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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O efeito fermento de Lula


Os cientistas políticos ainda estão batendo cabeça para tentar explicar o que mantém o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no seio do povo, mesmo sendo espancado e denunciado todos os dias na grande mídia nacional como o principal alvo da Operação Lava Jato da Polícia Federal. Além disso, esses mesmos cientistas não sabem explicar por que ele continua na liderança das pesquisas de intenções de votos para as eleições gerais de 2018, na corrida sucessória ao Palácio do Planalto.

Vale ressaltar que a mais recente pesquisa do instituto Datafolha, encomendada pelo jornal Folha de São Paulo, divulgada na última segunda-feira, 12, trouxe mais uma vez o ex-presidente na frente. Lula aparece com 25% das intenções de votos, seguido de Marina Silva (Rede) com 15%, o senador Aécio Neves (PSDB) com 11%, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) com 9%, Ciro Gomes (PDT) com 5%, o atual presidente da República Michel Temer (PMDB) com 4%, Luciana Genro (PSOL) com 2%, Ronaldo Caiado (DEM) com 2%, Eduardo Jorge (PV) com 1%, Branco/Nulo 20% e Não Sabe 6%.

A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para cima ou para baixo e índice de confiança de 95%. O Datafolha ouviu 2.828 pessoas nos dias 7 e 8 de dezembro.

Lula também lidera em outros três cenários de primeiro turno simulados pela pesquisa. Em um desses cenários a pesquisa acrescentou o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Ele fica com 8%. Marina tem 17% e Lula tem 26%.

No cenário com o ministro das Relações Exteriores José Serra (PSDB), o tucano aparece com 9%. Marina com 16% e Lula com 25%.

Com informações do G1

Weverton Rocha já se articula para o Senado em 2018


Dizem que em política, mal encerra-se uma eleição e logo começa outra. Pois bem, a máxima já vem sendo colocada em prática pelo deputado federal Weverton Rocha (PDT), que nem bem sentou praça na Câmara Federal, e já está de olho largo numa das duas vagas ao Senado da República para o pleito de 2018, com o apoio do governador Flávio Dino (PCdoB).

O "Menino Traquino", como é chamado Weverton, esteve neste último fim de semana no município de Santa Inês, distante 250 Km de São Luís, onde reuniu políticos da região para deflagrar sua virtual disponibilidade de colocar o seu nome para concorrer à vaga. O encontro ocorreu na residência da prefeita eleita da cidade e ex-deputada estadual Vianey Bringel.

Marcaram presença no ato pró-Weverton,  os ex-deputados e ex-prefeitos Rubens Pereira, Juscelino Resende, Valdivino Cabral e Chico Leitoa, o empresário Francisco Oliveira, os deputados federais Juscelino Filho e Weverton Rocha, o deputado estadual Glaubert Cutrim, os prefeitos Suely Pereira (Matões) e Gil Cutrim (São José de Ribamar), os prefeitos reeleitos Luciano Leitoa (Timon), Gleydison Resende (Barão de Grajaú) e Hernando Macedo (Dom Pedro), os prefeitos eleitos Francisco Nagib (Codó), Luanna Resende (Vitorino Freire), Talita Laci (Raposa), Vide (Tufilandia), Chico do Eduardo ( Brejo de Areia) e Erlanio Xavier (Igarapé Grande), os vereadores Osmar Filho (São Luís) e Uilma Resende, presidente da Câmara de Vereadores de Timon.

Prefeituras acusadas de fraudes em licitações


Um universo de 17 prefeituras maranhenses suspeitas de fraudes em processos licitatórios está sob investigação do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Controladoria Geral da União (CGU) e da Polícia Civil do Maranhão. A operação denominada "Cooperare" foi deflagrada nas primeiras horas desta terça-feira, 13. 

As investigações do Ministério Público apontam que as prefeituras maranhenses estam envolvidas em um esquema que desviou cerca de R$ 170 milhões dos cofres públicos. Segundo representação do órgão, houve irregularidades na contratação da Cooperativa Maranhense de Trabalho e Prestação de Serviços – COOPMAR e mais de 10 empresas.

Ainda durante as investigações, foi apurado que a empresa envolvida no esquema, ao longo de três anos, recebeu repasses de prefeituras na ordem de R$ 230 milhões. Dentre as prefeituras citadas nas investigações estão Timon, Caxias, Viana, São Mateus, Grajaú, Paço do Lumiar, São José de Ribamar, além de outras dez cidades do interior do Maranhão.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

O último adeus ao político João Castelo

O deputado federal João Castelo (PSDB) ocupou vários cargos na esfera político--administrativa do Maranhão
Nesse momento está sendo velado no plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão o corpo do ex-governador, ex-senador e ex-prefeito de São Luís e deputado federal João Castelo (PSDB). O tucano faleceu na manhã do último domingo, 11, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

O corpo do parlamentar estava previsto para chegar desde ontem à noite em São Luís, mas houve um atraso no voo, chegando apenas na manhã desta segunda-feira, 12. O enterro acontece às 17h, no cemitério Parque da Saudade, situado no bairro do Vinhais.

O saudoso deputado João Castelo estava em seu quinto mandato de deputado federal pela bancada maranhense. O político também chegou a ocupar a presidência da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap).

Astro de Ogum na condição de prefeito de São Luís

O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), irá passar o comando do município para o presidente da Câsmara
O presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Astro de Ogum (PR), irá assumir nas próximas horas a condição de prefeito da capital maranhense. É que com o cargo de vice-prefeito em aberto, já que o vice era o atual senador Roberto Rocha (PSB), o parlamentar passa a ser o sucessor direto do gestor. Com o nascimento da mais nova filha, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) deve se licenciar do cargo (licença paternidade) e quem assume o comando do Executivo Municipal é o presidente Astro, por um período de 15 dias, já que Edivaldo vai se dedicar mais tempo à família ao lado da esposa e primeira-dama Camila Holanda.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Temer, FHC, Sarney, Lula e Dilma ajudaram a salvar o pescoço de Renan


Por Andrei Meireles
Do blog Os Divergentes

A saída para salvar o pescoço de Renan Calheiros no STF foi apoiada pelo presidente Michel Temer e por quatro ex-presidentes da República: José Sarney, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff.

As digitais de Temer, Sarney e FHC aparecem nitidamente no acordão para aprovar o remendo costurado pelo decano Celso de Mello. Pior foi o STF engolir a seco o desrespeito a uma ordem judicial do próprio Supremo, uma rendição que abre um precedente perigoso.

Com conhecido bom trânsito no Judiciário, parceiro de Renan, o empenho de José Sarney foi evidente. Ele aconselhou Renan e usou toda a sua rede de influência para ajudá-lo.

Temer e Fernando Henrique se empenharam para não prejudicar a tramitação no Congresso da complicada pauta econômica do governo. Usaram uma justificativa diferente. Vazaram a versão de que estavam preocupados com a pressão de setores do PT sobre o senador Jorge Viana para adiar a votação da PEC dos Gastos.

Petistas, como o senador Lindbergh Farias, de fato cobravam essa postura de Jorge Viana. Ele, porém, não cedeu e participou ativamente das conversas com ministros do STF em busca de uma saída para o impasse entre os poderes.

Fez ainda mais. Na noite da terça-feira (7), ele estava reunido com Renan e outros senadores na residência oficial da Presidência do Senado. De lá, ele telefonou para Lula e Dilma e obteve o apoio dos dois ex-presidentes petistas para o tal acordão.

Pode não ter agradado a correligionários, mas Jorge Viana mas foi muito elogiado pela turma do PMDB. “Ele foi pedra 90”, disse Jader Barbalho, usando uma expressão antiga para definir pessoa de valor que cumpre com sua palavra.

Para os mais novos, Pedra 90 é a de maior valor no saco do jogo de Tômbola, espécie de bingo criado na Itália.

Nato Junior afirma que votará em Astro de Ogum



Em entrevista ao programa Câmara em Destaque, na rádio Difusora AM (das 10h às 13h), nesta sexta-feira, 9, o vereador eleito Nato Junior (PP/foto) afirmou que irá votar pela recondução do presidente da Câmara Municipal de São Luís, Astro de Ogum (PR), para conduzir os trabalhos do Legislativo por mais um biênio (2017/2018). 

Nato Junior é vereador eleito da capital maranhense com um quantitativo de 6.514 votos (1,24%) e tem como base eleitoral o bairro do Coroadinho. Tem como principal proposta lutar pelos direitos da juventude, por meio de projetos de lei que garantam assistência os jovens de São Luís.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Vereador do PDT pode assumir Educação em São Luís

O vereador Pavão Filho (PDT) figura na articulação para ocupar a Secretaria Municipal de Educação em São Luís
O nome do vereador Pavão Filho (PDT) já passa a ser um dos nomes cotados para assumir o comando da Secretaria Municipal de Educação, na nova gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), a partir de 1º de janeiro de 2017. Atualmente, o setor vem sendo gestado pelo economista e professor universitário, Moacir Feitosa, que tem se esforçado bastante para dar andamento às ações educacionais na capital maranhense.

Até o momento, o nobre parlamentar pedetista ainda não confirma se já teve alguma conversa nesse sentido com o prefeito Edivaldo. No entanto, Pavão Filho também não nega publicamente que possa assumir o cargo. No momento, o vereador, que é do mesmo partido do gestor municipal, tem uma estreita relação de amizade e também política com o prefeito de São Luís.

Enquanto isso, outros segmentos apostam que o prefeito Edivaldo não deve mexer na pasta da Educação e, portanto, manter na espinhosa função o secretário Moacir Feitosa que vem arrumando a casa, deixada em completa desordem por seu antecessor, o professor Geraldo Castro Sobrinho (PCdoB).

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Editorial de O Globo critica decisão do Senado


Editorial/O Globo

Como a insensatez nem sempre tem limites, a crise institucional entre Supremo e Senado, deflagrada na segunda-feira com a decisão individual do ministro do STF Marco Aurélio Mello de aceitar pedido do partido Rede — dentro de suas prerrogativas — para afastar Renan Calheiros (foto) da presidência do Senado, teve grave desdobramento.

Marco Aurélio poderia ter consultado os pares, mas é fato que ele tinha bases legais para conceder a liminar. Isso, na condição de relator do processo pelo qual ficou entendido, pela maioria da Corte, no início de novembro, que réu não pode constar da linha de substitutos do presidente da República. Réu foi em que se tornaria Renan, numa acusação de peculato, logo após aquele julgamento.

Mesmo que, depois de ter sido formada a maioria em favor dessa tese, o ministro Dias Toffoli houvesse pedido vista, Marco Aurélio estava em seu direito de acolher o pedido de liminar da Rede, partido que já motivara aquele primeiro julgamento. Se deveria ou não ter cautela, esta é outra discussão, no âmbito das conjecturas políticas, longe do campo do Direito.

O decidido passo seguinte na marcha da insensatez foi dado por Renan e a Mesa do Senado, incluindo seu primeiro vice-presidente, Jorge Viana, do oposicionista PT, de se recusar a cumprir uma determinação do STF. Na vigência do estado de direito, não se tem notícia de algo sequer semelhante.

Logo cedo, em café da manhã com jornalistas, a presidente do Supremo, Cármen Lúcia, se comprometeu a pautar na Corte “tudo o que for urgente para o Brasil”. A reação tosca de Renan, seguido pela Mesa, testou o compromisso da ministra, e tudo ficou para ser decidido, enfim, na abertura da sessão de hoje do Pleno do STF, às 14h.

É preciso que haja, depois disso, um compromisso do STF, Senado e organismos de todos os poderes para evitar crises institucionais deste ou qualquer outro tipo. O momento do país não comporta.

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A situação da economia é difícil, e a atmosfera política precisa contribuir para a mais rápida tramitação possível das propostas de reforma e de medidas correlatas pelo Congresso. Está em jogo a estabilidade do país, mais importante que a vitória ou derrota deste ou daquele campo político.

Confirmado que Jorge Viana assumirá, seu curto mandato — o recesso começa em breve — lhe reserva um teste de seriedade: na condição de petista, irá boicotar a votação final, terça-feira que vem, da PEC do teto, primeiro pilar de sustentação do ajuste, mesmo que isso piore a situação dos trabalhadores, retarde a volta à criação de empregos e assim por diante?

O próprio Judiciário, última escala das investigações da Lava-Jato, tem diante de si as delações copiosas da Odebrecht, e quanto maior a serenidade na sua tramitação, melhor para todos. A crise institucional precisa ensinar a todos.

Autor da Ficha Limpa critica deputado do PDT

O ex-juiz Márlon Reis se contrapôs à proposta apresentada pelo deputado federal Weverton Rocha (PDT) na Câmara
Em entrevista exclusiva ao jornal O Estado do Maranhão, o ex-juiz Márlon Reis, considerado um dos autores da Lei da Ficha Limpa, criticou a postura do deputado federal Weverton Rocha (PDT) por ter apresentado a emenda que pune por crime de abuso de autoridade juízes e membros do Ministério Público, aprovada semana passada na Câmara dos Deputados e incluída no Projeto de Lei 4850/2016, que cria medidas contra a corrupção.

Para o ex-magistrado, a redação da proposta do parlamentar maranhense foi extremamente infeliz. "A redação do projeto foi muito infeliz. Apresenta conceitos abertos, como 'honra e dignidade' que podem servir de argumento para a perseguição de juízes e promotores de justiça independentes, com coragem para tomar decisões que afetem poderosos", declarou.

Márlon Reis disse ainda que é necessário atualizar a lei que trata de abuso de autoridade. "Nesse aspecto a magistratura e o Ministério Público não podem ser excluídos. Mas, não se pode conceber normas que, a pretexto de combater abusos, fragilizem a independência funcional dos integrantes dessas carreiras", enfatizou.

Indiciamento nos três inquéritos prevê penas máximas de até 68 anos para Bolsonaro

I Indiciado nesta semana pela Polícia Federal (PF) por abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização cri...