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segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Ouça o "Podcast Conexão Política": Lula e seus desafios orçamentários para 2023


A partir de 1º de janeiro de 2023, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá que, além de pacificar o Brasil, encontrar uma fórmula mágica e sem maiores traumas numa peça orçamentária de ficção, que não contempla a maioria dos programas sociais propagados pelo petista durante a campanha eleitoral e que serão alvo de cobranças de aliados e principalmente da oposição. Caberá, portanto, à Lula equacionar a máquina pública com maestria para começar bem o seu novo governo no Planalto.

Ouça o Podcast pelo link do Conexão Política 

Mudança constitucional pode abrir brecha para novo governo Lula no orçamento da União para 2023


Editorial

Um dos desafios iniciais do novo governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será garantir as promessas de campanha feitas ao povo brasileiro, sem haver espaço no orçamento da União para o exercício financeiro, a partir de 1º de janeiro de 2023.

Alguns aliados do petista já defendem uma mudança constitucional como caminho mais seguro para o novo chefe do Planalto dar o passo inicial em sua gestão. Um deles é o líder do PT na Câmara Federal, deputado Reginaldo Lopes (MG), que já apresentou ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) conclusões de trabalhos elaborados por técnicos do próprio partido.

Segundo o deputado Reginaldo, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dá maior segurança jurídica ao caso em questão. Porém, nesta segunda-feira, 7, caberá ao vice Alckmin levar ao presidente eleito, Lula, os argumentos necessários para as alternativas apresentadas até o momento.

A palavra final ficará com o próprio Lula, que depois de curtir merecido descando, pós-eleições na Bahia, reassumirá o comando do processo de transição ao lado do vice Alckmin para descascar as "batatas quentes" que virão até às vésperas da diplomação na Justiça Eleitoral, em meados de dezembro, e a posse na virada do ano.

Segue o baile!

domingo, 6 de novembro de 2022

Orçamento secreto: maior esquema de corrupção institucionalizada da história do país


O diretor executivo da seção brasileira da Transparência Internacional, Bruno Brandão, diz ao portal Congresso em Foco que o orçamento secreto é o maior esquema de corrupção institucionalizada na história brasileira. Segundo ele, nunca foi tão fácil e tão pouco arrisacado desviar dinheiro na história desse país.

“Tiraram os mecanismos tradicionais de desvio de dinheiro para criar um mecanismo de assalto aos cofres públicos com um verniz de legalidade, um teatro de institucionalidade, que reduz os riscos dos agentes, mas que é um a apropriação indébita, uma apropriação corrupta”, avalia Brandão.

É por isso que, para o diretor da Transparência Internacional, será um grande risco para o novo governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva negociar com o Congresso a manutenção do orçamento secreto nos mesmos termos e da mesma forma como ele vem sendo executado. “Trata-se de um mecanismo de impunidade”, afirma.

sábado, 5 de novembro de 2022

Morre o ex-vereador e médico Abdon Murad após travar uma luta contra o câncer


Confirmado o falecimento, na manhão deste sábado, 5, do ex-vereador de São Luís, médico, ex-presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM) e provedor da Santa Casa de Misericórdia da capital, Abdon Murad, 68 anos, que vinha travando uma árdua luta contra um câncer.

Graduado e professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Abdon se elegeu vereador e foi também secretário de estado da Saúde por duas vezes, além de ter presidido a Associação Médica do Maranhão.

No Conselho Federal de Medicina era conselheiro efetivo desde 1999, tendo sido terceiro vice-presidente no período de 1999 a 2004. Atualmente, participava como membro da Câmara Técnica de Segurança do Paciente e das Comissões de Assuntos Político, Ensino Médico, Nacional Pró-SUS e Biotécnica. 

Sudeste e Sul foram responsáveis pelo aumento de casos de assédio eleitoral no país


O Ministério Público do Trabalho (MPT) registrou, até sexta-feira, 4, um quantitativo de 2.749 denúncias de assédio eleitoral contra 2.093 empresas e instituições públicas em todo o Brasil. A região Sudeste lidera o número de casos com 1.075 denúncias, seguido da região Sul com 819 registros no ranking negativo.

Apesar das eleições do segundo turno teremsido encerradas no domingo, 30 de outurbo, o MPT mantém as investigações, ações e termos de ajustamento de conduta em relação ao assédio eleitoral praticado no decorrer da campanha presidencial.

Com relação ao pleito de 2018, quando o órgão registrou 212 denúncias de assédio eleitoral, oaumento foi de quase 13 vezes, correspondendo a um percentual de 1.296%.

A região Nordeste aparece com 474 denúncias, concentrando 17% das denúncias, número puxado pelos 95 casos registrados na Paraíba. No Centro-Oeste, foram 244 denúncias (cerca de 9%), a maioria no Mato Grosso (84 casos). Já a região Norte teve apenas 140 casos (5%), sendo 62 deles registrados em Tocantins.

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Flávio Dino já está de olho é no STF


Apesar das intensas especulações da mídia nacional sobre a possibilidade do ex-governador e atual senador eleito pelo Maranhão, Flávio Dino (PSB), para ocupar a cadeira de ministro da Justiça do novo governo do presidente Lula (PT), ainda não está certa essa viabilidade. No entanto, Dino também passa a ser especulado para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

Para o ex-governador, não há aindanenhua sinalização da parte do presidente eleito por composição nonovo governo. As especulações tiveram início desde a vinda de Lula a São Luís, durante a campanha eleitoral, em que o petista disse que Dino não ficaria muito tempo no Senado, dando a entender que precisaria de uma atuação dele no governo, no entanto, não mencionou para que pasta.

"Lula ainda está fora e ninguém nunca falou comigo desse assunto", declarou Dino para evitar novas especulações políticas sobre a composição de ministérios. 

Golpistas podem pegar até 12 anos de prisão por movimentos antidemocráticos no Brasil


Líderes de movimentos golpistas que não aceitaram o resultado das urnas no dia 30 de outubro, em que foi eleito o ex-presidente Lula (PT) para um terceiro mandato depois de 20 anos, podem pegar até 12 anos de cadeia, conforme avaliam especialistas consultados pelo portal Congresso em Foco.

Caminhoneiros e demais aliados do presidente Jair Bolsonaro(PL) que não aceitam a derrota das eleições do segundo turno fecharam rodovias federais pelo país e ainda promoveram manifestações em frente a quartéis pedindo intervenção militar no Brasil para evitar que Lula não assuma a Presidência da República, a partir de 1º de janeiro de 2023.

Para o advogado constitucionalista Joaquim Pedro Rodrigues, quanto o criminalista Christian Thomas Oncken, concordam que ao menos dois crimes podem ser identificados nos atos: tentativa abolição violenta do Estado Democrático de Direito, com pena de quatro a oito anos de prisão; e/ou tentativa de deposição violenta ou por grave ameaça o governo legitimamente constituído, pós-eleições.

Leia a íntegra da reportagem no portal Congresso em Foco 

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Mourão diz que Bolsonaro demorou em aceitar a derrota nas urnas para Lula


O vice-presidente, General Hamilton Mourão, senador eleito pelo Rio Grande do Sul pelo Republicanos, foi simplesmente preciso ao afirmar ao jornal O Globo que não houve fraude nas eleições e que é preciso aceitar o resultado do jogo que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pela terceira vez, o mais novo chefe do Palácio do Planalto.

Na oportunidade, Mourão avaliou que a demora do presidente Jair Bolsonaro (PL) em fazer o reconhecimento da derrota nas urnas foi tardia, mas que cada um reage aos acontecimentos à sua maneira de ser.

Mourão ressaltou ainda que chegou a aconselhar o presidente Bolsonaro a fazer outro tipo de discurso, que não foi ouvido. Segundo ele, a  forma como o presidente falou ontem à Nação foi bastante criticada por especialistas. 

Em seu entendimento, coube então ao ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, integrante do Centrão, como o verdadeiro responsável pelo reconhecimento, de fato, da derrota do governo Bolsonaro, fato que ficará marcado para sempre na história política do Brasil desde o processo de redemocratização desde a década de 1980, pós-ditadura militar.

terça-feira, 1 de novembro de 2022

CONEXÃO POLÍTICA- 01/11/2022

O canal Conexão Política mostra que o resultado das urnas é soberano e o povo brasileiro escolheu, democraticamente e pela terceira vez, eleger o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar o Planalto. Portanto, qualquer manifestação antidemocrática, como a dos caminhoneiros, é inaceitável ao contestar o que foi edificado na urnas eletrônicas do país. Passadas as eleições, a ordem agora é unificar e pacificar a Nação diante de um novo momento histórico para o Brasil.

STF determina desobstrução de rodovias interditadas por caminhoneiros golpistas insatisfeitos com resultados das urnas


São inaceitáveis as manifestações antidemocráticas protagonizadas, de forma bizzara pelas BRs do país, por uma fatia de caminhoneiros que não aceita o resultado democrático das urnas, nas eleições do domingo, 30, que elegeram o ex-presidente Lula (PT) com 50,90% dos votos válidos para um terceiro mandato no comando do Palácio do Planalto.

Para desbloquear as rodovias federais o Supremo Tribunal Federal (STF) já determinou à Polícia Rodoviária Federal (PRF) que retirem as barricas e desobstruam as vias públicas em 25 estados e no Distrito Federal (DF), em Brasília.

Até o momento, há informações que 192 interdições foram desfeitas e o caso está sendo acompanhado de perto pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, que é o relator do caso, sendo acompanhado pelos demais ministros Luis Roberto Barroso, Edson Fachin, Gilmar Mendes e Dias Toffoli e pelas ministras Carmen Lúcia e Rosa Weber.

Toda ação contra as manifestações antidemocráticas foi movida pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), que não aceita as interdições sob pena de haver desabastecimento de produtos pelo país, em virtude da paralisação inesperada desse grupo de caminhoneiros insatisfeitos com o resultado das urnas.

O ministro Alexandre de Moraes, em seu voto no pleno virtual do STF, determinou que, em caso de descumprimento de sua decisão, o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, poderá ser afastado das funções e preso em flagrante. Além disso, poderá ser multado pessoalmente em R$ 100 mil por hora. A decisão tem caráter imediato. Para o relator, é “inegável” que “a PRF não vem realizando sua tarefa constitucional e legal”.

Assembleia aprova projeto do governo que reduz ICMS de produtos da cesta básica maranhense

A Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) aprovou, nesta quinta-feira (21), o projeto de lei nº 477/2024 , de autoria do Poder Executivo,...