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sábado, 19 de agosto de 2023

Advogado de Mauro Cid muda versão dos fatos que incriminam Bolsonaro


O criminalista Cezar Bittencourt, advogado de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), mudou a versão dos fatos relatados à revista Veja após conversar com o atual advogado do ex-presidente, Paulo Amador da Cunha Bueno. 

O advogado de Mauro Cid vinha negando qualquer contato e parceria com a defesa de Bolsonaro. Porém, após ser pressionado por jornalistas da Globonews, durante o programa Estúdio i, Bittencourt assumiu ter conversado com o atual advogado do ex-presidente após a repercussão negativa da entrevista concedida por ele.

“Eu falei com ele na madrugada. Ele me ligou. E não tem nenhum problema, não sei qual é a diferença, é um grande advogado com grandes referências que me foram dadas por outro profissional. Qual é o problema? Não tenho censura não. Não tem problema nenhum. Não preciso esconder e nem revelar”, disse. 

O advogado minimizou a conversa, que, segundo ele, não durou mais que um minuto e não passou de uma apresentação. Por várias vezes, ele afirmou que não se lembrava do nome do colega com quem conversara.

Bittencourt negou, porém, ter mudado sua versão. Diante dos jornalistas Andréia Sadi, Natuza Nery, Flávia Oliveira e Valdo Cruz, ele afirmou que suas declarações à Veja se referiam à negociação de um Rolex, e não às joias de maneira geral.

Leia a íntegra da reportagem no link abaixo:

https://congressoemfoco.uol.com.br/area/justica/advogado-de-mauro-cid-muda-versao-apos-conversar-com-defesa-de-bolsonaro/

sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Prefeita bolsonarista é afastada da administração de Lago da Pedra

A prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge, foi afastada do cargo pela justiça por suspeitas de ilegalidades em contratos, sem licitação, para o fornecimento de combustível e possível má gestão dos recursos públicos do município, que ultrapassam a quantia de R$ 11 milhões, entre os anos de 2021 a 2023.

Maura Jorge, principal apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Maranhão, ficará afastada, inicialmente, por um período de 90 dias em relação à transparência dos processos de compra realizada pela administração pública. A medida visa prevenir qualquer interferência da prefeita durante o processo de investigação.

As acusações revelam que o fornecimento de combustível vinha sendo realizado por proprietários dos postos de combustíveis que tenham parentesco com a gestora municipal, o que levantou a suspeita do Ministério Público do Maranhão (MPMA) de conflitos de interesses.

A prefeita teve os seus bens indisponibilizados e está proibida de firmar contratos com o poder público durante o período de afastamento.

Polícia ainda procura pelo "dinheiro do povo" no município maranhense de Cândido Mendes

De um total de R$ 250 mil, a Polícia até agora só conseguiu recuperar a pífia quantia de R$ 300,00 do montante de dinheiro jogado pela janela pelo vereador Cleverson Pedro Sousa de Jesus, mais conhecido no município maranhense de Cândido Mendes por Sababa Filho (PCdoB), cuja surpreendente história viralizou nas redes sociais e tem sido assunto nacional na mídia.

Depois de mais de duas semanas de consumado o ato pelo parlamentar comunista, a Polícia ainda acredita na possibilidade de reaver a dinheirama, mas percebe que a cada dia que passa as chances reais ficam ainda mais distante de recolher todo dinheiro jogada pela janela da Câmara Municipal.

Em depoimento prestado à Polícia, o vereador Sababa Filho denunciou um suposto suborno por parte do prefeito José Bonifácio Rocha de Jesus, mais conhecido como Facinho (PL), para que ele renunciasse ao mandato na Câmara.

Antes de lançar ao vento, pela janela do prédio do Legislativo, o vereador ainda levou o caso à tribuna da Câmara de Cândido Mendes, apresentando em plenário notas de R$ 50,00 e R$ 100,00 e só depois fez, literalmente, chover dinheiro, nas ruas do município, tendo uma boa parcela da população recolhido as notas ainda no ar e no chão.

O vereador comunista disse "nada a temer", acusou o prefeito de suborno e triunfou ao lançar as notas, dizendo que aquele era "dinheiro do povo". 

Câmara aprova projeto que institui auxílio para crianças e adolescentes que perderam pais para o Covid

O plenário da Câmara Municipal de São Luís aprovou Projeto de Lei nº 112/22, de autoria do vereador Chico Carvalho (Solidariedade), que institui o Auxílio-Cuidar para crianças e adolescentes que perderam os pais para a pandemia da Covid-19.

“A quantidade de crianças e adolescentes que perderam pais e mães em razão do Covid é muito grande e muitas delas ficaram completamente desamparadas”, justificou o parlamentar. Segundo ele, sem amor, sem carinho e sem dinheiro para tocarem suas vidas, muitas dessas crianças estão sendo cuidadas por parentes, que estão tendo despesas para auxiliá-las.

Para receber o auxílio, o beneficiário ou seu representante legal deverá comprovar tal condição, por meio de atestado de óbito dos pais e CPF, RG ou outro documento de identificação válido em território nacional. O texto também prevê que o benefício, não inferior a um salário mínimo, será definido pelo Poder Executivo, que também regulamentará a lei no prazo de 90 dias, definindo os detalhes para a concessão.

O projeto foi aprovado no Legislativo, após passar pela avaliação das comissões da Casa, que emitiram parecer favorável. O texto segue agora para sanção ou veto do prefeito Eduardo Braide (PSD). 

Xandão autoriza quebra dos sigilos bancário e fiscal de Bolsonaro e Michelle


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou na quinta-feira, 17, a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. 

A medida foi solicitada na semana passada pela Polícia Federal, no âmbito da investigação da Operação Lucas 12:2, que apura o suposto funcionamento de uma organização criminosa para desviar e vender presentes recebidos pelo ex-presidente de autoridades estrangeiras.

Segundo as investigações, os desvios começaram em meados de 2022 e terminaram no início deste ano. Entre os envolvidos estão o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e o pai dele, o general do Exército, Mauro Lourena Cid. O militar trabalhava no escritório da Apex, em Miami (EUA). 

Conforme regras do Tribunal de Contas da União (TCU), os presentes de governos estrangeiros deviam ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), setor da Presidência da República, responsável pela guarda dos presentes, e que não poderiam ficar no acervo pessoal de Bolsonaro, nem deixar de ser catalogados.

Com informações da Agência Brasil

Presidente do PP não quer Fufuca e outros deputados do partido em ministérios do governo Lula


O senador bolsonarista Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, é contra a união do partido com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão do parlamentar bate de frente com a possibilidade de entrada do deputado maranhense André Fufuca na composição da minireforma ministerial projetada pelo Palácio do Planalto, prevista para os próximos dias.

Na quinta-feira, 17, poucas horas depois de o presidente Lula ter ido até a casa do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL), tratar do assunto, Ciro Nogueira ameaçou excluir das atividades partidárias os integrantes do PP que aceitarem cargos no governo Lula. 

O recado, dado em uma entrevista à rádio CBN, foi endereçado diretamente ao líder do PP na Câmara, deputado André Fufuca. Fufuca tem o apoio de Lira para ser ministro de Lula, e deve assumir o Desenvolvimento Social, sem a gestão do Bolsa Família, que se manteria sob a alçada do PT.

“Temos um partido totalmente focado na oposição. Se alguns membros tomaram a decisão de ir com o governo, serão afastados do partido”, disse Nogueira.

Logo após a entrevista, Fufuca conversou rapidamente com o Congresso em Foco e tentou amenizar os conflitos. “Faz parte da democracia divergir”, afirmou o parlamentar maranhense.

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Eliziane não vê a hora de indiciar Bolsonaro após forte depoimento de hacker à CPMI dos atos golpistas


A relatora da CPMI que investiga os atos golpistas do dia 8 de janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD), afirmou ao portal Poder 360 que "há fortes condições" para indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Uma CPI não pode indiciar uma pessoa, mas indicar ao Ministério Público a responsabilização civil e criminal.

"Hoje, os elementos apresentados a esta comissão nos dão fortes condições de, ao final, termos o indiciamento do ex-presidente Bolsonaro", declarou a parlamentar social democrata após os  contundentes depoimentos do hacker Walter Delgatti Netto.

Eliziane defendeu ainda quebrar o sigilo telemático e acessar as informações financeiras das pessoas citadas pelo hacker, conhecido pelo escândalo da Vaza Jato, que envolve diretamente o ex-presidente Bolsonaro.

"Precisamos compatibilizar com as quebras que estamos defendendo que ocorra. Dentre elas, quebra de sigilo, relatórios do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) e também essas quebras telemáticas", disse a relatora da CPMI.

Hacker faz declarações bombásticas à CPMI que incriminam o ex-presidente Bolsonaro e Zambelli


Com promessa de indulto, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria pedido ao hacker Walter Delgatti Netto para assumir um suposto grampo contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Segundo Delgatti, o pedido foi feito durante uma conversa por telefone com Bolsonaro, que o teria informado que agentes “de outro país” teriam conseguido grampear o ministro e então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).  

A informação foi divulgada pelo hacker nesta quinta-feira, 17, em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas de 8 de janeiro. O indulto significa o perdão da pena, efetivado mediante decreto presidencial.   

Delgatti afirmou que não teve acesso ao grampo, mas que aceitou o pedido de Bolsonaro de assumir a responsabilidade pelo suposto equipamento usado para monitorar Moraes. “Ele disse que, em troca, eu teria o prometido indulto e ainda disse assim: caso alguém me prenda, eu [Bolsonaro] mando prender o juiz e deu risada”, revelou o hacker preso por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e de outros tribunais. 

O objetivo do ato, segundo Delgatti, era provocar alguma ação contra o ministro Alexandre de Moraes e forçar a realização de nova eleição com o chamado voto impresso, modalidade que foi negada pelo Congresso Nacional, em 2021. 

O hacker disse que foi procurado pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) com a promessa de um emprego. A parlamentar nega as acusações de ilegalidades, mas afirma que aguarda acesso aos autos para se manifestar sobre todas as informações divulgadas. 

Em nota divulgada na tarde de hoje, o advogado Daniel Bialski, que defende Zambelli, "refuta e rechaça qualquer acusação de prática de condutas ilícitas e ou imorais pela parlamentar, inclusive, negando as aleivosias e teratologias mencionadas pelo senhor Walter Delgatti".

Pela rede social X (antigo Twitter), Fábio Wajngarten, que foi chefe da Secretaria de Comunicação do governo Bolsonaro, afirma que "nunca houve grampo, nem qualquer atividade ilegal ou não republicana contra qualquer ente político do Brasil por parte do entorno primário do presidente". 

Com informações da Agência Brasil

A irritação política de Lula sobrou para Dino

A ruidosa irritação do presidente Lula em ter sido ofuscada a programação de lançamento do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) acabou pegando em cheio a cabeça do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, mediante o espetáculo da operação da Polícia Federal no esquema de compra e venda de joias do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Lula não gostou e puxou a orelha do todo-poderoso Dino e depois voltou atrás.


Fufuca pode ser anunciado até sexta-feira como o mais novo ministro do governo Lula


Os deputados federais André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) podem ser anunciados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, até esta sexta-feira, 18, como os mais novos ministros, contemplando a minireforma ministerial projetada pelo governo.

Na semana passada, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, já havia confirmado à imprensa que o presidente Lula estava numa espécie de "olho no olho" com as lideranças partidárias para abrir mais espaço na composição ministerial, a fim de ampliar sua base política no Congresso Nacional.

"Já tem uma decisão do presidente Lula de trazer esses dois parlamentares Fufuca e Silvio Costa que representam duas bancadas importantes do Congresso Nacional. Mas, mais do que elas, podem atrair outros parlamentares, trazer para o governo para ocupar postos de ministérios", declarou o ministro em coletiva de imprensa.

Deputada do PCdoB revela que recebeu proposta indecorosa para votar contra Iracema

  A deputada estadual Ana do Gás (PCdoB) fez uma revelação bombástica na sessão plenária desta quinta-feira (21). Ela contou que recusou pr...