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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

MP alerta sobre falta de segurança no Cintra

Fachada do prédio do Cintra

As irregularidades sanitárias e de segurança no Centro de Ensino Integrado Rio Anil (Cintra), em São Luís, foram apresentadas na última quinta-feira, 31, em reunião realizada na sede das Promotorias de Justiça da Capital, ao secretário de Estado da Educação, Pedro Fernandes. Os relatórios foram produzidos pelo Corpo de Bombeiros Militar, por meio do Grupamento de Atividades Técnicas (GAT) e da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, além da Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Sanitária de São Luís.

As inspeções foram realizadas, em novembro de 2012, por solicitação do Ministério Público. De acordo com o GAT, os hidrantes não atendem às adequações técnicas para funcionamento em caso de incêndio. Outro problema grave é a inexistência de saída de emergência e sinalização de segurança para rota de fuga e acesso aos equipamentos de combate a incêndio.

"Em caso de emergência, os alunos e professores correm um risco muito alto. A segurança é negligenciada e todas as autoridades, além dos pais e dos próprios alunos, devem estar cientes disso", alertou o promotor de justiça Paulo Silvestre Avelar Silva. Nas vistorias, diversos alunos reclamaram do calor excessivo nas salas e da falta de ventilação. "Com um ambiente insalubre, a aprendizagem será sempre prejudicada".

Na reunião, o Ministério Público cobrou um posicionamento da Secretaria de Estado de Educação em relação às ilegalidades constatadas. Na avaliação de Pedro Fernandes, a Secretaria de Educação não pode interferir porque a escola é administrada pela Fundação Nice Lobão.

A informação foi contestada pelo representante do MPMA, que confirmou a responsabilidade da secretaria em relação à escola. "O Cintra recebe recursos públicos para sua manutenção e tem em seus quadros mais de 500 professores pagos pelos cofres estaduais e aproximadamente 7.800 alunos sob a responsabilidade da rede estadual de ensino. Portanto, a Secretaria de Estado da Educação é parte responsável e deve garantir, sim, a integridade física dos estudantes", afirmou Avelar.

IRREGULARIDADES

No Cintra, a Central de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) não possui grades de proteção, extintores e sinalização de segurança. Na quadra de esportes, também falta proteção nas laterais. A cobertura da escola está comprometida, com telhas quebradas e madeiras desgastadas pela ação do tempo e cupins. A recomendação do GAT, no relatório, é que as telhas sejam substituídas "em caráter de urgência".

A avaliação da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil é semelhante. Além de apontar o risco no telhado, que expõe alunos e professores a um acidente iminente, é preciso substituir a estrutura metálica e de madeira. As instalações elétricas também precisam ser revisadas, o objetivo é restabelecer o equilíbrio energético do prédio.

As salas de aula, segundo a Vigilância Sanitária, estão bastante danificadas pela ação do tempo e falta de manutenção. As janelas de vidro estão quebradas e há instalações elétricas expostas, favorecendo acidentes nas salas. Os banheiros apresentam "estado elevado de degradação", com ausência de tampas nos sanitários, falta de torneiras nos lavatórios e condições sanitárias insalubres. Os bebedouros também estão danificados.

Foi realizada nesta sexta-feira, 1º de fevereiro, uma nova inspeção. Após a entrega dos relatórios, a Promotoria de Justiça de Defesa da Educação vai se reunir, novamente, com a Secretaria de Estado da Educação para propor um cronograma de reformas. Caso a medida não seja atendida, o Ministério Público vai acionar judicialmente o Estado do Maranhão para garantir a segurança dos alunos. O reinício das aulas marcado para 6 de fevereiro foi suspenso.

Participaram da reunião representantes da Fundação Nice Lobão, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Maranhão (CREA-MA), Corpo de Bombeiros Militar e Conselho Estadual de Educação.

Com informações do MPE

Suspenso efeitos do Habeas Corpus que interrompeu depoimentos do caso Décio Sá

Atendendo pedido do Ministério Público Estadual, o desembargador Lourival Serejo decidiu nesta sexta-feira (1º), em mandado de segurança, suspender os efeitos do habeas corpus que interrompeu os depoimentos de testemunhas arroladas no processo que apura a morte do jornalista Décio Sá.

Os depoimentos foram suspensos após decisão liminar proferida no dia 28 de janeiro pelo desembargador Raimundo Nonato Sousa, que acatou HC interposto pela defesa do advogado Ronaldo Henrique Santos Ribeiro, um dos denunciados pelo MP. A defesa alegou que não teria tido acesso a conteúdos importantes dos autos, a exemplo das escutas telefônicas.

Em sua decisão, Serejo destaca que conforme documentação anexada aos autos, Ribeiro teve sim acesso à medida cautelar de quebra de sigilo telefônico. 

Consta na documentação que o advogado Aldenor Cunha Rebouças Júnior compareceu a Secretaria Judicial no dia 23 de janeiro e, após ser informado que os presentes autos estavam com vista ao Ministério Público, negou-se a receber as cópias das mídias anexadas ao processo, levando, porém, consigo cópia digitalizada dos autos fornecida pela secretária, além de uma cópia impressa do despacho.

“Em que pese o entendimento da autoridade coatora, a referida certidão refuta qualquer alegação de cerceamento de defesa por impedimento de livre acesso às provas, quando ao defensor do réu foi fornecida cópia do processo pela Secretaria Judicial antes da audiência de instrução. Quanto às mídias, fica claro que foi o próprio defensor quem recusou o recebimento das cópias”, ressalta o desembargador.

Serejo destaca ainda o fato de a decisão recorrida não apresentar fundamentação suficiente para embasar a suspensão da instrução processual na ação penal.

“Acresce a tudo isso, a repercussão que o assassinato do jornalista Décio Sá causou, não só na sociedade local, mas em todo o Brasil, o que faz recair sobre a Justiça uma expectativa de atuação mais célere e rigorosa que não pode se deter em qualquer tipo de procrastinação”, assinala.

Com informações do TJ

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Gastão Vieira diz que Brasil será grande pólo turístico

Ministro Gastão Vieira aposta nas oportunidades
O ministro do Turismo, Gastão Vieira, afirmou que o Brasil se consolidará como grande destino turístico nos próximos anos, ao sediar grandes eventos como a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude, em 2013, Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Para isso, o ministro convocou a participação dos novos gestores municipais na implementação de todos os recursos disponíveis para o desenvolvimento das cidades, e colocou todas as instâncias da pasta à disposição.

“Todos vocês têm uma enorme missão a partir de agora. O mundo vai olhar e se surpreender com nossa capacidade de organização e força em superar obstáculos”, afirmou Gastão Vieira, arrancando aplausos da plateia que o assistia, em sua palestra na manhã de ontem, no Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas – Municípios Fortes, Brasil Sustentável, em Brasília.

O ministro lembrou o “Velho do Restelo”, famosa personagem da obra “Os Lusíadas”, do poeta português Luís de Camões, para convocar os prefeitos a fazerem o inverso e ousarem. “Façam o contrário do que prega o pessimista. Aproveitem a oportunidade que os grandes eventos nos trazem e inovem, executem seus projetos! O governo federal e o Ministério do Turismo estão à disposição de vocês. O mundo inteiro vai querer saber que país é esse que aceitou tantos desafios”, completou.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

"Edivaldo não é prefeito só de gabinete", diz Chaguinhas

Chaguinhas é prestigiado pelo prefeito Edivaldo Holanda Jr
O líder do PRP na Câmara de São Luís, vereador Francisco Chaguinhas, disse que o prefeito Edivaldo Holanda Jr (PTC) não será um gestor apenas de gabinete. "Edivaldo demonstra que não será prefeito de gabinete. Acredito que ele está cada vez mais próximo das comunidades, de mãos dadas, fazendo o que a gente nunca viu os outros fazerem. São ações como essas que a população espera de um gestor. ", declarou.

Para ele, o novo prefeito da capital maranhense demonstra que não pretende fazer como os antecessores, que só se aproximavam da população em época de eleição e para pedir votos. “Um bom prefeito tem de estar antenado com a vontade do povo. Para isso, tem que saber ouvir, resolver em primeiro lugar os problemas essenciais da população. Só ouvindo o povo é que se pode fazer uma prefeitura melhor para a cidade,” destacou.

Chaguinhas afirmou que sua constante presença ao lado de prefeito tem sido um gesto republicano e ressaltou a importância de independência entre os Poderes Executivo e Legislativo. "Todos os Poderes são independentes e harmônicos entre si. O Parlamento não pode e nem deve impor limites ao Executivo e virse e versa, e a minha presença aqui demonstra isso, um gesto republicano que deve ser a relação entre prefeito e vereador", disse.

TCE não exigirá certificaç​ão digital para prestações de contas

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) decidiu isentar os gestores públicos da obrigação de apresentarem a assinatura digital, por ocasião da entrega das prestações de contas relativas ao exercício financeiro de 2012.

A exigência constava da Instrução Normativa nº 28, que disciplina o processo eletrônico de contas no âmbito do TCE maranhense.

A decisão, que será comunicada a todos os jurisdicionados do TCE, por meio de ofício circular, deve-se à inexistência, no mercado brasileiro, de assinadores digitais para arquivos com tamanho superior a 25Mb. O volume de documentos constantes de uma prestação de contas, especialmente das prefeituras municipais, supera em muito esse limite.

O uso da assinatura digital foi adotado em conformidade com a Lei 12.682, de julho de 2012. No final de novembro passado, em palestras realizadas entre os dias 19 e 23, o Tribunal esclareceu toda a sistemática do processo eletrônico regulamentado pela Instrução Normativa nº 28, da qual constava o uso da assinatura digital.

Com a informação da inexistência, no mercado brasileiro, de assinadores digitais compatíveis com o tamanho exigido pelos arquivos das prestações de contas, o Tribunal decidiu suspender a exigência até que seja viabilizada uma solução que atenda às suas necessidades.

Até lá, a autenticidade dos documentos que compõem a prestação de contas dos gestores públicos municipais e estaduais será certificada por meio do cadastro de usuários interno e externo, como dispõe a Instrução Normativa TCE nº 28, de agosto de 2012.

Por meio de sua coordenadoria de Tecnologia da Informação, o TCE acompanhará a evolução das pesquisas na área, identificando os avanços que se revelarem compatíveis com as exigências de suas instruções normativas relativas ao processo eletrônico de contas.

“O Tribunal espera poder adotar no menor espaço de tempo possível esse importante item que contribui de modo significativo para a modernização de seu processo de recebimento e análise de contas”, afirma o gestor da Coordenadoria de Tecnologia da Informação, Giordano Mochel.

Denúncia contra donos de posto de combustível terá prosseguimento


A 1ª Câmara do Tribunal de Justiça determinou a continuidade da denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra José Ribamar Ferreira de Araújo, Nelcine Bastos De Araújo e Jeane Bastos Araujo, proprietários de posto de combustível na cidade de Miranda do Norte. 

Os dois empresários foram acusados pelo MP de terem cometido crimes contra consumo após fiscalização da Agência Nacional de Petróleo (ANP), que constatou-se que as bombas de combustíveis do posto de propriedade dos mesmos estavam adulteradas. 

A defesa dos denunciados ajuizou habeas corpus pleiteando o trancamento da ação penal, por entender que não houve prática criminosa, bem como, mostrava-se inepta o que impediria o seu prosseguimento. 

O relator do processo, desembargador Raimundo Melo, entendeu que o trancamento de ação penal por meio de habeas corpus é medida de índole excepcional, somente admitida nas hipóteses em que se denote, de plano, a ausência de justa causa, a inexistência de elementos indiciários demonstrativos da autoria e da materialidade do delito ou, ainda, a presença de alguma causa excludente de punibilidade, hipóteses inexistentes no caso. 

“A peça inicial de uma ação penal não se estriba em contexto probatório, no exato sentido da palavra, e sim em indicações de autoria e materialidade. As provas irão sendo coletadas ou não, ao longo da fase específica para essa finalidade, que é ao longo da instrução do feito”, ressaltou o desembargador. 

Seguindo parecer do Miinistério Público, Melo votou pela denegação, sendo acompanhado pelos desembargadores Bayma Araujo e Cleonice Freire.

Com informações do Tribunal de Justiça

Max Barros deixa Sinfra para disputar vice na Assembleia

Max Barros volta à Assembleia
Já não há mais dúvida que o deputado estadual Max Barros (PMDB) deixou a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) para disputar a vaga de vice-presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, na hipótese do titular Ricardo Murad optar em continuar no comando da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Ao que tudo indica, o desligamento de Max Barros da Sinfra se deu por questões pessoais, fato já comunicado oficialmente à governadora Roseana Sarney (PMDB), que parte agora para a avaliação de nomes que podem substituir o nobre parlamentar na pasta de obras do estado.

Até o momento o motivo alegado pelo deputado Max Barros é que ele deseja passar os dois últimos anos de seu mandato contribuindo com o governo na Assembleia Legislativa, em especial no fortalecimento da bancada governista.

Com o retorno de Max Barros, quem perde a "boquinha" e volta para o ostracismo da suplência do mandato é o desconhecido deputado Sérgio Vieira (PTB).

Pereirinha diz que vereadores não tiveram reajuste salarial, mas readequação em seus subsídios

Presidente Pereirinha garante que não houve aumento
O presidente da Câmara de São Luís, Isaías Pereirinha (PSL), rebateu as críticas que a Casa vem sofrendo nos últimos dias, após a reportagem veiculada, domingo passado por O Estado, sobre o reajuste salarial dos vereadores, aprovado no final da legislatura anterior. Segundo ele, não houve alteração no subsídio dos parlamentares.

“O que realmente ocorreu foi apenas uma readequação nos vencimentos dos 31 vereadores”, declarou.

Pereirinha disse entender que a população tem toda razão em tecer críticas nesse sentido, mas que está sendo feita tempestade em copo d´água, na medida em que desde 2008 que os vereadores não tiveram seus subsídios alterados. “De lá pra cá, houve aumento nos vencimentos do Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa que não foram repassados ao Legislativo Municipal. Portanto, no final do ano passado decidimos readequar à realidade”, frisou.

Ele acrescentou que a população tem que se informar também sobre o subsídio dos senadores, dos deputados federais e dos deputados estaduais. “Simplesmente é sempre a Câmara de Vereadores que acaba gerando tamanha repercussão. Mas é bom que se diga que um vereador ganha 70% daquilo que recebe um deputado estadual, que hoje ganha R$ 20 mil. Enquanto, o deputado estadual recebe 70% do que ganha um deputado federal e assim por diante. É o famoso efeito cascata”, ressaltou.

A polêmica sobre o aumento no subsídio dos vereadores de São Luís veio à tona depois que a reportagem de O Estado, assinada pela jornalista Carla Lima foi veiculada no final de semana. Blogs e outros meios de comunicação também começaram a divulgar a matéria, enfatizando que cada um dos 31 vereadores de São Luís começará a legislatura 2013/2016, no dia 4 de fevereiro, com um salário 52,9% maior.

A matéria também revela que os vereadores tiveram seus vencimentos reajustados de R$ 9.155 mil para R$ 14 mil, medida aprovada ao apagar das luzes do exercício letivo passado.

Ontem pela manhã, em entrevista à Rádio Mirante AM, o chefe do Legislativo Municipal garantiu que atualmente cada vereador recebe um subsídio de R$ 14 mil, que com descontos fica em torno de R$ 11 mil. Além disso, Pereirinha confirmou que cada vereador dispõe de R$ 18 mil para pagamento de assessores e mais R$ 20 mil a título de verba indenizatória. “Esse conjunto todo é que chega a totalizar R$ 52 mil, mas que não chega na íntegra nas mãos dos parlamentares”, enfatizou.

Pereirinha disse que não existe mais a verba que seria para auxílio paletó, na faixa de R$ 200 mil. “Não existe mais essa verba”, declarou. Em novembro do ano passado, o jornal O Estado do Maranhão publicou matéria, assinada pelo repórter Gilberto Léda, revelando que o gasto anual com cada um dos então 21 membros da Câmara Municipal de São Luís chegava a R$ 59,9 mil, ou R$ 18.961.864,00 por ano, no total.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Prefeita de Guimarães tem posse confirmada pelo TRE

Prefeita Nilce Farias confirmada
Terminou em 4 a 2 o julgamento do recurso eleitoral em registro de candidatura procedente do município de Guimarães, em que era pedida a cassação de Nilce Farias, eleita prefeita da cidade nas Eleições de 2012 .

No último dia 22, o julgamento havia sido suspenso em decorrência do pedido de vistas do juiz Sergio Muniz, que na tarde desta terça-feira (29), durante sessão do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, apresentou voto oral.

Ele acompanhou o voto do relator, juiz federal Nelson Loureiro dos Santos, e do Ministério Público, que entenderam que a substituição do candidato Arthur Farias pela irmã Nilce Farias foi feita dentro do prazo estabelecido pela legislação eleitoral.

Em favor da prefeita votaram também o desembargador José Bernardo Rodrigues e o juiz José Jorge Figueiredo dos Anjos. Pelo desprovimento do recurso votaram os juízes Luiz de França Belchior Silva e José Carlos Sousa e Silva. A Corte volta a se reunir nesta quarta-feira (30), às 15h. Na pauta, constam 6 processos.

TJ tem orçamento de R$ 808 milhões em 2013

Desembargador Guerreiro Junior
O Orçamento 2013 do Judiciário maranhense é de R$ 808.106.145, já com previsão de gastos com pessoal e investimentos em obras e serviços na capital e no interior. A maior parcela dos recursos coube ao Tribunal de Justiça (TJMA), que movimentará R$ 699.265.496, ou 88,4% do total orçamentário.

Só com “Pessoal e Encargos” a estimativa de desembolso chega a R$ 520 milhões, e concentra 64,45% dos recursos disponíveis. O TJMA também reservou R$ 124 milhões para o pagamento de precatórios. O volume global de recursos é de 4,42% maior que no ano passado, quando atingiu R$ 773.906.178.

Aparece na composição orçamentária final a dotação correspondente à Corregedoria Geral da Justiça, Fundo Especial de Reaparelhamento e Modernização do Judiciário (FERJ), Fundo Esmam, Fundo Especial das Serventias de Registro Civil de Pessoas Naturais (FERC)e dados sobre a execução orçamentária de 2012. Em 2012, o Judiciário estadual cumpriu 95,3% da execução prevista para o exercício.

O detalhamento de despesas e aplicações foi conhecido pela primeira vez, com antecedência, pelos 26 desembargadores que compõem o colegiado do Tribunal. Cada magistrado recebeu caderno orçamentário e vai poder acompanhar de perto como os recursos são administrados. “É um convite para que eles gerenciem o orçamento em parceria”, justifica o presidente do TJMA e autor da iniciativa, desembargador Antonio Guerreiro Júnior.

O caderno elaborado pela diretoria Financeira é de fácil compreensão. “Antes, os desembargadores eram informados apenas das propostas orçamentárias para o exercício. Agora, eles sabem o que foi feito e o que será feito, e quanto será gasto”, diz o diretor financeiro doTJMA, Luiz Carlos Calvet. O documento pode ser consultado por qualquer cidadão em www.tjma.jus.br, no link “Transparência”.

O Orçamento Judiciário sinaliza que o Tribunal de Justiça vai dispor em 2013 de R$ 90 milhões em “Reserva de Contingência”. Cerca de 61% desses recursos (R$ 55 milhões) irão financiar a primeira etapa de obras do novo fórum de Imperatriz e outros fóruns no Estado.

Há R$ 15 milhões assegurados para sedes próprias de 15 Juizados Especiais em São Luís, R$ 10 milhões para a instalação de varas e convocação de servidores e, ainda, 10 milhões para o prédio da Escola Superior da Magistratura do Maranhão (Esmam).

Nos dois últimos casos, o tribunal quer se livrar do incômodo dos aluguéis caros. Os 18 juizados especiais instalados na capital funcionam nessa condição, ou em espaços cedidos por faculdades. Guerreiro Júnior, por sinal, já formalizou proposta à Prefeitura de São Luís. Constrói os prédios até o final do ano, desde que o Executivo Municipal doe igual número de terrenos ao Judiciário.

O caderno atenta para quatro “Premissas Orçamentárias”. As despesas com manutenção da atual estrutura física e contratos em vigor terão idêntica prioridade à implantação da primeira etapa do Processo Judicial Eletrônico (PJE), com estimativa inicial de R$ 28 milhões, e ao pagamento de promoções, progressões e gratificações, bem como da revisão salarial anual de servidores e magistrados.

Para assegurar esses pontos, e de todo o orçamento, o TJMA vai observar com rigor o cumprimento dos limites de gastos com pessoal impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Nesse quesito, os gastos não poderão ultrapassar a 5,7 da Receita Corrente Líquida (RCL). Apesar da posição confortável do TJMA quanto a gastos com pessoal, o presidente Guerreiro Júnior recomenda extrema cautela em relação a novas despesas.

Com informações do Tribunal de Justiça

Indiciamento nos três inquéritos prevê penas máximas de até 68 anos para Bolsonaro

I Indiciado nesta semana pela Polícia Federal (PF) por abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização cri...