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terça-feira, 11 de julho de 2023
Edivaldo se gruda a Dino para voltar à cena eleitoral em 2024 na disputa pela Prefeitura de São Luís
Secretário volta à Câmara para prestar novos esclarecimentos sobre irregularidades na liberação de veículos na SMTT
Está sendo amplamente aguardada nesta terça-feira, 11, às 10h, a presença do secretário municipal de Trânsito e Transportes, Diego Rodrigues, no plenário da Câmara de São Luís, para prestar novos esclarecimentos sobre irregularidades que estariam acontecendo na SMTT, por conta de denúncias da liberação de veículos apreendidos, no meio da madrugada, de dentro do pátio do órgão.
O secretário foi convocado a comparecer no Legislativo Municipal, por meio do Requerimento nº 993/2023, de iniciativa do vereador Raimundo Penha (PDT). No documento, o parlamentar pede explicações quanto às medidas adotadas para a proteção dos agentes de trânsito, quanto às denúncias sobre a liberação irregular de veículos apreendidos e quanto aos dados sobre o cumprimento do acordo firmado entre a Prefeitura e o empresariado após a última paralisação dos ônibus.
“Primeiro temos uma denúncia com uma suspeita de que o secretário teria favorecido amigos promovendo a liberação de veículos, o que gera uma consequência, pois não é apenas uma situação isolada e, após isso, nós tivemos um caso triste e lamentável que foi um servidor público, um agente de trânsito que foi assassinado em serviço”, frisou.
Quanto ao acordo pós-greve, Penha destacou que a Portaria nº 3.013 determina o não aumento no valor da tarifa do transporte público coletivo, o retorno de oitenta ônibus ou linhas retiradas durante a pandemia e, bem como, a volta do uso de ar-condicionado na frota.
Esta é a segunda vez que Diego Rodrigues é convocado ao parlamento. No dia 03 de maio deste ano, o secretário esteve pela primeira vez na Casa, atendendo a um requerimento do vereador Álvaro Pires (PMN), que pedia esclarecimentos quanto a contratos firmados pela secretaria.
Gilmar Mendes anula arquivamento de ação contra Bolsonaro e PGR terá que reavaliar processo
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, na segunda-feira, 10, anular uma decisão da Justiça Federal em Brasília que arquivou um dos processos que apura a omissão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na gestão da pandemia da Covid-19.
Com a decisão, caberá a Procuradoria-Geral da República (PGR) reavaliar o processo e decidir se o caso terá novo andamento. Além de Bolsonaro, o processo envolve o ex-ministro da Saúde e atual deputado federal Eduardo Pazuello, a ex-secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro, o ex-secretário de Comunicação de Bolsonaro Fabio Wajngarten, entre outros ex-integrantes do então governo.
Parte do processo está relacionado com as investigações da CPI da Pandemia. O colegiado encerrou os trabalhos em outubro do 2021 e indiciou 80 pessoas por crimes durante a pandemia.
Após tramitar na primeira instância da Justiça, parte da investigação foi arquivada a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Contudo, a decisão não poderia ter sido tomada porque Pazuello, que tem foro privilegiado, só pode ser julgado pelo STF.
Reavaliação
A reavaliação do caso será conduzida pelo procurador-geral Augusto Aras e pela vice-procuradora-geral, Lindôra Araújo. Eles seguem no cargo até setembro deste ano, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderá mantê-los ou fazer nova indicação para a PGR.
Durante o mandato de Bolsonaro, Lindôra pediu ao Supremo o arquivamento de apurações de supostos crimes atribuídos ao ex-presidente durante a pandemia.
Com informações da Agência Brasil
segunda-feira, 10 de julho de 2023
Dino a um passo do paraíso do STF
Presidente da Assembleia Legislativa diz que trabalhadores rurais do Maranhão precisam ter acesso rápido ao CAF
Dino afasta a real possibilidade de ser a próxima indicação de Lula ao STF
Câmara de São Luís decreta luto oficial pela morte de assessor parlamentar e blogueiro
O presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Paulo Victor (PCdoB), decretou luto oficial nesta segunda-feira, 10, no Legislativo por conta do falecimento do assessor parlamentar e blogueiro Ruy Alberto, vítima de um infarto fulminante no domingo, 9.
Veja abaixo a íntegra da nota da Câmara:
"É com o mais profundo pesar que a Câmara Municipal de São Luís vem a público lamentar o falecimento do assessor técnico e servidor da Casa, Ruy Alberto, que aconteceu na tarde deste domingo, 9.
Neste momento de tristeza, a Câmara de São Luís, em nome dos 31 vereadores, se solidariza com os amigos e familiares de Ruy Alberto, ao mesmo tempo em que roga a Deus que o receba em seus braços, confortando o coração de todos aqueles que conviveram com o servidor nesta vida.
Em virtude do falecimento do servidor, o presidente da Câmara, vereador Paulo Victor (PCdoB), decretou luto oficial no parlamento nesta segunda-feira, 10".
CNJ pressiona Tribunal de Justiça do Maranhão para encaminhar lista tríplice do Quinto Constitucional ao governador Brandão
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aguarda uma tomada de decisão urgente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) para preenchimento das vagas ao Quinto Constitucional, cuja lista sêxtupla se encontra na Corte de Justiça do estado, para encaminhamento de uma nova lista tríplice ao governador Carlos Brandão (PSB).
Vale lembrar que na semana passada, o CNJ anulou a Resolução n. 43/2023 do Tribunal de Justiça do Maranhão, que alterava procedimentos para o preenchimento das vagas ao Quinto Constitucional. Relator do Procedimento de Controle Administrativo (PCA) 0004190-30.2023.2.00.0000, o Conselheiro Sidney Madruga também declarou nulo o artigo 44 do Regimento Interno do TJMA, que estabelece que a votação para escolha da lista tríplice seja feita de forma sigilosa.
No PCA, a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Maranhão (OAB/MA), questiona a validade da Resolução n. 43/2023 do TJMA. Em seu voto, o relator lembrou que o artigo 94, da Constituição Federal prevê que um quinto das vagas destinadas aos desembargadores dos tribunais será composto de membros do Ministério Público e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com pelo menos 10 anos de prática forense, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.
De acordo com a destinação da vaga, o Ministério Público ou a OAB apresentam lista com seis candidatos ao Tribunal que, na sequência, escolhe três deles e encaminha ao chefe do Poder Executivo estadual para a escolha do representante da classe que ocupará o cargo de desembargador.
A Resolução TJMA n. 43/2023, porém, estabeleceu formação de comissão, composta por apenas sete desembargadores, dos 33 que integram o Pleno. A comissão seria formada pelo Presidente, Vice-Presidente, Corregedor-Geral da Justiça e mais quatro desembargadores escolhidos discricionariamente pela Presidência, para análise da admissibilidade dos integrantes da lista sêxtupla.
A Resolução previu também realização de sabatina para aferição dos requisitos necessários ao exercício do cargo; elaboração de parecer prévio pela própria comissão para submissão posterior ao Órgão Especial; a supressão da competência do Plenário do TJMA para apreciação da admissibilidade dos inscritos, que passou a ser do mencionado Órgão Especial, bem como a votação secreta da escolha da lista.
O relator entendeu que as alterações promovidas pela Resolução são contrárias aos precedentes do CNJ. “Não há previsão constitucional de análise de admissibilidade dos candidatos da lista sêxtupla por comissão formada por apenas sete membros – ainda que não seja vinculativo o seu parecer, tampouco de realização de audiência pública/sabatina como fase procedimental no trâmite de escolha e deliberação do Plenário”, justificou.
“Diante do acervo probatório e dos documentos juntados aos autos, verifica-se que a análise exauriente é perfeitamente possível, podendo o procedimento ser decidido de plano”, destacou. O conselheiro deferiu ainda o ingresso como terceiros interessados no processo da Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA) e do Instituto Valor e Ordem.
Internações por infarto aumentam mais de 150% no Brasil
Levantamento do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) mostra que, entre 2008 e 2022, o número de internações por infarto aumentou no Brasil. Entre os homens, a média mensal passou de 5.282 para 13.645, alta de 158%. Entre as mulheres, a média foi de 1.930 para 4.973, aumento de 157%.
O estudo leva em consideração dados do Sistema de Internação Hospitalar do Datasus, do Ministério da Saúde. Por isso, cobre todos os pacientes brasileiros que usam os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), seja nos hospitais públicos ou nos privados que têm convênios. Isso representa de 70% a 75% de todos os pacientes do país.
Alguns fatores aumentam os riscos de infarto, informa o Instituto Nacional de Cardiologia. “O infarto do miocárdio acontece em populações mais idosas. E sabemos também do aumento da prevalência da obesidade na população brasileira”, explica a diretora-geral do INC, Aurora Issa.
Segundo Aurora, o frio também aumenta as chances de infarto. Dados do INC indicam que os casos são mais frequentes durante o inverno. No ano passado, o número de infartos nessa estação foi 27,8% maior em mulheres e 27,4% maior em homens na comparação com o verão.
“O frio leva à contração dos vasos [sanguíneos]”, diz a especialista. “A pessoa que tem um infarto, na maioria das vezes, já tem a placa de gordura nas artérias. O que leva ao infarto é uma inflamação na placa e a formação de um trombo em cima dessa placa. As infecções, muitas vezes, são um gatilho para a inflamação.”
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre homens e mulheres no Brasil. Entre 2017 a 2021, 7.368.654 pessoas morreram por esse motivo no país. De acordo com o INC, as principais formas de prevenção são a prática de exercícios físicos e a alimentação balanceada.
Com informações da Agência Brasil
domingo, 9 de julho de 2023
Empresário expõe conversas nas redes sociais e Moro passa a ficar com "cabeça" a prêmio
O empresário, que foi réu na Lava Jato, diz ter sido um “agente infiltrado” de Moro na Lava Jato, cumprindo demandas do juiz para gravar investigados no processo. Segundo ele, o áudio comprova as “ligações perigosas” entre os dois.
O portal Congresso em Foco tentou contato com o senador, mas não foi respondido. Este espaço está aberto para receber uma eventual manifestação dele. Não é possível saber a data da gravação apenas escutando o áudio. Nele, Garcia e Moro conversam:
* Tony Garcia questiona Moro a respeito de sua eventual condenação na Lava Jato, perguntando se ela será divulgada. O juiz responde que sim, argumentando que que será cobrado por isso por Garcia ser uma pessoa “publicamente exposta”.
* Garcia responde que “cumprir este acordo” depende de como ele está “restabelecendo” a própria vida. Também se mostra receoso com o que pode acontecer com uma empresa (“Baltimore”, na gravação) e se ela pode ser enquadrada como organização criminosa.
* Moro responde: “Não. O que importa é o senhor”. Mais adiante, reitera: “Não vou tocar no nome da Baltimore”.
* Garcia insiste e pede que a divulgação seja “de uma maneira que não me macule de tal maneira que eu não possa mais trabalhar”. Moro diz que ele “pode ir sossegado”.
No final da conversa, Tony diz que tem uma reunião com o Ministério Público para “poder botar para a frente aquilo lá ou não”. Moro diz que entraria em contato.
Com informações do Congresso em Foco
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