O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB/foto), está comendo no mesmo prato quente e indigesto da segurança pública, saboreado as turras anteriormente pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), que em 2014 foi execrada pelo mesmo grupo político que hoje se encontra a frente do governo estadual. Na época, o então candidato comunista apregoava aos quatro cantos que a segurança era simplesmente uma questão de "gestão pública" para domar os audaciosos faccionistas do caos.
Como se observa, a questão não é tão simples assim, como foi usada para palanque eleitoral de uma campanha que deitou e rolou em cima das problemáticas que vinham ocorrendo naquele momento, com uma ex-governadora que ficou acuada mediante o corte de cabeças dentro do Complexo penitenciário de Pedrinhas, atentados incendiários a ônibus e o uso da Força Nacional nas unidades prisionais de São Luís.
Um prato cheio para os adversários da ex-governadora Roseana Sarney. E hoje o que se vê é a volta da mesma barbárie, guardada as devidas proporções, perpetrada contra os cidadãos de bem, onde até esta segunda-feira, 23, um quantitativo de 15 ataques a ônibus já forma registrados em um período de 72 horas na capital maranhense. Além disso, 128 homens da Força Nacional desembarcam em São Luís em apoio às Polícias Civil e Militar no combate à violência, ao tráfico de drogas e ao submundo da criminalidade.
Lembro que há dois anos quando a ex-governadora solicitou do governo federal a ação de homens da Força Nacional, os adversários caíram matando e agora, são obrigados a buscar a salvaguarda nacional para evitar uma extensão ainda maior do caos.
Como se pode avaliar, a crise na segurança pública não é apenas uma simples questão de "gestão pública", mas sim de um trabalho intenso contra aqueles que insistem em transgredir a ordem pública.