Por meio de suas redes sociais, o senador Roberto Rocha (PTB), ex-aliado e agora adversário do ex- governador Flávio Dino (PSB) criticou a postura do socialista, por tentar, segundo ele, só agora propor uma política de centro para um eventual novo governo do ex-presidente Lula (PT) no Palácio do Planalto.
Para Rocha, pura falácia de Dino, pois quando esteve no comando do Governo do Maranhão fez tudo diferente, sem manter o diálogo com as forças de mercado, além de de tentar controlar os maranhense pela barriga com a política demagógica de restaurantes populares.
Leia abaixo a íntegra do artigo do senador Roberto Rocha, com o título: "O Preço do Comunismo"
Socialismo é um nome bonito para uma porta, que depois de entrar por ela, não há mais como retornar, contornar, escolher, se esconder, ter justiça, desejo, livre-arbítrio e saída. Lá dentro, naquela escuridão, trancado e sem chave, se encontra o comunismo.
Interessante que o ex-governador Flávio Dino venha agora propor um programa de centro para o presidente Lula, que venha a valorizar o papel do Estado e dialogue com as forças do mercado. Foi justamente o que ele não fez durante os quase oito anos à frente do Governo do Maranhão.
Se Flávio Dino tivesse feito na sua gestão a metade do que ele prega para a mídia nacional, o Maranhão estaria bem melhor. A realidade, no entanto, é bem diferente.
Dino nunca dialogou com o empresariado. Nunca buscou atrair novos investimentos e a razão para isso é óbvia: comunista não quer cuidar das pessoas, quer controlar as pessoas. E empresas geram empregos; empregos geram renda para as pessoas; com dinheiro no bolso, as pessoas passam a pensar com a cabeça, ao invés de pensar com a barriga. E isso é tudo o que um governo comunista não quer. Liberdade, nunca!
Tanto é que Dino conseguiu piorar todos os indicadores socioeconômicos do Maranhão, que já eram péssimos. E encerrou seu governo se vangloriando de ter inaugurado restaurantes populares, prova absoluta do seu desejo de controlar os maranhenses pela barriga e do seu fracasso em dialogar com as forças do mercado.
E ainda atribui esse papel de aproximação ao mercado à presença do ex-governador Geraldo Alckmin, na chapa de Lula. Ora, ele mesmo teve um tucano raiz, Carlos Brandão, como vice, e jamais renunciou a uma postura imperial, melhor dizendo, de czar do Estado do Maranhão.
Eu mesmo formulei e apresentei o projeto da Zona de Exportação do Maranhão, justamente para atrair os grandes empreendedores e fazer valer as enormes vantagens competitivas do Maranhão, mas o Czar preferiu manter-se no seu refúgio mental, com sua interdição ideológica, onde empresário é palavrão e lucro é estigma.
O principal inimigo de um comunista fanático é a lógica. Foi necessário sair do trono para abrir os olhos à realidade do mundo?
Que pena, agora já é depois. Muito tarde!