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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

A mão pesada de Sarney bota e tira ministros no governo Temer


Para quem pensava que o velho cacique da política, o ex-presidente José Sarney (MDB) já iria vestir o pijama da aposentadoria, enganou-se. Ele está mais vivo do que nunca e com uma força de articulação no governo do presidente Michel Temer (MDB) que lhe garante o direito de indicar, botar e tirar ministros a hora que quiser.

Se observarmos os recentes desdobramentos políticos na gestão Temer, Sarney tem sido peça fundamental no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República, local onde o hoje presidente Temer vivia e mantém como o QG das reuniões com aliados.

Por lá o ex-presidente Sarney já passou várias vezes, sempre aconselhando o presidente Temer durante a maré braba das denúncias do ex-procurador da República, Rodrigo Janot, que foram todas derrubadas na Câmara dos Deputados a peso de ouro.

Desde que Temer assumiu o comando do país, com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o ex-presidente e ex-senador conseguiu emplacar na Esplanada dos Ministérios, o próprio filho, o deputado federal licenciado Sarney Filho (PV), que atualmente ocupa a cadeira do Ministério do Meio Ambiente e busca, pela primeira vez, uma candidatura ao Senado da República, nas eleições de 2018.

Porém, o mais recente fato político atabalhoado acendeu o sinal vermelho sobre quem pode ou não pode assumir ministérios no governo Temer. Pelo menos, no Maranhão ainda é bom pedir as bênçãos do velho cacique. 

Basta ver a forma melancólica que o ex-futuro e quase ministro do Trabalho, o deputado federal Pedro Fernandes (PTB) foi exposto ao ridículo, em pleno Jornal Nacional (Rede Globo), horário nobre da televisão brasileira.

Fernandes fechou o ano de 2017, rindo à toa, sentindo na pele a tensão pré-ministerial, mas bastou as festividades da chegada de 2018 findar, como num passe de mágica, ele ficou atônito e sem ser empossado pelo presidente Michel Temer para o novo cargo. Nem mesmo o chororô da bancada do PTB conseguiu reverter o quadro ridículo. 

O PTB agora procura outro nome para ocupar o Ministério do Trabalho e o deputado Pedro Fernandes, além de lamentar, saiu gritando aos quatro cantos:

"Foi veto do presidente Sarney"!

A assessoria do ex-presidente nega, enfaticamente, o triste imbróglio político.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Fernandes teve aval inicial de Temer, mas aliança a Dino fez naufragar posse


Não há mais dúvida que a estreita relação política e de amizade com o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), teria sido a causa da não nomeação do deputado federal Pedro Fernandes (PTB) para o Ministério do Trabalho.

Um assessor direto do presidente Temer (?) já confirmou à imprensa que "o presidente Michel Temer (MDB) desistiu de nomear Pedro Fernandes por ele ser uma aliado de um dos mais severos críticos do seu governo", numa clara referência ao governador Flávio Dino, adversário político da ex-governadora Roseana Sarney (MDB).

Segundo o blog do Valdo Cruz (G1), a mudança na escolha do nome de Pedro Fernandes teria se dado depois "de conversas do ex-presidente José Sarney com interlocutores do presidente Temer".

O assessor do Palácio do Planalto ressaltou que em nenhum momento o presidente Temer havia confirmado o nome do deputado Pedro Fernandes como o novo ministro do Trabalho. Apesar disso, o parlamentar do PTB teve o aval inicial de Temer.

"Não fui consultado e não vetei ninguém", diz Sarney sobre Fernandes


O ex-presidente da República e ex-senador José Sarney (MDB) negou ao blog do Gerson Camarotti (G1), que tenha sido o pivô da desistência do nome do deputado federal Pedro Fernandes (PTB) para ocupar a vaga aberta no Ministério do Trabalho, no lugar do petebista Ronaldo Nogueira (RS).

"Não fui consultado e nem vetei", disse Sarney em tom enfático.

A declaração do ex-presidente está repercutindo bastante nos bastidores políticos do Maranhão. Sarney disse ainda que Fernandes, que é aliado do governador Flávio Dino (PCdoB), quer mesmo é arrumar uma desculpa.

"Ele [Pedro Fernandes] quer arrumar uma desculpa. Colocar a responsabilidade sobre as minhas costas. Se, no passado, não vetei Flávio Dino para a Embratur, faria isso para alguém que foi nosso amigo", complementou Sarney.

Para o deputado Pedro Fernandes, as digitais do ex-presidente estão na decisão do presidente Michel Temer em não empossá-lo no Ministério do Trabalho.

PTB fica puto de raiva com a desistência de Temer em favor de Fernandes


E não é que a bancada do PTB na Câmara Federal ficou indignada com a desistência do presidente Michel Temer (MDB) em nomear o deputado federal maranhense, Pedro Fernandes, para o Ministério do Trabalho e Emprego.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a decisão do presidente Temer causou um grande alvoroço no PTB e também um desconforto na bancada do partido. "Não aceitamos outra indicação. A indicação de Pedro Fernandes é do partido", declarou o líder da bancada Jovair Arantes (PTB-GO).

Em declaração à Folha, o deputado Pedro Fernandes desabafou: 

"infelizmente, não deu, devido ao embaraço que eu crio na relação do presidente Michel Temer com o ex-presidente José Sarney (MDB)".

Sarney não referenda e Temer desiste de Pedro Fernandes


Durou pouco a alegria ministerial do deputado federal Pedro Fernandes, após ter sido indicado pelo PTB como novo ministro do Trabalho e Emprego. Segundo apurou a Folha de S.Paulo, o ex-presidente José Sarney (MDB) não referendou o nome do parlamentar maranhense para ocupar o cargo.

Para a Folha, Fernandes é aliado político do governador Flávio Dino (PCdoB), fato esse que poderia interferir diretamente na disputa eleitoral de 2018 no estado. Até 2014, o deputado do PTB era alinhado ao grupo Sarney, tendo sido secretário em duas pastas do então governo Roseana Sarney (MDB), ocupando as Secretarias de Cidade e de Educação.

Mesmo ainda não tendo sido oficializado como ministro, Pedro Fernandes chegou a oficializar convênio do Ministério do Trabalho com as hostes do governo Flávio Dino, favorecendo recursos para a Agência Executiva Metropolitana, conduzida pelo vereador licenciado Pedro Lucas Fernandes (PTB), filho do quase ministro.

Ainda na sexta-feira, 29, Pedro Fernandes ao lado do governador Flávio Dino (PCdoB), nos jardins do Palácio dos Leões
Sem a chancela do conselheiro-mor, José Sarney, o presidente Temer solicitou, com urgência, que a bancada do PTB indicasse outro nome para ocupar a vaga aberta no Ministério do Trabalho, que era ocupada, anteriormente, pelo petebista, deputado Ronaldo Nogueira (RS).

A não oficialização do nome de Pedro Fernandes pelo presidente da República foi comunicada ao deputado Pedro Fernandes pelo presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson.

Pedro Fernandes assume ou não o Ministério do Trabalho?


Início de ano eleitoral e já em questão uma pergunta que não quer calar: será que o deputado federal Pedro Fernandes (PTB) assume ou não, na próxima quinta-feira, 4, como previsto, a titularidade no Ministério do Trabalho e Emprego, nas hostes do governo do presidente Michel Temer (MDB)?

Como se fosse uma espécie de Bolsa de Valores da política, alguns céticos acreditam que o nobre parlamentar não assume; enquanto outros, preferem aguardar a confirmação do nome de Pedro Fernandes no Diário Oficial da União (DOU) para chancelar a ascensão do deputado ao cargo.

O certo é que até agora a indicação do representante do PTB no Maranhão está envolta na incerteza política.

Façam suas apostas!!

Parlamento estadual terá agora comando comunista no Maranhão


Definitivamente a Assembleia Legislativa do Maranhão terá a condução de um membro do PCdoB. Com o falecimento do deputado Humberto Coutinho (PDT), a Casa passará a ser conduzida pelo deputado estadual Othelino Neto, que já vinha ocupando a função na interinidade.

O novo chefe do Legislativo assume de fato, após projeto de resolução aprovado no fim do ano passado, de iniciativa do deputado Roberto Costa (MDB), que estabeleceu a ascensão definitiva, em caso de vacância do presidente, do 1º vice-presidente, sem a necessidade de nova eleição, como costumava acontecer.

Assim, toda a estrutura da Mesa Diretora ascende, necessitando nova eleição apenas para o cargo de 4º vice-presidente.

Suplência- Com a morte de Humberto Coutinho, o suplente Rafael Leitoa (PDT), outrora primeiro suplente da coligação “Todos pelo Maranhão 4”, em 2014 (aliança entre PSB, PDT, PCdoB e PSDB), agora assume em definitivo o cargo de deputado estadual.

Assembleia Legislativa do Maranhão está de luto por três dias


A morte do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho (PDT), levou o presidente interino, Othelino Neto (PCdoB), a decretar luto oficial por três dias na Casa. Coutinho faleceu, na noite de segunda-feira, 1, por volta das 20h40, segundo comunicado da própria família. O corpo será velado no ginásio da Faculdade de Ciências e Tecnologia no Maranhão (Facema).

Ele vinha lutando contra um câncer no intestino desde 2013, tendo passado por hospitais de Teresina e São Paulo, onde passou por cirurgias e tratamento médico para conter o avanço da doença.

No final de novembro de 2017, a esposa do deputado, a também médica e ex-deputada federal, Cleide Coutinho, emitiu nota pública sobre o delicado estado de saúde do marido, que manteve-se afastado do comando da presidência da Assembleia Legislativa.

Na oportunidade, Humberto Coutinho ficou sem receber visitas em sua residência em Caxias, por determinação médica, para recuperação de um grave quadro infeccioso, que levou o parlamentar à morte no primeiro dia deste ano.

Humberto Ivar Araújo Coutinho era natural da cidade de Pedreiras, formou-se em Medicina pela Universidade da Bahia em 1970. Ingressou na carreira política em 1988, quando foi eleito vereador em Caxias, pelo extinto Partido da Frente Liberal (PFL). Em 1990, foi eleito deputado federal e em 2014, prefeito de Caxias.

Em 2014, elegeu-se novamente a deputado estadual e em fevereiro de 2015, foi escolhido presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão com o apoio do governador Flávio Dino (PCdoB) e reeleito, por unanimidade, para o biênio 2017/2018.

domingo, 31 de dezembro de 2017

Sarney não engole a manutenção da aliança PTB/PCdoB no Maranhão


O ex-presidente José Sarney, considerado o conselheiro-mor do governo do presidente Michel Temer (MDB), não engole a insatisfação ao ver a manutenção da aliança PTB/PCdoB no Maranhão, principalmente após a indicação do deputado federal Pedro Fernandes para o Ministério do Trabalho e Emprego.

Sarney, que tem sido um dos principais articuladores políticos da candidatura Roseana, em Brasília, em mais uma disputa [pela quinta vez consecutiva] ao governo do estado, tem tentado montar o máximo de alianças partidárias em torno do MDB no estado.

Assim que o nome do deputado Pedro Fernandes surgiu como o mais novo integrante do governo do presidente Temer, logo veio a especulação de que o PTB seria cooptado pelo MDB maranhense, visando enlace eleitoral para as eleições de outubro 2018.

Porém, os movimentos foram extremamente contrários ao pensado pelo grupo Sarney, ficando o PTB na base do governo Flávio Dino (PCdoB). Até mesmo o primeiro convênio já foi firmado entre o novo ministro e o Palácio dos Leões, com direcionamento para as hostes da Agência Executiva Metropolitana, que é comandada no Maranhão pelo vereador licenciado, Pedro Lucas Fernandes, filho do novo ministro.

Há quem diga que passadas as festividades de fim de ano, muita coisa pode mudar nos rumos das alianças políticas no estado, tendo o MDB maranhense, presidido pelo senador João Alberto Souza,  como protagonista na cooptação de aliados diversos.

Que venha 2018!!!!

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