E não é que o filho do presidente Jair Bolsonaro, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), defendeu a volta do Ato Institucional (AI-5), para conter as insurgências da oposição contra o Palácio do Planalto.
O AI-5 foi o mais duro de todos os Atos Institucionais da Ditadura Militar (1964 a 1985), emitido pelo presidente Artur da Costa e Silva em 13 de dezembro de 1968. Isso resultou na perda de mandatos de parlamentares contrários aos militares, intervenções ordenadas pelo presidente nos municípios e estados e também na suspensão de quaisquer garantias constitucionais que eventualmente resultaram na institucionalização da tortura, comumente usada como instrumento pelo Estado.
As declarações de Eduardo Bolsonaro foram dadas em entrevista a Leda Nagle, em seu canal no Youtube.
“Se a esquerda radicalizar esse ponto, a gente vai precisar ter uma resposta. E uma resposta pode ser via um novo AI-5, pode ser via uma legislação aprovada através de um plebiscito como ocorreu na Itália. Alguma resposta vai ter que ser dada.”
“Se a esquerda radicalizar esse ponto, a gente vai precisar ter uma resposta. E uma resposta pode ser via um novo AI-5, pode ser via uma legislação aprovada através de um plebiscito como ocorreu na Itália. Alguma resposta vai ter que ser dada.”