Banner Betano


WEB RÁDIO ONDA AZUL

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Weverton espera que Dino se sensibilize com números da pesquisa Econométrica


Novos números apresentados pela pesquisa do Instituto Econométrica reforçam a tese da liderança da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) na disputa para o Governo do Maranhão para as eleições de 2022, seguida agora bem de perto pelo senador Weverton Rocha (PDT). 

Esse recente levantamento, divulgado na terça-feira, 9, TV Difusora, emissora ligada diretamente ao parlamentar pedetista, passa a ser uma carta na manga de Weverton para mostrar ao governador Flávio Dino (PSB) que as chances reais de vencer o pleito do ano que vem, com ou sem o apoio expresso do Palácio dos Leões.

No cenário estimulado, Roseana Sarney aparece com 25,1% das intenções de votos. Em seguida aparecem Weverton Rocha (22%), Carlos Brandão (10,5%), Roberto Rocha (8,3%), Edivaldo Holanda Júnior (8,2%), Lahésio Bonfim (8,1%), Josimar de Maranhãozinho (5,9%), Felipe Camarão (2,5%) e Simplício Araújo (0,9%). Branco e nulos somam 4,5%. Não sabem ou não responderam somam 3,9%.

Num outro cenário sem a ex-governadora Roseana Sarney, Weverton surge com 28,2%, seguindo por Carlos Brandão (13,3%), Roberto Rocha (12,5%), Edivaldo Holanda Júnior (12%), Lahésio Bonfim (10,8%) e Josimar de Maranhãozinho (7,7%).

O levantamento foi realizado no período de 3 a 6 de novembro. Foram ouvidos 1.659 eleitores e o erro amostral foi de 2,4% com um intervalo de confiança de 95%.

Família Bolsonaro se filiará ao PL e terá palanque no Maranhão para 2022


A família Bolsonaro já está de malas prontas para desembarcar no PL (Partido Liberal). Assim como o presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) vão seguir os passos do pai. 

As mudanças já têm até mesmo prazo para ocorrer. Flávio deixa o Patriota, onde não completou nem seis meses, até o final do ano. Esta será sua oitava mudança partidária desde o início de sua carreira política, em 2001. Além do atual partido, ele já fez parte do PP (2 vezes), PFL, PSC, PSL e Republicanos.

Já Eduardo deve deixar o PSL, legenda em que seu pai foi eleito presidente, entre março e abril de 2022, no período da janela partidária, quando os deputados podem deixar suas legendas nos anos de eleições sem o risco de perda de mandato. 

Será a quinta vez que ele mudará de partido, tendo passado por PTB, PP, PSC e o partido atual.

No Maranhão, a expectativa é que o PL, comandado pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho, terá um palanque forte para o Governo do Estado, com a possível presença do presidente Bolsonaro durante a campanha eleitoral do ano que vem.

Chaguinhas diz que vereadores estão sendo usurpados pela interferência do prefeito Braide na Câmara


O vereador Francisco Chaguinhas (Podemos) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de São Luís para defender mais autonomia e a soberania da Casa. Na oportunidade, o parlamentar lamentou a forte influência do prefeito Eduardo Braide, que é do mesmo partido do parlamentar, no Legislativo.

Dentre outras questões, ele citou a dificuldade no pagamento de emendas, amplamente debatida nas últimas semanas, e afirmou que os vereadores não podem ter sua autenticidade ameaçada por interesses políticos.

“Estamos sendo usurpados, a emenda impositiva é um direito constitucional, portanto, não pode estar condicionada a nada. A população não pode ser punida por jogos políticos.”, comentou.

domingo, 7 de novembro de 2021

Flávio Dino sai em defesa de ministra do STF que suspendeu pagamentos de emendas por Bolsonaro


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), fez neste domingo, 7, pelo Twitter, a defesa da decisão da ministra Rosa Weber do STF (Supremo Tribunal Federal) em suspender os pagamentos do orçamento secreto, tradicionalmente chamado de "emendas do relator".

A opinião do governador socialista se contrapõe às opiniões difundidas por deputados bolsonaristas de que a ministra da mais alta corte do país invadiu as prerrogativas do Poder Legislativo.

"Decisão do STF sobre “orçamento secreto”: não há invasão de competência própria do Legislativo ou do Executivo. E sim mero controle de constitucionalidade e de legalidade quanto a atos administrativos, sob o crivo dos princípios da moralidade e da publicidade (art 37 da CF)", escreveu o governador maranhense no Twitter.

Com informações do Brasil 247

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Deputados maranhenses podem ter sido beneficiados com R$ 1,2 bilhão do orçamento secreto desembolsado por Bolsonaro


O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desembolsou R$ 1,2 bilhão de recursos do Orçamento Secreto para garantir a aprovação da PEC dos Precatórios em 1º turno, ocorrida na madrugada de quarta feira, 4. Com negociações intermediadas pelo presidente da Casa, o deputado federal Arthur Lira (Progressistas-AL), o Planalto chegou a oferecer até R$ 15 milhões em emendas parlamentares para cada voto favorável à Proposta de Emenda à Constituição.

O recurso foi empenhado às vésperas da votação e foi identificado nas emendas de relator-geral, mecanismo do orçamento secreto que permite a reserva de recursos sem que seja identificado o autor da solicitação ou os critérios para destinação do recurso. A informação foi antecipada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

De relatoria do deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), a PEC tenta adiar o pagamento dos precatórios, dívidas da União reconhecidas judicialmente. Com isso, seriam liberados R$ 91,6 bilhões em recursos públicos. O governo pressionada para a aprovação da proposta no Congresso para conseguir viabilizar o programa Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família, extinto em outubro, além de conseguir aumentar ainda mais o repasse de emendas parlamentares e o Fundo Eleitoral do próximo ano.

A PEC foi aprovada por 312 votos favoráveis e 144 contrários – quatro votos acima dos 308 necessários para a aprovação em 1º turno. Na contagem final dos votos, parlamentares da oposição e que tentam lançar candidaturas próprias à presidência, como de siglas como PSDB, PDT, MDB e Podemos, votaram a favor da proposta governista. 

Veja abaixo como votaram os deputados do Maranhão:

Votaram Sim (favorável à PEC)

Aluisio Mendes (PSC)

André Fufuca (PP)

Cleber Verde (REPUBLICANOS)

Edilázio Júnior (PSD)

Gastão Vieira (PROS)

Josimar Maranhãozinho (PL)

Josivaldo JP (PODEMOS)

Junior Lourenço (PL)

Juscelino Filho (DEM)

Marreca Filho (PATRIOTA)

Pastor Gildenemyr (PL)

Pedro Lucas Fernandes (PTB)

Votaram Não (contra)

João Marcelo Souza (MDB)

Bira do Pindaré (PSB)

Hildo Rocha (MDB)

Rubens Pereira Jr (PCdoB)

Ausentes

Zé Carlos PT

Gil Cutrim Republicanos

Com informações do Congresso em Foco

Camarão passa a ser um divisor de águas nos Leões para 2022

Camarão quer que Dino suspenda decisão sobre quem terá a chancela dos Leões em novembro, enquanto Brandão não vê a hora de ser o escolhido


O secretário estadual de Educação, Felipe Camarão, quer que o governador Flávio Dino (PSB) adie para o ano que vem sua decisão de anunciar o nome que terá a chancela do Palácio dos Leões para disputar as eleições à sucessão governamental no Maranhão, em 2022.

Camarão, que oficializou na noite de quinta-feira, 4, sua pré-candidatura ao Governo do Estado pelo PT, espera que o governador socialista tenha mais tempo para avaliar o desempenho daquele que pode concorrer com chances reais de vencer o pleito e dar continuidade à política administrativa implementada por Dino desde o seu primeiro mandato, a partir dos idos de janeiro de 2015.

Em contrapartida, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) está ansioso e acredita que o governador Flávio Dino deve mesmo assumir o compromisso de anunciar oficialmente o seu candidato à sucessão nos Leões, até o final deste mês, dando margem para que o escolhido fique livre para ampliar suas articulações políticas no estado.

Dino garante que o presente de Natal do seu sucessor está perto de ser entregue por Papai Noel.

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

PDT de Ciro e PSB de Dino facilitaram a aprovação da "PEC do Calote" na Câmara Federal


Gerou surpresa para alguns e indiganação para outros o apoio de partidos como o PDT do presidenciável Ciro Gomes e o PSB do governador do Maranhão, Flávio Dino, à PEC (Proposta de Emenda Constitucional) dos Precatórios, também batizada de "PEC do Calote" da União.

Só para se ter uma ideia mais de 60% da bancada do PDT e 31% da bancada do PSB foram fundamentais para garantir 312 votos, quatro a mais, quando eram necessários 308 apoios para o tema avançar para votação em segundo turno, marcada para a próxima terça-feira, 9, na Câmara Federal.

Com a aprovação da PEC dos Precatórios, o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) garantirá mais de R$ 90 bilhões no orçamento para 2022.

A decisão da bancada do PDT foi considerada por Ciro Gomes uma traição e um duro golpe em sua pré-candidatura à Presidência da Republica, nas eleições do ano que vem. Tanto que que o caudilho do economês tomou a decisão de suspender sua pré-candidatura ao Planalto para forçar uma reversão na decisão da bancada para segunda votação da PEC.

Maioria da bancada maranhense na Câmara dos Deputados votou favorável à PEC dos Precatórios


A PEC 23/2021 (Proposta de Emenda Constitucional) foi aprovada, na madrugada desta quinta-feira, 4, alterando a forma de pagamento dos precatórios pela União. A proposta foi relatada pelo deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) e contou com 312 votos favoráveis e 144 contra. Foram quatro votos acima dos 308 necessários para a provação da matéria em primeiro turno na Câmara dos Deputados.

A proposição foi bastante criticada por parlamentares de esquerda e da direita por permitir o descumprimento do teto de gastos previsto na Constituição, viabilizando o programa “Auxílio Brasil” – que sucede o Bolsa Família, extinto em outubro – e aumenta o repasse em emendas parlamentares.

Os destaques do texto, assim como a votação do segundo turno, devem ser votados ainda nesta quinta-feira.

Como votaram os deputados do Maranhão:

Votaram Sim (favorável à PEC)

Aluisio Mendes (PSC)

André Fufuca (PP)

Cleber Verde (REPUBLICANOS)

Edilázio Júnior (PSD)

Gastão Vieira (PROS)

Josimar Maranhãozinho (PL)

Josivaldo JP (PODEMOS)

Junior Lourenço (PL)

Juscelino Filho (DEM)

Marreca Filho (PATRIOTA)

Pastor Gildenemyr (PL)

Pedro Lucas Fernandes (PTB)

Votaram Não (contra)

João Marcelo Souza (MDB)

Bira do Pindaré (PSB)

Hildo Rocha (MDB)

Rubens Pereira Jr (PCdoB)

Ausentes

Zé Carlos PT

Gil Cutrim Republicanos

Câmara Municipal terá a difícil missão de abrir a "caixa preta" do sistema de transporte de São Luís


A Câmara Municipal de São Luís terá a difícil missão, mas ao mesmo tempo a enorme possibilidade de abrir, de uma vez por todas, a "caixa preta" que envolve o sistema de transporte público da capital maranhense, por meio da instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar supostas irregularidades contratuais entre empresas do setor e a Prefeitura.

Na última quarta-feira, 3, essa viabilidade passou a se tornar mais real com a apresentação de dois requerimentos envolvendo essa temática. Uma das proposições é de autoria do vereador Marquinhos Silva (DEM), que utilizou o Pequeno Expediente da sessão para anunciar oficialmente a intenção de instalar a CPI na Casa. 

O parlamentar democrata comentou os prejuízos que os 12 dias de greve dos trabalhadores rodoviários causaram na cidade, além da situação atual dos ônibus que prestam serviço no sistema de transporte de São Luís. 

“É uma situação muito complicada e delicada. Então, estamos entrando com um pedido de instalação de uma CPI. Essa CPI não é para perseguir ninguém. Pelo contrário, faremos um processo de investigação e vamos saber quem são os responsáveis pelo sistema de transporte público da nossa cidade estar do jeito que está: falido e quebrado. A CPI servirá para sentarmos juntos com os órgãos competentes e todas autoridades para investigarmos e sabermos qual é a real situação e, de fato, o que está acontecendo com todo esse sistema; e também por quais motivos as empresas não têm melhorado esse serviço para a população de São Luís”, explicou Marquinhos.

CPI na agulha- A outra proposta de instalação de CPI para apurar questões relativas ao transporte público de São Luís é de iniciativa do vereador Francisco Carvalho (sem partido), protocolada pela plataforma digital da Câmara. O vereador comentou que realizou oficialização da proposta primeiro e pediu acolhimento dela durante a sessão.

“Demos entrada muito antes deste pedido que aí está. Tem um ditado popular que diz: quem disso fala, disso cuida. Estávamos em plena greve e tivemos a ideia de fazer o pedido de instalação da CPI para analisar o contrato entre os empresários de transporte coletivo e a Prefeitura de São Luís. Queremos saber se deixaram de cumprir algum item desse contrato, para que o prefeito possa anular, cancelar ou acabar com esse contrato e fazer uma nova licitação para trazer novas empresas que tenham condições de atender a população de São Luís. A CPI será pública. Todos os vereadores que quiserem participar, poderão participar”, assinalou Francisco Carvalho.

Com a existência das duas propostas para instalação de CPI tema central similar, um amplo debate foi iniciado no plenário acerca de qual delas seria acolhida pela Mesa Diretora. Após consultar legislações e ouvir argumentação de vários parlamentares, o presidente da sessão, vereador Gutemberg Araújo (PSC), optou por incluir ambas na Ordem do Dia e encaminhá-las para análise e emissão de parecer tanto da Mesa Diretora quanto da Procuradoria da Casa.

“Para acolhimento de uma proposição que trata de instalação de CPI, de acordo com a Constituição Federal, são necessários 3 requisitos. O 1º é que tenha 1/3 das assinaturas dos membros da Casa. O 2º é que tenha um prazo definido. O 3º é ter fato determinado. Se tiver esses 3 instrumentos, automaticamente será aceita na Casa. Se os dois requerimentos tiverem, os dois serão aceitos. Encaminhamos os dois para análise da Mesa Diretora e da Procuradoria da Casa. Neles serão avaliados se ambos têm o mesmo objeto ou se eles têm objetos diferentes. Se eles tiverem objetos diferentes, serão duas CPIs. Se não, a diretoria vai nomear os membros da CPI”, explicou o 1º vice-presidente da Câmara, Gutemberg Araújo.

Indiciamento nos três inquéritos prevê penas máximas de até 68 anos para Bolsonaro

I Indiciado nesta semana pela Polícia Federal (PF) por abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização cri...