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sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Deputados maranhenses podem ter sido beneficiados com R$ 1,2 bilhão do orçamento secreto desembolsado por Bolsonaro


O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desembolsou R$ 1,2 bilhão de recursos do Orçamento Secreto para garantir a aprovação da PEC dos Precatórios em 1º turno, ocorrida na madrugada de quarta feira, 4. Com negociações intermediadas pelo presidente da Casa, o deputado federal Arthur Lira (Progressistas-AL), o Planalto chegou a oferecer até R$ 15 milhões em emendas parlamentares para cada voto favorável à Proposta de Emenda à Constituição.

O recurso foi empenhado às vésperas da votação e foi identificado nas emendas de relator-geral, mecanismo do orçamento secreto que permite a reserva de recursos sem que seja identificado o autor da solicitação ou os critérios para destinação do recurso. A informação foi antecipada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

De relatoria do deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), a PEC tenta adiar o pagamento dos precatórios, dívidas da União reconhecidas judicialmente. Com isso, seriam liberados R$ 91,6 bilhões em recursos públicos. O governo pressionada para a aprovação da proposta no Congresso para conseguir viabilizar o programa Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família, extinto em outubro, além de conseguir aumentar ainda mais o repasse de emendas parlamentares e o Fundo Eleitoral do próximo ano.

A PEC foi aprovada por 312 votos favoráveis e 144 contrários – quatro votos acima dos 308 necessários para a aprovação em 1º turno. Na contagem final dos votos, parlamentares da oposição e que tentam lançar candidaturas próprias à presidência, como de siglas como PSDB, PDT, MDB e Podemos, votaram a favor da proposta governista. 

Veja abaixo como votaram os deputados do Maranhão:

Votaram Sim (favorável à PEC)

Aluisio Mendes (PSC)

André Fufuca (PP)

Cleber Verde (REPUBLICANOS)

Edilázio Júnior (PSD)

Gastão Vieira (PROS)

Josimar Maranhãozinho (PL)

Josivaldo JP (PODEMOS)

Junior Lourenço (PL)

Juscelino Filho (DEM)

Marreca Filho (PATRIOTA)

Pastor Gildenemyr (PL)

Pedro Lucas Fernandes (PTB)

Votaram Não (contra)

João Marcelo Souza (MDB)

Bira do Pindaré (PSB)

Hildo Rocha (MDB)

Rubens Pereira Jr (PCdoB)

Ausentes

Zé Carlos PT

Gil Cutrim Republicanos

Com informações do Congresso em Foco

Camarão passa a ser um divisor de águas nos Leões para 2022

Camarão quer que Dino suspenda decisão sobre quem terá a chancela dos Leões em novembro, enquanto Brandão não vê a hora de ser o escolhido


O secretário estadual de Educação, Felipe Camarão, quer que o governador Flávio Dino (PSB) adie para o ano que vem sua decisão de anunciar o nome que terá a chancela do Palácio dos Leões para disputar as eleições à sucessão governamental no Maranhão, em 2022.

Camarão, que oficializou na noite de quinta-feira, 4, sua pré-candidatura ao Governo do Estado pelo PT, espera que o governador socialista tenha mais tempo para avaliar o desempenho daquele que pode concorrer com chances reais de vencer o pleito e dar continuidade à política administrativa implementada por Dino desde o seu primeiro mandato, a partir dos idos de janeiro de 2015.

Em contrapartida, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) está ansioso e acredita que o governador Flávio Dino deve mesmo assumir o compromisso de anunciar oficialmente o seu candidato à sucessão nos Leões, até o final deste mês, dando margem para que o escolhido fique livre para ampliar suas articulações políticas no estado.

Dino garante que o presente de Natal do seu sucessor está perto de ser entregue por Papai Noel.

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

PDT de Ciro e PSB de Dino facilitaram a aprovação da "PEC do Calote" na Câmara Federal


Gerou surpresa para alguns e indiganação para outros o apoio de partidos como o PDT do presidenciável Ciro Gomes e o PSB do governador do Maranhão, Flávio Dino, à PEC (Proposta de Emenda Constitucional) dos Precatórios, também batizada de "PEC do Calote" da União.

Só para se ter uma ideia mais de 60% da bancada do PDT e 31% da bancada do PSB foram fundamentais para garantir 312 votos, quatro a mais, quando eram necessários 308 apoios para o tema avançar para votação em segundo turno, marcada para a próxima terça-feira, 9, na Câmara Federal.

Com a aprovação da PEC dos Precatórios, o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) garantirá mais de R$ 90 bilhões no orçamento para 2022.

A decisão da bancada do PDT foi considerada por Ciro Gomes uma traição e um duro golpe em sua pré-candidatura à Presidência da Republica, nas eleições do ano que vem. Tanto que que o caudilho do economês tomou a decisão de suspender sua pré-candidatura ao Planalto para forçar uma reversão na decisão da bancada para segunda votação da PEC.

Maioria da bancada maranhense na Câmara dos Deputados votou favorável à PEC dos Precatórios


A PEC 23/2021 (Proposta de Emenda Constitucional) foi aprovada, na madrugada desta quinta-feira, 4, alterando a forma de pagamento dos precatórios pela União. A proposta foi relatada pelo deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) e contou com 312 votos favoráveis e 144 contra. Foram quatro votos acima dos 308 necessários para a provação da matéria em primeiro turno na Câmara dos Deputados.

A proposição foi bastante criticada por parlamentares de esquerda e da direita por permitir o descumprimento do teto de gastos previsto na Constituição, viabilizando o programa “Auxílio Brasil” – que sucede o Bolsa Família, extinto em outubro – e aumenta o repasse em emendas parlamentares.

Os destaques do texto, assim como a votação do segundo turno, devem ser votados ainda nesta quinta-feira.

Como votaram os deputados do Maranhão:

Votaram Sim (favorável à PEC)

Aluisio Mendes (PSC)

André Fufuca (PP)

Cleber Verde (REPUBLICANOS)

Edilázio Júnior (PSD)

Gastão Vieira (PROS)

Josimar Maranhãozinho (PL)

Josivaldo JP (PODEMOS)

Junior Lourenço (PL)

Juscelino Filho (DEM)

Marreca Filho (PATRIOTA)

Pastor Gildenemyr (PL)

Pedro Lucas Fernandes (PTB)

Votaram Não (contra)

João Marcelo Souza (MDB)

Bira do Pindaré (PSB)

Hildo Rocha (MDB)

Rubens Pereira Jr (PCdoB)

Ausentes

Zé Carlos PT

Gil Cutrim Republicanos

Câmara Municipal terá a difícil missão de abrir a "caixa preta" do sistema de transporte de São Luís


A Câmara Municipal de São Luís terá a difícil missão, mas ao mesmo tempo a enorme possibilidade de abrir, de uma vez por todas, a "caixa preta" que envolve o sistema de transporte público da capital maranhense, por meio da instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar supostas irregularidades contratuais entre empresas do setor e a Prefeitura.

Na última quarta-feira, 3, essa viabilidade passou a se tornar mais real com a apresentação de dois requerimentos envolvendo essa temática. Uma das proposições é de autoria do vereador Marquinhos Silva (DEM), que utilizou o Pequeno Expediente da sessão para anunciar oficialmente a intenção de instalar a CPI na Casa. 

O parlamentar democrata comentou os prejuízos que os 12 dias de greve dos trabalhadores rodoviários causaram na cidade, além da situação atual dos ônibus que prestam serviço no sistema de transporte de São Luís. 

“É uma situação muito complicada e delicada. Então, estamos entrando com um pedido de instalação de uma CPI. Essa CPI não é para perseguir ninguém. Pelo contrário, faremos um processo de investigação e vamos saber quem são os responsáveis pelo sistema de transporte público da nossa cidade estar do jeito que está: falido e quebrado. A CPI servirá para sentarmos juntos com os órgãos competentes e todas autoridades para investigarmos e sabermos qual é a real situação e, de fato, o que está acontecendo com todo esse sistema; e também por quais motivos as empresas não têm melhorado esse serviço para a população de São Luís”, explicou Marquinhos.

CPI na agulha- A outra proposta de instalação de CPI para apurar questões relativas ao transporte público de São Luís é de iniciativa do vereador Francisco Carvalho (sem partido), protocolada pela plataforma digital da Câmara. O vereador comentou que realizou oficialização da proposta primeiro e pediu acolhimento dela durante a sessão.

“Demos entrada muito antes deste pedido que aí está. Tem um ditado popular que diz: quem disso fala, disso cuida. Estávamos em plena greve e tivemos a ideia de fazer o pedido de instalação da CPI para analisar o contrato entre os empresários de transporte coletivo e a Prefeitura de São Luís. Queremos saber se deixaram de cumprir algum item desse contrato, para que o prefeito possa anular, cancelar ou acabar com esse contrato e fazer uma nova licitação para trazer novas empresas que tenham condições de atender a população de São Luís. A CPI será pública. Todos os vereadores que quiserem participar, poderão participar”, assinalou Francisco Carvalho.

Com a existência das duas propostas para instalação de CPI tema central similar, um amplo debate foi iniciado no plenário acerca de qual delas seria acolhida pela Mesa Diretora. Após consultar legislações e ouvir argumentação de vários parlamentares, o presidente da sessão, vereador Gutemberg Araújo (PSC), optou por incluir ambas na Ordem do Dia e encaminhá-las para análise e emissão de parecer tanto da Mesa Diretora quanto da Procuradoria da Casa.

“Para acolhimento de uma proposição que trata de instalação de CPI, de acordo com a Constituição Federal, são necessários 3 requisitos. O 1º é que tenha 1/3 das assinaturas dos membros da Casa. O 2º é que tenha um prazo definido. O 3º é ter fato determinado. Se tiver esses 3 instrumentos, automaticamente será aceita na Casa. Se os dois requerimentos tiverem, os dois serão aceitos. Encaminhamos os dois para análise da Mesa Diretora e da Procuradoria da Casa. Neles serão avaliados se ambos têm o mesmo objeto ou se eles têm objetos diferentes. Se eles tiverem objetos diferentes, serão duas CPIs. Se não, a diretoria vai nomear os membros da CPI”, explicou o 1º vice-presidente da Câmara, Gutemberg Araújo.

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Lula segue na liderança da disputa presidencial para 2022, segundo nova pesquisa


Nova pesquisa de intenções de votos XP/Ipespe aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança para vencer as eleições de 2022. A pesquisa foi realizada, no período de 25 a 28 de outubro, por telefone, com cerca de 1.000 entrevistados de todas as regiões do país.

No levantamento o ex-presidente Lula aparece com 42%, contra 28% do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em terceiro lugar surge Ciro Gomes (PDT) com 11%, seguido do governador de São Paulo, João Dória (PSDB) com 4%, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) com 3% e o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD) com 2%.

A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95,5%.

O que diz o governo Dino sobre mais de 60% dos maranhenses viverem em estado de miséria e insegurança alimentar?


Relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que o Maranhão aparece como o estado brasileiro com mais gente vivendo na miséria e com forte dependência do Sistema Único de Saúde (SUS).

Pesquisa recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também escancara o caos social no estado governado pelo comunista-socialista Flávio Dino ao mostrar que 62% dos lares maranhenses estão em situação de insegurança alimentar, o que corresponde a 1,3 milhão de famílias.

Dados de organizações internacionais, em 2019, revelam que quase 20% da população maranhense vivia com renda mensal abaixo de R$ 145,00. Ou seja, com essa quantia, pais de famílias tinham de se dividir entre comida, higiene e material escolar. Um valor que dificilmente cobre o básico para a manutenção da vida de um ser humano.

O cenário é crítico. Foi isso que constatou um relatório inédito da ONU que mostra que a pandemia agravou ainda mais a situação de desigualdade que existe no Maranhão há anos. 

O relatório foi elaborado por especialistas do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, junto como outros órgãos e o Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Camarão oficializa pré-candidatura ao Governo do Maranhão nesta quinta-feira

 


O secretário estadual de Educação, Felipe Camarão (PT), já afina o discurso para oficializar nesta quinta-feira, 4, sua pré-candidatura ao Governo do Maranhão, para as eleições de 2022. O evento acontecerá a partir das 18h, no Residencial Recepções e deve contar com uma expressiva militância petista que apoia o nome de Camarão para concorrer à sucessão no Palácio dos Leões.

A expectativa maior é por conta da ida ou não ao evento do governador Flávio Dino (PSB), já que o partido socialista pode ainda fechar coligação majoritária com o PT do ex-presidente Lula no estado, o que garantiria um palanque mais forte ao ainda secretário.

Felipe Camarão tem dito que sua proposta inicial seria sair candidato a deputado federal, no entanto, o PT no Maranhão entende que esse é o momento de lançar um nome novo na política em sucessão ao governo Dino.

terça-feira, 2 de novembro de 2021

O que dirá o TCE sobre os contratos de exploração no sistema de transporte público de São Luís?


A greve no sistema de transporte público de São Luís, que durou 12 dias, acabou. Mas para quem pensa que o imbróglio foi encerrado, há muito ainda o que explicar e se possível abrir a "caixa preta" do contrato de exploração de serviços do setor entre a Prefeitura e os empresários que dominam e monopolizam essa questão indigesta.

Não custa lembrar que a população deve ficar vigilante ao processo de auditagem do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) em cima desses contratos do transporte urbano, que de transparente não têm nada.

O anúncio de fiscalização rigorosa do TCE no sistema foi feito na sexta-feira passada, 29, ainda no calor das emoções do motim dos rodoviários, que deixou a população sem ônibus para se deslocar na cidade, ferindo o direito de ir e vir do cidadão.

A perspectiva dos auditores do órgão é analisar a execução dos contratos no setor e saber se tudo está devidamente legalizado, em especial no âmbito do equilíbrio econômico e financeiro e se as regras, previstas pela Lei da Licitação dos Transportes, estão sendo cumpridas à risca.

Entende-se que esse é o momento de desnudar um assunto que é tão fechado aos demais mortais, quanto as reuniões do Clube do Bolinha.

Vale lembrar que as linhas que operam no sistema de transporte de São Luís são concessões públicas, exploradas por empresários inescrupulosos que visam somente o lucro acima do cidadão e, em contrapartida nada.

O TCE tem por base a fiscalização dos contratos dessas empresas de ônibus alicerçados na Lei nº 13.460, de 26 de junho de 2017, que estabelece a proteção e a defesa dos usuários dos serviços públicos da administração pública.

Pé-de-Meia: pagamento a estudantes começa nesta segunda

O pagamento do benefício do programa Pé-de-Meia tem início nesta segunda-feira (25) e segue até a próxima segunda, dia 2 de dezembro, para a...