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domingo, 19 de maio de 2024

Procurador da República diz que professores do Maranhão têm direito integral ao valor do precatório do Fundef


O procurador-geral da República, Paulo Gonet, já apresentou recurso ao Pleno do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a decisão do ministro Kássio Nunes Marques no bloqueio de 15% da verba que deve ser destinada aos professores da rede estadual de ensino do Maranhão, referente ao período de 1998 a 2006, para pagamento de honorários advocatícios do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipal do Maranhão (Sinproesemma).

Paulo Gonet destacou que o Sindicato só habilitou seus advogados quando a causa já estava vencida e, por isso, eles não tinham direito algum a receber honorários advocatícios em cima do precatório do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização do Magistério (Fundef).

Em seu recurso o procurador-geral da República citou ainda e transcreveu a representação apresentada pelo vice-governador e secretário estadual de Educação, Felipe Camarão (PT) e dos deputados estaduais Carlos Lula (PSB) e Rodrigo Lago (PCdoB).

"Parlamentares estaduais e o vice-governador do Maranhão em Representação encaminhada à Procuradoria-Geral da República, relatam manobras adotadas, à margem da ortodoxia, na pretensão de receber a verba dos honorários", destacou na transcrição o procurador Gonet.

Vale lembrar que o ministro do STF, Nunes Marques, determinou ao Estado do Maranhão o bloqueio de 15% total dos recursos do precatório dos professores da rede estadual de ensino para pagamento aos advogados do Sinproesemma. 

Ou seja, 15% dos 60% do montante devido aos profissionais da educação seriam bloqueados para pagamento de honorários advocatícios, equivalendo à quantia de R$ 430 milhões do bolo a que os professores estaduais tem por direito.   

sábado, 18 de maio de 2024

Taxa de desemprego fica em 7,9%; índice é o menor em 10 anos


A taxa de desemprego do país no primeiro trimestre de 2024 foi de 7,9%, uma queda de 0,9 ponto percentual na comparação com o mesmo trimestre de 2023 (8,8%), segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

A taxa é a mais baixa da série histórica do primeiro trimestre em 10 anos - até então, o menor índice tinha sido registrado no primeiro trimestre de 2014, com 7,2%.

Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a taxa de desocupação caiu em 21 estados e no DF. As unidades da federação que registraram menor nível de desocupados foram: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Goiás e DF.

O crescimento na desocupação foi registrado em quatro estados: Rondônia (3,2% a 3,7%), Roraima (6,8%  a 7,6%), Rio Grande do Sul (de 5,4% a 5,8%) e Mato Grosso do Sul (4,8% a 5%). Em Santa Catarina, a taxa se manteve estável em 3,8%.

“A trajetória de queda anual, que já vem sendo observada em outros trimestres, se manteve”, analisa Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostras de domicílios do IBGE, em nota.

No primeiro trimestre de 2024, havia 1,9 milhão de pessoas que procuravam trabalho durante dois anos ou mais. Esse contingente se reduziu em 14,5% frente ao primeiro trimestre de 2023, quando 2,2 milhões de pessoas buscavam trabalho por dois anos ou mais.

A pesquisa também revelou aumento no rendimento médio real mensal habitual que, no trimestre encerrado em março, foi de R$ 3.123. No mesmo trimestre do ano passado, esse valor era R$ 3.004.

Com informações da Agência Brasil

sexta-feira, 17 de maio de 2024

Dino forma maioria no STF e nega pedido para blindar Bolsonaro de prisão por atos antidemocráticos


Flávio Dino foi um dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que formou maioria, em julgamento virtual, para negar pedido para encerrar o inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado, no dia 8 de janeiro de 2023, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Na oportunidade, também foi rejeitado um pedido de salvo-conduto para que o ex-presidente não seja preso por envolvimento com os atos antidemocráticos. Os pedidos foram apresentados pelo advogado Djalma Lacerda, que pediu a blindagem de Bolsonaro e o trancamento das investigações.

Seis ministros haviam votado contra o pedido até o início da noite de quinta-feira,16. Indicado ao cargo pelo ex-presidente, o relator do caso, Nunes Marques, votou contra o habeas corpus preventivo. Acompanharam Nunes Marques os ministros Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Edson Fachin e Flávio Dino. 

Alexandre de Moraes, que julga outros processos de Bolsonaro, declarou-se impedido de votar. André Mendonça, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso ainda não tinham depositado seus votos.

Nunes Marques já havia negado o pedido de habeas corpus em março, em decisão monocrática. O ministro concluiu que não havia qualquer “ilegalidade evidente” na investigação contra Bolsonaro que justificasse um habeas corpus. O advogado recorreu e o caso foi para o plenário virtual. Bolsonaro é suspeito de estar no centro de uma conspiração na cúpula de seu governo com o objetivo de se manter no poder.

Com informações do Congresso em Foco

Senado deve votar desonerações de setores e municípios na próxima semana


O projeto de lei que mantém a desoneração da folha de pagamento em 2024 para 17 setores da economia e começa a reoneração gradual deve ser votado na próxima semana no Senado. Já há acordo para isso, segundo o autor do texto, Efraim Filho (União Brasil-PE), e o líder do Governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).

“Esperamos agora que, com a solução com os municípios, a votação ocorra na próxima terça-feira”, disse Efraim. “É uma semana de Marcha dos Prefeitos, inclusive seria um gesto também do Congresso Nacional, com os municípios brasileiros, que sabemos estão com as suas finanças esgotadas, principalmente os pequenos municípios, apertados com essa alíquota previdenciária a 20%. Esses três meses de alíquota a 8% deram um fôlego”.

De acordo com Randolfe, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está dialogando com o presidente Lula (PT) para fechar os termos que o governo apresentará ao Congresso sobre o tema. Nesse meio tempo, o governo também espera que o Supremo Tribunal Federal aceite suspender a Ação Direta de Inconstitucionalidade apresentada pela própria gestão petista sobre o tema, que deu o prazo de segunda-feira (20) para o retorno da cobrança de impostos da folha.

Com informações do Congresso em Foco

quinta-feira, 16 de maio de 2024

Ministro do STF receberá comenda da Assembleia Legislativo do Maranhão


O ministro paulista, Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), será homenageado pela Assembleia Legislativa do Maranhão com a medalha do mérito legislativo Manuel Beckman, considerada a mais alta honraria da Casa. A data da solenidade ainda não foi marcada pelo Legislativo Estadual.

A comenda foi aprovada em segundo turno pela maioria dos deputados estaduais, com base no Projeto de Resolução nº 094/2024. A matéria foi encaminhada à promulgação pela presidente da Assembleia, Iracema Vale (PSB).

Votaram contra a proposição ao ministro do Supremo os deputados Alan da Marisol, Mical Damasceno (PSD), Yglésio Moysés (PSB), Ricardo Seidel (PSD), Leandro Bello (Podemos), Rafael Leitoa (PSB) e Dra. Viviane (PDT). 

Governo federal propõe aumento de 13% a 31% a professores até 2026


Em greve há um mês, os professores de universidades e colégios federais receberam uma proposta de aumento de 13,3% a 31% até 2026. No entanto, os aumentos só começariam em 2025.
Os índices de reajustes deixarão de ser unificados e variarão com base na categoria.

Os que ganham mais terão o aumento mínimo de 13,3%. Quem recebe menos ganhará o reajuste máximo de 31%. Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), essa é a última oferta do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) aos professores de ensino superior.

Com o reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal em 2023, o aumento total, informou o MGI, ficará entre 23% e 43% no acumulado de quatro anos. A pasta ressaltou que o governo melhorou a oferta em todos os cenários e que os professores terão aumento acima da inflação estimada em 15% entre 2023 e 2026.

A proposta anterior previa reajuste zero em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. Somado ao reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal no ano passado, o aumento total chegaria a 21,5% no acumulado de quatro anos.

Com a proposta em mãos, o Andes fará novas rodadas de assembleias para definir a resposta a ser dada até o próximo dia 27. Originalmente, os professores esperam contraproposta à reinvindicação de reajuste salarial de 22,71%, com pagamento ainda no segundo semestre deste ano.

Os professores querem também que o governo recomponha o orçamento das universidades federais e revogue normas que prejudicam a carreira docente, baixadas no governo anterior. Na terça-feira (21), o MGI se reunirá com os técnicos administrativos das instituições de ensino superior, que estão em greve desde o início de março, para apresentar uma proposta.

Com informações da Agência Brasil

quarta-feira, 15 de maio de 2024

Camarão comemora pagamento da primeira parcela do precatório do Fundef aos professores do Maranhão


O vice-governador e secretário estadual de Educação, Felipe Camarão (PT), confirmou desde cedo nas redes sociais o cumprimento da palavra do governador Carlos Brandão (PSB) com o pagamento, nesta quarta-feira, 15, da primeira parcela do abono relativo ao precatório do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) ao professores do Maranhão.

A medida beneficia, inicialmente, os profissionais da ativa, que já podem verificar o crédito em suas contas. O pagamento representa um passo significativo no cumprimento de compromissos assumidos pelo governo estadual com a categoria.

Camarão celebrou a realização como um cumprimento de promessa. “Palavra do governador Brandão cumprida: 1ª parcela do abono relativo ao precatório do FUNDEF já na conta dos educadores (da ativa)”, declarou Camarão em suas redes sociais. 

Ele destacou ainda que, após este pagamento inicial, a luta agora se concentra nos 15% dos valores que estão bloqueados para pagamento de honorários advocatícios, conforme decisão do ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os próximos a receber os valores serão os professores aposentados, com o depósito previsto para a próxima sexta-feira, 17.

O que disse o secretário nas redes sociais:

Palavra do governador Brandão cumprida: 1ª parcela do abono relativo ao precatório do FUNDEF já na conta dos educadores (da ativa). AGORA A LUTA É PELOS 15%!

Vereador diz que não fugirá de sua responsabilidade e apresentará relatório pela cassação ou absolvição de Domingos Paz


O vereador Edson Gaguinho (PP) disse que, no momento certo, apresentará o relatório da Comissão Processante, instalada na Câmara Municipal de São Luís, para apurar denúncias de abuso sexual que teriam sido praticadas pelo vereador Domingos Paz (DC) contra uma adolescente de apenas 17 anos, quando a vítima trabalhava como babá em sua residência.

“Quando entramos nesta Casa, fazemos um juramento de fazer cumprir a Lei Orgânica do Município. Eu vou participar sim da comissão. Quero dizer à nossa população que faremos o relatório e, se o vereador Domingos Paz for culpado ou inocente, quem vai decidir é o Plenário desta Casa. Vamos agora analisar todo esse processo e dar resposta à população de São Luís”, afirmou Gaguinho.

Na quinta-feira passada, 9, os vereadores de São Luís estiveram reunidos em sessão extraordinária para votar denúncia apresentada pela Comissão de Ética da Casa contra Domingos Paz.

Na ocasião, o relatório apresentado pela Comissão de Ética foi aprovado e o Plenário escolheu os vereadores Francisco Carvalho (PSDB), Fátima Araújo (PCdoB) e Edson Gaguinho (PP) para compor a Comissão Processante, que terá um prazo de 90 dias para apurar o caso e apresentar relatório pela cassação ou arquivamento do caso envolvendo o parlamentar cristão.

Dengue: Maranhão tem estabilidade e quase todos estados brasileiros têm tendência de queda


Boletim divulgado nesta terça-feira, 14, pelo Ministério da Saúde aponta que não há mais nenhum estado brasileiro com tendência de aumento de casos de dengue. Enquanto Maranhão e Mato Grosso registram tendência de estabilidade de casos da doença, todas as demais unidades da Federação apresentam tendência de queda.

“Nós já vimos que a ordem natural ou o padrão é que, na próxima semana, esses dois estados já entrem em tendência de queda. Entre uma e duas semanas, esse tem sido o padrão dessa epidemia de 2024 no Brasil”, avaliou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel.

Os números mostram que, atualmente, o país segue com 10 decretos de emergência por dengue nos seguintes estados: Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. “A tendência é que esses estados revoguem os decretos a partir do momento em que atingirem menos de 300 casos por 100 mil habitantes”.

Há ainda, segundo o boletim, 632 decretos municipais de emergência por dengue em vigência, sendo que a pasta revisa, neste momento, mais de 500 deles. “É uma situação muito diferente do que nós víamos há alguns meses. Estamos agora em outro momento dessa epidemia no Brasil”, completou Ethel.

“Nossa estimativa é que, a partir do momento em que decretam emergência, eles devem ficar de três a quatro meses com esses decretos [em vigência]”, explicou. “Mesmo com essa tendência de queda da maioria dos estados, continuaremos a repassar [recursos] porque a tendência é que a epidemia, em cada um desses locais, dure de três a quatro meses”.

Números

Os dados mostram que o país contabiliza, em 2024, um total de 4.797.362 casos prováveis de dengue – uma média de 2.362,5 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, incluindo 53.660 casos de dengue grave ou dengue com sinal de alarme. Há ainda 2.576 óbitos pela doença confirmados e 2.628 em investigação.

Com informações da Agência Brasil

terça-feira, 14 de maio de 2024

MPE investigará presidente do Sinproesemma por contratação de aglomerado de comunicação nacional


O presidente do Sindicato dos Professores do Estado do Maranhão (Sinproesemma)‚ Raimundo Oliveira, está na mira do Ministério Público Estadual (MPE) após a contratação de um aglomerado de comunicação nacional para defender honorários milionários de advogados. 

É que após pagar pela divulgação de uma nota no intervalo do Fantástico, o sindicalista continua a investir recursos consideráveis na defesa do pagamento de mais de R$ 400 milhões a advogados contratados para lidar com o caso dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).

Segundo informações, o Sindicato está investindo em uma defesa vigorosa do pagamento de mais de R$ 400 milhões a advogados contratados para o caso dos precatórios do Fundef. Recentemente, uma assessoria de comunicação sediada em São Paulo foi contratada para intermediar as relações com jornalistas que cobrem o assunto. 

Esta ação levanta questionamentos sobre os motivos por trás da escolha de uma agência de comunicação com custos elevados, especialmente considerando que o Sinproesemma representa os interesses dos professores.

De acordo com informações do jornalista Gilberto Léda, um consultor da Giusti Creative PR, empresa pertencente à FSB Holding, tem buscado espaços nos veículos de comunicação do Maranhão para posicionar a entidade sindical. 

Esta movimentação tem despertado a atenção das autoridades e da opinião pública, levantando questões sobre a transparência na gestão dos recursos do sindicato e a priorização de gastos em comunicação em detrimento de outras demandas dos professores.

A contratação levanta questionamentos sobre a utilização dos recursos do sindicato, que deveria representar os interesses dos professores. Com o alto custo dos serviços da agência de comunicação, surge a pergunta: por que o presidente do Sinproesemma está gastando uma quantia tão elevada para defender os honorários dos advogados, em vez de direcionar esses recursos para a categoria que representa? 

Diante desses questionamentos, cresce a pressão para que o Ministério Público investigue as circunstâncias desse contrato e a gestão financeira do sindicato.

Com informações do Blog do Filipe Mota