O nome do ex-secretário municipal de Saúde de São Luís, Lula Filho, voltou a fazer parte do rol de nova operação da Polícia Federal, que cada vez mais fecha o cerco contra os acusados.
Segundo levantamentos da PF, a ação criminosa envolvia ex-servidores públicos sob o comando do ex-secretário Lula Filho e representantes de empresas que mantinham contratos espúrios com a Semus.
O foco principal de investigação da Polícia Federal foi um processo de licitação realizado em abril de 2020, pela Semus, que na época era gerenciada pelo ex-secretário e empresário Lula Filho, para a aquisição de 20 mil máscaras FPP2, ao custo de R$ 718 mil. Os fatos narrados pela PF não correspondem à atual administração da Secretaria.
Para a PF, funcionários da antiga gestão da Semus, em parceria com empresários, fraudaram o contrato, montando um processo de contratação e elevando os preços de forma abusiva em tempos de pandemia do novo coronavírus.
Durante a operação, policiais federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão e cinco mandados de constrição patrimonial, expedidos pela 1º Vara Federal de São Luís.
Além disso, todos os investigados também foram alvos de medidas cautelares diversas de prisão, como proibição de contrata com o poder público, proibição de acesso à Secretaria Municipal de Saúde e proibição de manter contatos uns com os outros.
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