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sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Decreto de calamidade pública de Dino contra Covid deixa rastro eleitoral no ar


Soa meio esquito, politicamente, o fato inusitável do governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), ter decretado estado de calamidade pública no estado em decorrência da nova onda da pandemia da Covid-19, mediante a variante Ômicron, que surgiu desde novembro passado no continente africano.

O ato governamental foi publicado na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) desta úlltima quinta-feira, 6, e valerá até o dia 31 de março do corrente ano.

Um dos pontos que chama atenção é que estamos num ano eleitoral e com a decretação do estado de emergência o governo fica liberado a realizar transferências de recursos às prefeituras, sem a tradicional necessidade de processos de licitação.

Vale ressaltar também que o governador Flávio Dino deve deixar no início de abril o comando do Palácio dos Leões para sair candidato ao Senado da República e o Decreto vale até a sua permanência na cadeira número 1 do governo.

Apesar do Decreto ser em decorrência da nova onda da pandemia, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostra que estamos em patamares de estabilidade da doença.

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