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quarta-feira, 10 de maio de 2017

Braide diz que emenda de mais de R$ 1 milhão do pai do prefeito não foi aplicada nos Socorrões


O deputado estadual Eduardo Braide (PMN) disse, na última terça-feira, 10, em entrevista ao Programa "Pecado Capital", na Rádio Capital AM (1.180 Khz), que o deputado estadual Edivaldo Holanda (PTC), pai do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior (PDT), apresentou, em 2015, na Assembleia Legislativa, uma emenda parlamentar da ordem de R$ 1.150.000,00 para ser aplicada em um dos hospitais Socorrões da cidade, cujo teto estava quase caindo e que a quantia não teria sido aplicada na reforma.

Na entrevista, Braide justificou que a perda da emenda teria se dado por falta de gestão administrativa do prefeito e também por pura incompetência do gestor no trato com a coisa pública.

Braide também ressaltou na entrevista que durante a campanha eleitoral de 2016, as comunidades o chamavam para ir a um determinado bairro e que tão logo a equipe de campanha do prefeito ficava sabendo, mandava asfaltar o local, para não dar brecha para o adversário tripudiar.

O líder do PMN na Assembleia destacou ainda que não será mais candidato à reeleição na Casa, por entender que já está oito anos no Legislativo estadual e entende ser o momento de alçar voos maiores. Quanto à sair candidato ao governo do Maranhão, Braide ressaltou que faz parte de um partido político e que para que isso ocorra, deve ficar acertado com a militância. O deputado também deve concorrer a uma vaga na Câmara Federal.  

terça-feira, 9 de maio de 2017

Militar assume comando da Funai após conflitos indígenas no Maranhão


Em pouco mais de uma semana, após conflito envolvendo comunidades, fazendeiros e índios, no povoado Bahias, no município maranhense de Viana, distante cerca de 200 Km de São Luís, o governo do presidente Michel Temer (PMDB), resolveu nomear, interinamente, no comando da Fundação Nacional do Índio (Funai), o general da reserva Franklinberg Ribeiro de Freitas.

O militar ficou no lugar do exonerado presidente Antônio Fernandes Toninho Costa, que deixou o comando do órgão na sexta-feira passada, 5, após publicação do ato pelo Diário Oficial da União (DOU). A Funai é vinculada ao Ministério da Justiça e Cidadania, comandado pelo peemedebista Osmar Serraglio. A exoneração de Antônio Costa foi assinada pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.


Toninho Costa deixou a função por divergências políticas com o governo federal e em um momento difícil no tratamento das ações voltadas às comunidades indígenas. Ele vinha justificando a falta de uma ação mais eficiente da Funai, sobretudo, pela escassez orçamentária do órgão, o que, segundo ele, impede a instituição de exercer bem suas tarefas.

"Se um secretário não dá certo, o governante troca por outro", diz Pavão


O líder do governo municipal, vereador Pavão Filho (PDT/foto), saiu nesta terça-feira, 9, em defesa do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), ao afirmar na tribuna da Câmara que se um secretário não dá certo, a culpa não é do prefeito. "Cada um tem a responsabilidade de responder pelo cargo, ou seja pela pasta que dirige. Isso é democrático. Se um secretário não está se adequando, que seja trocado por outro", declarou o parlamentar em tom vibrante, para surpresa dos demais colegas de parlamento.

Pavão Filho deixou bem claro, nas entrelinhas, que o que não pode é o prefeito Edivaldo Holanda Júnior ficar sangrando politicamente, enquanto não houver ajuste administrativo na pasta da Educação ao qual o secretário (Moacir Feitosa) foi nomeado para tal função. 

A defesa do líder do governo do prefeito Edivaldo foi feita minutos após os vereadores Estevão Aragão (PSB) e Professor Sá Marques (PHS) lamentarem, em plenário, a ausência do secretário de Educação, Moacir Feitosa, em não poder comparecer à audiência marcada na Câmara, entre os dias 8 e 9 do corrente mês, aprovada por unanimidade na Casa, para traçar um Raio X do setor educacional na capital maranhense.

Vereadores lamentam ausência de secretário em audiência na Câmara

O vereador Estevão Aragão (PSB) se mostra indignado com a ausência justificada do secretário Moacir Feitosa
Os vereadores Estevão Aragão (PSB) e Professor Sá Marques (PHS) se mostraram indignados, na sessão desta terça-feira, 9, por conta da ausência do secretário municipal de Educação, Moacir Feitosa, que foi convidado a prestar esclarecimentos sobre o atual momento de precariedade que atravessa a rede de ensino de São Luís. A alegação do titular da pasta é que por questões de saúde familiar, não poderia comparecer ao plenário da Câmara Municipal, devendo ser marcada uma nova data.

Para Estevão Aragão, é simplesmente lamentável que o secretário de Educação não possa revelar, nesse momento, os reais motivos que entravam o setor educacional da cidade. "Gostaríamos que ele (Moacir) estivesse aqui para explicar o que está acontecendo na Secretaria de Educação da gestão do prefeito Edivaldo (Holanda Júnior)", comentou. Na oportunidade, o parlamentar voltou a evidenciar sobre a possível queda do secretário nos próximos dias.

Vereador Professor Sá Marques (PHS)
Já o Professor Sá Marques se revelou surpreso com a ausência do titular da Semed e disse que sua preocupação maior é com a possibilidade da educação de São Luís ficar acéfala, caso seja confirmada a queda do secretário. 

"Entendo que a presença do secretário Moacir Feitosa é importante para a manutenção da educação da nossa cidade em funciuonamento. Esperamos que ele venha aqui nesta Casa explicar o momento atual", frisou.

Vale ressaltar que em meados de abril, o plenário da Câmara Municipal aprovou requerimento, de iniciativa do vereador Marquinhos Silva (DEM), propondo a realização de uma audiência público com a presença do secretário Moacir Feitosa para esclarecer problemáticas na rede de ensino de São Luís, evidenciados pela população. A audiência estava prevista para acontecer entre os dias 8 e 9 de maio.

Lobão e João em jantar à moda Temer com sobremesa indigesta para Renan

Os senadores Edison Lobão e João Alberto (ambos do PMDB) devem participar do jantar da legenda em Brasília
Mesmo ainda contando com os apoios dos senadores maranhenses Edison Lobão e João Alberto (ambos do PMDB), o ex-presidente do Congresso Nacional, senador alagoano Renan Calheiros deve ser enquadrado pela alta cúpula do partido e proibido de falar em nome da bancada do PMDB na Casa e contra as reformas trabalhista e Previdenciária, propostas pelo governo do presidente Michel Temer.

A pressão interna nas hostes do PMDB é enorme, depois que Renan resolveu bater de frente com o presidente Temer e se insurgir contra as reformas que são a "menina dos olhos" do governo federal nesse momento turbulento que atravessa o país.

Tanto que já está agendado para a noite desta terça-feira, 9, um jantar na casa da senadora Marta Suplicy (SP), em Brasília, onde os senadores do PMDB vão desautorizar Renan a falar em nome da bancada ao se referir às reformas trabalhista e da Previdência, alvo constante das críticas do peemedebista.

O senador Renan Calheiros observado por Michel Temer
Com 22 senadores, o PMDB vive uma guerra interna. Se não aceitar a enquadrada, Renan poderá ser destituído da liderança pelos colegas. Eles exigem que ele só encaminhe votações em plenário e nas comissões quando se seguir as orientações da legenda, nunca de acordo com suas posições pessoais. 

Essa foi a solução encontrada pelo presidente Michel Temer, que também é presidente de honra do PMDB, para tentar neutralizar Renan, que se declara contra a reformas trabalhista, já aprovada na Câmara e em discussão no Senado, e a Previdenciária, em votação pelos deputados na comissão especial.

Além de Lobão e João Alberto, Renan carrega ainda consigo o apoio certo de outros colegas como Roberto Requião (PR), Jader Barbalho (PA), Hélio José (DF) e Eduardo Braga (AM) para atuar como líder independente do Planalto em questões que o governo considera fundamentais para o ajuste fiscal.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Polícia ainda procura bandidos que explodiram banco em Itinga do Maranhão


Equipes da Polícia Militar de Açailândia e da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) ainda estão à caça de um grupo de sete homens fortemente armados, que explodiram uma agência do Banco Bradesco no município de Itinga do Maranhão, na divisa entre os estados do Maranhão e do Pará. 

O crime foi registrado na madrugada da última segunda-feira, 8. De acordo com informações da polícia, o bando chegou ao local com um veículo e invadiu a agência bancária.

Não há informações se o grupo conseguiu levar o dinheiro que estava nos caixas eletrônicos e qual foi a quantia levada pelos criminosos. Durante todo dia de hoje, a movimentação na cidade e nos arredores do município será intensa.


Segundo o delegado Thiago Bardal, a quadrilha utilizou um veículo para invadir a cidade e se dirigir até o banco.

Zé Reinaldo terá apoios dos grupos de Dino e Sarney para o Senado em 2018

Zé Reinaldo fala ao lado do secretário Marcio Jerry, Tema Cunha (Famem) e do deputado Aluísio Mendes em Tuntum
Pelo que se observa, momentaneamente, o deputado federal José Reinaldo Tavares (sem partido) pretende agregar em seu palanque eleitoral, na corrida majoritária a uma das duas vagas abertas ao Senado, em 2018, figuras impolutas ligadas tanto ao grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) e pessoas de confiança inabalável das hostes Sarneysistas.

Basta olhar a foto acima para perceber claramente que o pré-lançamento da campanha ao Senado do ex-governador Zé Reinaldo, no último sábado, 6, em Tuntum, reúne no mesmo palanque o fiel escudeiro do governo comunista, o secretário de Comunicação e Assuntos Políticos, Márcio Jerry, e o deputado federal Aluísio Mendes (PTN), homem de extrema confiabilidade do ex-presidente José Sarney (PMDB) e que foi até secretário de Segurança Pública, na gestão da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB).

Acredita-se que o deputado Zé Reinaldo deva ser o candidato mais forte nessa disputa majoritária, já que o mesmo já conta também com o apoio da Federação das Associações dos Municípios do Maranhão (Famem), com aval de prefeitos e de ex-prefeitos. 

Ou seja, poderíamos dizer no linguajar do povão: Tá tudo dominado!

Professores convocam audiência pública para discutir problemas na educação


O Sindicato dos Profissionais da Educação de São Luís (Sindeducação) está convocando toda categoria para a realização de duas audiências públicas agendadas para acontecer nos próximos dias 8 (terça-feira), às 9h, na Assembleia Legislativa do Maranhão, e 9 (quarta-feira), às 14h, no plenário da Câmara Municipal da capital. 

Na pauta, a discussão sobre o retrocesso na educação pública da rede de ensino de São Luís. A convocação do Sindeducação alerta para os graves problemas no setor, além de cobrar ações emergenciais e efetivas dos Poderes Legislativo estadual e municipal para a resolução do impasse.

"Pai Donato" volta a ser preso por crimes ligados à seita religiosa


O programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, mostrou na edição do último domingo, 7, que o grupo liderado por Donato Brandão é acusado de vários crimes como estelionato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Porém, "Pai Donato" é bem conhecido da polícia do Maranhão.

Nos anos de 1990, ele comandava no estado a Seita Mundial e pelos seguidores, era chamado de "Pai", numa referência a um novo messias. Na época as investigações concluíram que a seita praticava a emasculação (castração) de jovens.

Donato Brandão passou dez anos e quatro meses preso, saiu em 2010 e em 2013, deixou o Maranhão pela Região Serrana do Rio de Janeiro. Agora, a polícia vai investigar se a seita de Donato também está envolvida com outro crime: o de exploração da prostituição. Ao todo, 11 pessoas foram presas. Veja o vídeo da reportagem acima.

domingo, 7 de maio de 2017

Deputado do PTN é criticado por revista Carta Capital por descaracterizar índios


O site da revista Carta Capital traz uma análise sobre o conflito indígena no Brasil, com ressalva para os recentes ataques ocorridos no dia 30 de abril deste ano, em que índios da etnia gamela entraram em confronto com fazendeiros e pessoas do povoado Bahias, em Viana, distante cerca de 200 Km de São Luís.

Na oportunidade, a matéria, assinada pela colunista Beatriz Drague Ramos (5 de maio de 2017) mostra que no mesmo dia do ataque, em entrevista à rádio Maracu (Viana), o deputado federal Aluísio Mendes (PTN/foto), ex-secretário de Segurança Pública do Maranhão, no governo Roseana Sarney (PMDB), chamou o povo gamela de "pseudoindígenas", defendendo uma tese de que na região não existe presença de índios nativos.

Veja o que diz um trecho da publicação:

No último domingo, 30 de abril, indígenas da etnia gamela sofreram ataques de homens munidos de armas de fogo e facões no município de Viana, no Maranhão. O episódio deixou cerca de 13 indígenas feridos. Dois chegaram a ter as mãos as mãos decepadas e cinco foram baleados, segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi). No mesmo dia do ataque, em entrevista à rádio Maracu, o deputado federal Aluísio Guimarães Mendes Filho (PTN-MA) intitulou o povo gamela de “pseudoindígenas”. O governo do Maranhão afirma que apenas cinco ficaram feridos e que irá investigar o caso de envolvimento de políticos no crime.

Ricardo Arruda faz balanço da atuação da Comissão dos Direitos Humanos da Alema

O programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), recebeu nesta segunda-feira (25) o deputado Ricardo Arruda (MDB), p...