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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Vereador do DEM ameaça deixar o partido por falta de apoio

Vereador Sebastião Albuquerque
Isolado no seu próprio "gueto partidário", o experiente vereador Sebastião Albuquerque agora ameaça chutar o pau da barraca e se desfiliar do DEM, sob alegação de que o partido não vem lhe garantindo o apoio necessário e merecido.

Sebastião Albuquerque conhece como ninguém os meandros da política municipal. Foi reeleito para o seu quinto mandato e sempre fiel às suas bases políticas de grupo.

Apesar disso, nas últimas eleições municipais se viu numa situação de desamparo pelo próprio partido, que só conseguiu manter a representatividade na Câmara de São Luís ao buscar alianças, neste mais recente pleito com o PMDB da governadora Roseana Sarney.

Descontente com a postura dos Democratas, o vereador Sebastião Albuquerque agora ameaça deixar as hostes da legenda, para trilhar um novo caminho partidário. Porém, de antemão, ele assegura que essa ainda não é uma decisão definitiva, pois primeiro terá que conversar com seus pares de grupo.

"Não dá mais para sustentar essa situação de desprezo partidário", afirma Sebastião Albuquerque. Vale lembrar que o nobre parlamentar é líder de si mesmo no Legislativo Municipal, cujo DEM só ainda mantém representatividade na Câmara de Vereadores pela postura ética do fiel escudeiro.

"Sou atualmente o único vereador de mandato do DEM em São Luís, que é a capital do Maranhão. Tenho sido líder de mim mesmo e, portanto, poderia ser tratado de forma mais humana dentro do meu próprio partido", declara indignado o vereador Sebastião Albuquerque.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

TJ julga ilegal cobrança de taxa da Prefeitura de São Luís

Relator, desembargador Paulo Velten
O Tribunal de Justiça do Maranhão julgou procedente, em parte, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra a cobrança de taxa na apresentação de documentos e na emissão de certidões pela Prefeitura de São Luís, prevista no parágrafo 5º, do artigo 214, da Consolidação das Leis Tributárias do Município (Decreto nº 33.144/2007).

Conforme a decisão unânime do colegiado, que seguiu o voto do relator da ADI, desembargador Paulo Velten, "o direito de petição, que resulta no direito à certidão, é um direito político, por meio do qual se garante aos cidadãos a participação na vida política, para a defesa de direitos pessoais ou de interesse geral, independentemente de taxa".

O entendimento é de que a imunidade tributária instituída pela Constituição Federal desonerou o exercício dos direitos políticos, na medida em que assegurou – independentemente do pagamento de taxa – o direito de petição e o direito de obter certidões relacionadas ao esclarecimento de situações pessoais.

O voto do relator foi no sentido de declarar a nulidade da primeira parte da norma impugnada, com redução do texto que obriga a incidência da taxa de expediente sobre a apresentação de documentos às repartições da Prefeitura.

Já em relação à segunda parte, que trata da lavratura de atos em geral, apenas para declarar a inconstitucionalidade, sem mudança no texto, pois a imunidade afeta somente os atos relacionados à expedição de certidões.

Na ação, o Ministério Público alegou que a cobrança do tributo violou a Constituição Federal (artigo 5º, inciso XXXIV, alíneas a e b), que assegura a todos o direito de petição e de obtenção de certidões, independentemente do pagamento de taxa, o que também deve ser observado no âmbito municipal. Com base nesse e em outros fundamentos legais, o MPE propôs ainda o ressarcimento a todos os contribuintes que recolheram a taxa.

Quanto ao segundo pedido, o relator considerou descabido obrigar o Município a devolver os valores já cobrados dos contribuintes. Para o magistrado, além de a Procuradoria Geral de Justiça não ter legitimidade para postular em nome próprio, direito alheio, a natureza jurídica da ADI autoriza o TJ apenas a declarar a inconstitucionalidade, ou não, da norma. Em relação aos efeitos patrimoniais decorrentes do ato atacado, esses devem ser discutidos e cobrados em ação própria.

“O legislador ludovicense extrapolou os limites da sua competência tributária, já que não observou a imunidade prevista na Constituição Federal”, concluiu Velten.

Ao se manifestar sobre a ADI, o Município alegou que a taxa de expediente não fere nenhum princípio da Administração Pública e que “a cobrança é feita com base em valor simbólico, que sequer cobre as despesas relacionadas aos serviços de recepção e expedição de documentos”. No julgamento da ação, o MPE confirmou o parecer inicial, pela procedência da ADI.

Com informações do Tribunal de Justiça

Castelo já pensa em voltar à Câmara Federal

Prefeito João Castelo 
O prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), já admite a aliados mais próximos a possibilidade real de rever suas declarações de que iria se aposentar da política. As manifestações de "botar o pijama" e escrever um livro de memórias, após a derrota nas urnas, nas eleições municipais de outubro, foram feitas pelo gestor da capital ainda no calor da emoção do fracasso eleitoral.

Passado quase um mês após o pleito, o prefeito Castelo reacende a ideia de não mais se aposentar e já se prepara para concorrer a uma cadeira na Câmara Federal, lugar onde esteve como representante maranhense na década de 1980.

Apesar disso, o gestor tucano garante que não mais tem pretensões de concorrer a um cargo majoritário (prefeito, governador ou senador), deixando caminho aberto para novas lideranças políticas. O problema maior nesse  momento seria a idade avançada, no auge dos seus 74 anos.

Há que afirme que a pressão maior teria vindo dos próprios aliados do PSDB, que não aceitam a hipótese do prefeito deixar de ser uma referência no Maranhão, pois o partido está meio enfraquecido no estado e precisaria de uma liderança mais experiente nas eleições de 2014.

Pelo andar da carruagem, o prefeito Castelo deve mesmo repensar em se afastar definitivamente da seara política.

Deputado critica fator previdenciário

Deputado Costa Ferreira
O deputado federal Costa Ferreira (PSC-MA), destacou no plenário da Câmara, a necessidade de maiores análises na Casa sobre o Projeto de Lei nº 3.299/08, do Senado, que trata do fim do fator previdenciário.

“O fator previdenciário, chamado de mecanismo perverso, revelou-se uma medida injusta na hora da aposentadoria do trabalhador, pois reduz severamente os salários, chegando a reduzi-lo, em média, 30% em relação ao valor da contribuição e, em alguns casos, chega a comprometer a metade do benefício”, destacou o parlamentar.

Para ele, manter o fator previdenciário é andar na contramão do processo social que ocorre no Brasil, em que milhões de pessoas têm saído da pobreza, torna-se discrepante sustentarmos tal defasagem no salário de quem se aposenta.

O Projeto está pronto para ser votado e somente espera ser colocado em pauta. A extinção fará com que o salário da aposentadoria volte a ser calculado de acordo com a média aritmética simples até o máximo dos últimos 36 (trinta e seis) salários de contribuição, apurados em período não superior a 48 (quarenta e oito) meses.

O fator previdenciário se baseia em um cálculo complicado que se baseia em quatro elementos: alíquota de contribuição, idade do trabalhador, tempo de contribuição à Previdência Social e expectativa de sobrevida do segurado, tomando por base a tabela do IBGE.

Costa Ferreira ressaltou, ainda, que o argumento que sustenta a necessidade do fator previdenciário como elemento fundamental de equilíbrio das receitas da Previdência não resiste a uma análise sobre os verdadeiros fatores de fuga de capitais do órgão.

A sonegação praticada por muitas grandes empresas e profusões de fraude são os verdadeiros fatores do déficit da Previdência Social. Ademais, para que uma pessoa possa se aposentar de forma legal é preciso o aval de especialistas do setor público, como médicos e outros profissionais, que analisam todas as questões pertinentes. Não raro, os aposentados comprometem boa parte do salário com a manutenção de sua saúde, incluindo a compra de remédios.

“Faço este apelo ao Presidente Marco Maia para que coloque o Projeto 3299/08 em pauta, pois precisamos apreciar essa matéria o quanto antes e solucionarmos esse agravo na qualidade de vida do trabalhador brasileiro que se aposenta pelo critério do fator previdenciário”, finalizou o deputado.

domingo, 18 de novembro de 2012

Ex-prefeito de Raposa recebe alta médica

Ex-prefeito José Laci
O ex-prefeito José Laci, de Raposa - município da região metropolitana de São Luís -  recebeu alta médica na madrugada de sábado, após ter sido ferido com três tiros no final da tarde de sexta-feira (16), por um grupo de ciganos no Povoado Juçara.

O Comandante do Policiamento Metropolitano da capital, coronel Jéferson Teles, que confirmou a tentativa de homicídio, informou que os disparos aconteceram após uma discussão entre Laci e o grupo de ciganos que teria invadido um terreno de sua propriedade, localizado no povoado.

O ex-prefeito foi até o local mostrar a documentação das terras, mas teria discutido com um deles, o autor dos disparos. Logo em seguida, o cigano que atirou teria fugido em um veículo Golf prata.

Laci foi atingido por três disparos, sendo dois nas costas e outro no braço. O ex-prefeito foi levado ao Hospital Clementino Moura (Socorrão II) e, de lá, transferido para o Hospital São Domingos. Lá recebeu alta médica após atendimento, seguindo para sua residência já na madrugada de hoje.

Com informações do G1 MA

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Ex-prefeito de Raposa é baleado

Laci ao lado de Flávio Dino e sua filha Talita Laci
O ex-prefeito José Laci, de Raposa, município da região metropolitana de São Luís, foi ferido com três tiros no final da tarde desta sexta-feira. A informação foi confirmada pelo Comandante do Policiamento Metropolitano da capital, coronel Jéferson Teles, que informou ainda que os autores dos disparos estão foragidos.

De acordo com o coronel, os disparos aconteceram após uma discussão entre Laci e o um grupo de ciganos que teria invadido um terreno de sua propriedade, localizado no povoado Juçara. O ex-prefeito foi até o local mostrar a documentação das terras, mas teria discutido com um deles, o autor dos disparos.

Laci foi atingido por dois disparos nas costas e um no braço. Apesar da quantidade de tiros, o coronel Jéferson Teles disse que o estado do ex-prefeito é estável e que ele chegou consciente e falando ao Hospital Clementino Moura (Socorrão II) para onde foi encaminhado.

Por volta das 18h40 Laci foi encaminhado para o Hospital São Domingos, em São Luís.

Com informações do G1 MA

TAM é condenada a indenizar passageiro

A TAM Linhas Aéreas foi condenada a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil a um advogado que perdeu a abertura de um congresso nacional da classe, chegando com 12 horas de atraso ao local do evento, realizado em 2008, na cidade de Natal (RN).

A decisão da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ) foi favorável em parte ao recurso de apelação do passageiro, elevando o valor da indenização, antes fixado em R$ 3.500,00 pela Justiça de 1º grau. O entendimento unânime do órgão colegiado foi de que houve atraso injustificado do voo referente à escala São Luís/Fortaleza.

A desembargadora Anildes Cruz (relatora) frisou que a responsabilidade da empresa é objetiva na situação, por envolver relação de consumo na modalidade de prestação de serviço público, conduzindo à aplicação do Código de Defesa do Consumidor. Os desembargadores Jaime Araújo (revisor) e Raimundo Barros concordaram com o valor fixado para pagamento dos danos morais.

De acordo com a ação original, o autor se inscreveu na XX Conferência Nacional dos Advogados, entre os dias 11 e 15 de novembro de 2008. Em seguida adquiriu passagem aérea da TAM, com destino a Natal. O voo partiria às 9h50 do dia 11, com destino a Fortaleza, onde o passageiro tomaria outro avião, com chegada prevista para as 14h na capital potiguar.

O advogado alegou que, quando já se encontrava no aeroporto de São Luís, foi informado de que, em razão de um suposto atraso do voo para a capital cearense, perderia a conexão Fortaleza/Natal.
O passageiro disse ter sido obrigado a tomar outro avião, com destino a Recife, onde deveria esperar por mais de sete horas a conexão para Natal. Afirmou ter chegado ao destino final com mais de 12 horas de atraso.

A TAM contestou os argumentos apresentados pelo autor da ação em primeira instância, por entender ter demonstrado que o cancelamento do voo se deu por motivos alheios à vontade da empresa e que o passageiro não teria conseguido apontar danos morais indenizáveis.

Com informações do Tribunal de Justiça

Eliziane já pensa em terceira via para o governo

Deputada Eliziane Gama, dirigente do PPS
Nem bem a deputada estadual Eliziane Gama assumiu o comando regional do PPS no Maranhão e já pensa numa "terceira via" na disputa para o Governo do Estado, nas eleições de 2014.

A nobre parlamentar que participou como candidata à Prefeitura de São Luís, no pleito de outubro, garante que o partido tem capacidade para entrar na seara governamental.

"Uma candidatura não se faz apenas com uma vontade individual. São necessárias várias forças, várias frentes, que iniciamos e vamos continuar debatendo de forma que seja um projeto forte, um projeto coletivo, envolvendo a sociedade civil organizada", declarou.

A deputada Eliziane Gama disse que a partir de agora pretende iniciar conversas com outros partidos para buscar a viabilização desta nova opção aos grupos que se preparam para disputar o poder em 2014.

"Vamos procurar outros partidos porque a campanha majoritária (ao Governo do Estado) é muito complicada quando você faz apenas com um partido. Nós fizemos a última campanha apenas com o PPS, tivemos um pouco de um minuto de televisão. O processo de 2014 é uma construção e nós vamos abrir esse diálogo com outros partidos. Vamos conduzir um processo para construir um plano para mudar o Maranhão e isso não se faz com uma mão, se faz com várias", justificou a depútada Eliziane Gama. 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Justiça bloqueia contas do FPM e Fundeb da prefeitura de Vitorino Freire

À pedido do Ministério Público do Maranhão (MPE), a Justiça determinou- em caráter liminar- o bloqueio total das contas referentes ao Fundo de Participação do Município (FPM) e Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para garantir o pagamento dos salários atrasados dos servidores da Prefeitura de Vitorino Freire.

No município, localizado a 309km de São Luís, os vencimentos dos funcionários públicos estão atrasados há quatro meses.

O bloqueio foi solicitado na Ação Civil Pública ajuizada, na quinta-feira passada (8), pelo promotor de justiça Paulo José Miranda Goulart, da Comarca de Vitorino Freire. Assinou a decisão o juiz Jairon Ferreira de Morais.

Em 48 horas, a prefeitura deverá encaminhar ao Banco do Brasil a folha de pagamento atualizada com dados dos servidores cujos salários estão atrasados, para que os vencimentos sejam regularizados.

Está prevista uma multa de R$ 1 mil por dia de atraso, em caso de desobediência da determinação.

PCdoB reafirma diálogo permanente em São Luís

A primeira plenária para discutir os resultados das eleições 2012, serviu para a executiva estadual do PCdoB comemorar o desempenho nas urnas em todo o Maranhão. Reunindo vereadores eleitos, suplentes, dirigentes e a militância partidária, a plenária também reiterou o apoio ao prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
 
Partido integrante da coligação “Muda São Luís”, que deu sustentação à vitória de Edivaldo Jr nas eleições em outubro de 2012 e reuniu também o PDT e o PSB, o PCdoB definiu que manterá a posição de lutas em prol da população de São Luís.
 
A intenção é fortalecer ainda mais o PCdoB na cidade de São Luís e continuar dialogando com a cidade, conhecendo seus problemas e ajudando o prefeito eleito a resolvê-los.
 
“Vencemos a eleição contra duas máquinas poderosas, a do Estado e da Prefeitura, além da boataria e factoides. Ajudando a resolver os problemas da cidade, que são muitos, e dialogando com a população, construiremos um governo democrático, baseado em critérios programáticos bem definidos,” afirmou o presidente municipal do PCdoB e coordenador geral da campanha de Edivaldo Holanda Júnior, jornalista Márcio Jerry.
 
A vereadora reeleita Rose Sales (PCdoB), apontou que uma das principais lutas, a partir de agora, é a articulação de forças para fazer um governo de coalisão. Já o vereador eleito professor Lisboa assinalou que a prioridade é reconstruir a cidade.
 
Os membros do PCdoB aproveitaram a  reunião para avaliar os rumos que o partido tomará a partir da vitória de Edivaldo Holanda Júnior. Dirigentes do partido reafirmaram a importância da vitória em São Luís como uma marca de que a vitória nas eleições corresponde à vontade popular, mesmo contra o abuso de poder político e econômico.
 
Gerson Pinheiro, membro da Comissão Política Nacional do PCdoB, destacou que a vitória na capital maranhense significou um avanço nacional para o partido, que se consolida como uma sigla defensora das lutas legítimas da população. “Nossa vitória foi uma das mais festejadas de todo o Brasil e foi considerado um grande passo dado pelo partido em busca de governos que representem a população,” disse.

Nova pesquisa mostra governador Brandão na liderança da disputa ao Senado para 2026

Apesar do governador do Maranhão, Carlos Brandão, ainda não ter se pronunciado oficialmente sobre disputar um novo cargo público para as ele...