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quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Zambelli pode perder o mandato por ter mandado Duarte Jr "...tomar no c..."


O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados deve decidir nos próximos dias sobre a possibilidade de cassação do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) com base em representação protocolada pelo PSB, partido do deputado Duarte Jr., que teria sido ofendido pela parlamentar liberal durante reunião da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.

De acordo com a ação, a deputada bolsonarista "extrapolou suas prerrogativas para agir à margem da lei, proferindo palavras de baixo calão durante a audiência pública que contava com a presença do ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública".

A audiência aconteceu no dia 11 de abril deste ano e foi encerrada antes do previsto por conta de diversos bate-bocas entre os deputados. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, respondeu a alguns questionamentos dos deputados, mas a sessão foi encerrada por determinação do deputado Sanderson (PL-RS), que presidia o evento.

"Nesse sentido, apenas para demonstrar a inequívoca gravidade do fato, destaco que a deputada Carla Zambelli se dirigindo ao deputado Duarte Jr. diz: "vai tomar no c...'", diz trecho da representação assinada pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.

CPMI dá mais 48 horas para Dino enviar imagens do Ministério da Justiça no 8 de janeiro

Diante da negativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública de atender requerimento aprovado pela CPMI dos Atos Golpistas, determinando o envio de imagens do dia 8 de janeiro, o presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União-BA), concedeu mais 48 horas para o ministro Flávio Dino entregar as imagens. 

Na reunião de terça-feira, 1º, Maia havia decidido recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas ao ouvir integrantes da comissão optou pelo novo prazo. A CPMI também decidiu apurar o vazamento de dados enviados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

O presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), deu, inicialmente, 48 horas para que o ministro Flávio Dino forneça imagens das câmeras internas e externas do prédio do Ministério da Justiça no dia dos ataques à Praça dos Três Poderes. 

O colegiado aprovou três requerimentos sobre o assunto em 11 de julho. Mas, segundo Dino, as imagens não poderiam ser encaminhadas porque foram incluídas como provas em inquéritos que tramitam em sigilo.

Arthur Maia anunciou que, caso as imagens não sejam enviadas no prazo, vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que obrigue o ministro da Justiça a obedecer a decisão da CPMI. Para o parlamentar, a negativa de Flávio Dino “condena a CPMI ao ridículo”.

"Não faz sentido nenhum que tudo aquilo que esteja fazendo parte de inquéritos não possa ser do conhecimento desta CPMI. Não posso aceitar que as partes que sejam objeto de determinado requerimento simplesmente tenham o direito de dizer: 'eu não vou atender'. Se isso for feito, se aceitarmos passivamente este tipo de comportamento, esta CPMI, mais do que fadada ao fracasso, está condenada ao ridículo. Estou determinando à Advocacia do Senado para que solicite ao STF uma ordem para que o STF determine ao ministro que sejam entregues os documentos", afirmou o parlamentar.

Sigilo

A decisão de Arthur Maia repercutiu entre os integrantes da CPMI. Para aliados do governo, a decisão de Flávio Dino é uma 'cautela' para evitar o vazamento de informações que possam comprometer as investigações sobre os atos do dia 8 de janeiro.

"Entrei em contato com o ministro da Justiça, e ele me afirmou de forma categórica que não teme absolutamente nada. Está 100% à disposição para colaborar com a investigação. Mas o ofício deveria ter sido remetido ao diretor da Polícia Federal, que decide se ceder estas imagens atrapalha ou não a investigação. Ao meu modo de ver, não atrapalha. Em vez de enviar um pedido ao STF, que o faça para quem preside o inquérito: a Polícia Federal", sugeriu o deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA).

A relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), disse ter conversado com Flávio Dino, que teria demonstrado boa vontade em compartilhar as imagens. Mas a senadora salientou que a CMPI teria entre seus integrantes "investigados" por participação nos atos antidemocráticos e há informações sob sigilo. 

Prerrogativa

Segundo a oposição, a decisão de Flávio Dino desrespeita uma prerrogativa das comissões parlamentares de inquérito e do próprio Congresso Nacional.

"O ministro da Justiça não pode nos dar conselho. Não temos que pedir à Polícia Federal. O dono do prédio é o Ministério da Justiça, onde ocorreram fatos que até agora não se conhecem. Não tem nada a ver com o inquérito. É uma peça histórica. Ninguém apôs a condição de sigilo às imagens. Isso faz parte da dificuldade de se conseguir saber o que aconteceu em matéria de omissão. Isso é uma censura para a sociedade brasileira não saber o que aconteceu. Não tem pé nem cabeça", disse o senador Esperidião Amin (PP-SC).

Para o senador Sergio Moro (União-PR), a atuação da CPMI não pode depender de autorização do STF.

"A Constituição atribui a CPMIs poderes próprios de investigação de autoridade judicial, e não poderes próprios de investigação de autoridade judicial quando assim entender o Supremo. A gente não precisa de autorização do STF para cada passo que formos realizar. Essa comissão tem poderes próprios e o ministro Flávio Dino tem o dever de fornecer esse material, que não coloca em risco de maneira nenhuma as investigações em curso. Não existe qualquer possibilidade de isso colocam em risco qualquer investigação em curso no STF. Se o ministro de recusa a apresentar, ele acaba incorrendo em crime de responsabilidade", argumentou.

Já a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) disse não haver "nenhum óbice para encaminhar as imagens".

"Acho que valeria a pena o reenvio desta decisão da CPMI. Este requerimento nunca fez muito sentido. O Ministério da Justiça não foi invadido, não teve quebra-quebra, não teve nada ali. Imagem não tem som. Não sei de fato o que querem apurar ali. A hora em que Flávio Dino chegou ao ministério? Com quem ele conversou? São questões que não vejo o menor sentido. Mas não imagino que haja qualquer preocupação do ministro de encaminhar as imagens", afirmou a deputada comunista.

Com informações da Agência Senado

Dino é convocado e entra na berlinda da Comissão de Segurança da Câmara Federal


A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou, na terça-feira, 1º, seis requerimentos para convocação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Entre os motivos da convocação, os principais são pedidos para que ele responda a respeito do decreto de limitação ao comércio de armas, que inclui o retorno das restrições sobre calibres mais potentes do que "Ponto 380".

O requerimento original foi apresentado por Helio Lopes (PL-RJ), em abril de 2023, logo após o presidente Lula discursar criticando a indústria de jogos digitais pelo grande número de jogos violentos que acabam chegando ao público jovem. 

O deputado queria que Dino se explicasse, referindo-se ao discurso como uma “criminalização do game”. O item foi pautado na comissão em maio, mas a votação foi adiada pois o deputado não estava presente no dia.

Com informações do Congresso em Foco

TSE publica decisão que tornou Bolsonaro inelegível por oito anos


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou na terça-feira, 1°, o acórdão da decisão que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à inelegibilidade pelo período de oito anos. A decisão foi proferida na sessão do dia 30 de junho.

O documento tem 433 páginas e reúne a íntegra do julgamento, incluindo os votos dos ministros e as fundamentações que levaram ao resultado do julgamento. Com a publicação do acórdão, a defesa de Bolsonaro poderá entrar com recursos para tentar questionar trechos da decisão.

Os advogados podem recorrer ao próprio TSE e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Três dos sete ministros do TSE também fazem parte do STF e podem participar do julgamento de eventual recurso.

Pelas regras internas da Corte, os ministros que atuam no tribunal eleitoral não ficam impedidos automaticamente de julgar questões constitucionais em processos oriundos do TSE.

Com informações da Agência Brasil

terça-feira, 1 de agosto de 2023

Pavão Filho propõe política de incentivo ao crédito para jovens empreendedores


Tramita na Câmara de São Luís o Projeto de Lei n.º 114/23, de autoria do vereador Pavão Filho (PDT), que institui a Política Municipal de Incentivo ao Crédito do Jovem Empreendedor. 
Segundo a proposição, a iniciativa visa desenvolver estratégias e ações para o fortalecimento de jovens empreendedores nos diversos segmentos econômicos da capital, incentivar a criação de uma rede de micro e pequenos jovens empreendedores que visem a igualdade de participação no mercado de trabalho e promover cursos de capacitação gratuitos e de alta qualidade.

Segundo Pavão Filho, o projeto de lei prevê a criação de uma linha de crédito especial destinada aos jovens empreendedores. “Com a criação dessa linha de crédito especial, a Política Municipal ajudará a promover o empreendedorismo em São Luís, permitindo que os jovens tenham acesso a recursos financeiros para investir em seus negócios e projetos. É importante destacar que incentivar e apoiar jovens empreendedores é uma maneira eficaz de impulsionar a economia local e promover a inovação e a criatividade na região”, afirmou o vereador.

A proposição estabelece os seguintes critérios para recebimento do benefício: ter entre 18 e 29 anos; não ser detentor de emprego, cargo ou função pública; ter concluído o Ensino Médio e realizado curso profissionalizante, ou estar cursando ou mesmo ter finalizado o Ensino Superior; e, apresentar plano de negócios.

Oposição ao governo Lula pretende enquadrar Dino na CPMI dos Atos Golpistas


A  Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas  retornou com o fim do recesso no Congresso Nacional nesta terça-feira, 1º, com uma movimentação da oposição, para exigir do presidente da Comissão, deputado Arthur Oliveira Maia (União-BA), acesso às imagens do Ministério da Justiça do dia 8 de janeiro de 2023.

A oposição citou como possibilidade para obter as imagens acionar o Supremo Tribunal Federal (STF). Requerimentos da oposição demandam as imagens do ministério desde o início da CPMI. Entretanto, alegando que não há conexão com os atos de depredação, o pedido foi negado mais de uma vez pelo ministro da Justiça, Flávio Dino.

O governo afirma que as manifestações se concentraram na Praça dos 3 Poderes e não na sede do ministério da Justiça. Parlamentares do governo apontam a iniciativa da oposição como uma tentativa de culpar Flávio Dino por omissão e de desviar do real intuito da investigação da CPMI.

Arthur Maia afirmou que pedirá ao ministro Flávio Dino que conceda as imagens. Se em 48 horas o ministro não se pronunciar, o presidente da Comissão reforçou que irá acionar o STF para obter o conteúdo. No início da semana, Dino negou o envio de imagens à Comissão porque elas integram um inquérito em andamento, que está sob sigilo, do STF.

Com informações do Congresso em Foco

PSDB quer retomar o protagonismo político no Maranhão

As eleições municipais de 2024 devem marcar a tentativa do PSDB em se renovar no Maranhão e buscar eleger o maior número de prefeitos e prefeitas no estado. Para isso, a legenda pretende alçar voo desde São Luís, com um mega ato de filiações, e lançamento da pré-candidatura do presidente da Câmara Municipal da capital, Paulo Victor, na disputa pela Prefeitura. O ninho tucano promete agregar novas lideranças políticas no estado.


Programa Desenrola Brasil renegocia R$ 2,5 bilhões em duas semanas


A repactuação de dívidas por meio do Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes (Desenrola Brasil) ultrapassou R$ 2,5 bilhões em volume financeiro, exclusivamente pela Faixa 2, com a renegociação de mais de 400 mil contratos de dívidas. O balanço foi apresentado na segunda-feira, 31, pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

A Faixa 2 abrange as renegociações de débitos com bancos para quem tem renda de até R$ 20 mil sem limite de valor de dívidas, o que permite o refinanciamento de imóveis e de veículos, por exemplo. Os devedores poderão acionar diretamente as instituições bancárias para negociá-las.

Nesse mesmo período, cerca de 3,5 milhões de registros de clientes que tinham dívidas bancárias de até R$ 100 foram desnegativados por instituições financeiras. A dívida não é perdoada, mas o devedor deixa de ficar com o nome sujo e pode contrair novos empréstimos e fazer operações como fechar contratos de aluguel.

Segundo o Ministério da Fazenda, o Desenrola tem o potencial de beneficiar até 70 milhões de pessoas. As políticas para adesão são elaboradas pelas instituições financeiras que aderirem ao programa. As condições para renegociação das dívidas, nessa etapa, serão diferenciadas e cabe a cada instituição financeira defini-las.

A adesão ao programa vai até o dia 31 de dezembro.

Com informações da Agência Brasil

segunda-feira, 31 de julho de 2023

Ana Paula agora quer disputar a Prefeitura de Pinheiro em 2024 com aval do PT e Dino


Depois de assumir uma cadeira no Senado da República com a licença sem vencimento do atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, agora a esposa do ex-presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto, conhecida por Ana Paula Lobato (PSB), já quer assumir o comando da Prefeitura de Pinheiro, na Baixada Maranhense, na disputa eleitoral de 2024.

Até agora a direção municipal do PT em Pinheiro avalia como positiva a viabilidade de uma aliança com o PSB da senadora para enfrentar uma nova batalha nas urnas. Já houve até uma reunião política com lideranças petistas para começar a digerir as articulação em torno do projeto eleitoral para o ano que vem.

"Em boa conversa política, apresentei o meu nome a eles como pré-candidata à Prefeitura de Pinheiro, minha querida cidade, e os convidei a somar com a gente nesse novo projeto. Ao final do encontro, agradeci o acolhimento", declarou a parlamentar socialista.

Desastres naturais atingiram 93% dos municípios nos últimos 10 anos


Entre 2013 e 2022, desastres naturais como tempestades, inundações, enxurradas e alagamentos atingiram 5.199 municípios brasileiros, o que representa 93% do total de 5.570. Nesses casos, os prefeitos tiveram de fazer registros de emergência ou estado de calamidade pública.

Esses desastres afetaram a vida de mais de 4,2 milhões de pessoas, que tiveram de abandonar as próprias casas. Os dados são da Confederação Nacional de Municípios (CNM). O estudo indica que mais de 2,2 milhões de moradias foram danificadas, em 4.334 municípios (78% do total), sendo que 107.413 foram totalmente destruídas.

“O prejuízo em todo o país de danos em habitação, nesse período de dez anos, ultrapassa R$ 26 bilhões. E os municípios estão praticamente sozinhos, na ponta, para socorrer a população. Não há apoio para prevenção nem investimentos”, diz o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.

No período de dez anos que o estudo cobre, 2022 foi o que teve os piores números. Foram contabilizadas 371.172 moradias danificadas ou destruídas. Antes, 2015 tinha os resultados mais negativos: 325.445. Quando se consideram os prejuízos financeiros, os anos de 2020 a 2022 juntos representam 70% do total de perdas, ou R$ 18,3 bilhões.

Os registros de desastres e danos, segundo a CNM, são enviados pelos municípios desde 2012 por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID). A plataforma permite que sejam solicitados recursos do governo federal. 

Eles podem ser usados para prevenção, resposta aos desastres, recuperação e reconstrução. Também é possível registrar os desastres em tempo real e pedir que sejam reconhecidos a situação de emergência e o estado de calamidade pública.

Com informações da Agência Brasil

Pavão Filho propõe gratuidade em estacionamentos privados durante os primeiros 25 minutos

O vereador Pavão Filho (PSB) é autor de um projeto de lei que altera o artigo 1º da Lei 6.113, de 2016, que trata sobre a gratuidade nos est...