Isso porque Dino disse defender o diálogo permanente, até encontrar a unidade máxima entre o seu grupo de 13 partidos da base aliada ao governo. Para uma parcela alinhada ao Palácio dos Leões essa era a hora do governador ter centrado fogo e oficializado de uma vez por todas a candidatura de Brandão.
Porém, a incerteza ou a fragilidade continua rondando os porões do governo já que se o próprio Flávio Dino vai para as redes sociais defender a candidatura de Brandão para o próximo pleito, por que não oficializar o nome do seu vice como candidato para 2022?
Uma coisa é certa, o racha na base dinista está mais do que oficializado, com o chega pra lá que Dino deu na candidatura do senador Weverton Rocha (PDT), considerado traidor dos Leões, por não ter apoiado, no segundo turno, o pupilo do governador, o deputado estadual Duarte Junior (então Republicanos, hoje no PSB), na disputa à Prefeitura de São Luís, em 2020, contra o atual prefeito Eduardo Braide (Podemos).
Dino garante que uma nova rodada de diálogo com as lideranças partidárias deve ocorrer em janeiro do ano que vem, a poucos dias de deixar o governo do estado nas mãos do vice-governador Carlos Brandão, que passará a controlar a máquina estatal e futuramente disputará à sucessão estadual com a caneta bic nas mãos, chamando para uma coalizão prefeitos, deputados, vereadores e demais lideranças políticas.
Resta saber como ficam agora as pré-candidaturas de ensaio do secretário de Educação, Felipe Camarão (PT) e do secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo (Solidariedade) na disputa ao Governo, sem o aval dinista.
Aguardaremos cenas dos próximos capítulos!