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domingo, 14 de outubro de 2012
PSTU prega voto nulo no segundo turno
Em nível nacional, os partidos da base do governo Dilma derrotaram a Oposição de Direita (PSDB-DEM-PPS) na grande maioria das cidades, embora PT e PSDB ainda disputem o segundo turno em grandes cidades como São Paulo.
A falsa polarização entre PT e PSDB acaba depois das eleições, quando estes partidos e seus aliados passam a aplicar uma política de ataques aos direitos dos trabalhadores e de precarização dos serviços públicos.
É quando os partidos esquecem as promessas feitas no horário eleitoral e passam a governar para os
empresários que financiam suas campanhas milionárias. Por isso, é necessário unir forças com os trabalhadores para barrar os novos ataques dos governos, principalmente a nova reforma da previdência do setor público e os ataques aos direitos conquistados na legislação trabalhista do setor privado.
No Maranhão, o grupo Sarney apesar de sair vitorioso em aproximadamente 80% dos municípios, não conseguiu emplacar seus candidatos “oficiais” em grandes cidades como Imperatriz, São Luís, Timon, Santa Inês, Balsas e Caxias. Este resultado deixa em aberto a crise dentro da Oligarquia em relação à sucessão de Roseana em 2014.
Em São Luís, o PSTU, com as candidaturas de Marcos Silva, Kátia Ribeiro e de seus vereadores, criticou o abuso de promessas feitas pelos candidatos e mostrou a vida como ela realmente é. Saimos fortalecidos politicamente destas eleições, cumprindo um importante papel de denunciar a democracia dos ricos e poderosos que excluem nossa população e apresentou aos trabalhadores e a juventude da cidade um
programa de mediação para combater as injustiças sociais.
Enquanto isso, a maioria das candidaturas postas na capital defendeu um mesmo projeto: Dizem governar para todos, mas estão ligados aos ricos e grupos tradicionais que controlam a politica de nossa cidade e do nosso Estado por décadas e são os responsáveis pelo caos e a miséria da população.
Os dois candidatos que foram ao segundo turno, Edivaldo Holanda Jr. e Castelo, eram até bem pouco tempo aliados na Prefeitura. Castelo é um político tradicional da direita, iniciou sua carreira política na Ditadura Militar, chegando à Prefeitura em 2008 com promessa de grandes obras. Edivaldo, entrou na política através do pai, político aliado dos Sarneys, sendo o vereador mais votado na coligação que elegeu Castelo e hoje tem como principais aliados Weverton Rocha e Aziz, processados por corrupção
durante o governo Jackson Lago. Castelo e Edivaldo juntos contribuíram para instalar
o caos em todos os setores do munícipio.
Por essas razões, chamamos o voto nulo neste segundo turno. Manteremos nossa luta diária por uma sociedade justa, igualitária e socialista e na defesa dos trabalhadores e da juventude por melhores condições de vida e conclamamos, desde já, o PSOL e o PCB para estarmos juntos nas lutas diárias de
nossa cidade e de nosso Estado.
Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado
São Luís, 12 de outubro de 2012
Vereadores custam mais de R$ 46 mil por mês
Plenário da Câmara Municipal de São Luís |
Cada parlamentar recebe R$ 9.155,00 de salário mensal, mais R$ 13.800,00 para gastos com gabinete e outros R$ 24.000,00 de verba indenizatória, o que significa que cada vereador custa, por mês, R$ 46.955,00.
O impacto no orçamento com os dez novos parlamentares de aproximadamente R$ 469.550,00. Os valores são repassados pela prefeitura, que usa o dinheiro da arrecadação municipal e do fundo de participação.
Com o aumento de vereadores, aumenta também a quantidade de funcionários na casa.
Como cada parlamentar pode ter até 11 assessores, pelo menos 110 novos comissionados devem circular pela câmara no ano que vem. Para abrigar tanta gente, o órgão vai contar com a estrutura de um prédio onde funciona a Secretaria Municipal de Administração. No local, deve funcionar toda parte administrativa do Legislativo ludovicense. O imóvel ainda deve passar por adequações até o início de 2013.
Os gabinetes e o plenário que vai ser ampliado vão continuar no prédio em que funcionam, na Praia Grande. Em outro local, também no Centro Histórico, deve ser construída a nova sede da Câmara Municipal. A obra deve custar R$ 44 milhões, incluindo gastos com móveis e equipamentos. A câmara busca parcerias nas iniciativas pública e privada para a construção do novo prédio.
Com informações do G1 MA
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
A ética de uma vice-prefeita eleita vereadora
Helena Duailibe |
Dando uma demonstração de correção ética, Helena Duailibe lembra que tem um mandato de vice-prefeita a cumprir até o dia 31 de dezembro e que até lá, mesmo rompida politicamente com o prefeito João Castelo, se manterá nos limites de sua posição.
Seu próximo passo será dado no dia 1º de janeiro de 2013, quando assumirá o mandato de vereadora de São Luís. Tais circunstâncias a levaram a tomar a decisão de não tomar partido no 2º turno da corrida para a Prefeitura de São Luís, devendo se limitar a atuar como eleitora.
Helena Duailibe foi escolhida pelo PSB, partido a que pertencia, para ser candidata a vice na chapa encabeçada pelo tucano João Castelo, em 2008. Seu projeto inicial era ser candidata à Câmara Municipal, mas ela concordou com a indicação do partido.
Foi eleita. Seu propósito era contribuir com a sua experiência de ex-secretária estadual de Saúde para melhorar o sistema municipal de saúde. Logo, porém, entrou em choque com o prefeito, por não com os rumos dados. Foi demitida de maneira traumática, não aceitou e rompeu com o prefeito.
Da data de demissão até agora, Helena Duailibe manteve postura discreta, evitando fazer comentários desfavoráveis à gestão do prefeito Castelo. Mesmo nos momentos mais tensos do episódio, que resultou na sua demissão, ela preferiu não se manifestar criticamente. Agora, eleita vereadora em final de mandato como vice-prefeita, ela prefere ficar distante da disputa.
Agora, Helena Duailibe só se dispõe a falar do que pretende fazer na Câmara Municipal pelos próximos quatro anos.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
PSOL ficará neutro no segundo turno
A executiva municipal do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) divulgou nota, no início da noite dessa quinta-feira (11), anunciando sua posição de neutralidade em relação ao segundo turno da sucessão municipal em São Luís.
O documento destaca a posição por não compartilhar das teses defendidas pelos dois candidatos restantes: Edivaldo Holanda Jr. (PTC) e João Castelo (PSDB).
Segundo a nota, “a lógica da eleição em dois só vale quando entre opções diferenciadas: Castelo e Edivaldo têm a mesma origem oligárquica, a mesma concepção de gestão da coisa pública em benefício privado e estarão juntos em 2014 no acordão da unidade das oposições”.
Durante o primeiro turno os representantes da legenda obtiveram 4.074 (0,80%) votos para a disputa à Prefeitura, com a candidatura de Haroldo Sabóia. Já para a Câmara Municipal foram computados 2.924 votos para os representantes do partido.
O PSOL é a segunda legenda a declarar neutralidade no segundo turno. Na última segunda-feira o Partido dos Trabalhadores (PT), também através de nota, informou seu posicionamento neutro.
O documento destaca a posição por não compartilhar das teses defendidas pelos dois candidatos restantes: Edivaldo Holanda Jr. (PTC) e João Castelo (PSDB).
Segundo a nota, “a lógica da eleição em dois só vale quando entre opções diferenciadas: Castelo e Edivaldo têm a mesma origem oligárquica, a mesma concepção de gestão da coisa pública em benefício privado e estarão juntos em 2014 no acordão da unidade das oposições”.
Durante o primeiro turno os representantes da legenda obtiveram 4.074 (0,80%) votos para a disputa à Prefeitura, com a candidatura de Haroldo Sabóia. Já para a Câmara Municipal foram computados 2.924 votos para os representantes do partido.
O PSOL é a segunda legenda a declarar neutralidade no segundo turno. Na última segunda-feira o Partido dos Trabalhadores (PT), também através de nota, informou seu posicionamento neutro.
TJ nega pedido de habeas corpus para empresários acusados de mandar matar o jornalista Décio Sá
Des. Raimundo Nonato, relator |
A votação foi de acordo com o parecer assinado pelo procurador de justiça, Marco Antonio Guerreiro, confirmado em banca pela procuradora de justiça, Rita de Cássia Moreira. Segundo o entendimento do Ministério Público Estadual (MPE), os autos demonstram a materialidade do crime e indícios suficientes que apontam os dois como mandantes do assassinato do jornalista.
O relator, desembargador Raimundo Nonato de Souza, constatou que a decisão que decretou a prisão preventiva está calcada em requisitos e pressupostos constantes do Código de Processo Penal, bem como em elementos concretos. Concluiu que a manutenção da prisão foi manifestadamente fundamentada, sem qualquer afronta à Constituição Federal.
O desembargador José Bernardo Rodrigues concordou com o relator e enfatizou que crimes dessa natureza são crimes contra a humanidade. O juiz José Costa, convocado para compor quórum, também votou pela denegação do habeas corpus.
DEFESA- A defesa dos acusados sustentou que os dois foram presos de forma contrária à lei e que houve falta de fundamentação no decreto de prisão preventiva, assinado pela juíza Ariane Castro Pinheiro. Alegou que a medida não pode ser usada pelo poder público como instrumento de punição antecipada e que não ficou demonstrada a necessidade da prisão. Pediu a revogação do decreto.
A decisão, assinada em 9 de agosto, decretou a prisão preventiva de dez acusados de envolvimento na morte do jornalista, entre eles os dois empresários e Jhonatan de Sousa Silva, denunciado como o executor do crime. À época, a juíza disse ter sido o crime praticado com indícios de que se trate de organização de expressivo poderio econômico e intervenção malévola na sociedade civil e que representa evidente risco à garantia da ordem pública e econômica, pois, em liberdade, poderiam repetir as condutas.
Em seu voto, o relator citou decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do próprio TJ, que denegaram pedidos de habeas corpus em casos semelhantes. Raimundo Nonato de Souza entendeu que a medida cautelar encontra-se respaldada em justificativa idônea e suficiente à segregação provisória.
Com informações do Tribunal de Justiça
PDT agora é Edivaldo desde criancinha
Edivaldo Holanda Jr recebe apoio total do PDT |
Reunidos na sede do partido, na tarde ontem, integrantes do PDT anunciaram uma nova aliança de apoio com o candidato Edivaldo Holanda. “O 12 agora é totalmente 36”, foi a mensagem anunciada na ocasião.
“Estou aqui para receber o apoio de vocês e continuaremos a campanha do segundo turno com a mesma humildade do primeiro. De casa em casa, de bairro em bairro”, anunciou Edivaldo Holanda na ocasião.
ex-secretário municipal de Agricultura e Pesca e o ex-vice-líder do governo municipal, Júlio França e Ivaldo Rodrigues, ambos do PDT, anunciaram que apoiarão a candidatura de Edivaldo no segundo turno.
“A campanha de Edivaldo uniu novamente o PDT, que, no primeiro turno, estava dividido. E hoje, diante da direção do meu partido, eu assumo que agora estamos juntos, para fortalecer o PDT”, afirmou Júlio França.
Ele também destacou que vê em Edivaldo a nova direção e administração de que São Luís precisa. “Reforço a candidatura do 36 por acreditar ser o melhor para São Luís, com novos caminhos de mudança para o Maranhão”, disse Júlio França.
Ivaldo Rodrigues, vereador reeleito no último domingo (7), relembrou a importância de ver o PDT unido a partir de agora. “Nós esperamos muito pela unidade desse partido, e agora nós a temos. Nossa resposta para São Luís é: estamos juntos, com Edivaldo”. Após declarar apoio ao candidato da mudança, Ivaldo conclamou a militância do partido a apoiar Edivaldo e lutar pela unidade.
O candidato a vice-prefeito Roberto Rocha destacou que é preciso mostrar às pessoas a importância da política. “Nós precisamos mostrar pra São Luís que a política tem serventia no dia-a-dia da população e que para isso a cidade precisa de uma mudança”.
No fim do encontro com os pedetistas, Edivaldo afirmou: “Com a bênção de Deus, daqui a quatro anos vamos poder dizer que valeu a pena acreditar na mudança”. O candidato foi aplaudido.
Sistema Mirante define data do novo debate
João Castelo e Edivaldo Holanda Jr continuam na disputa |
Representantes dos candidatos à Prefeitura de São Luís, Edivaldo Holanda Jr. (PTC) e João Castelo (PSDB), estiveram ontem, na sede do Sistema Mirante de Comunicação para discutir as regras para as entrevistas e debates na Rádio Mirante AM e TV Mirante, visando as eleições em segundo turno.
As primeiras atividades serão entrevistas no JMTV 2ª Edição. No dia 16, o entrevistado será o candidato tucano e no dia seguinte, o petecista. Eles serão perguntados sobre suas propostas por um período de cinco minutos.
Já o debate televisivo será realizado no dia 26, às 23h, e além de ser exibido pela TV Mirante, será transmitido simultaneamente pelo G1 Maranhão e Rádio Mirante AM. O programa será dividido em três blocos e terá duração de 45 minutos, com mediação do jornalista Tonico Ferreira.
As regras serão as mesmas das adotadas no 1º turno, com blocos de perguntas por temas sorteados e de perguntas por temas livres.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Castelo diz que adversário só sabe prometer
Prefeito Castelo ironiza adversário |
“Muda tudo. Inclusive, existiam 30 minutos de televisão, dos quais 27 minutos eram contra mim e eu apenas com três minutos. Eu não tinha tempo suficiente pra poder mostrar todo o meu trabalho. O que eu quero continuar fazendo”, dusse.
Para Castelo o momento agora é outro e venverá que souber jogar melhor e com mais experiência. “Agora nós vamos ter 10 minutos durante a manhã, 10 minutos durante a noite com e mais 10 minutos de inserções, em igualdade de condições com o concorrente”, frisou.
Ele mostrou confiança no trabalho já desenvolvido e o que ainda vai fazer por São Luís. Lembrou que o adversário não tem o que mostrar já que nunca exerceu cargo executivo. “Agora, o povo poderá ver tudo o que nós fizemos e vai poder comparar não só o meu trabalho com aquilo que o meu adversário (Edivaldo Holanda Jr) prega porque ele apenas promete. Ele, até hoje, ainda não mostrou o que fez e não tem mesmo o que mostrar”, disse.
Sobre o VLT (Veículo Leve sob Trilhos), Castelo garantiu que a obra ficará pronta. “A obra está andando muito bem. Até dezembro, o primeiro trecho que vai até no Bairro de Fátima e logo em seguida, dentro de alguns meses, nós estaremos até a área do São Cristóvão, os 13 km prontos pra transportar 200 mil pessoas por dia”.
Castelo comentou que a experiência conta muito para administrar uma cidade como São Luís e que com o amor que ele tem pela cidade ainda fará muito mais pelos ludovicenses. “Eu tenho experiência. A população sabe disso e eu tenho me dedicado a essa cidade porque acho que devo tudo a ela. Ela foi uma cidade importante durante a minha vida pública como deputado federal, como senador, como governador e eu quero retribuir na mesma medida tudo que eu puder”, finalizou.
Com informações da assessoria do candidato
Aliados de Castelo estão abandonando ninho tucano
Júlio França e Ivaldo Rodrigues abandonam Castelo |
Os dois já demarcaram terreno e oficializaram que são "holandistas" de carteirinha e que não podiam ficar de fora, pois o PDT tem apoiado o candidato da coligação "Muda São Luís" desde o primeiro turno.
A grande questão é que até bem recentemente, Ivaldo Rodrigues foi vice-líder da administração do prefeito João Castelo (PSDB) na Câmara de Vereadores de São Luís. Júlio França assumiu cargo na administração direta do Executivo Municipal e deve ser exonerado o mais rápido possível, depois dessa nova investida.
Pelo visto, muita gente tende a deixar o ninho tucano na capital e desembarcar nas hostes holandistas. A decisão do vereador do PDT só criou mais intranquilidade para a tentativa de reeleição do prefeito Castelo.
É aguardar para ver no que vai dar!
Resistência petista fortalece campanha de Edivaldo
Edivaldo Jr recebe apoio de uma parcela do PT |
A ala do PT ligada ao deputado federal Domingos Dutra (PT), que ainda no primeiro turno declarou apoio à candidatura de Edivaldo Holanda Júnior, se juntou à caminhada da mudança, que andou desde a Praça João Lisboa até a Rua do Passeio.
“Nós estamos aqui porque São Luís precisa de um novo prefeito, com políticas públicas e que olhe para os jovens. Hoje, o PT apoia Edivaldo Holanda”, afirmou a dirigente municipal do PT em São Luís, Irilene Silva Alcântara.
Ivaldo Coqueiro, membro do diretório estadual do PT, também demonstrou apoio à campanha de Edivaldo. “Hoje o PTC é base do governo Dilma e nós temos que somar. Estamos assumindo essa campanha também como nossa a partir de agora”.
Edivaldo Holanda Júnior faz parte do Conselho Político da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele é um dos 13 deputados que compõem o grupo de parlamentares que discutem ao lado de Dilma e dos ministros os rumos do país.
Com informações da assessoria de campanha do candidato
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