O presidente interino da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão (PP/foto), terá que responder à Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa sobre denúncias de ter sido professor "fantasma" nos quadros da Universidade Federal do Maranhão (UEMA), instituição ao qual ele chegou a ocupar o cargo de reitor.
Reportagem publicada eplo jornal O Estado de São Paulo revelou que Waldir Maranhão, enquanto professor de carreira da UEMA, recebeu entre fevereiro de 2014 e dezembro de 2015 a quantia de R$ 368 mil, mesmo sem ter prestado serviços à instituição de ensino superior, já que estava licenciado para atuação parlamentar.
Segundo o Ministério Público, esta denúncia configura a ocorrência de indícios de improbidade administrativa o que motivou os promotores de Justiça, João Leonardo de Sousa Pires Leal e Zanony Passos Silva Filho, a decidir pela abertura de inquérito civil público, destinado a apurar a denúncia.
Com esta investigação do MP, a vida do deputado Waldir Maranhão fica ainda mais complicada, que tem sobrevivido nos últimos sob o manto da turbulência política em Brasília (DF).