial, não enseja, por si só, dano à honra, imagem ou personalidade do contratante inocente.

Os desembargadores Jaime Ferreira de Araujo e Marcelino Everton concordaram com o voto do relator. (Processo 19.139/2016 – São Luís)

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Junior Marreca vota favorável à reforma da Previdência e contra o povo


O deputado federal Júnior Marreca (PEN) foi o único integrante maranhense na Comissão Especial de análise da reforma da Previdência e que votou favorável à proposta do presidente Michel Temer (PMDB), batendo cabeça para o governo. Esse primeiro momento, trata-se de um ensaio para votação no plenário da Câmara Federal da reforma da Previdência Social, cujo governo precisa de apoio maciço.

Na Comissão Especial o texto da reforma foi aprovado por 23 votos a 14, ou seja, 3/5 do colegiado de 37 deputados, proporção que o Planalto precisa manter em plenário para aprovar a matéria na Casa, por se tratar de uma Proposta de Emenda Constituição (PEC 287/2016).

O número mínimo exigido é de 308 deputados do universo dos 513 parlamentares. Na Comissão eram necessários 19 votos, portanto, o governo Temer obteve uma folga de 4 nomes favoráveis à proposta.

Lobão e João Alberto querem salvar a pele de Renan Calheiros

Os senadores João Alberto e Edison Lobão pretendem minimizar a crise envolvendo Renan e Michel Temer

Os senadores maranhenses Edison Lobão e João Alberto (ambos do PMDB) ainda fazem parte do pequeno e seleto grupo político no Congresso Nacional em apoio ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que resolveu "chutar o pau da barraca" e romper de vez com o presidente da República, Michel Temer, posicionando-se contra as reformas do Trabalho e da Previdência no Senado.

Na última quarta-feira, 3, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) não conseguiu assinaturas dos colegas do partido para apresentar um abaixo assinado em apoio ao líder da bancada peemedebista na Casa, Renan Calheiros, ex-presidente do Congresso.

Senador Renan Calheiros 
Aliado de Renan, Braga chegou até a redigir uma carta que reiterava a liderança dos 22 colegas de bancada ao seu líder, mas não obteve o sucesso desejado. 

Além dos senadores maranhenses, também fazem parte do seleto grupo pró-Renan, Jáder Barbalho (PA), Roberto Requião (PR) e Kátia Abreu (TO), que também subscreveram o documento.

Com a constatação de que o abaixo assinado não teria mais do que um terço da bancada, a tentativa de Braga foi abortada. Com isso, Renan segue isolado e com reais possibilidades de ser destituído da liderança da bancada do PMDB no Senado.

Edivaldo até tenta se explicar nas redes sociais, mas internautas não perdoam


Apesar do esforço hercúleo para tentar mostrar o contrário e amenizar a crise administrativa, o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), vem sendo alvo de duras e ásperas críticas nas redes sociais. Em sua página no Facebook, o gestor municipal até chega a interagir e se explicar com alguns comentários virtuais, mas acaba sendo hostilizado, violentamente, por alguns internautas que cobram do chefe do Executivo o cumprimento das promessas das campanhas eleitorais (2012 e 2016) que o ajudaram a colocá-lo na principal cadeira do Palácio La Ravardière, sede da Prefeitura na capital maranhense.

Veja abaixo alguns comentários no Facebook:



Edição de Arte: Mariana Ribeiro

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Vereador do PSB "chuta o pau da barraca" e fará oposição ao prefeito Edivaldo


O primeiro vereador a tomar coragem e declarar publicamente, na tribuna da Câmara Municipal de São Luís, que fará oposição intransigente à gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior (PDT) foi o integrante do PSB na Casa, Estevão Aragão. 

A manifestação de opositor foi confirmada na sessão desta quarta-feira, 3, no horário do Pequeno Expediente, quando o parlamentar socialista disse que foi eleito pelo povo e em nome do povo irá exercer seu mandato no Legislativo, sem qualquer atrelamento político ou de subserviência ao prefeito. "Não devo nada ao prefeito e sim, ao povo que me elegeu", elevou o tom do discurso.

Estevão Aragão disse que será responsável nas críticas à administração municipal, mas também será um fiscalizador intransigente da gestão Edivaldo. Na oportunidade, ele cobrou ações da Prefeitura nas áreas da educação, saúde, transportes e infraestrutura.

Charge do Dia


"Os governos federal e estadual se omitiram no caso dos índios Gamela", diz Aluísio Mendes


O deputado federal Aluísio Mendes (PTN/foto) disse estar profundamente indignado com o que considera insinuações a seu respeito, mediante conflitos agrários ocorridos, no último dia 30, entre produtores e índios da etnia Gamela, no povoado Bahias, no município de Viana, distante cerca de 200 Km de São Luís. O parlamentar vem sendo acusado de incitar a violência contra os povos indígenas da região, em entrevista concedida à rádio Maracu FM.

"Diferente das absurdas insinuações que estão lançando contra mim, venho há mais de um ano conciliar e fazer com que os órgãos competentes atuem na questão. E tenho os documentos que comprovam os pedidos de intervenção, diferente das criminosas, levianas, mentirosas e covardes especulações lançadas contra nossa postura", declarou.

Aluísio Mendes destacou que desde que tomou conhecimento do conflito na área, tem atuado de forma proativa. "Ao longo desse período, estive com a presidência da Funai (Fundação Nacional do Índio) cobrando providências, assim como providências com o Ministro da Justiça (Osmar Serraglio)", informou.

No entanto, o parlamentar afirmou que as medidas esperadas dos órgãos competentes não foram tomadas. "Os desdobramentos desse conflito de terras eram previsíveis e as autoridades estaduais e federais se omitiram do caso", criticou Aluísio Mendes. 

Segundo o parlamentar, enquanto esteve em sua vida profissional na Polícia Federal, atuou em proteção a várias comunidades indígenas do país. "A exemplo da retirada de garimpeiros da reserva Yanomami, em Roraima, e na proteção dos índios Awa-Guajá, na reserva do Alto Turi, que estavam ameaçados e perseguidos por madereiros", pontuou. 

São Luís pode perder mais de 10 mil eleitores para o pleito de 2018


O município de São Luís, capital do estado do Maranhão, pode ficar sem 10.062 eleitores nas eleições gerais de 2018. Esse quantitativo corresponde ao número de eleitores faltosos nos três últimos pleitos, cujo balanço foi divulgado nesta quarta-feira, 3, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O prazo final para regularização do documento ocorreu na última terça-feira, 2, em todo o país.

Para a legislação cada turno representa um pleito diferente para efeito de cancelamento. Segundo o TSE, em todo o país, mais de 1,8 milhão de eleitores estão com seus títulos irregulares por ausência nas três últimas eleições. O cancelamento automático dos títulos de eleitores ocorrerá entre 17 a 19 de maio de 2017.

Os eleitores com voto facultativo (analfabetos, eleitores de 16 a 18 anos incompletos e maiores de 70 anos) ou com deficiência previamente informada à Justiça Eleitoral não necessitam comparecer ao cartório para regularizar a situação.

Além de São Luís, as cidades maranhenses que apresentaram maior número de faltosos nas últimas eleições foram: Pinheiro com 1.040; São José de Ribamar (880) e Paço do Lumiar (709).

Flávio Dino diz que políticos insuflaram atos contra indígenas em Viana


Lideranças indígenas estão cobrando do governador Flávio Dino (PCdoB) e da Fundação Nacional do Índio (Funai) proteção para as famílias gamelas, em Viana. Dino disse que o conflito já dura pouco mais de um ano e que, em agosto de 2016, o governo do estado solicitou que a Funai fizesse o estudo da área para saber da necessidade de demarcação do território.

"Infelizmente, em outubro de 2016, a Funai nos informou que não poderia fazer o estudo porque não havia verbas no governo federal para essa finalidade. Infelizmente, houve inclusive a presença de políticos na região que insuflaram atos de violência e resultou nessa tragédia", enfatizou o governador comunista.

Flávio Dino afirma que diante da falta de verba, o governo estadual se dispõe a pagar pelo estudo. "Se a Funai disser que não tem mesmo dinheiro, nem o governo federal, me disponho a pagar", declarou. Ele ressaltou ser uma "situação difícil" por envolver uma centena de pessoas, pequenos proprietários, posseiros e indígenas.

Ricardo Arruda faz balanço da atuação da Comissão dos Direitos Humanos da Alema

O programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), recebeu nesta segunda-feira (25) o deputado Ricardo Arruda (MDB), p...