Levantamento do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV Social) mostrou que o Maranhão aparece com 57,90% entre os quatro estados da federação cujo índice de pobreza supera a casa dos 50%. Além do Maranhão seguem nesta mesma linha os estados de Amazonas (51,42%), Alagoas (50,36%) e Pernambuco (50,32%).
O avanço da parcela da população pobre no Brasil revela uma situação ainda mais crítica quando se observa a situação sob a ótica regional. Das 27 unidades da federação, 14 têm mais de 40% de sua população na pobreza.
Além dos quatro piores, a situação é crítica em Sergipe (48,17%), Bahia (47,33%), Paraíba (47,18%), Pará (46,85%), Amapá (46,80%), Roraima (46,16%), Ceará (45,89%), Piauí (45,81%), Acre (45,53%) e Rio Grande do Norte (42,86%).
Na média brasileira, a parcela era de 29,62% em 2021, ou quase um terço da população, ante 25,08% em 2019, antes da pandemia. Ao todo, eram 62,9 milhões de brasileiros em 2021 nesta situação, 9,6 milhões a mais que em 2019.
Por essa classificação, pobres são aqueles que vivem com menos de R$ 497 per capita/mês a preços do quarto trimestre de 2021, nesta situação, 9,6 milhões a mais que em 2019. Por essa classificação, pobres são aqueles que vivem com menos de R$ 497 per capita/mês a preços do quarto trimestre de 2021, US$ 5,50 por dia.
Para o senador Roberto Rocha (PTB), a conta chegou e isso vinha sendo alertado por ele há 7 anos. "Digo há 7 anos que o governo Flávio Dino (PSB) arruinou a já combalida economia do Maranhão, com consequências gravíssimas à população mais vulnerável. Agora a FGV mostrou os números. Uma vergonha nacional!" declarou o parlamentar.