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quinta-feira, 14 de junho de 2012

"Quadrilha envolvida na morte de Décio pode ter proteção política", diz secretário de Segurança

Suspeitos de participação na morte do jornalista Décio Sá
Do G1MA

O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Aluísio Mendes, deu outros detalhes da Operação "Detonando", que culminou na prisão de sete envolvidos na morte do jornalista Décio Sá. Em entrevista ao Bom Dia Mirante desta quinta-feira (14), Aluísio afirmou que a quadrilha envolvida no assassinato agia há muito tempo, e não descartou que a quadrilha tivesse proteção política.

"Desde que assumimos essa investigação nós nos respaldamos na legalidade. Não podemos fazer nenhum tipo de colocação nesse sentido sem ter provas concretas de qualquer tipo de participação desse núcleo da quadrilha. É claro que uma quadrilha dessa não atua de maneira impune, durante tanto tempo, sem uma proteção maior, mas tudo isso está sendo investigado", afirmou.

A quadrilha que planejou e executou a morte do jornalista Décio Sá também é responsável por outros assassinatos. Aluísio Mendes explicou as investigações continuam, com sigilo de informações, e que devem apontar outros envolvidos que fazem parte dessa quadrilha.

MP ajuíza ação contra o Governo do Estado e requer transferência de presos de Porto Franco

Superlotação nas celas de Porto Franco
As condições precárias da cadeia pública do município de Porto Franco (a 717Km de São Luís) levaram o Ministério Público do Maranhão a ajuizar, no último dia 8, Ação Civil Pública com pedido de liminar contra o Governo do Estado, requerendo a transferência de todos os detentos, a reforma das instalações e a designação de carcereiros, escrivães e agentes de Polícia Civil para trabalhar no estabelecimento prisional, em caráter imediato.

"O péssimo estado de conservação da cadeia pública sujeita os detentos a condições degradantes", afirma o promotor de Justiça Reginaldo Júnior Carvalho, que responde temporariamente pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Porto Franco. " Por exemplo, o gaiolão existente na cadeia pública de Porto Franco é um espaço que transgride todos os direitos básicos do ser humano, sendo ponto máximo da degradação da pessoa humana", acrescenta.

O mais grave é a superlotação do estabelecimento. Atualmente, as quatro celas da cadeia pública de Porto Franco abrigam 54 detentos, número 440% maior do que a capacidade do estabelecimento, que é de 10 detentos.

Para solucionar o problema da superlotação, na ação, o promotor pede que a Justiça determine que seja limitado em três o número de detentos em cada cela, que devem ficar na cadeia pública pelo tempo máximo de 24h, antes de serem transferidos para algum estabelecimento penal.

As celas apresentam fiação elétrica exposta e mofo na parte inferior das paredes. As celas também não têm pontos de circulação de ar e de entrada de luz solar. Também não há cela feminina, fato que faz que as presas provisórias sejam transferidas para outras localidades, quase imposibilitando o contato familiar. Inexiste, ainda, sala para conversar com advogados e família.

FALTA DE PROFISSIONAIS - Os detentos não têm acesso a atendimento médico de urgência e emergência, o que ocasiona e agrava problemas de saúde durante a permanência no cárcere. Faltam ainda produtos básicos de higiene pessoal.

A falta de profissionais capacitados para lidar com os detentos obriga os agentes de Polícia Civil a exercer as funções de carcereiro de forma improvisada, impossibilitando a concessão de direitos esssenciais aos detentos, como banho de sol, assistência médico-odontológica e visitas íntimas.

Na ação, o promotor de Justiça requer, em caso de descumprimento, que a Justiça determine multa diária de R$ 15 mil para cada pedido feito pelo Ministério Público.


Com informações do Ministério Público Estadual

Mentes criminosas ficaram incomodadas com o Blog do Décio

De acordo com o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, o crime contra Décio Sá foi motivado por reportagens publicadas no blog do jornalista. A quadrilha, que atuava no desvio de verbas de merenda escolar e em crime de agiotagem, começou a ter prejuízo a partir da publicação de reportagens no Blog do Décio.

Um consórcio formado por empresários encomendou a execução do jornalista.Décio Sá foi brutalmente assassinado na noite do dia 23 de abril, num bar e restaurante da Avenida Litorânea, quando aguardava amigos para jantar.

"O fator decisivo foi a denúncia que ele (Gláucio Alencar) estaria envolvido na morte de Fábio Brasil, na cidade de Teresina (PI). O blog auxiliou e complicou o trabalho de investigação, porque, a partir do blog, nós começamos a filtrar, mas o leque se abriu muito. Havia vários grupos incomodados pelas matérias do jornalista. Por outro lado, nos ajudou, porque conseguimos, por meio dele, identificar um caminho correto para a investigação do crime. Dado a dimensão, a amplitude e dificuldade desse crime, nós elucidamos o crime em tempo recorde. A polícia do Maranhão está de parabéns", afirmou o secretário em entrevista ao portal Imirante.

O executor cobrou R$ 100 mil para matar o jornalista, mas teria recebido apenas R$ 20 mil do valor combinado. Jhonatan Silva, então, voltou a São Luís para receber o valor restante.

Quanto à morte de Valdênio José da Silva, de 38 anos, que teria envolvimento no crime, o secretário afirmou que pode tratar-se de uma "queima de arquivo". "Em função desse crime, nós tivemos que antecipar a investigação para que a quadrilha não voltasse a matar outras pessoas", disse.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Capitão da PM é preso sob acusação de participação no assassinato de Décio Sá

O subcomandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, capitão Fábio Aurélio Saraiva Silva (o Fábio Capita), já se encontra detido no Comando Geral da PM, sob acusação de participação no assassinato do jornalista Décio Sá.

Segundo informações da Secretaria de Estado de Segurança Pública, teria sido o capitão quem teria fornecido a pistola Ponto 40, usada para matar o jornalista, na avenida Litorânea.

O secretário Aluísio Mendes disse que o andamento das investigações irão confirmar a participação do militar.

O PM estava em sua residência quando um de seus superiores o acionou por telefone: "Venha para o Batalhão".

Ao chegar à cooporação, Capita foi surpreendido com a voz de prisão.

Lista dos presos na operação "Detonando"

A cúpula do sistema de segurança reunida na elucidação do caso
O secretário de estado de Segurança Pública, Aluísio Mendes, apresentou, na tarde de hoje (às 15h), a lista de presos na operação "Detonando", que envolve executores e mandantes do assassinato do jornalista Décio Sá. Ele foi morto no dia 23 de abril, por volta das 22h30, num bar da Avenida Litorânea, em São Luís.

Confira a lista:

01. Jhonatan de Sousa Silva, 24 anos, preso na área do Turu e executor do jornalista
02. José de Alencar Miranda Carvalho, 72, preso no bairro do Calhau
03.Gláucio Alencar Pontes Carvalho, 34, preso no edifício New York, na Ponta do Farol
04. Airton Martins Monroe, 24, preso no Terminal de Integração do São Cristóvão
05. José Raimundo Sales Chaves Júnior, 38, o "Júnior Bolinha", preso no Jardim Eldorado
06. Fábio Aurélio do Lago e Silva, 32, o "Buchecha"
07. Capitão PM Fábio Aurélio Saraiva Silva

Retrato falado é parecido com o executor de Décio

Retrato falado e Jonathan executor do jornalista Décio Sá
Veja acima e compare a foto do executor do jornalista Décio Sá, identificado por Jonathan e o retrato falado divulgado pela Polícia recentemente. As semelhanças são evidentes, apesar do cabelo estar diferente pelo corte.


Governadora diz que assassinato de Décio Sá foi uma afronta ao Maranhão

Governadora Roseana Sarney
A governadora Roseana Sarney (PMDB) participou, hoje pela manhã, de uma coletiva de imprensa, onde falou sobre o resultado da "Operação Detonado" que prendeu os executores e mandantes do assassinado do jornalista Décio Sá, morto na noite do dia 23 de abril num bar da Avenida Litorânea, em São Luís.

Durante seu pronunciamento, a governadora agradeceu o empenho da cúpula da segurança pública nas investigações, em especial ao secretário Aluísio Mendes, que esteve no Palácio dos Leões.

Segundo Roseana, a Polícia vai continuar com o trabalho de investigação e que os crimes de encomenda serão tratados da mesma maneira, que foi na elucidação do assassinato do jornalista Décio Sá. "As pessoas no estado ficarão tranquilas. Nesse momento, estamos prendendo não só o assassino, mas também os mandantes do crime", declarou.

Na oportunidade, a governadora ressaltou o profissionalismo do Jornalista Décio Sá, que segunda ela, sempre trabalhou com responsabilidade. "Esse crime que aconteceu foi uma afronta ao Maranhão e ao jornalista que não merecia isso", frisou.

Roseana disse que a volta do crime de encomenda no Maranhão voltou com a sua saída do governo. "Trata-se de uma coleção de bandidos que se formaram quando eu sai do governo, pois no meu governo havia uma política de segurança. Nosso estado era o mais seguro do Brasil. Mas eu voltei e comecei ajeitando os policiais, acabando com a Lei do Cão, distribuindo mais viaturas. Ainda abriremos concurso público para mais 2 mil policiais. Enquanto estiver no governo podem ficar tranquilos", afirmou.

Coletiva sobre o caso Décio Sá deve ser transferida para o Palácio dos Leões

A coletiva sobre os executores e mandantes do assassinato do jornalista Décio Sá deve não mais acontecer na sede da Secretaria de Estado de Segurança Pública, mas sim nas dependências do Palácio dos Leões, sede do Governo do Maranhão.

Ainda não há um horário definido para que a divulgação e apresentação dos acusados seja feito pelo titular da Segurança. A coletiva estava prevista para às 11h.

A certeza que se tem é que a governadora Roseana Sarney (PMDB) quer participar ativamente dessa coletiva, como forma de garantir que o Executivo Estadual sempre esteve fazendo a sua parte, por meio da investigação coordenada pelo secretário Aluísio Mendes e seu grupo de delegados que atuaram no caso.

Vale aguardar a coletiva!!!

Governadora vai participar da apresentação dos executores e mandantes do assassinato de Décio Sá

Governadora Roseana
A governadora Roseana Sarney (PMDB) deve participar diretamente da apresentação dos executores e mandantes do assassinato do jornalista Décio Sá, que trabalhava na Editoria de Política, do jornal O Estado do Maranhão. 

Até o momento, aparecem apenas nomes de empresários que estariam envolvidos na trama para matar o blogueiro. Mas há possibilidade de haver políticos maranhenses envolvidos no caso.

A coletiva deve ocorrer somente no início da tarde de hoje. Os mandantes e executores foram presos um dia depois da morte do Valdênio, que morava na Vila Pirâmede, no município de Raposa.

A movimentação é grande nesse momento, na sede da Secretaria de Segurança Pública, no Outeiro da Cruz, em São Luís.

Polícia cumpre mandados para prender acusados da morte do jornalista Décio Sá

Décio Sá
A Polícia Civil do Maranhão cumpre nesse momento oito mandados de prisão e 14 de busca na "Operação Detonando". Até o momento, sete pessoas já foram presas, entre elas o autor dos cinco disparos que mataram o jornalista Décio Sá.

Na operação estão sendo empregados 12 delegados e 70 policiais civis e homens do Grupo Tático Aéreo (GTA).

Segundo o secretário de estado de Segurança Pública, Aluísio Mendes, o assassino de Décio Sá tem 24 anos é do Estado do Pará, cujo nome será revelado em coletiva prevista para às 11, na sede da Secretaria de Segurança.

O jornalista Décio Sá foi assassinado num bar na avenida Litorânea, em São Luís. Os autores da execução chegaram em uma moto e após cometer o crime fugiram do local, tomando rumo ignorado.


Com informações do G1 MA

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