Luciano Genésio, que passou a ser visto pelo governo Flávio Dino (PSB) como persona non grata, ao declarar apoio à candidatura do senador Weverton Rocha (PDT) ao Governo do Maranhão, foi alvo da Operação Irmandade da Polícia Federal.
Segundo a PF, os beneficiados com os desvios de verbas federais que eram repassadas à Prefeitura de Pinheiro, eram o próprio gestor afastado e seus familiares, por meio de contratos fraudulentos com empresas ligadas ao próprio prefeito.
O delegado regional executivo da PF, Rodrigo Sá, informou que todo o caminho do dinheiro desviado foi desvendado. "Conseguimos desvendar o caminho do dinheiro. Havia o pagamento da Prefeitura de Pinheiro para essas empresas, e, no mesmo dia, ou posterior, uma parte desse dinheiro era revertido para o gestor público municipal. Todos os contratos têm o valor R$ 38 milhões. Não conseguimos aferir o valor exato, mas, ao que os indícios indicam, foi um desvio milionário", declarou.
DEFESA- Em nota, o prefeito Luciano Genésio não comentou as acusações da Polícia Federal e se limitou a falar que continuará trabalhando 'para o bem do município de Pinheiro'.
"Com serenidade e humildade enfrentaremos esse momento apresentando a nossa defesa e estando sempre à disposição das autoridades. Enquanto prefeito eleito majoritariamente pela vontade popular continuarei fiel às minhas obrigações e aos pinheirenses, e espero seguir trabalhando pelo melhor para o município de Pinheiro", diz a nota do agora prefeito afastado Luciano Genésio.