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sexta-feira, 25 de julho de 2025

Em 2018, Lula também foi proibido pelo STF de dar entrevistas


O veto do Supremo Tribunal Federal (STF) a entrevistas na mídia com o ex-presidente Jair Bolsonaro não é um caso inédito. Há sete anos, era Lula, na época também ex-presidente, que estava sendo proibido por um ministro da Suprema Corte de conversar com a mídia.

O caso foi pouco antes do primeiro turno das eleições gerais de 2018. As críticas à decisão foram semelhantes - censura, ataque à liberdade de expressão, perseguição política - só que do outro lado do tabuleiro político.

PT em um aperto

Em 2018, com o primeiro turno das eleições presidenciais se avizinhando, o Partido dos Trabalhadores passava por um dos seus pontos mais baixos. No dia 1º de setembro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) havia rejeitado o pedido de candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva para presidente da República, com base na Lei da Ficha Limpa.

Na época, Lula estava preso em Curitiba (PR), condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em caso investigado na Operação Lava Jato - acusação que desabou mais tarde com os questionamentos a respeito da operação e da imparcialidade do então juiz Sergio Moro. Com a candidatura de Lula indeferida, o PT colocou na cabeça da chapa o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, ainda pouco conhecido no Brasil, com a deputada estadual Manuela D'Ávila, então no PCdoB do Rio Grande do Sul, como vice.

A Lava Jato ainda não havia entrado no corredor polonês pelo qual passaria depois, com o escândalo que passou a ser conhecido como Vaza Jato. Em 2018, a operação ajudava a acender o sentimento "antipolítica" que turbinou a campanha de Jair Bolsonaro à Presidência da República.

Em 6 de setembro, Bolsonaro foi vítima de um atentado a faca em Juiz de Fora (MG); o acontecimento, que até hoje cria complicações de saúde para Bolsonaro, colocou o candidato na posição de mártir e efetivamente blindou a sua campanha - recuperando-se da facada, Bolsonaro não pôde ir a debates. A campanha vitoriosa a presidente foi feita enquanto ele se recuperava, no hospital e em casa.

quinta-feira, 24 de julho de 2025

Governador Brandão de malas prontas para deixar o PSB


Já circula nos bastidores a saída do governador Carlos Brandão do PSB, o que deve levar a reboque um esvaziamento sem precedentes de lideranças políticas no Maranhão. O que tem sido especulado é que a direção nacional da legenda, presidida pelo prefeito de Recife, João Campos, deve retirar o chefe do Palácio dos Leões da liderança estadual.

Segundo informações do portal Folha do Maranhão, a desfiliação de Brandão foi tratada em uma reunião em Brasília, inicialmente convocada por João Campos para formalizar a troca de comando. 

Brandão, no entanto, tentou demonstrar força ao apresentar números que ilustram o desempenho do partido sob sua liderança: 19 prefeitos eleitos, sete vereadores em São Luís e duas chapas consideradas competitivas para as eleições de 2026. Ainda assim, o gesto não teria sido suficiente para reverter uma decisão política já tomada.

O nome mais cotado para assumir o novo diretório maranhense do PSB é o da senadora Ana Paula Lobato, que reforça a leitura de que a intervenção busca realinhar o partido com interesses adversos ao grupo político de Brandão, tendo a frente o deputado estadual Othelino Neto, marido da senadora, ex-PDT.

A Folha do Maranhão mostra que o impacto pode ser devastador. Caso a substituição se confirme, o PSB corre o risco de perder não apenas o governador, mas também boa parte de sua estrutura: os sete vereadores da capital, cerca de dez deputados estaduais, prefeitos e a própria presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale — todos aliados diretos de Brandão.

Nos bastidores, a avaliação é de que o PSB está prestes a se tornar uma legenda esvaziada no Maranhão — reduzida a uma sigla de fachada, sem base sólida, sem capilaridade e entregue a um novo grupo político por imposição da cúpula nacional.

quarta-feira, 23 de julho de 2025

Flávio Bolsonaro protocola o 29º pedido de impeachment contra Moraes


O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) protocolou nesta quarta-feira (23) pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Com a representação do parlamentar, o número de pedidos de impeachment contra o magistrado chega a 29 solicitações protocoladas por senadores, deputados e cidadãos.

Nas redes sociais, o congressista afirmou que "Alexandre de Moraes cruzou todos os limites". Para Flávio Bolsonaro, o ministro "se tornou uma ameaça às liberdades individuais e criou um ordenamento jurídico próprio". O tom crítico da oposição contra o magistrado se acentuou após decisão na semana passada que autorizou operação da Polícia Federal de busca e apreensão contra Jair Bolsonaro.

Além disso, Moraes também impôs medidas cautelares ao ex-presidente, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de conversar com Eduardo Bolsonaro e utilizar redes sociais. Neste último ponto, a vedação também se estende a conceder entrevistas.

Nesta semana, Jair Bolsonaro esteve no Congresso Nacional, mostrou a tornozeleira e deu breves declarações. Moraes exigiu explicações sobre a veiculação das referidas imagens. A defesa do ex-presidente negou irregularidades e violação das medidas cautelares.

Teólogo protocola no Senado pedido de impeachment de Dino e Barroso

Um pedido popular foi enviado ao Senado Federal para que seja analisado o possível impeachment dos ministros do STF, Luís Roberto Barroso e Flávio Dino

O documento, assinado por João Aparício de Souza, cidadão goiano, alega que os magistrados teriam violado o princípio da imparcialidade, ao se manifestarem publicamente sobre temas relacionados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

No ofício, o autor afirma que Barroso teria dito, durante evento em 2023, que “nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia”, o que, segundo ele, comprometeria a isenção em julgamentos.

Já Flávio Dino é citado por ter publicado mensagens críticas a Bolsonaro em redes sociais, incluindo declarações como “Bolsonaro é o pai do Orçamento Secreto e da corrupção daí derivada”.

O autor sustenta que essas manifestações colocariam em dúvida “a imparcialidade necessária ao exercício da magistratura”, sobretudo em processos envolvendo o ex-presidente.

Até o momento, não há decisão sobre a admissibilidade do pedido.

Com informações do portal Metrópoles

Cais de Tutóia é inaugurado e se torna novo ponto de apoio ao turismo no Delta e Lençóis Maranhenses


O cais de Tutóia era uma obra aguardada pela população e representa um novo investimento na região dos Lençóis Maranhenses e do Delta do Parnaíba. Por intermédio da Secretaria de Estado de Governo (Segov), o Governo do Maranhão entregou à população um novo cais moderno, seguro e com capacidade para atender barcos, lanchas e passageiros em uma das regiões turísticas mais importantes do estado. O investimento da obra foi de R$ 2.217.639,26.

Localizado a 253 km de São Luís, o município de Tutóia recebeu também uma nova praça voltada à convivência da comunidade e dos turistas. A obra, com investimento de R$ 585.330,40, contemplou diversos aspectos, como a ampliação e modernização de todo o espaço, oferecendo uma infraestrutura mais adequada para a recepção de visitantes e embarcações, além de integrar o ambiente urbano à área portuária.

A nova arquitetura do cais permitiu melhorias no sistema de iluminação, instalação de nova cobertura e adequações na área de embarque e desembarque. Também foram construídos banheiros acessíveis, garantindo inclusão para todos os públicos, e reformados os espaços de atendimento ao turista, além da criação de quiosques para a venda de artesanato e lanches.

O espaço foi integrado à Praça da Família, que passou por reforma completa, garantindo um novo ambiente de lazer para a população de Tutóia.

“O cais é um centro turístico, com uma Praça da Família integrada. É um novo cartão-postal que vai atender bem a população e os turistas. Com a reforma, o espaço foi ampliado e ficou muito mais funcional para quem chega e sai de barco. A praça recebeu paisagismo, iluminação, parquinho para crianças — um grande investimento que vai fortalecer o turismo, o comércio e o lazer”, destacou o governador Carlos Brandão, que esteve presente na inauguração.

“A obra foi uma determinação do nosso governador, sempre com olhar atento às principais demandas do nosso estado. O cais da cidade de Tutóia deve beneficiar centenas de pessoas na região, fomentar o comércio e o turismo, e trazer mais desenvolvimento para essa área tão importante do Maranhão. Essas obras reforçam o compromisso do governador Carlos Brandão em gerar renda e trazer benefícios para todos os maranhenses”, apontou o secretário de Governo, Márcio Machado.

Por meio da Segov, o governo também está implementando outros investimentos na região dos Lençóis e do Delta do Parnaíba, como a construção de um núcleo de esportes, implantação de uma Estação Tech e de uma unidade do Viva/Procon, além das reformas da delegacia e do Iema local.

UFMA é condenada a garantir controle da jornada de médicos por ponto eletrônico no Hospital Universitário


A Justiça Federal condenou a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) a garantir o controle eletrônico biométrico da jornada de trabalho de todos os médicos do Hospital Universitário da UFMA (HU-UFMA), especificamente na Unidade Presidente Dutra, localizada no Centro de São Luís. A determinação judicial acatou um solicitação do Ministério Público Federal (MPF).

A ação foi motivada pela denúncia de um cidadão que, em novembro de 2017, não conseguiu uma consulta cardiológica agendada no HU-UFMA. A justificativa dada foi que o médico responsável tinha “outros compromissos”. 

A investigação do MPF revelou a falta ou a inefetividade do controle de ponto dos médicos, especialmente na área de cardiologia. Alguns profissionais não tinham registro de ponto, enquanto outros usavam folhas manuais com horários padronizados, o chamado ‘ponto britânico’, sem comprovação real de presença física, e que eram frequentemente aprovados sem verificação pela chefia imediata.

O problema central estava em uma norma interna da Ebserh, a Portaria nº 148/2017, que dispensava médicos de certas especialidades, como cardiologia, nefrologia, transplante e cirurgia cardiovascular, do registro biométrico de ponto, com a justificativa da complexidade das funções e da escassez de profissionais. De acordo com o MPF, a portaria contraria leis federais que exigem o controle eletrônico de frequência para todos os servidores públicos federais e para as unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

Apesar de a Portaria nº 148/2017 ter sido formalmente revogada durante o processo, a UFMA e a Ebserh não comprovaram que o sistema de ponto biométrico havia sido totalmente implementado e estava funcionando de forma eficaz. Por isso, a Justiça Federal entendeu que a ação ainda era necessária para prevenir que a prática ilegal se repetisse e para garantir que as normas de controle de jornada fossem realmente cumpridas.

Pela decisão, a UFMA e a Ebserh estão proibidas de dispensar o controle eletrônico biométrico de ponto dos médicos do HU-UFMA, a não ser nos casos previstos expressamente em lei. Isso inclui a obrigação de manter de forma contínua, abrangente e eficaz o controle biométrico para todos os médicos. 

As instituições também devem criar e aplicar medidas internas para fiscalizar e garantir a eficácia do controle de ponto, com documentos que possam ser auditados.

A implementação efetiva do controle deve ser comprovada no prazo de 60 dias. Em caso de descumprimento, será aplicada uma multa diária de R$ 5 mil para cada uma das instituições.

Ação Civil Pública nº 1004326-46.2018.4.01.3700

terça-feira, 22 de julho de 2025

Xandão pode mandar prender Bolsonaro a qualquer momento

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), aguarda manifestação dos advogados de Jair Bolsonaro (PL) sobre um possível descumprimento de medida cautelar que pode acarretar na prisão preventiva do ex-presidente.

Bolsonaro, segundo despacho do ministro publicado na segunda-feira (21), está impedido de utilizar as redes sociais, próprias ou de terceiros. Moraes esclarece que a proibição também vale para transmissões, repostagens ou divulgação de entrevistas em perfis de terceiros.

Na prática, a medida inviabiliza que o ex-chefe do Executivo dê entrevistas à imprensa ou qualquer declaração pública sem correr risco de prisão.

Logo após o despacho do ministro, porém, Bolsonaro fez uma visita à Câmara dos Deputados. Na saída, deu uma breve declaração à imprensa. Mostrou a tornozeleira eletrônica e disse que somente a “lei de Deus” é válida para ele.

O episódio foi amplamente divulgado nas redes sociais por perfis de apoiadores, congressistas e jornais.

Moraes, em despacho publicado horas depois, afirma que o ex-presidente agiu dessa forma com intenção clara de ter o momento exibido nas plataformas digitais.

Para o ministro, já houve descumprimento de medida cautelar e, portanto, justificativa para decretar prisão preventiva.

Antes disso, porém, o ministro abriu espaço para que os advogados do ex-presidente se manifestassem e justificassem a ação. O prazo vence na noite desta terça-feira (22).

"Intimem-se os advogados regularmente constituídos por Jair Messias Bolsonaro para, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, prestarem esclarecimentos sobre o descumprimento das medidas cautelares impostas, sob pena de decretação imediata da prisão do réu", determina o ministro.

Nas redes sociais, a oposição fala em perseguição e ataque à liberdade de expressão.

À CNN, o professor e ex-defensor público Caio Paiva afirmou que a intimação dos advogados foi um “excesso de zelo” do ministro, que deve decidir pela prisão.

"Me parece que está configurado o descumprimento e que a intimação para se manifestar foi excesso de zelo do ministro Alexandre de Moraes ou porque ele não tem ainda um pedido de prisão preventiva formulado pela PF ou pela PGR", afirmou o jurista.

Já o advogado criminalista Michel Saliba afirma que há espaço para que a defesa esclareça se realmente houve um erro de interpretação da decisão, alegando falta de clareza sobre declarações a veículos de imprensa.

Repercussão

Os líderes do PL no Congresso, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ) e senador Carlos Portinho (RJ), realizam uma reunião “de emergência” com parlamentares da legenda para discutir estratégias na segunda-feira.

Eles classificaram as decisões de Moraes como “descabidas, desproporcionais e uma afronta ao Estado Democrático de Direito”.

Já o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que é investigado por obstrução de Justiça e ataque à soberania nacional, diz que a medida é “autoritária” e priva a população de seu direito à informação.

Do outro lado, o líder do PT na Câmara, deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), protocolou no STF um pedido de prisão preventiva de Bolsonaro. A liderança do partido entende que houve claro descumprimento de medida cautelar.

Por sua vez, a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse o despacho de Moraes mostra que a Justiça brasileira “tem de ser obedecida” e que Bolsonaro não pode “desafiar” decisões judiciais e “continuar atuando impunemente contra o país, a partir dos EUA”.

Com informações da CNN Brasil

segunda-feira, 21 de julho de 2025

Brandão e Iracema participam de iniciativa que beneficiou 800 famílias num investimento de R$ 250 mil


A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputada Iracema Vale (PSB), participou neste sábado (19), ao lado do governador Carlos Brandão (PSB), da entrega dos cartões do programa ‘Maranhão Livre da Fome’, no município de Urbano Santos, onde 800 famílias foram beneficiadas.

“Esse é um projeto do nosso governador, que tem levado alimentação, formação, estímulo e saúde à população. Um programa completo, que tem beneficiado quem mais precisa em todo o Maranhão”, destacou Iracema Vale.

A iniciativa garante R$ 200 mensais a famílias em situação de vulnerabilidade social, com acréscimo de R$ 50 por criança de 0 a 6 anos na família.


“Estamos levando esse projeto para diversos municípios. Aqui, são quase mil famílias contempladas, num investimento de R$ 250 mil que fortalece a economia local, especialmente o setor de alimentação”, afirmou o governador Carlos Brandão.

O prefeito Clemilton Barros agradeceu a parceria. “Esse projeto é fundamental para garantir alimento às famílias de Urbano Santos. Só tenho a agradecer ao governador por essa importante ação que faz a diferença na vida da nossa população.”


Programa

O programa atende famílias com renda per capita inferior a R$ 218, mesmo as que já recebem o Bolsa Família. As compras são feitas com um cartão pré-pago em estabelecimentos credenciados.

Também estiveram presentes ao evento os prefeitos Neném Pontes (Belágua) e Wallas Rocha (São Benedito do Rio Preto); o vice-prefeito de Urbano Santos, Herlon Júnior (PSB), o presidente da Câmara de Municipal, Edinilson Moura (PSD), e todos os vereadores do município.

domingo, 20 de julho de 2025

Instituto de Educação Superior no Maranhão é interditado em definitivo pelo MEC


A pedido do Ministério Público Federal no Maranhão, a Justiça determinou a suspensão definitiva das atividades de ensino superior desenvolvidas pelo Instituto de Educação Superior e Tecnológica Prof. Franbran Ltda, no município de Pinheiro. Em ação civil pública, o MPF comprovou que a instituição operava sem autorização e credenciamento exigidos pelo Ministério da Educação (MEC), como confirmado pela Secretaria de Regulação e Supervisão do Ensino Superior (Seres/MEC).

As atividades pedagógicas no Instituto já estavam suspensas por decisão liminar. No curso do processo, a instituição tentou justificar suas operações por meio de convênios firmados com outras faculdades, como a Faculdade da Amazônia (Faam), por exemplo. Contudo, a Justiça Federal considerou que os acordos não são capazes de sanar as irregularidades verificadas.

No caso da Faam, embora a instituição seja credenciada pelo MEC e esteja regularmente ativa, sua autorização limita-se à oferta de cursos de graduação presenciais dentro dos limites territoriais de Ananindeua, no Pará. A faculdade não pode atuar em outras cidades nem delegar responsabilidades acadêmicas a terceiros. 

De acordo com a decisão judicial, o uso do nome da instituição para oferta de cursos em Pinheiro (MA) constitui prática de ensino superior irregular.

Segundo o MPF, o Instituto Franbran já teria adotado conduta semelhante em outros municípios, operando sem a devida regularização. A situação resultou em prejuízos aos alunos, que, após pagarem as mensalidades e frequentarem os cursos, foram surpreendidos com a interrupção das atividades pedagógicas devido às falhas constatadas. 

Na tentativa de preservar os interesses dos estudantes, o MPF buscou alternativas extrajudiciais para regularizar a situação, inclusive por meio de diálogo com o MEC. No entanto, diante da resistência da instituição e da continuidade das irregularidades, não houve alternativa senão ingressar com a ação coletiva.

Após liminar que determinou a suspensão das atividades, o Instituto Franbran não comprovou nem cumprimento da ordem nem a regularização da documentação junto ao MEC. 

A instituição alegou encerramento das atividades por dificuldades legais, mas a Junta Comercial do Maranhão (Jucema) informa que a empresa segue ativa. As tentativas de intimação da instituição não foram concluídas, com a correspondência retornando sob a indicação de “destinatário desconhecido”.

Ao confirmar a liminar, a Justiça determinou a paralisação imediata e definitiva de todas as atividades de ensino superior desenvolvidas Instituto Franbran até que a instituição comprove a regularização de sua situação junto ao MEC. 

A sentença também suspende todos os contratos de prestação de serviços educacionais firmados com os alunos, incluindo a cobrança de mensalidades, enquanto continuar a irregularidade.

Em caso de descumprimento das ordens, o Instituto ficará sujeito ao pagamento de multa diária no valor de R$ 5 mil, além de eventuais responsabilizações criminais.

Ação Civil Pública n°1011929-63.2024.4.01.300

Iracema Vale reafirma apoios a Weverton e Orleans para 2026


Por meio das redes sociais, a presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputada Iracema Vale (PSB), reafirmou que para as eleições de 2026, já declarou publicamente que apoiará as candidaturas de Weverton Rocha (PDT), para a reeleição ao Senado da República, e do secretário estadual de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão (MDB), ao Governo do Estado.

“Política se faz com diálogo, lealdade e respeito às construções coletivas. Acredito em composição, e não em imposição. Seguimos construindo”, declarou Iracema.

A declaração da presidente da Alema aconteceu depois dela ter participado de um evento da federação União Progressista em que, na oportunidade, foram lançadas as pré-candidaturas do ministro dos Esportes, André Fufuca (PP), e do deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil) ao Senado.

Vale ressaltar que durante o evento, em apoio à pré- candidatura de Orleans, na corrida sucessória ao Palácio dos Leões, a deputada Iracema Vale também foi convidada a se filiar na federação, caso venha deixar o PSB.

Governo do Maranhão e Ministério da Saúde inauguram Hospital de Referência Estadual de Alta Complexidade da Região Tocantina (HRT), em Imperatriz

O Governo do Maranhão deu mais um passo para fortalecer e ampliar a capacidade de atendimento da rede estadual de saúde com a inauguração, n...