A decisão do presidente repercutiu nacionalmente, após o ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), ameaçar romper com Bolsonaro, por ser contrário à nomeação do magistrado maranhense Ney Bello.
Vale destacar que na sexta-feira passada, 29, Nunes Marques, que foi nomeado ao STF pelo próprio presidente, esteve com Bolsonaro e na oportunidade, disse que não concordava com a nomeação de Bello para o STJ, pois não perdoava a atuação dele contra sua indicação ao STF, em 2020.
Ney Bello, que contava com o apoio do ministro Gilmar Mendes, do STF, e do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, era o favorito para ocupar uma das duas cadeiras do STJ, mas diante da pressão de Nunes Marques, o presidente da República resolveu mudar a nomeação.
Bolsonaro definiu então os nomes de Messod Azulay Neto, atual presidente do TRF-2, e de Paulo Sérgio Domingues, desembargador do TRF-3.