A coluna Estado Maior de O Estado do Maranhão destaca que a corrida para a Prefeitura de São Luís está provocando uma guerra sem trégua nas cúpulas de quatro partidos. O desfecho dessa medição de forças dará a feição à disputa para suceder o prefeito João Castelo (PSDB).
A briga mais feia acontece nos intestinos do PSB. Ali, o ex-deputado federal Roberto Rocha, que ingressou no partido depois de deixar o PSDB, duela com a facção controlada pelo ex-governador José Reinaldo Tavares e seu sobrinho e enteado político, deputado estadual Marcelo Tavares.
Rocha entrou no partido com o apoio da direção nacional para ser o candidato a prefeito de São Luís, mas os Tavares querem manter a aliança em torno do prefeito João Castelo. Rocha controla o diretório da capital e parece estar levando a melhor no confronto.
A segunda mai complicada afeta o PDT, que teve o controle sobre a Prefeitura de São Luís por quase duas décadas. Com a morte do seu líder maior, Jackson Lago, o partido entrou em crise interna, com o grupo tentando reabilitá-lo para concorrer com candidato próprio e outro, defendendo ferozmente a aliança que mantém com o prefeito tucano João Castelo. O desfecho é imprevisível.
A terceira confusão interna ocorre no PPS. A direção nacional do partido anunciou que o PPS teria candidato próprio em São Luís e que seria a deputada Eliziane Gama. Ocorre que a direção regional, que está grudada em cargos na Assessoria da Prefeitura defende a aliança com o prefeito Castelo e tenta isolar a deputada. Há quem diga que vai ter confusão.
A quarta e mais amena, movimenta os bastidores do PT. O grupo liderado pelo vice-governador Washington Luís Oliveira trabalha para que a alinça com o PMDB seja reeditada em São Luís, mas os que são contra a aliança estadual rejeitam também uma aliança na capital.
Essa corrente tenta viabilizar a candidatura do deputado Bira do Pindaré a prefeito. E tudo indica que vem mais encrenca partidária por aí.
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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
CPI descobre que Castelo movimentou dinheiro de convênio desaparecido
CPI aperta Castelo |
Porém, esse dinheiro, que é proveniente de um convênio com o Governo do Estado, deveria ter sido aplicado na construção de viadutos e pontes em São Luís e desapareceram, misteriosamente, dos cofres do município.
Os membros da CPI observaram que a movimentação suspeita foi descoberta nos extratos das contas encaminhadas pelo Banco do Brasil à Comissão Parlamentar de Inquérito que apura o sumiço do dinheiro. "Foram saques e transferências, que estamos investigando com que objetivo foram feitos", disse o relator da CPI, deputado estadual Roberto Costa (PMDB).
Pelas análises dos convênios já está claro que houve movimentação nos recursos dos três convênios assinados entre o Governo do Estado e a Prefeitura de São Luís. Segundo Roberto Costa, outras informações já foram solicitadas ao Banco do Brasil para especificar as movimentações.
Com informações de O Estado do Maranhão
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Jornalismo de desintegração: mídia brasileira se cala sobre criação da CELAC
* Por Beto Almeida
Quando Vargas assinava a lei da Petrobras, a imprensa brasileira dizia ser absurdo criar empresa de petróleo num país que, segundo os EUA, não tinha petróleo.Agora, quando presidentes de 33 países, em Caracas, decidem criar a Comunidade dos Estados da América Latina e do Caribe (Celac) sem a presença dos EUA e enterrando a OEA, a mídia brasileira sonegou a informação objetiva aos brasileiros.
A Celac nasce lastreada no diálogo e na busca do desenvolvimento e da integração de países historicamente submetidos à exploração imperial. Dos 100 anos de solidão, começamos a construir os 100 anos de cooperação.
Muitas medidas que fomentam a integração já estão em marcha há anos. A Alba, a Petrosul, a Telesur, o Banco do Sul, a Unasur. O Brasil deu também sua contribuição ao criar a Universidade da Integração Latino Americana (Unila), que irá receber 500 professores e 5 mil estudantes hermanos, um investimento público nosso. Ajuda a reduzir assimetrias.
A política externa de Lula-Amorim, com o seu bordão “temos que crescer todos”, espalhou investimentos públicos, via BNDES, na construção de obras indispensáveis na região. O porto de Mariel em Cuba, uma hidrelétrica na Nicarágua, recursos de Itaipu para industrializar o Paraguai, metrô e estaleiro na Venezuela são apenas alguns dos exemplos. Tudo alicerça a Celac.
EUA, os grandes derrotados, sonegam a informação: está em marcha a integração soberana e solidária. Na agenda, buscam-se soluções democráticas para questões históricas: a saída ao mar para a Bolívia, o fim do bloqueio contra Cuba, tirar a Colômbia da agenda bélica dos EUA, recuperar as Malvinas Argentinas. A caminhada será dura. Haverá sabotagens imperiais.
Por isso, falta impulsionar também a integração informativo-cultural, encorajando-se a TV Brasil a retratar mais os rumos assumidos pelo Itamaraty. Afinal, 33 presidentes criam uma Celac, rejeitam a OEA e criam rumo novo para o continente. E isto não é notícia? É o conhecido jornalismo da desintegração. Que a Celac traga também teoria e prática de um jornalismo de integração.
* Beto Almeida é presidente da TV Cidade Livre.
* Texto originalmente publicado na edição 459 do Brasil de Fato.
Quando Vargas assinava a lei da Petrobras, a imprensa brasileira dizia ser absurdo criar empresa de petróleo num país que, segundo os EUA, não tinha petróleo.Agora, quando presidentes de 33 países, em Caracas, decidem criar a Comunidade dos Estados da América Latina e do Caribe (Celac) sem a presença dos EUA e enterrando a OEA, a mídia brasileira sonegou a informação objetiva aos brasileiros.
A Celac nasce lastreada no diálogo e na busca do desenvolvimento e da integração de países historicamente submetidos à exploração imperial. Dos 100 anos de solidão, começamos a construir os 100 anos de cooperação.
Muitas medidas que fomentam a integração já estão em marcha há anos. A Alba, a Petrosul, a Telesur, o Banco do Sul, a Unasur. O Brasil deu também sua contribuição ao criar a Universidade da Integração Latino Americana (Unila), que irá receber 500 professores e 5 mil estudantes hermanos, um investimento público nosso. Ajuda a reduzir assimetrias.
A política externa de Lula-Amorim, com o seu bordão “temos que crescer todos”, espalhou investimentos públicos, via BNDES, na construção de obras indispensáveis na região. O porto de Mariel em Cuba, uma hidrelétrica na Nicarágua, recursos de Itaipu para industrializar o Paraguai, metrô e estaleiro na Venezuela são apenas alguns dos exemplos. Tudo alicerça a Celac.
EUA, os grandes derrotados, sonegam a informação: está em marcha a integração soberana e solidária. Na agenda, buscam-se soluções democráticas para questões históricas: a saída ao mar para a Bolívia, o fim do bloqueio contra Cuba, tirar a Colômbia da agenda bélica dos EUA, recuperar as Malvinas Argentinas. A caminhada será dura. Haverá sabotagens imperiais.
Por isso, falta impulsionar também a integração informativo-cultural, encorajando-se a TV Brasil a retratar mais os rumos assumidos pelo Itamaraty. Afinal, 33 presidentes criam uma Celac, rejeitam a OEA e criam rumo novo para o continente. E isto não é notícia? É o conhecido jornalismo da desintegração. Que a Celac traga também teoria e prática de um jornalismo de integração.
* Beto Almeida é presidente da TV Cidade Livre.
* Texto originalmente publicado na edição 459 do Brasil de Fato.
Verba da saúde usada para comprar cerveja em Viana
Do blog de Daniel Matos (colunas.imirante.com/danielmatos)
Um bilhete em papel timbrado, com uma ordem inusitada dada pela diretora do Hospital e Centro de Saúde Municipal de Viana, Rivalgênia Gonçalves, dá a idéia precisa da corrupção deslavada que impera naquela cidade da Baixada Maranhense.
No bilhete, datado de 14 de outubro de 2011 e devidamente rubricado, a gestora manda o servidor identificado como Kaká atender o portador fornecendo-lhe nada mais nada menos que "uma grade de cerveja".
Não bastasse ser irmã do prefeito Rilva Luís, o que configura nepotismo, Rivalgênia extrapola todos os limites da moralidade ao cometer gesto tão indecente. Para completar o festival de desmandos, o pai, a mãe e a mulher de Rilva exercem cargos revelantes na administracao municipal.
A conduta é passível da mais rigorosa punição, pois é um forte indício de que o dinheiro que deveria ser destinado a uma área fundamental como a saúde está sendo empregado em gastos que nada têm a ver com sua finalidade constitucional. E o que é mais grave: vem servindo para a compra de bebida alcoólica, em vez de remédios, material cirúrgico e demais ítens necessários a rotina hospitalar.
Com a palavra, o Ministério Público.
Um bilhete em papel timbrado, com uma ordem inusitada dada pela diretora do Hospital e Centro de Saúde Municipal de Viana, Rivalgênia Gonçalves, dá a idéia precisa da corrupção deslavada que impera naquela cidade da Baixada Maranhense.
No bilhete, datado de 14 de outubro de 2011 e devidamente rubricado, a gestora manda o servidor identificado como Kaká atender o portador fornecendo-lhe nada mais nada menos que "uma grade de cerveja".
Não bastasse ser irmã do prefeito Rilva Luís, o que configura nepotismo, Rivalgênia extrapola todos os limites da moralidade ao cometer gesto tão indecente. Para completar o festival de desmandos, o pai, a mãe e a mulher de Rilva exercem cargos revelantes na administracao municipal.
A conduta é passível da mais rigorosa punição, pois é um forte indício de que o dinheiro que deveria ser destinado a uma área fundamental como a saúde está sendo empregado em gastos que nada têm a ver com sua finalidade constitucional. E o que é mais grave: vem servindo para a compra de bebida alcoólica, em vez de remédios, material cirúrgico e demais ítens necessários a rotina hospitalar.
Com a palavra, o Ministério Público.
Instituto Amostragem mostra Flávio Dino à frente de Castelo
Pesquisa mostra Dino á frente de Castelo |
A mais recente foi a do Instituto piauiense Amostragem (antigo Ipopi) que divulgou os números de sua pesquisa, na última terça-feira, no site oficial do PCdoB.
O levantamento destaca o ex-deputado Flávio Dino com 58% contra 21% do prefeito João Castelo (PSDB), que irá concorrer à reeleição. Em terceiro lugar aparece o secretário Max Barros (PMDB) com 6%.
A pesquisa ainda revela que no quesito rejeição, o prefeito Castelo aparece com um percentual de 49%, portanto, quase a metade do eleitorado de São Luís.
Vale lembrar que a partir de primeiro de janeiro do ano que vem as pesquisas de intenções de votos só poderão ser divulgadas com o registro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Tadeu Palácio quer agilizar definição sobre candidatura a prefeito
Tadeu Palácio ao lado do deputado Waldir Maranhão |
Para o ex-gestor municipal, que já colocou seu nome à disposição do partido para concorrer à sucessão do prefeito João Castelo (PSDB), é fundamental que o grupo defina logo um indicativo de candidatura.
O entrave maior é que o PCdoB prefere aguardar, até março, para saber se o presidente da Embratur, Flávio Dino, dirá, com mais certeza, se será ou não candidato a prefeito de São Luís.
Hemomar estimula doações de sangue
Doadores voluntário podem procurar o Hemomar |
Este período, segundo João Batista Abreu Carvalho, chefe do Serviço de Hemoterapia da Hemomar, é um momento de insegurança devido ao acréscimo da possibilidade de acidentes nas rodovias.
"Estamos com uma baixa significativa na coleta das bolsas e por isso é importante que os doadores passem no Hemocentro e façam seu ato de amor. Precisamos da doação de todos os tipos sanguíneos", enfatizou.
A média de bolsas coletadas está entre 60 a 70 por dia e a média nos outros meses fica entre 150 a 180 bolsas. Para doar é necessário que a pessoa tenha entre 16 e 68 anos, peso acima de 50 kg, não ter ingerido bebida alcoólica 12 horas antes da doação, nem fumado pelo menos duas horas antes do ato voluntário e também evitar alimentos gordurosos.
O Hemocentro de São Luís funciona, para a doação de sangue, na Rua 5 de Janeiro, s/nº, Jordoa - de segunda a sexta-feiras, das 7h às 19h, e sábado de 8h às 12h.
Polícia prende mulher acusada da morte de advogada em Panaquatira
Geyza, acusada de participar do assassinato da advogada (foto: Biné Morais) |
No último sábado (24), a Polícia Militar prendeu Francisco José Sousa, conhecido como Tintino, no povoado de Bom Jesus, no interior do Maranhão. Ele também é acusado de envolvimento na morte da advogada. Francisco Sousa, o Tintino, é tio de Vanessa Matos.
Tiago de Sousa, o terceiro suspeito de envolvimento no caso, continua foragido. Informações sobre o paradeiro do acusado podem ser repassadas ao Disque-Denúncia pelo telefone: 3223-5800, na capital, e 0300-313-5800, no interior do estado.
Os três tiveram pedido de prisão temporária expedido pela Justiça. Eles foram identificados por meio de imagens de câmeras instaladas na rua da casa da vítima. Tiago de Sousa, 26 anos, e Vanessa Matos, 20 anos, teriam utilizado um dos cartões de crédito da vítima um dia após o crime em um salão de beleza, em São Luís.
A advogada Gêyza Rocha Pires, foi encontrada morta com perfurações de faca na região do pescoço, em um lixão situado na Praia de Panaquatira, situada no município de São José de Ribamar, que fica na região metropolina da Ilha de São Luís. A vítima estava sem os documentos e sem o carro, um Corsa Hatch preto, de placas NHL-2808.
Gêyza Rocha Pires trabalhava em um escritório de advocacia, prestador de serviços terceirizados para a Companhia de Energia Elétrica do Maranhão (Cemar), e residia com suas tias idosas na Rua B, quadra H, casa 73, Jardim Alá, Olho D''''Água, de onde havia desaparecido desde a noite de sábado, dia 17/11.
Com informações do Imirante
Castelo tem um "cheque em branco" nas mãos
João Castelo está rindo à toa com os 25% de suplementação |
Segundo o presidente da Câmara Municipal, vereador Isaías Pereirinha (PSL), essa é uma perrogativa garantida ao prefeito, porém qualquer acréscimo na previsão orçamentária tem que passar pelo Legislativo. "Por isso, é que a Câmara aprovou a matéria, mas com a condição de que deve ser confirmado aumento na arrecadação tributária do município no ano que vem", declarou.
A bancada do PMDB, que tem como representantes os vereadores Osmar Filho e Severino Sales, admitem que mesmo sendo uma perrogativa disignada ao prefeito, cabe uma fiscalização rigorosa do Legislatuivo para acompanhar a real destinação dos recursos oriundos da suplementação orçamentária. "Estaremos vigilante, pois essa é a função do parlamento municipal", afirmou Osmar Filho, que também é presidente da comissão de orçamento e finanças da Câmara.
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