O pré-candidato do PSOL, jornalista Franklin Douglas, criticou nas redes sociais a falta de transparência na confecção da pesquisa DataIlha, divulgada na quinta-feira, 6, sob a intenção de votos do eleitorado na disputa para a Prefeitura de São Luís, nas eleições de outubro.
Segundo o representante do PSOL, a pesquisa não revela quais seriam os 40 bairros contemplados pelo levantamento, o que pode gerar uma multa de mais de R$ 50 mil (multa mínima).
Franklin destaca que no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nada consta. Ele ressalta que o DataIlha tem 24 horas para informar todos os dados necessários.
Veja o que diz Franklin Douglas nas redes sociais:
Pesquisa de R$ 4 mil pode sair por mais de 53 mil (multa mínima), se o instituto não registrar quais são os 40 bairros onde aplicou a pesquisa... No site do TSE, nada consta. Tem 24h após a divulgação para informar. A amostra de bairros geralmente revela onde “a mão pesou” na pesquisa.
Pesquisas eleitorais no país têm servido para o que os cientistas sociais chamam de construção de cenários de representação politica. Vai se colocando os candidatos que supostamente “crescem” a cada nova rodada da pesquisa.
Isso gera uma expectativa de competitividade que influencia o eleitor.
Essa expectativa de competitividade lá na frente gera o voto útil.
Uma das formas de manipulação da suposta ascensão do candidato que passa a ser projetado é pela manipulação dos questionários.
Aplica-se nos bairros onde ele possa aparecer melhor, destoando do peso dos bairros na estatística da distribuição da população da cidade.
Sem o plano amostral (número de questionário aplicados por bairro), não há como identificar possíveis desvios.
Por isso a Resolução 23.600 do TSE é clara: tem que publicar o plano amostral!
Fiquemos de olho!👀 (e a campanha ainda nem começou...)