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quinta-feira, 14 de setembro de 2023
Câmara dos Deputados dá os primeiros passos para minirreforma eleitoral
quarta-feira, 13 de setembro de 2023
Deputados maranhense e pernambucano assumem ministérios no governo Lula
Com a mudança, o deputado federal André Fufuca (PP-MA), será ministro do Esporte, no lugar da ex-jogadora de vôlei, Ana Moser. Ele tem 33 anos e está em terceiro mandato na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Já o deputado federal Sílvio Costa Filho, 41 anos, (Republicanos-PE) assume o Ministério de Portos e Aeroportos, no lugar de Márcio França (PSB). Ele está no segundo mandato.Para acomodar França, foi criado o Ministério da Micro e Pequena Empresa, que assumirá a nova pasta. Com isso, o governo chegará a 38 miniistérios.
A alteração ministerial feita por Lula busca acomodar novos partidos no governo e, assim, tentar facilitar a aprovação de projetos no Congresso. Ao assumir ministérios, PP e Republicanos terão mais poder para direcionar verbas e criar programas.
O PP é o partido de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, e o Republicanos teve forte ligação com o governo de Jair Bolsonaro. A legenda inclui nomes como o ex-vice Hamilton Mourão, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e a senadora Damares Alves.
Mesmo com as nomeações, os dois partidos não deixaram claro como isso mudará seu nível de apoio darão às demandas de Lula. O Republicanos, por exemplo, disse que mesmo com a nomeação, não se considera parte do governo.
terça-feira, 12 de setembro de 2023
Deputado maranhense prevê que votação da minirreforma eleitoral fará pequenos ajustes na legislação para 2024
“O nosso sistema eleitoral é bom, precisa de pequenos ajustes. Esse foi o objetivo que nos debruçamos nesse trabalho”, disse Rubens Junior. Para ter validade nas eleições municipais em 2024, a minirreforma precisa estar aprovada até 6 de outubro, tanto na Câmara quanto no Senado, além de sancionada pelo presidente da República. Se passar no plenário da Câmara esta semana, o Senado ainda terá cerca de três semanas para concluir a tramitação.
A inclusão na pauta de votação na quarta-feira, como prevê o deputado maranhense, será decidida na reunião do Colégio de Líderes marcada para esta terça-feira,12. No mesmo dia, o plenário precisa aprovar um pedido de urgência para que o texto vá à votação.
“Quanto mais a gente procura a pauta consensual, maior a certeza que será aprovada em tempo suficiente para que o Senado se manifeste, até o dia 6 de outubro, prazo fatal para apreciar essa matéria”, destacou Rubens Junior. Segundo ele, serão apresentados dois projetos de lei. Um que altera regras previstas em lei ordinária, que demanda maioria simples para aprovação, e outro que mexe em lei complementar, e exige um quórum de maioria absoluta para aprovação.
O parecer do deputado não vai abordar, por exemplo, proposta de anistia a partidos políticos pelo não cumprimento das cotas para mulheres e negros, assunto que está tramitando por meio de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), e nem a volta do financiamento empresarial de campanhas.
Entenda as mudanças
A minirreforma eleitoral foi dividida em diferentes eixos temáticos, que passam por alterações no funcionamento das federações partidárias, simplificação na prestação de contas e regras da propaganda eleitoral. O parecer também vai prever um prazo antecipado para registro de candidaturas, permitindo que a Justiça Eleitoral tenha mais tempo para julgar os candidatos antes das eleições.
O texto também deverá permitir o uso do Pix para doações eleitorais e também permissão abertura de contas digitais. Outro ponto abordado é uma ampliação da tipificação de violência de gênero, inclusive com responsabilização de dirigentes partidários, para combater fraudes e candidaturas laranjas de mulheres.
O prazo de desincompatibilização de cargos públicos, para concorrer a cargos eleitorais, será unificado em seis meses. Na lei atual, esse prazo pode ser de até seis meses, dependendo do cargo público ocupado por quem disputa a eleição.
Sobras eleitorais
Apesar de amplamente consensual, o relator ponderou que o tema mais polêmico discutido na minirreforma é o das “sobras eleitorais”. Atualmente, as cadeiras das Câmaras de Vereadores, Assembleias Legislativas estaduais e da Câmara dos Deputados são preenchidas pelos partidos ou federações que alcançam o chamado quociente eleitoral, que é o cálculo que define quantos votos são necessários para ocupar uma vaga.
Se, por exemplo, forem 100 mil votos válidos para 10 vagas existentes, o quociente eleitoral será 10 mil votos. Esse é o mínimo que um partido precisa ter na eleição para eleger um deputado.
Depois de ocupadas essas vagas pela regra do quociente eleitoral, ainda sobram cadeiras que não foram ocupadas pelos partidos. Afinal, se um partido teve 55 mil votos, ele ganha cinco cadeiras pelo exemplo usado acima, sobrando ainda 5 mil votos.
Essas “sobras”, pela regra aprovada em 2021, serão preenchidas pelos partidos que conseguiram, pelo menos, 80% do quociente eleitoral e pelos candidatos com um número mínimo de votos de 20% desse quociente."
“Este é o assunto que não tem consenso no grupo de trabalho nem no Colégio de Líderes, e vai ser decidido democraticamente, pelo plenário, na forma de destaque”, explicou Rubens Pereira Júnior. A proposta que constará em seu parecer é que a prevê que só poderá participar das “sobras” o partido ou federação que alcançar 100% do quociente eleitoral e, ao mesmo tempo, o candidato que alcançar 10% dos votos individuais desse quociente.
Com informações da Agência Brasil
segunda-feira, 11 de setembro de 2023
Vereador chama atenção para eleição de prefeitos e a importância dos gestores para desenvolvimento dos municípios
O primeiro vice-presidente, vereador Francisco Chaguinhas (Podemos), usou a tribuna da Câmara de São Luís, nesta segunda-feira, 11, para tratar sobre a importância da gestão municipal e os critérios que devem ser respeitados para eleição dos prefeitos, que acontecerá em outubro de 2024.
Chaguinhas pontuou que os gestores municipais são os que mais conhecem e estão perto das comunidades, e, por isso, tem mais condições de promover políticas públicas que cheguem a todos, consequentemente, gerando desenvolvimento destes espaços.
Chaguinhas ressaltou a história de administrações que culminaram com a falta de desenvolvimento das cidades, pontuando as décadas de 20 a 30. Ele citou que, nestas épocas, a escolha dos gestores municipais ocorria, em sua avaliação, de forma pouco criteriosa. Criticou ainda, o que considerou um desenvolvimento lento da capital maranhense, atribuindo à eleição dos prefeitos por, principalmente, indicações de interesse dos poderes.
“Naquele tempo, sobrevoando São Luís, não víamos nada. Quando houve a construção do Bacanga e criação das avenidas dos Africanos, Beira Mar e a barragem do Bacanga. Ele salvou duas décadas perdidas, em que a capital teve prefeitos que eram apenas secretários de cidades e não demonstravam compromisso com a gestão desenvolvimentista. Isso aconteceu com São Luís e muitas outras cidades no Brasil, que tiveram seu crescimento atrasado pela gestão errônea”, exemplificou Francisco Chaguinhas.
O vereador elogiou, por outro lado, a gestão municipal dos políticos Jackson Lago e João Castelo, ambos foram prefeitos de São Luís e governaram o Maranhão. “Eles marcaram suas administrações com grandes obras de infraestrutura que ‘salvaram a cidade’ e considero as figuras mais importantes da política. Eles estão perto do povo, sabem das necessidades da população e da cidade. Devem ser eleitos com consciência, pois, os prefeitos salvam a cidade com o apoio dos vereadores”, concluiu.
A sangria política de Brandão e Camarão na UEMA e UEMASUL
Greve de professores na UEMA e UEMASUL vai para quarta semana sem acordo com o governo Brandão
A paralisação da categoria teve início no dia 24 de agosto para cobrar do Palácio dos Leões a recomposição salarial de 50,28%, que correspondem a perdas acumuladas no período de julho de 2012 a fevereiro de 2023; isonomia salarial entre professores efetivos e substitutos de acordo com a titulação; nomeação imediata de docentes aprovados em concursos públicos para UEMA e UEMASUL e recomposição dos orçamentos das duas instituições de ensino superior.
Na semana passada, professores em greve fizeram uma manifestação pelas ruas do Centro de São Luís e em frente à sede do governo estadual com a participação de estudantes, técnicos-administrativos e representantes de movimentos sociais e sindicais que apoiam o movimento grevista no estado.
O sindicalista informou que cerca de 2 mil professores estão em greve e 50 mil estudantes sem aula nas duas instituições de ensino superior no Maranhão. “O governo do estado continua com a posição de não apresentar uma proposta”, ressaltou Bruno Rogens.
Eliziane deve apresentar relatório da CPMI no Congresso Nacional até meados de outubro
domingo, 10 de setembro de 2023
Dino insiste em afirmar que não recebeu convite de Lula para indicação ao STF
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, negou e continua negando que haja “convite” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que ele preencha a vaga da ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF), após a aposentadoria da magistrada no dia 2 de outubro.
Dino disse, durante o lançamento do Programa de Ação na Segurança (PAS) e do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania 2 (Pronasci), no Espírito Santo, que a indicação é uma decisão do presidente petista e que o “tema jamais foi tratado”.
“Não há nem convite, nem demanda, esse tema jamais foi tratado. Eu tenho 33 anos de atuação profissional no Direito e sei que não tem candidatura ou campanha para ser ministro do Supremo. É um assunto do presidente da República e não faz parte das minhas cogitações”, afirmou o ministro.
Dino alegou estar “focado na dupla missão” de “senador, eleito pelo povo do Maranhão licenciado e, por outro lado, ministro da Justiça e Segurança Pública, que é o que ocupa meu cotidiano”.
“Outras decisões dependeriam da existência do tema, e ele nunca existiu por parte do presidente da República e, claro, não serei eu a tratar disso", completou ele, que vem tendo o nome cotado para substituir Rosa Weber.
Outros dois possíveis escolhas de Lula são o ministro do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, e o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias.
sábado, 9 de setembro de 2023
Fufuca deixará liderança do PP na Câmara Federal e assumirá Ministério dos Esportes na próxima quarta-feira
O líder do PP na Câmara Federal, deputado André Fufuca (MA), afirmou que pedirá licença do diretório do partiodo e, consequentemente, deixará a liderança da legenda na Casa, para assumir, na próxima semana, o comando do Ministério dos Esportes, já oficializado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
sexta-feira, 8 de setembro de 2023
Fufuca na mira de Ciro Nogueira por ter pulado para o barco do governo Lula
Apesar do presidente Lula já ter oficializado o nome do deputado federal André Fufuca (PP-MA) para o Ministério dos Esportes, no lugar da desportista Ana Moser, parece que o presidente nacional do PP, o senador Ciro Nogueira, do Piauí, não ficou nada satisfeito com o aceno do Palácio do Planalto. Bolsonarista de carteirinha, Nogueira quer agora punir os parlamentares do partido que pularam para o barco governista.
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