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domingo, 21 de maio de 2017

Ex-juiz da Ficha Limpa pode ser a terceira via para o governo do Maranhão


A eleição de 2018, ao governo do Maranhão, pode se tornar uma verdadeira caixinha de surpresa do ponto de vista político-partidário. Além da já desgastada dicotomia governo Flávio Dino (PCdoB) e ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) ainda existe a possibilidade de uma terceira via na disputa ao Palácio dos Leões, com grandes chances de crescimento durante a campanha eleitoral. 

Um dos nomes que pode encarar um palanque na corrida sucessória e que vem ganhando força no contexto popular é o do ex-juiz federal e advogado Márlon Reis, que hoje defende o partido Rede Sustentabilidade, capitaneado pela ex-senadora Marina Silva, pretensa candidata à Presidência da República, que nos últimos dias tem defendido a renúncia do presidente Michel Temer (PMDB) e a convocação de eleições Diretas Já!

Acompanhe acima o vídeo com a entrevista sobre Justiça eleitoral e iniciativa popular na visão de Márlon Reis.

PSOL convoca o povão para ocupar Brasília contra Temer


A Executiva Nacional do PSOL está convocando todos os brasileiros a participarem do movimento #OcupaBrasília, na próxima quarta-feira, 24, para pedir a saída imediata do presidente da República, Michel Temer (PMDB), e a convocação de eleições diretas, além da prisão de corruptos e corruptores envolvidos na Operação Lava Jato.

É HORA DE LUTA: derrotar Temer e suas reformas nas ruas! Diretas já!

Diante do agravamento da crise política com a divulgação, nessa quarta-feira (17), de gravação provando que Temer foi fiador da compra do silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha, a Executiva Nacional do Psol decide:

1. Convocar todo o povo brasileiro a participar dos atos unitários da frente Povo Sem Medo a partir dessa quinta-feira (18/05) e endossar fortemente o chamado ao #OcupaBrasília no próximo dia 24, pedindo a saída imediata de Michel Temer e a convocação de Eleições Diretas Já;

2. Apoiar as iniciativas tomadas pela oposição na Câmara dos Deputados, como o pedido de impeachment coletivo e o levantamento do sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF);

3. Convocar uma ampla campanha pela interrupção imediata do trâmite das contrarreformas trabalhista e da Previdência, bem como pela prisão de corruptos e corruptores;

4. Apoiar e ampliar a convocação de nova Greve Geral em todo o país, como vem sendo trabalhado pelas centrais e frentes de mobilização.

É hora de luta! Fora Temer e Diretas Já!

sábado, 20 de maio de 2017

Senador maranhense desafia a inteligência humana


O senador maranhense João Alberto (PMDB/foto) desafiou a inteligência humana, ao afirmar, na última sexta-feira, 19, em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, que não vê nada demais nas acusações que pairam sob a cabeça do presidente da República, Michel Temer (PMDB), acusado de tentar interferir na operação Lava Jato e apoiar um mensalinho de R$ 500 mil semanal para o ex-deputado federal Eduardo Cunha ficar calado e não fazer delações.

João Alberto, aliado do ex-presidente e ex-senador José Sarney e da ex-governadora Roseana Sarney (ambos do PMDB), tem mantido a postura de defesa intransigente de Temer, mesmo percebendo que o barco presidencial está afundando com as novas revelações que têm aparecido diariamente na imprensa.

"Quem conhece o Temer de perto, sabe que ele além de ser um jurista muito competente, é um cidadão muito delicado. O Temer procura sempre tratar bem as pessoas. O que vi alí é o Temer não querer tratar mal a ninguém. Pelo que eu vi, pelos áudios, eu não vejo nada contra o Presidente da República, mas eu acredito que não pese nada contra ele", declarou o senador João Alberto.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Grupo Sarney quer voltar ao poder com Roseana em 2018 e reúne com prefeitos em restaurante em Brasília


Da coluna RadarDF

“Brasil em Reformas” foi o lema da 20ª Marcha dos Prefeitos a Brasília em Defesa dos Municípios, ocorrida nesta terça-feira (16). Mas, para a maioria dos prefeitos maranhenses, presentes ao evento, um outro lema também fez parte da agenda: a sucessão estadual de 2018, projeto articulado pelo grupo Sarney para voltar ao poder


O Oliver Restaurante, no Setor de Clubes Esportivo de Brasília, serviu de palco por onde desfilaram cerca de 79 prefeitos de municípios maranhenses. Alguns deles passaram por lá de forma muito discreta por serem ligados a base aliada do governador Flávio Dino (PCdoB).

O motivo do encontro, que contou com a presença do ex-presidente Sarney, do senador João Alberto e do suplente de senador o ex-candidato ao governo em 2014, Lobão Filho, eram as eleições de 2018.

Por trás de uma simples confraternização estava o início da construção política focada nos Leões com objetivos claros para destronar Flávio Dino do governo já que as últimas pesquisas feitas no Estado revelam um empate técnico entre o comunista e a ex-governadora Roseana Sarney.

Aos prefeitos presentes, Lobão Filho desenhou as pretensões do grupo Sarney voltar ao poder nas próximas eleições. Disse que a política no Estado só se resolverá com o municipalismo e a descentralização do poder para aqueles que estão mais próximo ao povo.

“Essa é a minha visão, e a visão de José Sarney, de Roseana, João Alberto e de Lobão”, afirmou. Lobão filho também disse que o encontro, que fez questão de realizar, era um ato de confraternização, de troca de experiência e de união. “Isso aqui não é lançamento de nenhuma candidatura ao governo do Estado. É apenas um gesto de amizade e de reconhecimento a uma classe política que sempre esteve ao nosso lado”.

No entanto a senha de que o grupo não está morto e que tem candidato veio com o anúncio feito pelo próprio senador João Alberto, presidente do PMDB. “No ano que vem o Maranhão vai dar mais oportunidade ao seu povo. Essa oportunidade é Roseana Sarney”, disse ele.

Caso Mariana: Defesa de empresário alega que ele teria problemas mentais


A defesa do empresário Lucas Porto, 38 (foto), acusado de matar a própria cunhada, a publicitária Mariana Costa, 33 anos, sobrinha-neta do ex-presidente e ex-senador José Sarney, conseguiu emplacar a instauração de incidente de insanidade mental do empresário, tendo sido acatada pela justiça. Na época do crime, em novembro de 2016, a polícia, por meio da perícia criminal, concluiu que o acusado esganou, depois estuprou e por fim asfixiou a vítima. Houve luta corporal. O perito Miguel Alves disse que as marcas pelo corpo de Mariana revelaram o sofrimento no momento da morte.

Em audiência na tarde da última quinta-feira, 18, a justiça ouviu a senhora identificada por Costa, ex-babá das filhas do acusado. Lucas Porto não compareceu à audiência, com a alegação de seus advogados de que estaria constrangido por ter tido o cabelo raspado e de que ele somente entraria em plenário após decisão dos seus pedidos, entre eles a averiguação de seu estado de saúde mental. 

O juiz decidiu suspender a audiência com seu depoimento até a liberação da perícia, que será realizada no Hospital Nina Rodrigues, por médico perito indicado pelo juiz responsável. Até o parecer durante do incidente de insanidade mental, o curso do processo penal fica suspenso.

A defesa do réu teria alegado que ele não está tomando medicamentos de rotina e estaria constrangido por causa do cabelo raspado. Outro ponto é de que o réu estaria sendo perseguido e não sendo tratado com isonomia em relação a outros presos.

A publicitária Mariana Costa teria sido vítima de se próprio cunhado, que alegou nutrir uma paixão pela jovem
Inicialmente, o pedido de suspensão da audiência pelos alegados problemas de saúde do acusado não havia sido deferido pelo juiz  José Ribamar Goulart Heluy Júnior, que relatou ter falado com o acusado e que “durante essa conversa o acusado demonstrou raciocínio lógico, coerente, citando fatos, data, hora e local; não demonstrando qualquer incapacidade para ser interrogado”, afirmou.

A defesa, porém, apelou para  regra prevista no artigo 149 do Código de Processo Penal, que diz: Quando houver dúvida sobre a integridade mental do acusado, o juiz ordenará, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, do defensor, do curador, do ascendente, descendente, irmão ou cônjuge do acusado, seja este submetido a exame médico-legal, o que foi acatado pelo Ministério Público.

O representante do Ministério Público, promotor Gilberto Câmara França Júnior, relatou que “De fato, o artigo mencionado pela Defesa, prevê a instalação do procedimento insanidade mental. Eu não sou médico, não tenho como analisar se o acusado entende o caráter ilícito de seus atos. Sendo direito do acusado a ser submetido a este procedimento. Não conheço se de fato o estado psíquico do acusado foi atestado por um profissional. Ficando este legado a ser apurado no processo de insanidade mental”.

Advogado preso em São Luís, horas antes, ia promover palestra na TV Difusora


Este blog recebeu informações que o advogado Willer Tomaz (foto), que atua na defesa do frigorífico JBS e do governador Flávio Dino (PCdoB) e que foi preso pela Polícia Federal, na última quinta-feira, 18, em um hotel na Ponta do Farol, estava em São Luís para promover uma palestra de apresentação aos funcionários da TV Difusora e da rádio Difusora FM. Ele é considerado o novo sócio majoritário do pool de emissoras situadas no bairro da Camboa, região central da capital maranhense. Willer Tomaz é ainda sócio da Rádio JK FM, em Brasília (DF) e tem escritório na capital federal.

O causídico também seria um dos advogados do deputado federal Weverton Rocha (PDT), que também é sócio da TV Difusora e da rádio Difusora FM, que antes pertencia ao clã da família do senador Edison Lobão (PMDB). 

Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ele teve a prisão preventiva decretada em virtude da delação de Joesley Batista, um dos sócios da JBS, que foi divulgada na quarta-feira, 17, pelo jornal “O Globo”. Ele já teria advogado para o governador Flávio Dino (PCdoB), em Brasília. 

A comissão de defesa de prerrogativas da OAB no Maranhão (OAB-MA), que acompanha o caso Willer, afirmou que o advogado defende a JBS desde janeiro deste ano, em presa que tem seus donos como delatores na operação Lava Jato.

O advogado Willer Tomaz foi encaminhado ainda ontem para a sede da Polícia Federal (PF), no bairro Cohama, na capital, de onde foi levado depois para Brasília.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Advogado de Flávio Dino e da JBS é preso em São Luís


advogado do frigorífico JBS, Willer Tomaz (foto), foi preso na manhã desta quinta-feira (18) em um hotel no bairro Ponta do Farol, em São Luís. Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ele teve a prisão preventiva decretada em virtude da delação de Joesley Batista, um dos sócios da JBS, que foi divulgada na quarta-feira (17) pelo jornal “O Globo”. Ele já teria advogado para o governador Flávio Dino (PCdoB), em Brasília. 

É sócio da Rádio JK FM na capital federal, que tem ligação com a Rádio Difusora FM e TV Difusora na capital maranhense, onde o causídico seria sócio majoritário do pool de comunicação. Ele também seria advogado do deputado federal Weverton Rocha (PDT).

Segundo a comissão de defesa de prerrogativas da OAB no Maranhão (OAB-MA), que acompanha o caso Willer, que é proprietário de um escritório de advocacia em Brasília, afirmou que defende a JBS desde janeiro deste ano.

O advogado Willer Tomaz foi encaminhado para a sede da Polícia Federal (PF), no bairro Cohama, na capital, de onde será levado para Brasília ainda nesta tarde.

O G1 tentou entrar em contato com a defesa do advogado Willer Tomaz, mas ainda não conseguiu obter resposta.

A delação

Os donos do frigorífico JBS, Joesley e Wesley Batista, disseram em delação à Procuradoria-Geral da República (PGR) que gravaram o presidente Michel Temer dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), depois que ele foi preso na operação “Lava Jato”. A informação é do colunista do jornal "O Globo" Lauro Jardim. Ainda não há informação sobre se a delação foi homologada.

Segundo o jornal, o empresário Joesley entregou uma gravação feita em 7 de março deste ano em que Temer indica o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver assuntos da J&F, uma holding que controla o frigorífico JBS no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Em outra gravação, também de março, o empresário diz a Temer que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada para que permanecessem calados na prisão. Diante dessa informação, Temer diz, na gravação: "tem que manter isso, viu?"

Na delação de Joesley, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, é gravado pedindo ao empresário R$ 2 milhões. No áudio, com duração de cerca de 30 minutos, o presidente nacional do PSDB justifica o pedido dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato.

Do blog com informações do G1 MA

Vale a pena ver de novo?!


Será que nesse momento de intensa turbulência político-institucional, o pré-candidato à reeleição, governador Flávio Dino (PCdoB), ainda pensa em ter o apoio do PSDB do presidente nacional, senador Aécio Neves, no Maranhão, para as eleições de 2018? Vale ressaltar que no pleito de 2014, Dino contou com o apoio do senador tucano, que inclusive veio ao Maranhão prestar solidariedade na campanha.

Na delação de Joesley e Wesley Batista, donos do frigorífico da JBS, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, é gravado pedindo ao empresário R$ 2 milhões. No áudio, com duração de cerca de 30 minutos, o presidente nacional do PSDB justifica o pedido dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato.

A entrega do dinheiro foi feita a Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio, que foi diretor da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), nomeado por Aécio, e um dos coordenadores de sua campanha a presidente em 2014.

Quem levou o dinheiro a Fred foi o diretor da JBS, Ricardo Saud. Foram quatro entregas, de R$ 500 mil cada uma. Um dos pagamentos foi filmado pela Polícia Federal (PF). A PF rastreou o caminho do dinheiro e descobriu que foi depositado numa empresa do senador Zezé Perrella (PSDB-MG).

Outra filmagem mostra que Fred repassou, ainda em São Paulo, as malas para Mendherson Souza Lima, secretário parlamentar de Perella. Segundo a reportagem, no material que chegou às mãos do ministro Edson Fachin no STF a PGR diz ter elementos para afirmar que o dinheiro recebido pelos assessores de Aécio Neves não era para os advogados.

Defsa- Aécio, também em nota, se declarou "absolutamente tranquilo quanto à correção de todos os seus atos. No que se refere à relação com o senhor Joesley Batista, ela era estritamente pessoal, sem qualquer envolvimento com o setor público. O senador aguarda ter acesso ao conjunto das informações para prestar todos os esclarecimentos necessários".

Com informações do G1

A "Res Publica" em colapso e os aliados de plantão


A pré-candidatura da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) pode ficar extremamente abalada, politicamente, diante das últimas denúncias e suspeitas de envolvimento direto do presidente da República, Michel Temer (PMDB), para abafar os novos rumos da Operação Lava Jato. Temer é hoje um dos principais apoiadores da ainda virtual pré-candidatura da ex-mandatária do Maranhão ao Palácio dos Leões, para as eleições de 2018.

Informações do jornal O Globo dão conta que os donos do frigorífico JBS, Joesley e Wesley Batista, disseram em delação à Procuradoria-Geral da República (PGR) que gravaram o presidente Michel Temer dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), depois que ele foi preso na operação Lava Jato. A informação é do colunista do jornal "O Globo" Lauro Jardim.

Ainda não há informação sobre se a delação foi homologada. O Supremo Tribunal Federal (STF) não se pronunciou na quarta-feira, 17, sobre a delação. Isso é importante porque a partir da homologação se pode levantar o sigilo e, com isso, se confirmar a fala do presidente. A TV Globo apurou que participantes da investigação confirmaram que tudo que O Globo publicou é verdade.

Segundo o jornal, o empresário Joesley entregou uma gravação feita em 7 de março deste ano em que Temer indica o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver assuntos da J&F, uma holding que controla o frigorífico JBS no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Rocha Loures já foi chefe de Relações Institucionais da Presidência, quando Temer era vice-presidente e assessor especial da presidência após o impeachment de Dilma Rousseff.

A reportagem relata que o dono da JBS marcou um encontro com Rocha Loures em Brasília e contou o que precisava no Cade. Pelo serviço, segundo 'O Globo', Joesley ofereceu propina de 5% e Rocha Lores deu o aval.

As negociações teriam continuado em outra reunião, entre Rocha Loures e Ricardo Saud, diretor da JBS. Foi combinado o pagamento de R$ 500 mil semanais por 20 anos, R$ 480 milhões ao longo de duas décadas. Posteriormente, Rocha Lourdes foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil, enviados por Joesley.

Em outra gravação, também de março, o empresário diz a Temer que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada para que permanecessem calados na prisão. Diante dessa informação, Temer diz, na gravação: "tem que manter isso, viu?"

Na delação de Joesley, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, é gravado pedindo ao empresário R$ 2 milhões. No áudio, com duração de cerca de 30 minutos, o presidente nacional do PSDB justifica o pedido dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato.

A entrega do dinheiro foi feita a Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio, que foi diretor da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), nomeado por Aécio, e um dos coordenadores de sua campanha a presidente em 2014.

Quem levou o dinheiro a Fred foi o diretor da JBS, Ricardo Saud. Foram quatro entregas, de R$ 500 mil cada uma. Um dos pagamentos foi filmado pela Polícia Federal (PF). A PF rastreou o caminho do dinheiro e descobriu que foi depositado numa empresa do senador Zezé Perrella (PSDB-MG).

Outra filmagem mostra que Fred repassou, ainda em São Paulo, as malas para Mendherson Souza Lima, secretário parlamentar de Perella. Segundo a reportagem, no material que chegou às mãos do ministro Edson Fachin no STF a PGR diz ter elementos para afirmar que o dinheiro recebido pelos assessores de Aécio Neves não era para os advogados.

Defesa- Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência disse que o presidente Michel Temer "jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Não participou nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar".

quarta-feira, 17 de maio de 2017

E agora Flávio Dino???


O todo-poderoso governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB/foto), deve fazer parte da lista que a Procuradoria-Geral da República (PGR) irá encaminhar, nas próximas horas, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para abertura de investigação. Além de Dino, outros oito governadores também estão na lista trash, acusados de envolvimento em propinagem nas planilhas da Odebrecht.

O chefe comunista no Maranhão é acusado por um delator e ex-executivo da Odebrecht de ter abocanhado cerca de R$ 400 mil em Caixa 2 (dinheiro não declarado à Justiça Eleitoral) para ajudá-lo, financeiramente, em sua campanha do pleito de 2014 ao governo do estado. A denúncia foi feita pelo ex-executivo da empresa, José de Carvalho Filho, que confirmou ter repassado a Dino o milionário montante, em delação premiada ao Ministério Público Federal (MPF).

Os diversos pontos da delação, citados pelo ex-executivo da Odebrecht, fazem parte de questões cruciais que embasaram os pedidos de inquérito da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), na chamada lista do relator do caso, ministro Edison Fachin.

Os outros governadores que também estão sendo alvos de investigações são: Beto Richa (PSDB-PR), Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Fernando Pimentel (PT-MG), Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Marcelo Miranda (PMDB-TO), Raimundo Colombo (PSD-SC), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Paulo Hartung (PMDB-ES).

Indiciamento nos três inquéritos prevê penas máximas de até 68 anos para Bolsonaro

I Indiciado nesta semana pela Polícia Federal (PF) por abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização cri...