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sexta-feira, 7 de abril de 2017

Desbloqueio de bens de Roseana pode liberar venda da TV Mirante


O desbloqueio de bens da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB/foto), por determinação do desembargador Froz Sobrinho, traz de volta a discussão familiar sobre a provável venda da TV Mirante em São Luís e Imperatriz. Isso porque a negociação das emissoras, pertencentes ao Grupo Mirante, que estava praticamente acertada com um forte grupo empresarial de Minas Gerais, acabou sendo suspensa nas últimas semanas por conta da insegurança jurídica que os compradores identificaram com a decretação pela Justiça da indisponibilidade de bens da ex-governadora, que sócia das empresas em questão.

Há quem aposte que com essa nova decisão do desembargador, Roseana possa se sentir livre, leve e solta para retomar o poder de negociação com o grupo empresarial mineiro. Atualmente, quem está controlando toda parte administrativa da TV Mirante é o marido da ex-governadora, Jorge Murad, com o aval do ministro de Meio Ambiente, Sarney Filho (PV), que também integra a sociedade, ao lado do empresário Fernando Sarney, no comando das empresas de televisão tanto na capital quanto na região tocantina.

No entanto, as especulações continuam já que Roseana deve agora se concentrar na possibilidade de vir a ser candidata, pela quinta vez consecutiva, ao governo do Maranhão, deixando que a negociação da TV Mirante fique a cargo do marido Jorge Murad, com o aval também do ex-presidente José Sarney, que se mantém também focado nas articulações políticas em Brasília.

Quem não gostou nada do desbloqueio de bens da ex-governadora foi o promotor de Justiça, Paulo Roberto Barbosa Ramos, que é titular da 2ª Promotoria de Defesa da Ordem Tributária e Econômica de São Luís, ao tomar conhecimento da decisão do desembargador Froz Sobrinho, do Tribunal de Justiça do Maranhão.

"Muito estranho que um desembargador nomeado com a anuência da ré, durante um dos seus governos, tenha tomado esse tipo de medida. Por que decidiu (o promotor) dessa maneira tão rápida", criticou Paulo Roberto.

Marquinhos define data para ida de secretário à Câmara


O presidente da Comissão de Educação da Câmara Municipal de São Luís, vereador Marquinhos Silva (DEM/foto), informou nesta sexta -feira, 7, ao programa Câmara em Destaque que o secretário Moacir Feitosa deve estar prestando esclarecimentos em audiência pública na Casa, no período de 3 a 5 de maio. A iniciativa do parlamentar foi aprovada, por meio de requerimento, entre os pares do Legislativo.

"Vou à Brasília conversar com o ministro Mendonça Filho, que é do mesmo partido que eu, para discutir a real situação da educação em nossa cidade e saber de qual forma o governo federal pode ajudar São Luís nesse processo", declarou Marquinhos.

Ele disse esperar que com a ida do secretário Moacir Feitosa à Câmara Municipal, a Casa possa ter uma real definição do perfil da rede de ensino no município. "E que se possa cumprir o Plano Municipal de Educação", ressaltou o vereador democrata.

Câmara Municipal define comissões técnicas

Presidente da Câmara Municipal Astro de Ogum (PR)
presidente da Câmara Municipal de São Luís, Astro de Ogum (PR), divulgou o nome dos presidentes eleitos para compor as 19 comissões técnicas da Casa. A distribuição das vagas dos colegiados entre os 31 parlamentares foi feita pela Mesa Diretora em acordo com os líderes de partidos e ratificados por meio de eleição interna entre os integrantes dos colegiados.

Veja a íntegra das Comissões do Legislativo:

1 – Constituição, Justiça, Legislação, Administração, Assuntos Municipais e Redação Final.
Presidente: Francisco Carvalho
Membros: Josué Pinheiro e Pavão Filho
Suplente: Edmilson Jansen

2 – Orçamento, Finanças, Planejamento e Patrimônio Municipal.
Presidente: Dr. Gutemberg
Membros: Osmar Filho e Marquinhos
Suplente: Concita Pinto

3 – Educação
Presidente: Marquinhos
Membros: Ricardo Diniz e Prof. Sá Marques
Suplente: Beto Castro

4 – Saúde
Presidente: Umbelino Júnior
Membros: Genival Alves e Estevão Aragão
Suplente:

5 – Economia, Trabalho, Indústria, Comércio, Agricultura e Pecuária.
Presidente: Edson Gaguinho
Membros: Honorato e Genival Alves
Suplente: Dr. Gutemberg Araújo

6 – Defesas Do Consumidor, Usuário e Contribuinte.
Presidente: Francisco Chaguinhas
Membros: Cézar Bombeiro e Marcial Lima
Suplente: Edson Gaguinho

7 – Direitos Humanos
Presidente: Honorato
Membros:  Profº Sá Marques  e Marcial Lima
Suplente: Osmar Filho

8 – Meio Ambiente
Presidente: Edmilson Jansen
Membros:   Edson Gaguinho e Cezar Bombeiro 
Suplente :

9 – Assistência Social- Cidadania, Envelhecimento Com Qualidade de Vida.
Presidente: Concita Pinto
Membros:  Afonso Manoel e Genival Alves
Suplente:  Pavão Filho

10 – Ética e Decoro Parlamentar.
Presidente: Josué Pinheiro
Membros: Honorato e Estevão Aragão
Suplente: Silvino Abreu

11 – Legislação Participativa
Presidente: Estevão Aragão
Membros:  Marcelo Poeta e Ricardo Diniz
Suplente:  Aldir Júnior

12 – Assuntos Metropolitanos
Presidente: Josué Pinheiro
Membros: Honorato e Estevão Aragão
Suplente:  

13 – Criança, Adolescente e Juventude.
Presidente: Fátima Araújo
Membros: Marquinhos e Raimundo Penha
Suplente:  Concita Pinto

14 – Regularização Fundiária e Ocupação do Solo Urbano
Presidente: Aldir Júnior
Membros:    Honorato e Bárbara Soeiro
Suplente:  

15 – Defesas Dos Direitos e Protagonização da Mulher
Presidente: Bárbara Soeiro
Membros: Concita Pinto e Fátima Araújo
Suplente: Beto Castro

16 – Seguranças Pública.
Presidente: Profº Sá Marques
Membros: Cezar Bombeiro e Estevão Aragão

17 – Culturas, Esporte e Turismo.
Presidente: Pereirinha
Membros:  Beto Castro e Paulo Victor

18 – Mobilidade Urbana
Presidente: Raimundo Penha
Membros: Nato Júnior e Aldir Júnior

19 – Comunicação e Energia
Presidente: Marcial Lima
Membros: Nato Júnior e Francisco Chaguinhas

Hoje é dia do Jornalismo


quinta-feira, 6 de abril de 2017

Rompimento de Edivaldo Pai da base de Dino pode piorar situação da Prefeitura


O rompimento do deputado estadual Edivaldo Holanda, o Holandão (PTC/foto), com a base aliada do governador Flávio Dino (PCdoB) pode ter consequências drásticas para a gestão do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), filho do parlamentar. O próprio deputado já disse que "deixa a base aliada do governo, para ser um parlamentar independente, para analisar melhor as matérias na Assembleia (Legislativa)". Como assim?!!

O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), ainda é o pupilo político do governador Flávio Dino (PCdoB)
O problema é que não foi uma boa ideia do nobre deputado em deixar as hostes governistas, num momento crucial para a administração do prefeito Edivaldo, já que todo tipo de problemas: na educação, saúde, infraestrutura, cultura... começam a pipocar e a popularidade do gestor municipal só desaba.

Se já estava ruim com a parceria institucional que "existia" entre a Prefeitura de São Luís e o Governo do Estado, a coisa pode ficar ainda bem pior para o prefeito Edivaldo Jr, que pode sofrer as consequências drásticas do rompimento de seu pai com Dino. 

Moacir Feitosa deve prestar esclarecimentos à Câmara Municipal


O secretário municipal de Educação, Moacir Feitosa (foto), ainda não agendou, mas o plenário da Câmara Municipal de São Luís já aprovou requerimento de iniciativa do vereador Marquinhos Silva (DEM) para que seja realizada audiência pública na Casa para traçar um perfil do setor educacional na rede de ensino da capital maranhense. 

Segundo o vereador Marquinhos, o convite ao titular da Semed também servirá para discutir sobre o fechamento de escolas municipais e questões relacionadas ao cumprimento da carga horária de 200 dias letivos, entre outras questões. 

"Desde o inicio desta legislatura, tenho pedido a realização da audiência pública sobre a educação no nosso município, pois inúmeros são os problemas como escolas fechando, estado precário de algumas unidades de ensino, insatisfação dos alunos, não cumprimento da carga horária de 200 dias letivos, enfim, são vários os problemas existentes que afetam diretamente a rede de ensino municipal. Então esse será o momento da população fazer as reivindicações diretamente para o secretário e as outras pessoas responsáveis pela educação no município", disse o parlamentar.

A data ainda não foi definida, mas o autor do requerimento espera que a audiência seja realizada entre abril e maio. As informações obtidas serão analisadas e farão parte de um diagnóstico da rede escolar. Com base nesse diagnóstico, a Comissão de Educação da Casa adotará as providências que entender necessárias para resolver os problemas de maior impacto.

Sarney e Roseana se afastam de Temer e se aproximam de Renan


O ex-senador José Sarney e a ex-governadora Roseana Sarney (ambos do PMDB) cada vez mais se afastam do presidente da República, Michel Temer (PMDB), e se aproximam do senador Renan Calheiros (PMDB), que a todo momento aproveita os holofotes da mídia para detonar com a gestão presidencial e apostar na volta do ex-presidente Lula (PT) ao poder.

O sinal de alerta foi acionado depois que Sarney e Roseana estiveram presentes num jantar oferecido pela ex-ministra da Agricultura, atual senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), que tem uma forte ligação política com o senador Renan Calheiros. O jantar varou a madrugada e muitas conversas de pé de ouvido rolaram em Brasília.

Há quem aposte que a possibilidade de cassação do mandato do presidente Temer já esteja sendo vislumbrada profeticamente tanto pelo ex-presidente José Sarney e sua filha Roseana. Assim foi feito quando a presidente cassada Dilma Rousseff (PT) esteve no fogo cruzado do processo de impeachment, quando a família Sarney fechou questão pela perda da mandato da então presidente Dilma e logo após a posse do então vice Temer na cadeira do Palácio do Planalto, o deputado Sarney Filho (PV) foi guinchado à condição de ministro de Meio Ambiente.

Atualmente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve julgar em maio o processo que pode culminar com não só com a cassação do presidente Michel Temer, mas também com a indisponibilidade por um período de oito anos da presidente cassada petista Dilma Rousseff.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Marcial Lima cobra investigação da Polícia Federal em estupros na UFMA


O jornalista e vereador Marcial Lima (PEN) cobrou nesta quarta-feira, 5, uma ampla investigação da Polícia Federal nos dois casos recentes de estupro no Campus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), situado na área Itaqui-Bacanga, região metropolitana de São Luís. Para o parlamentar, caso não haja uma apuração precisa dos fatos narrados pelas vítimas, a instituição de ensino superior passará por um processo de esvaziamento e de total insegurança pública.

"Na verdade o que nós estamos propondo é que a Polícia Federal entre neste caso da UFMA, até porque de repente não pode ser apenas dois casos, podendo ser mais. As duas pessoas (duas jovens estudantes) que foram atacadas por um estuprador dentro do Campus, tiveram a coragem de procurar uma delegacia. E se teve alguém que foi estuprada e não procurou?", questionou o parlamentar.

Marcial Lima disse ainda que somente as investigações da Polícia Federal é que vão dizer se foram registrados apenas dois casos ou se existem novos casos a serem apurados. "Então é preciso que o serviço de inteligência da Polícia Federal, com o apoio das policiais do Estado, não tem problema nenhum, possam investigar", ressaltou.

O representante do PEN destacou que a própria UFMA deve ter um grande trabalho de investigação para chegar ao autor ou autores dos delitos. "Sendo que um ocorreu na sexta-feira passada, 31, e outro, na segunda-feira, 3. São fatos graves que terminam esvaziando a universidade", enfatizou Marcial Lima.

Mãe de deputado comunista é acionada pelo Ministério Público

Suely Torres e o deputado Rubens Júnior
A ex-prefeita de Matões, Suely Torres e Silva (PSB), mãe do deputado federal Rubens Júnior (PCdoB), passou a ser alvo do Ministério Público Estadual (MPE), já que no dia 29 de março do corrente ano o órgão ajuizou uma Ação Civil Pública (ACP) por atos de improbidade administrativa contra a ex-gestora socialista. 

A justificativa do MP se baseia na suspensão dos repasses mensais dos recursos destinados ao pagamento de precatórios, referentes ao exercício financeiro de 2016, fato que motivou a ação. Assina a manifestação a promotora de justiça Patrícia Fernandes Gomes Costa Ferreira.

Segundo o Ministério Público, o Tribunal de Justiça do Maranhão determinou a cobrança de débito de precatórios do município de Matões, que ficou obrigado a depositar mensalmente o valor de R$ 51.517,47 , pois o saldo devedor corresponde a mais de R$ 5,6 milhões.

Mesmo com a obrigação legal, enquanto chefe do Poder Executivo, Suely Torres não fez os repasses referentes aos meses de agosto a dezembro de 2016, objeto de sequestro no valor de R$ 257.587,35 dos cofres municipais, conforme decisão judicial.

“Trata-se de uma atitude omissiva grave e desrespeitosa do poder público municipal, especialmente, da sua agente gestora, procastinando a efetivação do pagamento devido, sem qualquer preocupação com a obrigação constitucional de alocação de recursos que poderiam equacionar a dívida de precatórios judiciais”, questionou na ação a promotora Patrícia Fernandes.

A representante do Ministério Público destacou, ainda, que, ao deixar de saldar os débitos de precatórios vencidos, houve violação aos princípios da Administração Pública de legalidade e eficiência.

A taxização do Uber


Não resta dúvida que as mudanças promovidas na última terça-feira, 4, no plenário da Câmara Federal ao Projeto de Lei nº 5587/2016, que estabelece a regulamentação de serviços de transporte individual privado, como é o caso da plataforma Uber, terão consequências diretas nos serviços prestados por veículos de aluguel que usam aplicativos. Com isso, os profissionais do setor passarão a ser regulados igualmente aos taxistas, inclusive passando a frota a ter de usar placas vermelhas.

A matéria foi aprovada em votação simbólica, cujo parecer do deputado Daniel Coelho (PSDB-PE) altera a proposta elaborada pelo deputado Carlos Zarattini (PT-SP), tendo sido subscrita por outros parlamentares da Casa. Com isso, o texto segue agora para o Senado. Destaques apresentados pelo PT foram aprovados, entre eles o que equipara o serviço àquele prestado por veículos de aluguel, excluindo do texto final a definição de que a atividade é de natureza privada. Para Daniel Coelho, a emenda inviabiliza o negócio das empresas. Esse destaque foi aprovado por 226 votos a favor e 182 contra.

“Como a emenda retira a parte que diz que é uma atividade privada, transforma-a em pública. Atividade pública precisa de concessão e, se os municípios não têm legislação montada, você inviabiliza [serviços como o Uber]”, lamentou o tucano.

O Uber também se posicionou sobre o resultado da votação, considerada um retrocesso. “É importante frisar que o PL 5587/16 propõe uma lei retrógrada que não regula a Uber no Brasil, mas tenta transformá-la em táxi,  proibindo entāo este modelo de mobilidade. O PL segue agora para o Senado Federal, onde o debate sobre a tecnologia deve continuar, garantindo que seja ouvida a voz de milhões de pessoas no Brasil que desejam ter seu direito de escolha assegurado”, diz a empresa em nota encaminhada ao Congresso em Foco.

Outro destaque aprovado foi concebido para impor tempo máximo de uso aos veículos; necessidade de autorização específica a ser emitida pelo poder público municipal, levando-se em conta o local da prestação do serviço; e certificado de registro do veículo, com placa vermelha, em nome do motorista.

Um dos destaques apresentados pelo PT foi rejeitado em plenário. O dispositivo pretendia limitar o número de automóveis autorizados a circular em nome dos aplicativos, o que foi considerado a única derrota do dia para os taxistas.

Depois de acordo costurado, o relator repassou a responsabilidade pela regulamentação da atividade aos municípios e ao Distrito Federal. Os entes devem seguir diretrizes registradas no texto aprovado pelos deputados – sem tais exigências, o transporte por aplicativo será considerado ilegal.

Confira algumas das exigências aprovadas:

- cobrança de tributos municipais pelo serviços;
- contratação de seguro de acidentes pessoais de passageiros e do DPVAT para o veículo;
- inscrição do motorista no INSS como contribuinte individual;
- o motorista deve ter carteira categoria B ou superior com informação de que exerce atividade remunerada;
- o motorista precisa ser cadastrado na empresa que gerencia o aplicativo;
- o certificado de registro do veículo deve ser emitido no município ou na área conurbada interestadual.

Com informações do Congresso em Foco

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