Banner Betano


WEB RÁDIO ONDA AZUL

sexta-feira, 7 de julho de 2023

Bolsonaro fracassa como líder da oposição ao se voltar contra Reforma Tributária aprovada na Câmara


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) falhou feio em sua primeira grande missão como líder da oposição. Caiu por terra seu plano de impor uma grande derrota ao governo do presidente Lula (PT) na votação da reforma tributária, proposta que teve a oportunidade de votar durante os quatro anos em que despachou no Palácio do Planalto, mas para a qual nunca deu maior importância. O texto passou com folga na Câmara Federal na noite de quinta-feira, 6, e madrugada desta sexta-feira, 7.

Uma semana após ser declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), fracassou na tentativa de impedir a aprovação da reforma, que ganhou a adesão da maioria dos governadores, inclusive aliados dele, e de grande parte do setor produtivo. Sem poder se candidatar pelos próximos oito anos, Bolsonaro ficou ainda mais isolado nesta semana e viu o seu principal afilhado político, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), encorpar e virar a principal ameaça à sua liderança na direita. De quebra, levou puxão de orelha público do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Na noite dessa quinta-feira (6), 20 dos 99 deputados de seu partido, o PL, ignoraram a orientação de Bolsonaro e votaram a favor da reforma. Durante reunião tensa com o ex-presidente e a bancada do PL, Tarcísio foi vaiado ao defender a proposta. “Nós não podemos perder a narrativa. A direita não pode perder a narrativa de ser favorável a uma reforma tributária. Se não a reforma acaba sendo aprovada, e quem aprovou?” Bolsonaro botou mais lenha na fogueira ao interromper o governador. “Pessoal, se o PL estiver unido, não aprova nada”, declarou, sob aplausos de parte dos presentes.

O ex-presidente estava enganado. O texto passou com ampla margem em relação aos 308 votos necessários para aprovação de uma proposta de emenda à Constituição, num sinal de que sua influência além da bancada partidária também é menor que supunha. Dos 513 deputados, apenas 118 ficaram com Bolsonaro na oposição à reforma no primeiro turno, e 113, no segundo.

Com informações do Congresso em Foco

Rádio e TV Assembleia realizarão série de entrevistas com candidatos a reitor da UFMA

A partir da próxima semana, a Rádio e TV Assembleia (96,9 FM) realizarão série de entrevistas com os quatro candidatos a reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). As sabatinas acontecerão entre os dias 11 e 14 de julho

A ordem dos entrevistados foi definida nesta sexta-feira, 7, em sorteio feito durante reunião no Complexo de Comunicação da Alema, com a presença dos representantes dos candidatos Luciano Façanha, Isabel Barra e Wener Miranda. Só o representante do candidato Fernando Carvalho não compareceu.

Na rádio, a entrevista será às 9h, no programa ‘Diário da Manhã’, sob o comando do jornalista Ronald Segundo. Após a conversa ao vivo, todos os candidatos serão entrevistados também pela TV Assembleia (canal aberto digital 9.2, MAXX TV 17 e SKY 309.2). As entrevistas terão duração de 2 minutos e 30 segundos e serão veiculadas nos telejornais Assembleia em Foco 1º edição (às 13h) e Assembleia em Foco 2ª edição (18h), no mesmo dia da gravação.

Segundo Gregório Dantas, coordenador da Rádio Assembleia, cada entrevista no ‘Diário da Manhã’ terá duração de 30 minutos e será transmitida simultaneamente pelo canal do Youtube (@radioassembleiama). Ele afirmou ainda que é muito importante a comunicação da Assembleia Legislativa do Maranhão abrir esse espaço para os candidatos, cumprindo o seu papel como rádio e TV pública de dar transparência aos processos eleitorais.

“O processo eleitoral da UFMA é muito importante, pois a instituição é um universo que reúne estudantes, professores, terceirizados. Então, a gente precisa dar transparência a esse processo eleitoral e estamos cumprindo o nosso papel como rádio e TV pública”, assinalou.

As eleições para a escolha do reitor e vice-reitor da UFMA acontecerão no dia 18 de julho. Para os representantes dos candidatos, o espaço oportunizado pela Rádio e TV Assembleia é fundamental para a apresentação das plataformas e propostas de cada candidato para a comunidade acadêmica.

Três deputados do PL do Maranhão contrariaram decisão de Bolsonaro e votaram em favor da Reforma Tributária


Mesmo com a orientação contrária, dos 99 parlamentares do PL, 20 decidiram apoiar a Reforma Tributária do governo do presidente Lula (PT), contrariando assim a vontade do ex-presidente Jair Bolsonaro. Da bancada maranhense do PL apenas os deputados federais Detinha, Josimar de Maranhãozino e Junior Lourenço votaram a favor da matéria.

A reforma tributária foi aprovada em primeiro e segundo turnos na noite de quinta-feira, 6, passando pela madrugada desta sexta-feira, 7, na Câmara dos Deputados, em Brasília. A votação, com ampla maioria de 380 votos favoráveis, se deu após intensas negociações do relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) com prefeitos, governadores e parlamentares da oposição para alcançar a margem de três quintos do Plenário necessária para aprovação de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição).

Ao longo da negociação, o ex-presidente Jair Bolsonaro empenhou esforços em impedir que seu partido, o PL, votasse favorável ao texto. Seu argumento era o de que se tratava de uma PEC de interesse apenas do governo, e que concentraria poderes na União. Sua posição preponderou na orientação da bancada, que se posicionou contrária à reforma.

Confira a seguir quem do PL votou a favor da reforma:

Vinicius Gurgel (PL-AP) -Sim
João Carlos Bacelar (PL-BA) -Sim
Júnior Mano (PL-CE) -Sim
Matheus Noronha (PL-CE) -Sim
Detinha (PL-MA) -Sim
JosimarMaranhãozinho (PL-MA) -Sim
Junior Lourenço (PL-MA) -Sim
Rosângela Reis (PL-MG) -Sim
Samuel Viana (PL-MG) -Sim
Zé Vitor (PL-MG) -Sim
Wellington Roberto (PL-PB) -Sim
Giacobo (PL-PR) -Sim
Vermelho (PL-PR) -Sim
Luciano Vieira (PL-RJ) -Sim
João Maia (PL-RN) -Sim
Robinson Faria (PL-RN) -Sim
Icaro de Valmir (PL-SE) -Sim
Antonio Carlos R. (PL-SP) -Sim
Luiz Carlos Motta (PL-SP) -Sim
Tiririca (PL-SP) -Sim

Com informações do Congresso em Foco

"Estado tem que ser o necessário para induzir desenvolvimento", diz Lula


O governo federal prevê investir, em quatro anos, R$ 106,16 bilhões para impulsionar a nova política industrial do Brasil. O anúncio foi feito durante a 17ª reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), na quinta-feira, 6, no Palácio do Planalto, em ato do qual participou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O principal financiador da política será o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com R$ 65,1 bilhões em recursos. A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), as duas últimas vinculadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), farão os demais aportes.

O presidente Lula destacou que o governo vai colocar recursos no BNDES e criar as condições para os investimentos em inovação. “Acabou aquela bobagem de que o Estado tem que ser forte ou tem que ser fraco. O Estado tem que ser o Estado necessário para poder dirigir e induzir o crescimento econômico do país”, disse. “Vamos parar com essa questão de dizer quem é melhor e quem é pior, o Brasil precisa dos dois, precisa do Estado e precisa do setor privado. E precisa formar profissionais mais qualificados se a quiser verdadeiramente voltar a ser um país industrializado”, acrescentou.

Lula reafirmou que a economia vai crescer quando o dinheiro circular na mão da população e que os investimentos em educação não podem ser considerados gastos.

“Pouco dinheiro na mão de muitos significa distribuição de renda, significa menos pobreza, mais poder de consumo, significa melhorar a vida da sociedade, que é o que nós precisamos fazer. Com as medidas que já tomamos aqui, o dinheiro está circulando. Se o dinheiro chega lá embaixo, ele não vai ser aplicado na bolsa, não vai comprar dólar; ele vai voltar para o comércio. Quando volta para o comércio, ganha o comércio, ganha a indústria, ganha o emprego, ganha todo mundo, não precisa ser doutor honoris causa para saber disso”, afirmou.

Para o presidente, o Brasil tem uma janela de oportunidades e potencialidades para atrair novos investimentos. Ele citou a transição energética, a indústria de gás e os modais de transporte.

“O Brasil tem a chance que jamais teve. O fato de o Brasil ter ficado exilado do mundo durante os últimos seis anos deu ao mundo uma sede, uma necessidade do Brasil. E nós precisamos tirar proveito que o Brasil não tem contencioso com ninguém, o Brasil gosta de todo mundo e todo mundo gosta do Brasil”, ressaltou Lula, argumentando que esta é uma das razões para que o país mantenha a neutralidade em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia.

Com informações da Agência Brasil

quinta-feira, 6 de julho de 2023

Paulo Victor quer ampliar parceria institucional entre a Câmara de São Luís e o governo Brandão

O governador Carlos Brandão (PSB) parece ser a própria cereja do bolo, já que virtuais pré-candidatos à Prefeitura de São Luís não param de cortejar o chefe do Executivo estadual. Na quarta-feira, 5, o presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor (PCdoB), participou, ao lado do governador Carlos Brandão, da assinatura de duas ordens de serviço para a execução de obras que resultarão em maior fluidez no trânsito de São Luís.

Uma das intervenções consiste na construção de um viaduto na Avenida dos Holandeses, entre a Ponta do Farol e o Calhau, com impacto positivo também para o acesso à Avenida Litorânea, que será realizado em pista livre.

Outra demanda dos motoristas da capital será atendida com a construção da quarta alça de acesso à Via Expressa, na Avenida Carlos Cunha, possibilitando um ingresso direto na rodovia que leva a bairros como Cohafuma, Vinhais e Maranhão Novo.

“Essas melhorias são essenciais para a mobilidade urbana, garantindo segurança e fluidez no trânsito”, destacou Paulo Victor, que mantém a sua pré-disposição em disputar o comando da Prefeitura contra a reeleição do prefeito Eduardo Braide (PSD).

Brasília: reunião do PL acaba em vaias a ex-ministro de Bolsonaro e atual governador de São Paulo

Em reunião com a bancada do Partido Liberal (PL) e com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta quinta-feira, 6, em Brasília, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, foi vaiado por parlamentares que seguem a orientação do partido de votar contrariamente à proposta de Reforma Tributária que será levada a plenário ainda hoje na Câmara dos Deputados. 

As informações são do repórter Bruno Pinheiro, da Jovem Pan News. As primeiras informações sobre a reunião indicam que não houve consenso sobre como o partido deverá instruir seus parlamentares a votar na sessão prevista para a noite. Além disso, os dirigentes do PL apontam que não poderão punir quem votar contra ou a favor.

Em sua fala aos parlamentares, Tarcísio de Freitas emendou que estava ali para ser um interlocutor, já que cedeu nas negociações e deverá cobrar votos dos parlamentares de São Paulo pela aprovação da matéria. O governador foi cobrado a não participar de novas reuniões com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e que não “empreste” sua imagem para defender a reforma. 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu que a bancada do PL vote contrariamente à Reforma Tributária, pauta prioritária do atual governo na Câmara dos Deputados e tema que mobilizada diversos setores da sociedade. A votação rachou a bancada, uma vez que parte do grupo apoia a proposta do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Carlos Lula propõe criação de Secretaria Adjunta de Saúde Mental no Maranhão

O deputado estadual Carlos Lula (PSB) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa para alertar sobre a necessidade do aprimoramento das políticas relacionadas à saúde mental. Para ampliar o cuidado nessa área no Maranhão, o parlamentar anunciou que fará uma indicação ao Governo do Estado para a criação de uma Secretaria Adjunta de Saúde Mental.

Para Carlos Lula, o maior desafio dos órgãos de saúde no século XXI não é bacteriológico nem viral. “Vivemos hoje o que alguns filósofos chamam de sociedade do cansaço. Uma sociedade que perde a sua razão, sua essência e se baseia na produtividade o tempo inteiro. A sociedade de hoje entrega pessoas doentes, em depressão, no mais profundo abismo, onde simplesmente as pessoas deixam de se reconhecer e viver se torna um infortúnio tão difícil que muitas vezes elas colocam fim à própria vida”, disse o deputado. 

Ele informou que há um Departamento de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, mas fez um pedido ao governador Carlos Brandão para que o estado possa aprimorar essa política, criando uma Secretaria Adjunta voltada somente para a política de saúde mental. “Pois vamos viver esse drama nos próximos anos e nas próximas décadas e, talvez, não estejamos preparados enquanto sociedade para viver isso”, afirmou o deputado. 

Investimentos

Carlos Lula destacou ainda a sua participação na 17ª Conferência Nacional de Saúde, em Brasília.  Durante o evento, com mais de sete mil participantes, também foram anunciados investimentos na área da saúde mental. 

“A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou um incremento de R$ 200 milhões, ainda em 2023, para financiar os Centros de Atenção Psicossocial e os Serviços Residenciais Terapêuticos. Ao todo, o recurso destinado pela pasta aos estados será de R$ 414 milhões, no período de um ano. As duas portarias assinadas por Nísia ampliam o financiamento em 27%”, ressaltou o parlamentar.

Câmara aprova projeto de reajuste de 8,2% aos servidores municipais sob protesto de vereadores

Depois do prefeito Eduardo Braide (PSD) ter vetado e reencaminhado, a Câmara de São Luís aprovou, em regime de urgência, o Projeto de Lei nº 169/23, de autoria do Executivo Municipal, que trata da concessão do aumento de 8,2% aos servidores da administração pública direta e indireta, empregados públicos, ativos e inativos do município de São Luís. 

A matéria foi aprovada após pedido de inversão de pauta, proposto pelo vereador Astro de Ogum (PCdoB), que dispensou parecer, interstício e redação final. Durante o período de discussão do projeto, vários parlamentares manifestaram desaprovação à conduta do prefeito Braide, por desconsiderar as emendas apresentadas na Casa.

Entre eles, o vereador Beto Castro (PMB) que chegou a emendar o primeiro projeto encaminhado pela Prefeitura. “Esse projeto chega com o mesmo teor do projeto anterior o qual nós fizemos algumas emendas que foram vetadas pelo prefeito. E, infelizmente, mais uma vez o projeto retorna sem contemplar as categorias indicadas”, declarou.

Marcial Lima, também autor de emenda ao Projeto de Lei nº 110/2023, defendeu a necessidade continuar discutindo o problema. “Eu sugiro e dou o encaminhamento que esta Casa estabeleça o diálogo com a Prefeitura, no sentido de provocá-la. O prefeito pode fazer uma avaliação e posteriormente contemplá-las”, afirmou.

“Hoje, a aprovação deste projeto não significa uma vitória para a Prefeito. Vitória nós teríamos se ele tivesse sentado com os sindicatos nesses últimos dois meses, se tivesse apresentado uma planilha com o impacto financeiro real. O Prefeito sai menor deste processo”, completou em outro momento o vereador Raimundo Penha (PDT).

O co-vereador Jhonatan Soares, do Coletivo Nós (PT), pediu à Mesa Diretora que manifestasse a desaprovação de parte do plenário. Chico Carvalho (Solidariedade), por sua vez, fez um apelo à Prefeitura no sentido dar celeridade ao pagamento retroativo dos mais de 20 mil beneficiados.

Votaram favoráveis ao projeto os vereadores Beto Castro (PMB), Marcial Lima (Podemos), Ribeiro Neto (Sem Partido), Raimundo Penha (PDT), Pavão Filho (PDT), Fátima de Araújo (PCdoB), Astro de Ogum (PCdoB), Coletivo Nós (PT), Chico Carvalho (Solidariedade), Nato Júnior (PDT), Karla Sarney (PSD), Rosana da Saúde (Republicanos), Edson Gaguinho (União Brasil), Silvana Noely (Mais Brasil), Dr. Gutemberg (PSC), Marlon Botão (PSB), Antônio Garcez (Agir), Marcos Castro (PMN), Daniel Oliveira (PL), Octávio Soeiro (Podemos), Marquinhos (PSC), Andrey Monteiro (Republicanos), Zeca Medeiros (Mais Brasil), Álvaro Pires (PMN) e Thyago Freitas (Sem Partido).

quarta-feira, 5 de julho de 2023

Feminicídios e letalidade policial devem constar de plano de segurança


O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a inclusão de dados sobre feminicídios e mortes causadas por agentes da segurança no Plano Nacional de Segurança Pública. A decisão foi motivada por uma ação protocolada pelo PSB, em 2021, para obrigar o governo do então presidente Jair Bolsonaro a reinserir no plano informações sobre o monitoramento e avaliação dos indicadores.

Para o partido, o Decreto 10.822/2021 estabeleceu o novo plano, com vigência entre 2021 e 2030, e estabeleceu metas de redução de mortes violentas no país. No entanto, segundo a legenda, a norma foi omissa em relação às informações sobre feminicídios e mortes envolvendo policiais.

Ao analisar o caso, por 8 votos a 2, o Supremo seguiu voto proferido pela relatora, ministra Cármen Lúcia. No entendimento da relatora, houve retrocesso em relação ao plano nacional elaborado em 2018.

"Pelo quadro demonstrado de retrocesso social pela substituição do Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social de 2018 pelo de 2021 e pela proteção insuficiente diante da omissão do Poder Executivo na inclusão de indicadores específicos para acompanhamento de feminicídios e mortes decorrentes da intervenção policial, tem-se patenteada a necessidade de se restabelecer o modelo de definição das ações estratégicas referente ao feminicídio e às mortes decorrentes da intervenção de agentes de segurança", decidiu a ministra.

O julgamento ocorreu no plenário virtual, modalidade na qual os ministros inserem os votos no sistema e não há deliberação presencial. O julgamento foi finalizado na sexta-feira (30), e o resultado foi divulgado hoje (4). Dados de feminicídios e letalidade policial devem constar em plano de segurança, define STF.

Com informações da Agência Brasil

terça-feira, 4 de julho de 2023

Vereador diz que secretário da SMTT foi flagrado e filmado no pátio do órgão liberando caminhonete na calada da noite

O vereador Raimundo Penha (PDT) apresentou, na sessão desta terça-feira, 4, requerimento convocando o secretário Diego Rodrigues, titular da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT), para comparecer em audiência na Câmara Municipal de São Luís para explicar a liberação clandestina de uma caminhonete, na madrugada do dia 28 de maio do pátio da SMTT.

Segundo o parlamentar, o secretário Diego Rodrigues foi flagrado pelos guardas da vigilância armada do órgão municipal no local. Com o intuito de se resguardar de eventuais acusações, resolveram registrar em vídeo a ordem do secretário retirando a Toyota Hilux SW4, na calada da noite.

No documento, que ainda depende da apreciação do plenário, Penha pede para que o titular da SMTT explique as providências que estão sendo tomadas também em relação ao caso do agente de trânsito Wiryland de Oliveira, de 40 anos, que foi assassinado na manhã do sábado,  24, na capital maranhense, após fazer a remoção de um carro que estava estacionado em local proibido na Avenida São Marçal, perto da feira no bairro João Paulo.

“Eu quero pedir a substituição de um requerimento e, caso tenhamos quórum para deliberar, estou pedindo que seja substituído por um requerimento convocando secretário Municipal de Trânsito e Transporte, para comparecer nesta Casa. Nós não podemos faltar ao debate que está acontecendo na cidade. Ou seja, aos problemas que estão acontecendo: primeiro temos uma denúncia com uma suspeita de que o secretário teria favorecido amigos promovendo a liberação de veículos, o que gera uma consequência, pois não é apenas uma situação isolada e, após isso nós tivemos um caso triste e lamentável que foi um servidor público, um agente de trânsito que foi assassinado em serviço justamente por estar fazendo o seu serviço removendo um carro”, frisou o pedetista.

“De um lado nós temos um servidor que perdeu a vida pra fazer o que era correto: remover um veículo que estavam no local errado e, por outro nós temos a suspeita de que o secretário, na calada da noite devolveria aqueles carros daquelas pessoas, então são dois fatos, pois não foi apenas a morte de um a gente. O que nós tivemos foi um atentado contra todos os servidores municipais. Aquele agente foi assassinado fazendo o seu trabalho e aí ficam as perguntas: como é que estão os outros agentes? Eles se sentem hoje protegidos em condições de fazer o seu trabalho? Será que os outros agentes estão sendo devidamente assistidos pela prefeitura? Como é que ficam aqueles colegas de trabalho daquele agente que viraram aquele pai de família sendo assassinado?”, questionou o parlamentar.

Em seu pronunciamento, Raimundo Penha disse que o episódio envolvendo o assassinato do servidor público trouxe consequências e alertou com preocupação para a situação das horas extras dos agentes de trânsito por falta de um plano de cargos carreiras e salários próprio.

“O episódio trouxe consequências e, talvez os colegas de plenário não sabem, mas boa parte da remuneração dos agentes de trânsito é complementada com hora extra porque não tem um plano de cargos carreiras e salários próprio. E o que acontece quando aquele pai de família perdeu a vida? Aquele pai de família que, inclusive, foi morto no sábado, servidor público trabalhando no sábado para complementar o seu salário com hora extra. Sabe o que acontece? A hora extra não compõe a pensão, não compõe a aposentadoria”, destacou.

Braga Netto teve participação concreta em atos golpistas, diz PF

O general da reserva Walter Braga Netto teve participação concreta nos atos relacionados à tentativa de golpe de Estado e da abolição do Es...